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Transcrição:

PROCESSO ADMINISTRATIVO ARES-PCJ Nº 207/2016 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42 /2016 - DFB ASSUNTO: REAJUSTE DAS TARIFAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE AMERICANA INTERESSADO: DAE - DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO DE AMERICANA 1 - INTRODUÇÃO 1.1 AGÊNCIA REGULADORA PCJ A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí - ARES-PCJ é um consórcio público de direito público, na forma de associação pública, criado nos moldes da Lei Federal nº 11.107/2005 (Lei dos Consórcios Públicos) para atendimento aos preceitos da Lei Federal nº 11.445, de 05/01/2007 (Política Nacional de Saneamento Básico) e de seu Decreto regulamentador nº 7.017/2010. Conforme a Cláusula 8ª do seu Protocolo de Intenções, convertido em Contrato de Consórcio Público, a ARES-PCJ tem por objetivo realizar a gestão associada de serviços públicos, plena ou parcialmente, através do exercício das atividades de regulação e fiscalização de serviços públicos de saneamento básico, aos municípios associados. Dentre suas competências, cabe a ARES-PCJ a definição, fixação, reajuste e revisão dos valores das taxas, tarifas e outras formas de contraprestação dos serviços públicos de saneamento básico nos municípios consorciados e conveniados, que assegurem o equilíbrio econômico e financeiro do prestador e a modicidade tarifária. 1.2 OBJETIVO O objetivo deste Parecer Consolidado é apresentar os resultados da análise da solicitação de reajuste dos valores das Tarifas de Água e Esgoto e dos Preços Públicos dos demais serviços, encaminhada pelo DAE - Departamento de Água e Esgoto de Americana, à ARES-PCJ - Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, visando a recomposição tarifária para o reequilíbrio econômico e financeiro do prestador, bem como subsidiar a tomada de decisão da Diretoria Executiva da ARES-PCJ, quanto à fixação de novo índice do Reajuste Tarifário. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 1

2 - ANÁLISE JURÍDICA 2.1 FUNDAMENTO LEGAL 2.1.1 - MUNICÍPIO DE AMERICANA O Município de Americana é subscritor do Protocolo de Intenções da ARES-PCJ e o ratificou através da Lei Municipal nº 5.460, de 08/04/2013. Dessa forma, delegou e transferiu à Agência Reguladora PCJ o exercício das atividades de regulação e fiscalização dos serviços públicos de saneamento básico, prestados pelo DAE Americana. 2.1.2 DAE AMERICANA Através da Lei Municipal nº 766, de 06/10/1966, foi criado o Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE, e através da Lei Municipal nº 1.258, de 20/11/1973 foi sucedido pelo DAE - Departamento de Água e Esgoto de Americana, autarquia municipal, com nova estrutura organizacional e administrativa. O DAE - Americana é responsável por estudar, planejar, projetar, executar e operar os serviços de obras e saneamento básico, compreendendo a captação, tratamento e distribuição de água potável e a coleta, afastamento, tratamento e disposição final dos esgotos do município. 2.1.3 - CONSELHO DE REGULAÇÃO E CONTROLE SOCIAL O Município de Americana, em atendimento à Lei Federal nº 11.445, de 05/01/2007, e à Resolução ARES-PCJ nº 01, de 21/11/2011 e suas alterações, instituiu seu Conselho de Regulação e Controle Social - CRCS através da Lei nº 5.774, de 09/09/2015. Os membros titulares e suplentes do Conselho de Regulação e Controle Social de Americana foram nomeados através do Decreto nº 11.207/2015, atendendo assim os requisitos do Controle Social. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 2

2.2 - SOLICITAÇÃO DO REAJUSTE Através do Ofício DAE nº 93/2016, de 01 de novembro de 2016, o DAE - Departamento de Água e Esgoto de Americana, encaminhou à ARES-PCJ solicitação de reajuste tarifário e anexou documentos contábeis e financeiros, além de dados e informações técnicas. A partir dessa solicitação do DAE Americana, foi aberto o Processo Administrativo ARES-PCJ nº 207/2016, para fins de elaboração de estudos técnicos, econômicos e financeiros relativos ao pleito de reajuste tarifário. Os últimos documentos para análise da ARES-PCJ foram enviados em 22/12/2016. 2.2.1 - ÚLTIMO REAJUSTE O último reajuste dos valores das Tarifas de Água e Esgoto praticadas pelo DAE - Departamento de Água e Esgoto de Americana, foi autorizado pela Resolução ARES-PCJ nº 106, de 31/10/2015, que naquela ocasião reajustou os valores das Tarifas de Água e Esgoto em 19,89% (dezenove inteiros e oitenta e nove centésimos por cento) e dos Preços Públicos dos demais serviços prestados pelo DAE em 9,90% (nove inteiros e noventa centésimos por cento). 2.2.2 - ADIMPLÊNCIA Em consulta realizada junto ao Setor Financeiro da ARES-PCJ, foi verificado que durante o Exercício de 2016 o DAE - Departamento de Água e Esgoto de Americana, realizou o pagamento de todas as parcelas referentes à Taxa de Regulação e Fiscalização da ARE-PCJ, estando, portanto, adimplente. 2.3 OUVIDORIA Em consulta realizada junto à Ouvidoria da ARES-PCJ, verificou-se que durante os últimos 13 (treze) meses foram registradas 59 (cinquenta e nove) reclamações, referentes aos serviços prestados pelo DAE Americana, e que todas foram solucionadas, conforme segue: PRAZO DE ATENDIMENTO Nº DE RECLAMAÇÕES PORCENTAGEM Dentro do Prazo (solucionadas em até 10 dias) 11 18,64% Fora do Prazo (solucionadas após 10 dias) 48 81,46% TOTAL 59 100,00% PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 3

3 - ANÁLISE TÉCNICA-OPERACIONAL 3.1 - ESTRUTURA OPERACIONAL 3.1.1 - ABASTECIMENTO DE ÁGUA TRATADA O Município de Americana apresenta cobertura de 99,9% de abastecimento de água, através da operação de 1 captação superficial, 2 estações de tratamento de água, 39 reservatórios, 14 estações elevatórias de água, 80.080 ligações de água conforme auto declaração prestada na macroavaliação de abril de 2016. 3.1.2 - COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO O Município de Americana apresenta cobertura de 98% de coleta de esgoto, em relação ao número total de ligações de água, dos quais cerca de 88% recebem tratamento através da operação de 1.323 km de rede, 2 estações de tratamento de esgoto, 29 estações elevatórias de esgoto e possui 78.534 ligações de esgoto. 3.2 - PLANEJAMENTO 3.2.1 - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO (PMSB) A elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico PMSB de Americana foi executada pela empresa PROESPLAN Engenharia com horizonte de projeto de 2015 a 2045, considerando os sistemas existentes de água e esgoto, o desenvolvimento do município e investimentos previstos para saneamento, principalmente em termos do tratamento de esgoto. Em termos gerais, o PMSB de Americana apresenta para o ano de 2017 a seguinte e projeção de investimentos no sistema de abastecimento de água e esgoto sanitário: RESUMO DOS INVESTIMENTOS EM ÁGUA PARA O ANO DE 2017 DESCRIÇÃO INVESTIMENTOS PORCENTAGEM Captação R$ 0,00 0,00% Tratamento R$ 37.660.000,00 54,95% Adutora R$ 7.651.650,00 11,17% Centro de reservação R$ 0,00 0,00% Readequação das estações elevatórias R$ 16.480.000,00 24,05% Redes R$ 6.148.214,00 8,97% Combate a perdas R$ 591.596,12 0,86% TOTAL R$ 68.531.460,12 100,00% PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 4

RESUMO DOS INVESTIMENTOS DE ESGOTO PARA O ANO DE 2017 DESCRIÇÃO INVESTIMENTOS PORCENTAGEM Coletores Tronco, Interceptores e Emissários R$ 2.685.950,00 3,53% Estações elevatórias de esgotos R$ 3.337.000,00 4,38% Redes R$ 15.290.275,00 20,08% Estações Tratamento de esgotos R$ 54.829.666,67 72,01% TOTAL R$ 76.142.891,67 100,00% 3.2.2. PLANO DE COMBATE ÀS PERDAS O DAE Departamento de Água e Esgoto de Americana possui Plano Diretor de Combate às Perdas. 3.3 - CONDIÇÕES GERAIS DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS 3.3.1 - QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA A Agência Reguladora PCJ, através de seu Programa de Monitoramento da Qualidade da Água Distribuída, realiza em média, para cada município associado, 01 (uma) coleta mensal de água tratada, para realização de análises básicas (10 parâmetros) e 01 (uma) coleta anual de água tratada, para realização de análises completas (com 87 parâmetros), totalizando 197 (cento e noventa e sete) parâmetros analisados anualmente. As coletas são realizadas em locais aleatórios, em cavaletes, e as análises são realizadas em conformidade com a Resolução SS-65, da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, e a Portaria nº 2.914/2011, do Ministério da Saúde, por laboratório acreditado pelo Inmetro. Durante o ano 2016, o município de Americana recebeu uma notificação por apresentar resultado desconforme confirmado na recoleta em relação ao parâmetro fluoreto, conforme tabela abaixo, mas não se manifestou até a emissão deste parecer. RESULTADOS QUE NÃO ATENDERAM AS LEGISLAÇÔES - QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA DATA PARÂMETRO RESULTADO ENDEREÇO 09/03/2016 Fluoreto (baixo) <LQ Rua Camanducaia, 52 - São Roque 22/03/2016 Fluoreto (baixo) <LQ Rua Camanducaia, 52 - São Roque Obs.: LQ = Limite de Quantificação (0,6-0,8 mg/l) PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 5

3.3.2 - MONITORAMENTO DE PRESSÃO O Programa de Monitoramento da Pressão, da Agência Reguladora PCJ, visa acompanhar as pressões nas redes de distribuição de água e consistiu na instalação de coletores de dados de pressão, com transmissão on-line para o prestador e para a ARES-PCJ. De acordo com a Resolução ARES PCJ nº 50/2014, o fornecimento de água deve ser realizado mantendo a pressão disponível mínima de 10 mca e máxima de 50 mca. Entre os meses de janeiro e fevereiro de 2016 foram instalados 6 (seis) pontos de monitoramento da rede de distribuição de água do Município de Americana e, como pode ser observado na tabela abaixo, entre esses pontos, 3 (três) apresentaram Não Conformidades (menos de 80% do tempo de monitoramento fora dos valores entre 10 mca e 50 mca de pressão). Essas Não Conformidades foram resolvidas e devidamente comunicadas à ARES-PCJ, sendo encerrado o processo administrativo relativo a esses itens. MONITORAMENTO DA PRESSÃO - 2016 PERMANÊNCIA NAS PERÍODO TEMPO FAIXAS DE PRESSÃO (%) ENDEREÇO TOTAL < 0 0 a 10 10 a 50 > 50 DE ATÉ (h) mca mca mca mca Rua Caetano de Campos, 17 11/01 11/02 744,25 8,33% 7,05% 84,64% 0,00% Rua das Rosas, 735 11/01 11/02 744,50 0,00% 17,63% 82,37% 0,00% Rua Hermes Fontes, 98 11/01 11/02 743,50 4,07% 4,54% 91,39% 0,00% Rua Minas Gerais, 463 11/01 11/02 744,50 0,00% 67,53% 32,47% 0,00% Rua Vicente Caravieri, 289 11/01 11/02 742,25 0,07% 20,71% 79,22% 0,00% Rua Yolanda Leite de Camargo, 89 11/01 11/02 741,25 0,00% 24,72% 75,18% 0,00% 3.4 - INDICADORES DE DESEMPENHO 3.4.1 - PERDAS FÍSICAS E ECONÔMICAS Os três principais indicadores de perdas, conforme dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS), e apresentados abaixo, referentes ao ano de 2014 para Americana, apontam valores bem abaixo da média, em relação aos municípios associados à ARES-PCJ. PERDAS FÍSICAS E ECONÔMICAS ÍNDICE MÉDIA INDICADOR UNIDADE MUNICIPAL ARES-PCJ Índice de Perdas na Distribuição % 17,39 35,34 Índice de Perdas Lineares (m³/dia.km) 11,75 23,69 Índice de Perdas por Ligação (L/lig.dia) 179,58 321,92 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 6

3.4.2 - AUTONOMIA DE RESERVAÇÃO (horas) Em termos do abastecimento de água tratada foi possível observar que a capacidade média de reservação de água é de 11,88 horas, bem abaixo da média dos municípios associados à ARES- PCJ, que é de 21,79 horas. Isso significa desvantagens na regularidade e continuidade da distribuição, necessitando investir em ações para melhorar a autonomia na reservação. 3.4.3 - CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA - SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (kwh/m³) O consumo específico de energia elétrica no sistema abastecimento de água do Município de Americana é de 1,03 kwh/m³, superior à média dos municípios associados à ARES-PCJ, que é de 0,75 kwh/m³. 3.4.4 - CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA - SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO (kwh/m³) Em relação ao esgotamento sanitário, Município de Americana apresenta um consumo específico de energia elétrica de 0,29 kwh/m³, próximo à média de consumo dos municípios associados à ARES-PCJ que é de 0,30 kwh/m³. 3.4.5 - INDICADORES DO SNIS A ARES-PCJ apresenta, na tabela abaixo, a evolução da qualidade da prestação dos serviços de saneamento, através dos principais indicadores do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento SNIS, disponibilizados nos últimos 5 (cinco) anos. Ressalta-se que são os próprios prestadores dos serviços de saneamento que informam seus dados diretamente ao SNIS, que após sua tabulação, são divulgados na Internet pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, do Ministério das Cidades. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 7

INDICADORES U01 - Índice de Atendimento Urbano de Água (%) U02 - Índice de Atendimento Urbano de Esgoto (%) U03 - Índice de Coleta de Esgoto (%) U04 - Índice de Tratamento de Esgoto (%) Q01 - Íncidência das Análises de Coliformes Totais Fora do Padrão (%) Q02 - Extravasamentos de Esgotos por Extensão de Rede (Extravasamento/Km) E01 - Índice de Perdas na Distribuição (%) E02 - Índice de Produtividade de Pessoal Total (Ligação/empregado) E03 - Despesa Média Anual por Empregado (R$/Empregado) E04 - Consumo de Energia Elétrica nos Sistemas de Água e Esgotos (R$/kWh) E05 - Despesa de Exploração por m3 Faturado (R$/m³) E06 - Índice de Hidrometração (%) E07 - Índice de Macromedição (%) F01 - Tarifa Média de Água (R$/m³) F02 - Tarifa Média de Esgoto (R$/m³) F03 - Margem da Despesa de Exploração (%) C01 - Densidade de Economias de Água por Ligação (Economia/Ligação) C02 - Extensão da Rede Água por Ligação (m/ligação) C03 - Extensão da Rede Esgoto por Ligação (m/ligação) EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DO SNIS AMERICANA SNIS 2010 2011 2012 2013 2014 5 5 5 5 5 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 5 5 5 5 5 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 1 2 1 1 1 58,54 80,00 51,79 44,03 45,23 5 5 3 4 4 100,00 100,00 88,87 98,25 94,68 5 5 4 4 4 0,00 0,00 0,10 0,26 0,09 3 5 2 1 3 2,60 0,00 4,80 5,34 2,26 4 3 3 3 5 24,63 30,32 25,60 26,15 17,39 2 2 2 2 2 157,70 179,90 185,10 204,13 213,60 4 3 3 2 3 33.780,48 41.589,29 43.950,95 53.707,41 49.157,10 4 4 5 5 5 0,30 0,30 0,28 0,21 0,17 5 5 5 5 5 1,13 1,12 1,08 1,19 1,02 5 5 5 5 5 100,00 99,82 100,00 100,00 100,00 5 5 4 4 4 100,00 100,00 98,32 98,41 97,40 FA L S O FA L S O FA L S O FA L S O FA L S O 1,10 1,12 1,29 1,43 1,29 FA L S O FA L S O FA L S O FA L S O FA L S O 1,25 1,49 1,31 1,66 1,76 2 3 3 4 5 96,49 87,48 83,51 78,38 69,53 FA L S O FA L S O FA L S O FA L S O FA L S O 1,26 1,00 1,24 1,23 1,22 FA L S O FA L S O FA L S O FA L S O FA L S O 13,10 13,80 13,00 14,13 13,98 FA L S O FA L S O FA L S O FA L S O FA L S O 12,00 12,30 12,80 14,47 14,33 C04 - Consumo Médio de Água por FA L S O FA L S O FA L S O FA L S O FA L S O Economia (m³/mês/economia) 17,90 13,40 18,80 19,11 21,24 Fonte: Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento LEGENDA: Ideal () Bom () Satisfatório () Regular () Insatisfatório () Não Informado () PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 8

3.5 INSPEÇÕES DE FISCALIZAÇÃO 3.5.1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (SAA) Nos meses de junho, novembro e dezembro de 2016 foram realizadas fiscalizações e inspeções de campo nos seguintes Sistemas de Abastecimento de Água - SAA, do Município de Americana para verificação de Não Conformidades, conforme a Resolução ARES-PCJ nº 48/2014. Reservatórios apoiado e elevado - São Vito Reservatórios semi-enterrado, enterrado e elevado - Centro Reservatórios semi-enterrados e elevado - Santa Catarina Reservatório - Vila Dainese Reservatório - Jardim Ipiranga Reservatório - Cidade Jardim Reservatórios apoiado e elevado - Santa Maria Reservatórios apoiados e elevado - São Roque Reservatórios apoiados e elevado - Parque Novo Mundo Reservatórios apoiados e elevado - São Luiz Reservatórios apoiados e elevado - Jardim Alvorada Reservatórios semi-enterrado e elevado - Jardim Brasil Reservatórios apoiado e elevado Chácara Letônia; Reservatório Darcy Ribeiro Estações Elevatórias de Água Tratada EEAT Centro e Centro I Estação Elevatória de Água Tratada EEAT Jardim Alvorada Estação Elevatória de Água Tratada EEAT Jardim Brasil Estação Elevatória de Água Tratada EEAT Parque Novo Mundo Estação Elevatória de Água Tratada EEAT São Luiz Estação Elevatória de Água Tratada EEAT São Roque Estação Elevatória de Água Tratada EEAT São Vito Estação Elevatória de Água Tratada EEAT Santa Catarina Estação Elevatória de Água Tratada EEAT Santa Maria Estação Elevatória de Água Tratada EEAT Chácara Letônia Captação Subterrânea Poço Jardim Brasil Captação Subterrânea Poço Zanaga Captação Subterrânea Poço Cidade Jardim Captação Subterrânea Poço Cordenonsi Captação Subterrânea Poço Jardim Alvorada Captação Subterrânea Poço Colina Captação Subterrânea Poço Parque Gramado Captação Subterrânea Poço São Domingos Captação Subterrânea Poço São Manoel Captação Subterrânea Poço Vila Bertini Captação Subterrânea Poço Belvedere PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 9

Captação Subterrânea Poço Praia Azul Captação Subterrânea Poço Parque das Nações Captação Subterrânea Poço Guanabara Captação Subterrânea Poço Parque Novo Mundo Captação Subterrânea Poço Darcy Ribeiro Captação Subterrânea Poço Campo Verde Captação Subterrânea Poço Carioba Captação Subterrânea Poço Jardim Brasil Captação Subterrânea Poço CAIC Captação Subterrânea Poço São Vito Captação Subterrânea Poço São Luiz Captação Subterrânea Poço Jaguari 3.5.2 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO (SES) No mesmo período foram realizadas fiscalizações e inspeções de campo nos seguintes Sistemas de Esgotamento Sanitário - SES, do Município de Americana para verificação de Não Conformidades, conforme a Resolução ARES-PCJ nº 48/2014. Estação Elevatória de Esgoto - EEEB Catharina Zanaga Estação Elevatória de Esgoto EEEB Praia dos Namorados Estação Elevatória de Esgoto EEEB Jardim da Mata Estação Elevatória de Esgoto EEEB Parque Dom Pedro II Estação Elevatória de Esgoto EEEB Balneário Salto Grande Estação Elevatória de Esgoto EEEB Remanso Azul Estação Elevatória de Esgoto EEEB Fazenda Santa Lúcia Estação Elevatória de Esgoto EEEB Campo Belo Estação Elevatória de Esgoto EEEB Jardim Florbela Estação Elevatória de Esgoto EEEB Recanto Azul Estação Elevatória de Esgoto EEEB Recanto Estação Elevatória de Esgoto EEEB Novo Mundo Estação Elevatória de Esgoto EEEB Parque Universitário Estação Elevatória de Esgoto EEEB Jardim da Paz Estação Elevatória de Esgoto - EEEB Conjunto Habitacional Mario Covas Estação Elevatória de Esgoto EEEB Toyobo Estação Elevatória de Esgoto EEEB Distrito Industrial Estação Elevatória de Esgoto EEEB Salto Grande Estação Elevatória de Esgoto EEEB Vale das Nogueiras 1 e 2 Estação Elevatória de Esgoto EEEB Bertine Estação Elevatória de Esgoto EEEB Nova Carioba PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 10

3.5.3 NÃO CONFORMIDADES A tabela abaixo apresenta um resumo das Não Conformidades apontadas nos Sistemas de Abastecimento de Água e nos Sistemas de Esgotamento Sanitário, em relação aos prazos, conforme estabelecido na Resolução ARES-PCJ nº 48 de 28/02/2014, resultante de todas as fiscalizações já realizadas no Município de Americana. Ressalta-se que as Não Conformidades vencidas estão sujeitas às sanções previstas na Resolução ARES-PCJ nº 71/2014. Contudo, até o presente momento, o DAE Americana possui 47 Não Conformidades vencidas. SITUAÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES APONTADAS NÃO CONFORMIDADES QUANTIDADE PORCENTAGEM Dentro do Prazo 20 20,62% Vencidas 47 48,45% Resolvidas 30 30,93% TOTAL 97 100,00% 3.6 INVESTIMENTOS Segue, abaixo, Planilha de Investimentos - 2017 do DAE Departamento de Água e Esgoto de Americana, que pretende investir o montante total de R$ 59.611.937,28, sendo R$ 41.202.816,42 com recursos próprios, em projetos e obras. No entanto, desses investimentos próprios, o valor de R$ R$19.326.684,06 foi glosado, pois o DAE já havia sido remunerado nos reajustes anteriores e não realizou alguns investimentos, o que resulta em um valor efetivo de recursos próprios de R$ 21.876.132,36. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 11

OBRA/SERVIÇO INICIADA RELAÇÃO DOS INVESTIMENTOS 2017 INÍCIO PREVISÃO FINAL EXECUTADO (%) RECURSOS 2017 EXTRA ORÇAMENTÁRIOS PRÓPRIOS TOTAL DE INVESTIMENTO NO PERÍODO Enrocamento no Rio Piracicaba não jan/17 dez/17 0,00 0,00 2.000.000,00 2.000.000,00 Captação de água bruta do Rio Piracicaba sim abr/17 jun/18 16,09 4.140.880,47 2.397.503,94 6.538.384,41 Ampliação e Reforma da ETE Carioba não jun/17 mai/20 9,98 0,00 23.270.691,40 23.270.691,40 Substituição de redes de água no município de Americana Adequação do pátio de materiais do DAE não jan/17 dez/17 0,00 0,00 2.700.000,00 2.700.000,00 sim jan/17 dez/17 0,00 0,00 500.000,00 500.000,00 ETE e SES Balsa sim jan/17 dez/18 2,89 13.315.073,60 3.994.522,08 17.309.595,68 Remanejamento da Estação Elevatória de Esgoto (EEE) Rua Maranhão (Praia Azul) e execução de nova linha de recalque de esgoto Sistema de Esgotamento Sanitário Tancredi - Bosque dos Ipês - Berinjela não jan/17 dez/17 0,00 0,00 1.800.000,00 1.800.000,00 sim jan/17 dez/17 0,00 0,00 1.800.000,00 1.800.000,00 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 12

Ampliação do sistema de reservação de água tratada Execução do emissário de esgotos do Ribeirão Quilombo Elaboração de projeto de engenharia para ampliação do sistema de tratamento e reservação do município Aquisição de 2 máquinas retroescavadeiras, zero quilômetro Aquisição de 1 máquina pácarregadeira, zero quilômetro Aquisição de 1 caminhão basculante trucado, zero quilômetro Aquisição de 3 veículos utilitários, zero quilômetro, tipo caminhão de carga leve não jan/17 dez/17 0,00 0,00 500.000,00 500.000,00 não jan/17 dez/17 0,00 0,00 1.000.000,00 1.000.000,00 não dez/16 ago/17 0,00 953.166,79 0,00 953.166,79 - jan/17 dez/17 0,00 0,00 380.000,00 380.000,00 - jan/17 dez/17 0,00 0,00 270.000,00 270.000,00 - jan/17 dez/17 0,00 0,00 260.000,00 260.000,00 - jan/17 dez/17 0,00 0,00 330.099,00 330.099,00 TOTAL DE RECURSOS A SEREM INVESTIDOS EM 2017 18.409.120,86 41.202.816,42 59.611.937,28 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 13

4 - ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA 4.1 INFORMAÇÕES INICIAIS 4.1.1 SOLICITAÇÃO DO REAJUSTE Em 11 de novembro de 2016 foi protocolado pedido de reajuste do município de Americana, conforme Ofício DAE nº 93/2016 do Diretor Geral Sr. Leandro Zanini Santos. Os últimos documentos necessários para análise foram entregues em 22/12/2016. 4.1.2 ÚLTIMO REAJUSTE O último reajuste tarifário do Município de Americana foi baseado na Resolução ARES-PCJ nº 106, de 28 de outubro de 2015, que autorizou reajuste nos valores das Tarifas de Água e Esgoto em 19,89% (dezenove inteiros e oitenta e nove centésimos por cento) e autorizou reajuste nos valores dos Preços Públicos e demais serviços prestados pelo DAE em 9,90% (nove inteiros e noventa centésimos por cento). 4.1.3 INFLAÇÃO A inflação acumulada nos últimos 12 meses (novembro/2015 a outubro/2016), medida pelos índices do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, são: IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo = 7,87%; INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor = 8,50%. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 14

4.2 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 4.2.1 ANÁLISE DO FATURAMENTO O faturamento do DAE - Americana está diretamente relacionado aos valores de Volume Faturado (m³). Serão demonstrados os dados referentes ao Volume Faturado (m³) e, na sequência, os valores do Faturamento com as Tarifas de Água e Esgoto. 4.2.2 VOLUME FATURADO (m³) Segue demonstrativo das variações dos Volumes Faturados (m³), referentes ao Exercício de 2015 e de janeiro a outubro/2016: PERÍODO VALOR VOLUME DE ÁGUA E ESGOTO FATURADO (m³) 2015 2016 VALOR MENSAL MENSAL 2015 x 2016 JANEIRO 2.636.825-2.704.334 1,10% 2,56% FEVEREIRO 2.825.093 7,14% 2.856.674 5,63% 1,12% MARÇO 2.540.465-10,07% 2.793.681-2,21% 9,97% ABRIL 2.559.421 0,75% 2.818.094 0,87% 10,11% MAIO 2.639.935 3,15% 2.648.742-6,01% 0,33% JUNHO 2.567.034-2,76% 2.509.180-5,27% -2,25% JULHO 2.528.836-1,49% 2.608.538 3,96% 3,15% AGOSTO 2.778.305 9,86% 2.716.944 4,16% -2,21% SETEMBRO 2.680.662-3,51% 2.800.663 3,08% 4,48% OUTUBRO 2.844.597 6,12% 2.892.368 3,27% 1,68% SUBTOTAL (1) 26.601.173-27.349.218-2,81% NOVEMBRO 2.725.511-4,19% DEZEMBRO 2.674.828-1,86% SUBTOTAL (2) 5.400.339 - - TOTAL (1+2) 32.001.512 -- 27.349.218 - Verifica-se que no Exercício de 2016 houve um aumento de 2,81% no Volume Faturado com relação ao mesmo período do Exercício anterior. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 15

4.2.3 FATURAMENTO DAS TARIFAS DE ÁGUA E ESGOTO Segue demonstrativo das variações dos Faturamentos Tarifários de Água e Esgoto, referentes ao Exercício de 2015 e de janeiro a outubro/2016: PERÍODO VALOR FATURAMENTO ÁGUA E ESGOTO 2015 2016 VALOR MENSAL MENSAL 2015 x 2016 JANEIRO 5.389.062,75 6.465.775,51 0,24% 19,98% FEVEREIRO 5.945.249,88 10,32% 7.032.104,82 8,76% 18,28% MARÇO 5.239.306,44-11,87% 6.894.039,77-1,96% 31,58% ABRIL 5.436.674,80 3,77% 6.861.335,97-0,47% 26,20% MAIO 5.402.004,07-0,64% 6.328.468,10-7,77% 17,15% JUNHO 5.161.717,71-4,45% 5.918.522,48-6,48% 14,66% JULHO 5.024.344,35-2,66% 6.185.299,18 4,51% 23,11% AGOSTO 5.651.316,54 12,48% 6.654.574,48 7,59% 17,75% SETEMBRO 5.667.097,19 0,28% 6.875.608,45 3,32% 21,33% OUTUBRO 5.886.373,09 3,87% 7.149.978,00 3,99% 21,47% SUBTOTAL (1) 54.803.146,82 66.365.706,76 21,10% NOVEMBRO 5.526.821,99-6,11% DEZEMBRO 6.450.009,31 16,70% SUBTOTAL (2) 11.976.831,30 TOTAL (1+2) 66.779.978,12 66.365.706,76 No período de janeiro a outubro/2016 a variação do Faturamento Tarifário foi de 21,10% se comparado ao mesmo período de 2015, resultante do reajuste tarifário praticado a partir de dezembro/2015. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 16

4.3 ANÁLISE DAS RECEITAS E DESPESAS Com base nos saldos dos demonstrativos contábeis apresentados pelo DAE - Americana, será demonstrada a situação geral das Receitas Arrecadadas em comparação às Despesas Liquidadas acrescidas dos restos a pagar liquidados, bem como sua evolução, no exercício de 2015 e de janeiro a outubro/2016: COMPARATIVO DAS RECEITAS E DESPESAS - EXERCÍCIO DE 2015 PERÍODO RECEITAS DESPESAS ARRECADADAS LIQUIDADAS SALDO JANEIRO 4.846.629,72 9.554.748,46-4.708.118,74 FEVEREIRO 5.056.580,73 6.375.431,74-1.318.851,01 MARÇO 5.666.577,14 5.134.738,97 531.838,17 ABRIL 5.419.445,89 5.460.080,99-40.635,10 MAIO 5.376.173,41 6.444.683,46-1.068.510,05 JUNHO 5.790.575,29 5.364.068,98 426.506,31 JULHO 5.644.347,40 4.457.114,47 1.187.232,93 AGOSTO 5.564.119,08 3.902.722,56 1.661.396,52 SETEMBRO 5.626.108,62 7.925.530,48-2.299.421,86 OUTUBRO 5.422.687,27 4.796.774,41 625.912,86 SUBTOTAL (1) 54.413.244,55 59.415.894,52-5.002.649,97 NOVEMBRO 6.254.471,33 5.605.426,90 649.044,43 DEZEMBRO 6.481.214,96 6.190.945,19 290.269,77 SUBTOTAL (2) 12.735.686,29 11.796.372,09 939.314,20 TOTAL (1+2) 67.148.930,84 71.212.266,61-4.063.335,77 COMPARATIVO DAS RECEITAS E DESPESAS - EXERCÍCIO DE 2016 PERÍODO RECEITAS DESPESAS ARRECADADAS 2015 x 2016 LIQUIDADAS 2015 x 2016 SALDO JANEIRO 7.107.611,27 46,65% 8.557.297,22-10,44% -1.449.685,95 FEVEREIRO 6.002.755,35 18,71% 6.040.358,80-5,26% -37.603,45 MARÇO 6.649.519,09 17,35% 6.970.392,78 35,75% -320.873,69 ABRIL 6.628.489,85 22,31% 6.217.167,13 13,87% 411.322,72 MAIO 7.109.426,33 32,24% 6.053.335,22-6,07% 1.056.091,11 JUNHO 6.757.210,18 16,69% 6.031.231,63 12,44% 725.978,55 JULHO 6.371.666,00 12,89% 5.245.772,04 17,69% 1.125.893,96 AGOSTO 6.725.951,58 20,88% 4.729.895,26 21,19% 1.996.056,32 SETEMBRO 6.356.852,96 12,99% 7.298.257,40-7,91% -941.404,44 OUTUBRO 6.761.448,69 24,69% 7.185.105,10 49,79% -423.656,41 TOTAL 66.470.931,30 22,16% 64.328.812,58 8,27% 2.142.118,72 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 17

Comparando os valores do período de janeiro a outubro/2016 com o mesmo período do Exercício de 2015, verifica-se um aumento nas receitas de 22,16% e um aumento nos custos/despesas de 8,27%. No final do Exercício de 2015 o saldo entre as receitas operacionais líquidas e custos e despesas operacionais foi negativo de R$ 4.063.335,77, e em outubro/2016 o saldo apurado é positivo de R$ 2.142.118,72. 4.3.1 DISPONIBILIDADE FINANCEIRA Os resultados das Receitas e das Despesas impactam diretamente nos resultados financeiros do prestador. Com base nos documentos examinados, verifica-se que, conforme Balancete Contábil no Exercício de 2014 o saldo de Disponibilidade Financeira do DAE - Americana era de R$ 1.338.956,46, no Exercício de 2015 o saldo foi de R$ 831.717,32. Já em 31/10/2016, o saldo apurado foi de R$ 2.180.580,67. Esses saldos são compostos tanto por recursos próprios quanto vinculados (orçamentários e extra-orçamentários). PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 18

4.4 DETALHAMENTO DAS DESPESAS Foram detalhados os valores mensais das despesas com pessoal, energia elétrica, serviços de terceiros e materiais, que são representativas no contexto desta análise. 4.4.1 DESPESAS COM PESSOAL As Despesas com Pessoal abrangem todos os valores gastos com funcionários próprios e comissionados e correspondem aos salários, encargos, gratificações, benefícios, dentre outros, relativos à folha de pagamento. Segue o comparativo das Despesas com Pessoal, referentes ao Exercício de 2015 e de janeiro a outubro/2016: PERÍODO DESPESAS COM PESSOAL 2015 2016 VALOR VALOR MENSAL MENSAL 2015 x 2016 JANEIRO 1.770.520,80-1.779.117,24-24,00% 0,49% FEVEREIRO 1.548.847,81-12,52% 1.748.155,23-1,74% 12,87% MARÇO 1.539.383,42-0,61% 1.770.954,16 1,30% 15,04% ABRIL 1.844.528,33 19,82% 1.942.949,54 9,71% 5,34% MAIO 1.597.526,03-13,39% 1.746.532,60-10,11% 9,33% JUNHO 1.601.583,41 0,25% 1.532.791,38-12,24% -4,30% JULHO 1.447.265,30-9,64% 1.734.413,19 13,15% 19,84% AGOSTO 1.422.715,46-1,70% 1.506.871,51-13,12% 5,92% SETEMBRO 1.537.890,59 8,10% 1.880.323,11 24,78% 22,27% OUTUBRO 1.477.185,07-3,95% 2.384.102,12 26,79% 61,39% SUBTOTAL (1) 15.787.446,22-18.026.210,08-14,18% NOVEMBRO 1.749.125,34 18,41% DEZEMBRO 2.340.863,77 33,83% SUBTOTAL (2) 4.089.989,11 - - TOTAL (1+2) 19.877.435,33-18.026.210,08 - Nota-se um aumento nas Despesas com Pessoal, de 14,18%, registrado no período de janeiro a outubro/2016, se comparado com o mesmo período do Exercício de 2015. Conforme informações do DAE - Americana em outubro/2016 houve um reajuste retroativo a janeiro/2016, por esse motivo os valores estão maiores que a média dos meses anteriores. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 19

4.4.2 DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA Consideram-se como Despesas com Energia Elétrica todos os dispêndios relativos desse item, incluindo as instalações administrativas e operacionais, tais como: estações de tratamento de água, estações elevatórias, bombeamentos, dentre outras. Trata-se de gastos que, de forma geral, impactam nos resultados dos prestadores de serviço de saneamento básico. Sendo assim, os comparativos abaixo demonstram a evolução desses valores, bem como dos consumos (KW) relativos ao Exercício de 2015 e de janeiro a outubro/2016. 4.4.2.2 DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA - LIQUIDADAS Segue demonstrativo das Despesas com Energia Elétrica liquidadas no Exercício de 2015 e de janeiro a outubro/2016. PERÍODO DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA - LIQUIDADAS 2015 2016 VALOR VALOR MENSAL MENSAL 2015 x 2016 JANEIRO 2.041.008,20-3.109.465,57 250,31% 52,35% FEVEREIRO 260.450,30-87,24% 92.345,84-97,03% -64,54% MARÇO -1.344.126,11-616,08% 2.115.265,87 2190,59% -257,37% ABRIL 535.022,15-139,80% 1.107.396,22-47,65% 106,98% MAIO 731.555,38 36,73% 955.492,95-13,72% 30,61% JUNHO 337.586,61-53,85% 930.255,24-2,64% 175,56% JULHO 327.793,22-2,90% 264.032,64-71,62% -19,45% AGOSTO 404.458,74 23,39% 1.040.071,58 293,92% 157,15% SETEMBRO 348.316,64-13,88% 977.669,88-6,00% 180,68% OUTUBRO 370.561,75 6,39% 1.798.400,12 83,95% 385,32% SUBTOTAL (1) 4.012.626,88-12.390.395,91-208,79% NOVEMBRO 376.486,89 1,60% DEZEMBRO 887.634,60 135,77% SUBTOTAL (2) 1.264.121,49 - - TOTAL (1+2) 5.276.748,37-12.390.395,91 - Considerando o percentual de variação, nota-se que nem todas as contas foram liquidadas no Exercício de 2015, dessa forma foi necessária análise pela competência das contas, demonstrada no próximo item. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 20

4.4.2.2 DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA - POR COMPETÊNCIA Segue demonstrativo das Despesas com Energia Elétrica pelo período de competência das contas de energia do Exercício de 2015 e de janeiro a outubro/2016. PERÍODO DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA - POR COMPETÊNCIA 2015 2016 VALOR VALOR MENSAL MENSAL 2015 x 2016 JANEIRO 835.955,08-1.213.792,60 11,33% 45,20% FEVEREIRO 857.958,71 2,63% 1.131.330,94-6,79% 31,86% MARÇO 884.280,02 3,07% 1.063.371,84-6,01% 20,25% ABRIL 1.088.349,87 23,08% 1.098.201,69 3,28% 0,91% MAIO 1.162.911,37 6,85% 933.952,17-14,96% -19,69% JUNHO 1.156.051,68-0,59% 935.126,03 0,13% -19,11% JULHO 1.173.231,89 1,49% 1.054.389,66 12,75% -10,13% AGOSTO 1.231.713,32 4,98% 953.742,43-9,55% -22,57% SETEMBRO 1.132.360,96-8,07% 1.035.145,13 8,54% -8,59% OUTUBRO 1.258.731,14 11,16% 1.050.070,90 1,44% -16,58% SUBTOTAL (1) 10.781.544,04-10.469.123,39 - -2,90% NOVEMBRO 1.118.629,87-11,13% DEZEMBRO 1.090.253,30-2,54% SUBTOTAL (2) 2.208.883,17 - - TOTAL (1+2) 12.990.427,21-10.469.123,39 - Nota-se uma redução nas Despesas com Energia Elétrica, de 2,90%, registrada no período de janeiro a outubro/2016, se comparada com o mesmo período do Exercício de 2015. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 21

4.4.2.2 CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (KW) Trata-se de estudo comparativo referente ao consumo de Energia Elétrica, em quilowatt (kw), relativos ao Exercício de 2015 e de janeiro a outubro/2016. PERÍODO DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA - CONSUMO POR KW 2015 2016 VALOR VALOR MENSAL MENSAL 2015 x 2016 JANEIRO 2.506.743-2.454.138 13,47% -2,10% FEVEREIRO 2.330.623-7,03% 2.203.382-10,22% -5,46% MARÇO 2.059.514-11,63% 2.101.155-4,64% 2,02% ABRIL 2.266.847 10,07% 2.397.824 14,12% 5,78% MAIO 2.271.768 0,22% 1.957.807-18,35% -13,82% JUNHO 2.137.392-5,92% 1.940.642-0,88% -9,21% JULHO 2.225.379 4,12% 2.210.890 13,93% -0,65% AGOSTO 2.421.285 8,80% 2.057.160-6,95% -15,04% SETEMBRO 2.178.947-10,01% 2.203.282 7,10% 1,12% OUTUBRO 2.479.888 13,81% 2.263.892 2,75% -8,71% SUBTOTAL (1) 22.878.386-21.790.172 - -4,76% NOVEMBRO 2.201.739-11,22% DEZEMBRO 2.162.814-1,77% SUBTOTAL (2) 4.364.553 - - TOTAL (1+2) 27.242.939-21.790.172 - Nota-se uma redução no Consumo de Energia Elétrica (em quilowatt), de 4,76%, registrada no período de janeiro a outubro/2016, se comparada com o mesmo período do Exercício de 2015. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 22

4.4.3 DESPESAS COM SERVIÇOS DE TERCEIROS Os gastos demonstrados abaixo são referentes a serviços de terceiros do Exercício de 2015 e de janeiro a outubro/2016. PERÍODO DESPESAS COM SERVIÇOS DE TERCEIROS 2015 2016 VALOR VALOR MENSAL MENSAL 2015 x 2016 JANEIRO 2.164.875,98-1.304.134,73 59,12% -39,76% FEVEREIRO 2.078.921,41-3,97% 1.116.788,67-14,37% -46,28% MARÇO 2.650.659,74 27,50% 795.563,85-28,76% -69,99% ABRIL 1.114.862,66-57,94% 765.938,87-3,72% -31,30% MAIO 1.677.642,96 50,48% 1.052.621,13 37,43% -37,26% JUNHO 1.297.319,10-22,67% 853.909,80-18,88% -34,18% JULHO 1.105.131,98-14,81% 1.148.853,06 34,54% 3,96% AGOSTO 1.050.682,98-4,93% 933.549,41-18,74% -11,15% SETEMBRO 1.110.777,42 5,72% 1.108.252,17 18,71% -0,23% OUTUBRO 1.043.877,06-6,02% 696.112,97-37,19% -33,31% SUBTOTAL (1) 15.294.751,29-9.775.724,66 - -36,08% NOVEMBRO 805.874,29-22,80% DEZEMBRO 819.576,50 1,70% SUBTOTAL (2) 1.625.450,79 - - TOTAL (1+2) 16.920.202,08-9.775.724,66 - Nota-se uma redução nas Despesas com Serviços de Terceiros, de 36,08%, no período de janeiro a outubro/2016, se comparado com o mesmo período do Exercício de 2015. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 23

4.4.4 DESPESAS COM MATERIAIS Os gastos demonstrados abaixo são referentes a Materiais do Exercício de 2015 e de janeiro a outubro/2016, que são compostos por Produtos Químicos, Materiais de Consumo, Combustíveis, dentre outros. PERÍODO DESPESAS COM MATERIAIS 2015 2016 VALOR VALOR MENSAL MENSAL 2015 x 2016 JANEIRO 998.933,12-986.780,54-0,61% -1,22% FEVEREIRO 619.613,05-37,97% 971.818,44-1,52% 56,84% MARÇO 612.488,55-1,15% 1.000.681,58 2,97% 63,38% ABRIL 526.230,01-14,08% 994.127,95-0,65% 88,92% MAIO 467.220,01-11,21% 888.336,79-10,64% 90,13% JUNHO 564.911,12 20,91% 1.167.128,96 31,38% 106,60% JULHO 546.930,81-3,18% 774.231,25-33,66% 41,56% AGOSTO 687.129,20 25,63% 945.687,45 22,15% 37,63% SETEMBRO 812.740,70 18,28% 911.736,19-3,59% 12,18% OUTUBRO 610.976,62-24,83% 860.531,62-5,62% 40,85% SUBTOTAL (1) 6.447.173,19-9.501.060,77-47,37% NOVEMBRO 1.010.371,90 65,37% DEZEMBRO 992.808,08-1,74% SUBTOTAL (2) 2.003.179,98 - - TOTAL (1+2) 8.450.353,17-9.501.060,77 - Nota-se um aumento nas Despesas com materiais, de 47,37%, no período de janeiro a outubro/2016, se comparado com o mesmo período do Exercício de 2015. Conforme informações do DAE Americana esse aumento se deu em razão da troca de tubulações, necessidade de utilização de produtos químicos mais caros, manutenções e reformas em bombas e veículos, bem como compra de hidrômetros. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 24

4.5 CÁLCULO DA DEFASAGEM TARIFÁRIA Por meio do cálculo da Defasagem Tarifária é possível identificar se a Tarifa Média Praticada (TMP) pelo prestador está, ou não, condizente com os custos praticados. Para fins de cálculo da Defasagem Tarifária são utilizados os valores apurados do Custo Médio Atual (CMA) e da Tarifa Média Praticada (TMP) pelo prestador. Na realização do cálculo do Custo Médio Atual e da Tarifa Média Praticada consideram-se, como período de estudos 12 (doze) meses. Nesse caso, o período considerado é de fevereiro/2016 a janeiro/2017. Dessa forma, de janeiro a outubro/2016 tem-se valores realizados e de novembro/2016 a janeiro/2017 são utilizados valores projetados, para os componentes abaixo detalhados. 4.5.1 DESPESAS (REALIZADAS E PROJETADAS) Seguem os valores referentes às despesas, investimentos, faturamento, recursos para investimentos (externos), outras receitas e volume realizados entre os meses de fevereiro a outubro/2016, e projetados para os meses de novembro/2016 a janeiro/2017. COMPONENTES DO CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO E TARIFA MÉDIA PRATICADA REALIZADOS E PROJETADOS (FEV/2016 A JAN/2017) VALOR REALIZADO VALOR PROJETADO VALOR TOTAL DESCRIÇÃO (FEV/16 A OUT/16) (NOV/16 A JAN/17) (R$) 1. Despesas de Exploração (R$) 43.595.018,11 16.331.754,83 59.926.772,94 1.1 Pessoal (R$) 16.247.092,84 7.283.439,75 23.530.532,59 1.2 Materiais (R$) 8.514.280,23 2.838.093,41 11.352.373,64 1.3 Serviços de Terceiros (R$) 8.471.589,93 2.823.863,31 11.295.453,24 1.4 Energia Elétrica (R$) 9.280.930,34 3.025.983,43 12.306.913,77 1.5 Outras (R$) 1.081.124,77 360.374,92 1.441.499,69 2. DAP (R$) 10.905.175,63 3.325.308,52 14.230.484,15 2.1 Deprec. e Amortização (R$) 0,00 0,00 0,00 2.2 Amortização de dívidas (R$) 10.905.175,63 3.325.308,52 14.230.484,15 2.3 Provisões (R$) 0,00 0,00 0,00 3. Investimentos Realizados (R$) 1.271.321,62 0,00 1.271.321,62 4. Receita Tarifária (Faturamento) 59.899.931,25 19.966.643,75 79.866.575,00 5. Outras Receitas 2.847.547,95 949.182,65 3.796.730,60 6. Recursos para Investimentos (Externos) 0,00 0,00 0,00 7. Volume Faturado (m³) 24.644.884 8.214.961 32.859.845 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 25

4.5.2 CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO ATUAL (CMA) Para se apurar o Custo Médio Atual (CMA) a ARES-PCJ utiliza a seguinte Fórmula: CMA = (DEX + DAP + INR) x (RPS) - OR - RPI VF Onde: CMA = Custo Médio Atual a ser coberto com as tarifas DEX = Despesas de Exploração / Correntes DAP = Despesas com Depreciação, Amortizações e Provisões INR = Investimento Realizado no período RPS = Remuneração do Prestador dos Serviços OR = Outras Receitas RPI = Recursos para Investimentos (externos) VF = Volume Faturado CMA = CMA = (59.926.772,94 + 14.230.484,15 + 1.271.321,62) x (1,00) - 3.796.730,60-0,00 32.859.845 71.631.848,11 32.859.845 CMA = 2,1799 4.5.3 CÁLCULO DA TARIFA MÉDIA PRATICADA (TMP) Para se apurar a Tarifa Média Praticada (TMP) a ARES-PCJ utiliza a seguinte Fórmula: TMP = RTF VF Onde: TMP = Tarifa Média Praticada RTF = Receita Tarifária (Faturamento) VR = Volume Faturado TMP = 79.866.575,00 32.859.845 TMP = 2,4305 PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 26

4.5.4 DEFASAGEM TARIFÁRIA (DT) Com todos os dados demonstrados é possível apurar a Defasagem Tarifária (DT), que é calculada através da divisão do Custo Médio Atual (CMA) pela Tarifa Média Praticada (TMP), sendo: DT = (CMA - 1) x 100 TMP Onde: DT = Defasagem Tarifária CMA = Custo Médio Atual TMP = Tarifa Média Praticada DT = (2,1799-1) x 100 2,4305 DT = -10,31% Nota-se que não houve Defasagem Tarifária no período analisado. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 27

4.5.5 CÁLCULO DO REAJUSTE TARIFÁRIO O DAE Americana apresentou projeções das receitas e despesas para o período de fevereiro/2017 a janeiro/2018, as quais foram ajustadas durante o processo de cálculo. Para Investimentos foram considerados, conforme Parecer Técnico nº 07/2016-LT, o valor total de R$ 40.285.253,22, sendo R$ 18.409.120,86 com recursos externos e R$ 21.876.132,36 com recursos próprios. Para o cálculo da Tarifa Média Necessária foram analisados os componentes abaixo relacionados: COMPARATIVO DOS VALORES REALIZADOS E PROJETADOS (FEV/2016 A JAN/2018) REALIZ. E PROJ. PROJETADOS DESCRIÇÃO FEV/2016 A JAN/2017 FEV/2017 A JAN/2018 DIFERENÇA 1. Despesas de Exploração 59.926.772,94 63.562.420,62 6,07% 1.1 Pessoal 23.530.532,59 25.473.330,31 8,26% 1.2 Materiais 11.352.373,64 12.245.805,45 7,87% 1.3 Serviços de Terceiros 11.295.453,24 12.184.405,41 7,87% 1.4 Energia Elétrica 12.306.913,77 12.103.933,73-1,65% 1.5 Outras 1.441.499,69 1.554.945,72 7,87% 2. DAP 14.230.484,15 5.747.396,79-59,61% 2.1 Depreciação e Amortização 0,00 0,00-2.2 Amortização de Dívidas 14.230.484,15 5.747.396,79-59,61% 2.3 Provisões 0,00 0,00-3. Investimentos Realizados/a Realizar 1.271.321,62 40.285.253,22 3.068,77% TOTAL DAS DESPESAS E INVESTIMENTOS 75.428.578,71 109.595.070,63 45,30% 4. Outras Receitas 3.796.730,60 3.872.665,21 2,00% 5. Recursos para Investimentos (Externos) 0,00 18.409.120,86-6. Volume Faturado (m³) 32.859.845 33.517.042 2,00% PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 28

4.5.6 CÁLCULO DAS TARIFAS MÉDIAS 4.5.6.1 TARIFA MÉDIA NECESSÁRIA (TMN) Para o cálculo da Tarifa Média Necessária a ARES-PCJ utiliza a seguinte Fórmula Paramétrica: (t1,4) [(DEXt + DAPt + IRt). RPSt ORt RPIt + VTCt] / (1+i) t TMN = (t1,4) VFt / (1+i) t Onde: TMN = Tarifa Média Necessária DEXt = Despesas de Exploração projetadas para os períodos t DAPt = Depreciação, Amortizações e Provisões para os períodos t IRt = Investimentos a serem realizados nos períodos t RPSt = Taxa de Remuneração do Prestador do Serviço para os períodos t ORt = Outras Receitas previstas para os períodos t RPIt = Recursos Externos Previstos para Investimentos para os períodos t VTCt = Variação Tarifária a Compensar (Superávit/Déficit), para os períodos t VFt = Volume Faturado nos períodos t t = Período até próxima revisão tarifária, variando de 1 a 4 i = Taxa de Desconto do Fluxo de Caixa TMN = [((63.562.420,62+5.747.396,79+40.285.253,22)x1)-3.872.665,21-18.409.120,86-0]/ (1+0)¹ 33.517.042/(1+0)¹ TMN = 87.313.284,56 33.517.042 TMN = 2,6050 4.5.6.2 - TARIFA MÉDIA PRATICADA (TMP) Para fins de cálculo do Reajuste Tarifário (RT) será utilizada a Tarifa Média Praticada (TMP), apurada no período de fevereiro/2016 a janeiro/2017, no valor de R$ 2,4305, conforme cálculo já demonstrado no item 4.5.3. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 29

4.5.6.3 REAJUSTE TARIFÁRIO (RT) Após a apuração da Tarifa Média Necessária (TMN) e da Tarifa Média Praticada (TMP), é possível calcular o percentual do Reajuste Necessário, a fim de reequilíbrio, por meio da seguinte fórmula: RT = (TMN - 1) x 100 TMP Onde: RT = Reajuste Tarifário TMN = Tarifa Média Necessária TMP = Tarifa Média Praticada RT = (2,6050-1) x 100 2,4305 RT = 7,18% Como pode ser verificado nos cálculos acima, verifica-se que a Tarifa Média Necessária (TMN) e a Tarifa Média Praticada (TMP) estão desequilibradas em 7,18% (sete inteiros e dezoito centésimos por cento). PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 30

4.6 ÍNDICE DE REAJUSTE 4.6.1 ÍNDICE DE REAJUSTE DAS TARIFAS DE ÁGUA E ESGOTO Conforme cálculo apurado pela Fórmula Paramétrica adotada pela Agência Reguladora PCJ, no Item 4.5.6.3 Reajuste Tarifário (RT), através do comparativo entre a Tarifa Média Necessária (TMN) e a Tarifa Média Praticada (TMP), foi verificado que existe um desequilíbrio de 7,18% (sete inteiros e dezoito centésimos por cento), sendo este, portanto, o Índice de Reajuste das Tarifas de Água e Esgoto a ser proposto para o DAE Americana 4.6.2 ÍNDICE DE REAJUSTE DOS PREÇOS PÚBLICOS De acordo com o art. 24, da Resolução ARES-PCJ nº 115, de 17/12/2015, o reajuste dos valores dos Preços Públicos dos demais serviços praticados pelo DAE Americana serão corrigidos em 7,87% (sete inteiros e oitenta e sete centésimos por cento), de acordo com a variação do IPCA/IBGE, entre novembro/2015 a outubro/2016, conforme apresentado no Item 4.1.3. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 31

5 ANÁLISE FINAL 5.1 CONCLUSÃO Segundo a Lei Federal nº 11.445/2007, a regulação tem por objetivo definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico-financeiro do prestador de serviços de saneamento como a modicidade tarifária proporcionada aos usuários, mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços. Dessa forma, a Agência Reguladora PCJ desenvolveu e utiliza sua Fórmula Paramétrica, desenvolvida especificamente para a verificação do equilíbrio econômico e financeiro do prestador dos serviços de saneamento. Em análise as contas do Departamento de Água e Esgoto DAE Americana verificou-se desequilíbrio no comparativo entre a Tarifa Média Necessária (TMN) e a Tarifa Média Praticada (TMP) (Item 4.5.6.3). Dessa forma, apurado o desequilíbrio econômico e financeiro do DAE Americana, a Agência Reguladora PCJ, para fins de reajuste dos valores das tarifas e preços públicos, propõe os seguintes índices: a) Reajuste de 7,18% (sete inteiros e dezoito centésimos por cento) nos valores das Tarifas de Água e Esgoto, a ser aplicado em todas as faixas e categorias de consumo, a partir de fevereiro de 2017, conforme disposto no Anexo I, deste Parecer; b) Reajuste de 7,87% (sete inteiros e oitenta e sete centésimos por cento) nos valores dos Preços Públicos dos Demais Serviços prestados, a partir de fevereiro de 2017, conforme disposto no Anexo II, deste Parecer. Dessa forma, com a proposta de reajuste tarifário elaborada pela ARES-PCJ, prevê-se que o DAE Americana mantenha seus mecanismos de gestão que assegurem a manutenção do equilíbrio de suas contas e a obtenção dos recursos necessários para os investimentos previstos para o Exercício de 2017, visando a continuidade da boa prestação de seus serviços. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 32

5.2 - RECOMENDAÇÕES A ARES-PCJ recomenda que ao DAE Americana: a) Observe os apontamentos e as recomendações dos Relatórios de Fiscalização da ARES-PCJ, principalmente quanto às Não Conformidades, solucionando dentro do prazo máximo estipulado pela ARES-PCJ; b) Aumente a autonomia de reservação de água tratada para a segurança dos sistemas, em casos de paralização nos sistemas de captação e distribuição para realização de manutenções, falta de energia elétrica, quebras de equipamentos ou rompimentos de redes; c) Dê continuidade à redução do índice de perdas, com a implementação de macromedidores, substituição de hidrômetros com mais de 5 (cinco) anos, combatendo as perdas físicas; d) Dê continuidade ao trabalho de orientação à população do município de Americana no tocante ao uso consciente da água, através de folhetos explicativos e campanhas educacionais; e) Reduza as isenções das Tarifas de Água e Esgoto, caso existam, a fim de aumentar a receita operacional da empresa; f) Identifique, nas contas entregues aos usuários, que é fiscalizada e regulada pela Agência Reguladora PCJ, conforme inciso XIII, art. 90, da Resolução ARES-PCJ nº 50/2014, e que esta dispõe de Ouvidoria, através do telefone: 0800-77-11445 e e-mail: ouvidoria@arespcj.com.br; g) Capacite funcionários para detecção de vazamentos nas redes de distribuição de água tratada, a fim de reduzir as perdas físicas; h) Atualize, através da composição de custos, os valores dos Preços Públicos dos demais serviços praticados e encaminhe à ARES-PCJ para análise e aplicação no próximo reajuste ordinário; i) Implante políticas e ações de gestão, reavaliando seu quadro de pessoal, adequando o número de funcionários em função do número de ligações de água e esgoto, visando a redução dos custos operacionais; j) Avalie a eficiência energética nos sistemas de tratamento de água e esgotamento sanitário. k) Melhore os índices de coleta de esgotos, incidência de análises de coliformes totais fora do padrão, extravasamento de esgotos por extensão de rede, despesa média anual por empregado, despesa de exploração por m 3 faturado e margem de despesa por exploração. PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 33

5.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente Parecer Consolidado deverá ser encaminhado aos membros do CRCS - Conselho de Regulação e Controle Social do Município de Americana, conforme a Cláusula 61ª do Protocolo de Intenções da ARES-PCJ, convertido em Contrato de Consórcio Público e a Resolução ARES- PCJ nº 01, de 21 de novembro de 2011, e suas alterações, para ciência e análise dos Conselheiros. Após a reunião do CRCS - Conselho de Regulação e Controle Social de Americana, na qual será analisado o conteúdo deste Parecer, inclusive a proposta de índice de reajuste das tarifas de água e esgoto e dos preços públicos dos demais serviços, a ARES-PCJ emitirá resolução específica. Os novos valores das Tarifas de Água e Esgoto e dos Preços Públicos dos demais serviços somente poderão ser praticados pelo DAE Americana após 30 (trinta) dias da publicação da resolução específica da ARES-PCJ e, se necessário, de Ato Administrativo específico da empresa, na imprensa oficial do Município de Americana Para fins de divulgação do reajuste tarifário, o DAE Americana afixará as tabelas com os novos valores das Tarifas de Água e Esgoto e dos Preços Públicos dos demais serviços, autorizados pela ARES-PCJ, em local de fácil acesso, em seu sítio na Internet e através de mensagens em suas Contas/Faturas. Para fins de iniciar as leituras e medições, bem como as emissões das respectivas Contas/Faturas, e a cobrança dos demais serviços praticados, com os novos valores autorizados pela ARES-PCJ, o DAE Americana deverá obedecer aos seguintes prazos: a) Mínimo de 12 (doze) meses do último reajuste tarifário, conforme o art. 37 da Lei Federal nº 11.445/2007; e b) Mínimo de 30 (trinta) dias da publicação da resolução específica da ARES-PCJ na imprensa oficial do Município de Americana, conforme o art. 39, da Lei Federal nº 11.445/2007. Este é o parecer, SMJ. Americana, 26 de dezembro de 2016. DALTO FAVERO BROCHI Diretor Geral da ARES-PCJ PARECER CONSOLIDADO ARES-PCJ Nº 42/2016 - DFB 34