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Transcrição:

1. OBJETIVO Estabelecer as características mínimas exigíveis para o fornecimento de Luvas de Raspa com Palma de Vaqueta, bem como servir de parâmetro nas avaliações feitas durante o recebimento das mesmas. 2. DEFINIÇÕES Luvas confeccionadas em raspa cromada e vaqueta integral de couro com flor, utilizadas para proteção das mãos, em operações com objetos não aquecidos, cortantes, escoriantes e perfurantes, durante as diversas atividades da Empresa. 3. CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO A Luva de Raspa com Palma de Vaqueta, destina-se ao uso durante as atividades diárias nas áreas de trabalho da Copel, por todos os empregados para proteção das mãos contra agentes abrasivos, escoriantes, cortantes e perfurantes. 4. NORMA BASE ABNT NBR 13712 Luvas de Proteção. 5. CARACTERISTICAS CONSTRUTIVAS Tabela 01 Características. Tecido Couro Raspa Cromada e Vaqueta com Flor Cromada Espessura 1mm a 1,5mm Linhas Material sintético e/ou misto, com acabamento plastificado Título Tex. mínimo de 24/2 e 24/3 Gramatura do tecido 550 g/m² (Raspa) - 430 g/m² (Vaqueta), +- 20 g/m² Tamanhos P, M, G Conforme Figura 01, Tabela 05 e Tabela 06 6. AVALIAÇÃO DE AMOSTRA O fornecedor deverá submeter amostras das luvas à aprovação da COPEL, dentro dos padrões estabelecidos nesta Especificação Técnica. Quantidade de amostras necessárias para a avaliação do atendimento a esta especificação: 01 (um) par de luvas, nos tamanhos P, M e G, conforme indicados nas Tabelas 05 e 06, desta especificação. 6.1 Documentos necessários para avaliação Cópia do Certificado de Aprovação (CA) válido, emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conforme Norma Regulamentadora NR-6. Visto Pág. 1/7

Relatórios de ensaios, referente a obtenção do Certificado de Aprovação (CA), válido, contendo no mínimo, as seguintes informações: Nome e/ou marca comercial do fabricante da luva; Indicação da norma técnica e instrumento de medição ou metodologia do ensaio, quando aplicável; Identificação do laboratório onde os ensaios foram executados; Condições ambientais do local dos ensaios, quando aplicável; Os relatórios dos ensaios e os laboratórios nacionais deverão ser creditados pelo INMETRO; Todos os relatórios de ensaios deverão ser devidamente encadernados e paginados, contendo um índice com a relação dos laudos e as respectivas páginas; Nestes cadernos, deverão também constar os documentos referentes ao Certificado e Aprovação (CA), certificados de garantia, orientação para descarte ou reciclagem do material, e manual de instrução para conservação e manutenção das luvas de proteção; Nome e assinatura do responsável técnico pelo ensaio; Toda documentação necessária deverá ser apresentada juntamente com as amostras. 6.2 Valores Mínimos de Referência Tabela 02 Valores mínimos de referência. Ensaios Normas Sentido de tecelagem Tabela de Ensaios Condições de tecido para o ensaio Resultado dos ensaios Parâmetros para o ensaio Índice Teor graxo NBR 11030 Intervalo 5% a 20% Teor de Cromo NBR 11054 Mínimo 2,50% Determinação do ph NBR 11057 20g de couro por litro Mínimo 3,5 Ensaio de encolhimento NBR 13335 Máximo 2 % Resistência ao rasgamento NBR 11055 Raspa Mínimo 11 kgf Vaqueta Mínimo 6 kgf Resistência à perfuração mecânica DIN EN 388 Raspa Mínimo 150 N Vaqueta Mínimo 100 N Visto Pág. 2/7

Tabela 03 Valores mínimos níveis de desempenho, contra riscos mecânicos, conforme norma DIN EN 388 : 2003. Teste Classificação Mínima do Nível de Desempenho Resistencia à Abrasão (ciclos) 8000 Resistencia ao corte de lâminas (fator) 1,2 Resistencia a rasgões (Newton) 75 Resistencia furos (Newton) 100 Resultado esperado (mínimo): 4143. 6.3 Observações A inspeção e fiscalização sobre a fabricação, embalagem e expedição, serão realizadas segundo as normas de aquisição da Empresa. O Departamento de Segurança do Trabalho da COPEL necessita de, no mínimo, 15 dias para efetuar a avaliação do produto objeto desta Especificação Técnica. 7. ENSAIOS DE ROTINA NO RECEBIMENTO 7.1 Inspeção visual A inspeção visual deverá ser feita pelo inspetor da COPEL, que irá verificar os seguintes aspectos e características das luvas, de acordo com as seções aplicáveis desta Especificação Técnica: Material e acabamento, conforme item 5, desta especificação; Acondicionamento conforme item 9, desta especificação; Características específicas, conforme item 10, desta especificação. 7.2 Verificação dimensional Comparação com as dimensões das luvas de segurança, conforme Tabelas 05 e 06 desta especificação. 7.3 Relatório de verificação Deve conter as seguintes informações: Nome e/ou marca; Tipo de tecido; Número do pedido de compra; Descrição sucinta da verificação; Número de amostras verificadas; Data e número de controle de fabricação; Visto Pág. 3/7

Data de início e término da verificação; Identificação da confecção; Identificação do fabricante do tecido; Identificações dos responsáveis pela verificação e do inspetor; Liberação após cópia do relatório assinada. Tabela 4 - Plano de amostragem para ensaios de rotina. Inspeção visual Verificação dimensional Tamanho do lote Sequência Amostra Amostragem dupla Nível de Inspeção I NQA 2,5% Tamanho Até 90-5 0 1 91 a 500 501 a 1200 1201 a 3200 1ª 13 0 2 2ª 13 1 2 1ª 20 0 3 2ª 20 3 4 1ª 32 1 4 2ª 32 4 5 Observações: 1) NQA : Nível de Qualidade Aceitável. Ac número de aceitação: número máximo de unidades aceitas da amostra que permite a aceitação do lote. Re número de rejeição: número mínimo de unidades rejeitadas da amostra que implica a rejeição do lote. 2) Procedimentos para amostragem dupla: ensaiar, inicialmente, um número de unidades igual ao da primeira amostra obtida na tabela. Se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e Re (excluídos esses valores), deverá ser ensaiada a segunda amostra. O total de unidades defeituosas encontradas, depois de ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado, para permitir a aceitação do lote. 3) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio: Não eximem o fornecedor de responsabilidade de fornecer o material de acordo com os requisitos desta especificação; Não invalida qualquer reclamação posterior a respeito da qualidade do material e/ou da fabricação. Ac Re Visto Pág. 4/7

8. CONDIÇÕES DE GARANTIA E RASTREABILIDADE O fornecedor deve dar garantia de reposição contra quaisquer defeitos de fabricação das luvas ofertadas, até seis (06) meses contados a partir da certificação da entrega, como: Rasgos; Encolhimento ou alongamento; Manchas; Espessura e uniformidade do couro; Rompimento de costuras; Defeitos de confecção; Enrugamentos. 9. EMBALAGEM Conforme manual de embalagem da Superintendência de Logística de Suprimento da COPEL. 10. CARACETRISTICAS ESPECÍFICAS 10.1 Especificações gerais Tipo da Luva Luva de cinco dedos com punho, servindo de cobertura para a mão e o pulso, conforme Figura 01, desta especificação. Acabamento As luvas não devem conter nenhum pedaço de couro de barriga. O couro deve estar isento de defeitos ou fibras soltas que possam reduzir gradualmente sua resistência. O mesmo não deve ser preparado de forma a ocultar imperfeições ou ser tratado com produtos químicos à base de ferro. O couro deve possuir grau de flexibilidade e resistência para as finalidades a que se destina. As luvas devem possuir tira de reforço em vaqueta, na junção entre o polegar e o indicador. Linhas As linhas para costura devem ser de material sintético e/ou misto, com acabamento plastificado, com Título Tex mínimo de 24/2 e 24/3. Costura Com um mínimo de 24 pontos por decímetro e um máximo de 45 pontos por decímetro. As extremidades das costuras devem ser firmemente arrematadas. A distância das costuras simples à borda do material, após o refilamento, devem ser de 2mm a 3mm. Pelo lado interno das luvas, não deverá haver rebarbas ou partes salientes que possam gerar desconforto ou irritação na pele do usuário. Visto Pág. 5/7

Identificação Devem ser marcadas no punho, de forma indelével e permanente o nome do fabricante, número do lote, data de fabricação (mês/ano), tamanho e o número do Certificado de Aprovação (CA) válido, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Classificação do risco As luvas confeccionadas em raspa com palma de vaqueta, serão utilizadas em trabalhos de risco médio (classe 3), no manuseio de objetos abrasivos e escoriantes, conforme NBR 13712. Condições de garantia Garantia de 06 (seis) meses a partir da data de certificação de entrega. Tamanho Confeccionada nos tamanhos Pequeno (P), Médio (M) e Grande (G), conforme Figura 01, Tabelas 05 e 06, desta especificação. Figura 01 Desenho da luva - luva de cinco dedos com punho, servindo de cobertura para mão e o pulso. Visto Pág. 6/7

Tabela 05 Comprimentos mínimos da luva. Dimensões em milímetro (mm) Comprimento C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 Luva pequena (P) 225 175 115 65 80 10 08 30 Luva média (M) 255 190 125 70 90 13 10 35 Luva grande (G) 270 200 140 75 100 15 13 40 Tabela 06 Larguras mínimas da luva. Dimensões em milímetros (mm) Largura L1 L2 L3 L4 L5 Luva pequena (P) 120 110 35 30 25 Luva média (M) 130 125 40 35 30 Luva grande (G) 150 130 45 40 35 As dimensões das luvas devem possuir uma variação de 2mm a 3mm (NBR 13712). Tabela 07 Códigos Copel. Tamanho Código COPEL Pequena (P) 15017839 Média (M) 15012567 Grande (G) 15012591 Visto Pág. 7/7