Parecer Consultoria Tributária Segmentos. Calculo de IPI por Pauta para Sorvetes acondicionados em potes de 1 a 2 litros - Federal



Documentos relacionados
item 7.1 revogada(o) por: Resolução RDC nº 267, de 25 de setembro de 2003 revogada(o) por: Resolução RDC nº 266, de 22 de setembro de 2005

PIS/PASEP E COFINS - REGRAS APLICÁVEIS AO REGIME ESPECIAL DE BEBIDAS FRIAS (REFRI)

Incidência do PIS e da Cofins sobre água, refrigerante e cerveja

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Soma do IPI ao total da NF

Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI

PROJETO DE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº, DE DE DE 2009

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Livro de Controle da Produção e do Estoque

CIRCULAR Nº 031/2008 ALTERAÇÃO DO PRAZO DE RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS FEDERAIS MP Nº 447, DE 14/11/2008

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Diferencial de alíquota para produtos com destino industrialização

Art. 2º Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda, no mercado interno, de:

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 264, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

IN SRF 660/06 - IN - Instrução Normativa SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL - SRF nº 660 de

revoga: Resolução nº 14 de junho de 1978 Resolução nº 15 de abril de 1978 RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 268, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

Coordenação-Geral de Tributação

b) preparado contendo laranja (fruta) e banana (fruta) corresponde a um ingrediente característico;

DECRETO N , DE 06 DE JUNHO DE 2007

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF).

ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA

Importação- Regras Gerais

Cálculo de Imposto na Importação de BENS

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento. Matéria elaborada com base na Legislação vigente em:

CONVÊNIO ICMS 113/96 CONVÊNIO

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

Pergunte à CPA. Devolução e Recusa de Mercadorias Regras gerais

Coordenação-Geral de Tributação

ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA DE IMPORTAÇÃO

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Come-Cotas Aplicações Financeiras

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº , DE 10 DE MAIO DE 2002.

Instrução Normativa SRF nº 298, de 12 de fevereiro de 2003

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP


LEI , DE 29 DE DEZEMBRO DE


Instrução Normativa SRF nº 543, de 20 de maio de 2005 (*)

Anexo 4.0 Substituição Tributária. Anexo 4.4. (Revigorado pelo Decreto nº de 26 de fevereiro de 2010).

PORTARIA NORMATIVA Nº 28, 28 DE DEZEMBRO DE 2012.

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 1.058, DE 26 DE JULHO DE 2010 DOU

INSTRUÇÃO CVM Nº 554, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 564/15.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Base de Cálculo de PIS e COFINS na Importação

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 0020, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005

EXEMPLO DE EMISSÃO DA NOTA FISCAL

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA SRH Nº 2, DE 14 DE OUTUBRO DE 1998

Art. 1º Os arts. 55 e 60 da Instrução Normativa SRF nº 504, de 3 de fevereiro de 2005, passam a vigorar com a seguinte redação:...

Dispõe sobre a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF).

ANO XXIV ª SEMANA DE MARÇO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 13/2013

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS E ANTECIPAÇÃO DO IMPOSTO

BONIFICAÇÃO EM MERCADORIAS - EMBALAGENS E CONJUNTOS PROMOCIONAIS

Resolução RDC nº 273, de 22 de setembro de 2005

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Alterações da Lei de 2015 para Tributação de Bebidas Frias IPI, PIS e COFINS

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Incidência de ISS ou ICMS nas Operações de Transportes- SP

considerando que os regulamentos técnicos da ANVISA de padrões de identidade e qualidade de alimentos devem priorizar os parâmetros sanitários;

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Único CT-e para vários destinatários e um tomador

Parecer Consultoria Tributária Segmentos ICMS-SP Transferência de mercadoria entre estabelecimento de mesmo titular.

CIRCULAR SUSEP N o 265, de 16 de agosto de 2004.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

(*) RESOLUÇÃO 13 DO SENADO FEDERAL (1ª versão )

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

DECRETO Nº , DE 12 DE JANEIRO DE 2010 DODF de

DIFERIMENTO DO ICMS - Recolhimento do Imposto pelo Contribuinte Substituto

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA PORTARIA Nº 362, DE 21 DE OUTUBRO DE 2009

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

ESTADO DO PARANÁ DECRETO Nº 1.742

CIRCULAR Nº Art. 3º Divulgar as folhas anexas, necessárias à atualização da CNC. - Carta-Circular 2.201, de 20 de agosto de 1991;

Jurisprudência. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 47 de 12 de Novembro de 2012

Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais Superintendência de Tributação Diretoria de Orientação e Legislação Tributária

LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS - Regras para Escrituração dos Modelos 1 e 1-A

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica

67. As ME e EPP, optantes ou não pelo Simples Nacional, podem emitir que tipo de nota fiscal?

INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 7, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2013

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 273, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

Ato Declaratório Executivo Conjunto nº 1 de

CONVENÇÃO COLETIVA 2015/2016

ICMS/SP - Principais operações - Venda para entrega futura

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

ALTERAÇÕES: Decreto nº /04, Decreto nº /04 RESPONSABILIDADE

Instrução Normativa SRF nº 599, de 28 de dezembro de 2005

NORMA DE EXECUÇÃO Nº 03, DE 21 DE JUNHO DE 2011

CIRCULAR SUSEP N o 269, de 30 de setembro de 2004.

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Aplicação da Resolução do Senado para NF-e de devolução

2015 INFORMATIVO DECRETO Nº 8.442, DE 29 DE ABRIL DE 2015

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Saldo em terceiro na Remessa para Depósito Fechado - Armazém Geral

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Movimentos Internos do Registro de Controle da Produção e do Estoque

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

DECRETO Nº 2.525, DE 4 DE SETEMBRO DE Institui o Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Estadual REFAZ e dá outras providências.

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 66

DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E COFINS

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Retenção de Tributos por Entidades Públicas Federais na Intermediação de Viagens

( RIPI/2010, art. 43, VII, art. 190, II, art. 191 e art. 497, e RICMS-SP/ Decreto nº /2000 )

CIRCULAR SUSEP N o 269, de 30 de setembro de 2004.

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Cálculo do Imposto de Renda na Fonte sobre o complemento de 13º Salário

EMPRESA DE REFEIÇÕES COLETIVAS

... LEI N , DE 9 DE ABRIL DE 2015

Art. 3º A informação a que se refere o art. 2º compreenderá os seguintes tributos, quando influírem na formação dos preços de venda:

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS FARMACÊUTICOS NO ÂMBITO DO MERCOSUL

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

RESOLUÇÃO Nº 302, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2014.

Transcrição:

potes de 1 a 2 litros - Federal 18/12/2013

Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 5 3.1 Instrução Normativa nº 32 de 2012 do Estado do Ceará.... 5 3.2 Tabela De Incidência Do Imposto Sobre Produtos Industrializados (Tipi)... 6 3.3 Portaria N º 379, De 26 De Abril De 1999... 7 4. Conclusão... 9 5. Informações Complementares... 10 6. Referências... 10 7. Histórico de alterações... 10 2

1. Questão A empresa, indústria e comércio de sorvetes, solicita auxílio para o correto cálculo do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) no sistema para sorvete de massas comercializados em potes de mais de um (1L) e menos de dois litros (2L). Informa que o sistema contratado atualmente Microsiga-Protheus só calcula o imposto quando a embalagem é de dez litros (10 L) e deveria calcular também para as embalagens menores, no caso quando for entre um (1L) e dois (2L) litros. 2. Normas apresentadas pelo cliente O cliente apresenta como embasamento de sua solicitação o decreto 6501/08, estabelecido pela Receita Federal que segue: DOU de 3.7.2008 Dá nova redação às Notas Complementares NC (18-1), NC (21-2) e NC (22-3) da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 6.006, de 28 de dezembro de 2006, e ao art. 150 do Decreto nº 4.544, de 26 de dezembro de 2002 - Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados - RIPI. Alterado pelo Decreto nº 6.520, de 30 de julho de 2008. Revogado a partir de 1º de janeiro de 2012 pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 4º, incisos I e II, do Decreto-Lei nº 1.199, de 27 de dezembro de 1971, e no art. 3º da Lei nº 7.798, de 10 de julho de 1989, decreta: Art. 1º As Notas Complementares NC (18-1), NC (21-2) e NC (22-3) da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 6.006, de 28 de dezembro de 2006, passam a vigorar com a seguinte redação: "NC (18-1) Nos termos do disposto na alínea "b" do 2º do art. 1 o da Lei nº 7.798, de 10 de julho de 1989, com suas posteriores alterações, as saídas dos estabelecimentos industriais ou equiparados a industrial dos produtos classificados nas sub posições 1806.31, 1806.32 e 1806.90 (exceto " Ex - 01" ), acondicionados em embalagens para consumo inferior a dois quilogramas, ficam sujeitas ao imposto de doze centavos por quilograma do produto." (NR) "NC (21-2)... RECIPIENTE IPI - R$ mais de 0,45 até 1 litro 0,05 mais de 1 até 2 litros 0,10 mais de 2 até 3 litros 0,17 mais de 3 até 5 litros 0,26 mais de 5 até 10 litros 0,49 mais de 10 litros 0,98 " (NR) 3

"NC (22-3)... Título do documento Classes IPI R$ Classes IPI R$ Classes IPI R$ A 0,14 I 0,61 Q 2,90 B 0,16 J 0,73 R 3,56 C 0,18 K 0,88 S 4,34 D 0,23 L 1,08 T 5,29 E 0,30 M 1,31 U 6,46 F 0,34 N 1,64 V 7,88 G 0,39 O 1,95 X 9,59 H 0,49 P 2,39 Y 11,70 Z 17,39 " (NR) O cliente também menciona a lei 7798 de julho de 1989 que determina: Art. 2º O art. 150 do Decreto nº 4.544, de 26 de dezembro de 2002 - Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados - RIPI, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 150....... 9º Deverá ser solicitado, até o dia 1º de julho de cada ano, o reenquadramento das marcas de produtos já comercializadas que tenham seus preços alterados, de forma que esta alteração resulte em modificação na classe de valores do IPI em que se enquadra o produto. 10. O reenquadramento de que trata o 9º será efetuado com base na média ponderada dos preços praticados nos últimos doze meses pelas suas respectivas quantidades, excluindo-se o mês de junho do ano da solicitação e incluindo-se o mês de junho do ano anterior." (NR) Art. 2 º -A. Excepcionalmente para o ano-calendário de 2008, o reenquadramento de que trata o 9 º do art. 150 do Decreto n º 4.544, de 26 de dezembro de 2002 - Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados - RIPI, deverá ser solicitado durante o mês de setembro de 2008, utilizando-se a média ponderada dos preços praticados nos doze meses anteriores à solicitação ou, tratando-se de início de comercialização de produto, dos meses em que tenha havido comercialização, caso não seja atingido esse período. (Incluído pelo Decreto n º 6.520, de 30 de julho de 2008 ) 1 º O reenquadramento de que trata o caput deverá ser solicitado por todos os fabricantes dos produtos classificados nos códigos 22.04, 22.05, 22.06 e 22.08 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, ainda que não tenha havido qualquer alteração de preços. (Incluído pelo Decreto nº 6.520, de 30 de julho de 2008 ) 2 º Aplica-se o disposto no caput aos produtos do código 2208.30 da NCM, originários de países integrantes do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL. (Incluído pelo Decreto nº 6.520, de 30 de julho de 2008 ) Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de agosto de 2008. Art. 3 º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1 º de agosto de 2008, exceto quanto à alteração na Nota Complementar NC (22-3) de que trata o art. 1 º, que produzirá efeitos a partir de 1 º de outubro de 2008. (Redação dada pelo Decreto nº 6.520, de 30 de julho de 2008 ) 4

Art. 1º. Os produtos relacionados no Anexo I desta Lei estarão sujeitos, por unidade, ao Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI fixado em Bônus do Tesouro Nacional - BTN, conforme as classe constantes do Anexo II. (...) 3. Análise da Consultoria 3.1 Instrução Normativa nº 32 de 2012 do Estado do Ceará. Analisamos a norma a seguir, que trata sobre a incidência do IPI (Imposto sobre produtos industrializados), seu fato gerador e formas de cálculo para o mencionado produto: Imposto sobre Produtos Industrializados IPI 1. FATO GERADOR 1.1 São duas as principais hipóteses de ocorrência do fato gerador do IPI: 1.1.1 Na importação: o desembaraço aduaneiro de produtos de procedência estrangeira; 1.1.2 Na operação interna: a saída de produto de estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. 2. CONTRIBUINTE 2.1 São obrigados ao pagamento do imposto como contribuinte: 2.1.1 o importador, em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; 2.1.2 o industrial, em relação ao fato gerador decorrente da saída de produto que industrializar em seu estabelecimento, bem assim quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar; 2.1.3 o estabelecimento equiparado a industrial, quanto ao fato gerador relativo aos produtos que dele saírem, bem assim quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar; 2.1.4 os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou remeterem a pessoas que não sejam empresas jornalísticas ou editoras, o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, quando alcançado pela imunidade prevista na Constituição Federal. Atenção: considera-se contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador, industrial ou comerciante, em relação a cada fato gerador que decorra de ato que praticar. 3. BASE DE CÁLCULO: 3.1. Na operação interna: O valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial; 3.2. Na importação: O valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos aduaneiros, por ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou deste exigíveis. 4. ALÍQUOTA: 5

São várias e estão presentes na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Título do documento Industrializados (TIPI). 5. PERÍODO DE APURAÇÃO: 5.1 O período de apuração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), incidente nas saídas dos produtos dos estabelecimentos industriais ou equiparados a industrial, é: 5.1.1 mensal, a partir de 1º de outubro de 2004. 5.2 O período de apuração mensal não se aplica: 5.2.1 aos produtos classificados no código 2402.20.00, da Tabela de Incidência do IPI (Tipi), em relação aos quais o período de apuração é decendial; 5.2.2 ao IPI incidente sobre produtos de procedência estrangeira, na importação. 6. PRAZO DE RECOLHIMENTO: 6.1 São os seguintes os prazos de recolhimento do IPI: I - antes da saída do produto da repartição que processar o despacho, nos casos de importação; II - até o décimo dia do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores, nos casos dos produtos classificados no Código 2402.20.00 da TIPI; III - até o vigésimo quinto dia do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores, no caso dos demais produtos; Se o dia do vencimento de que tratam os incisos II e III não for dia útil, considerar-se-á antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder. 3.2 Tabela De Incidência Do Imposto Sobre Produtos Industrializados (Tipi) NC (21-2) Nos termos do disposto na alínea b do 2º do art. 1º da Lei nº 7.798, de 10 de julho de 1989, com suas posteriores alterações, as saídas dos estabelecimentos industriais ou equiparados a industrial dos produtos classificados na subposição 2105.00, conceituados como sorvetes de massa ou cremosos ou como sorvetes especiais, nos termos e condições fixados nos itens 2.2.2.1 e 2.2.2.3 da Portaria nº 379, de 26 de abril de 1999, da extinta Secretaria de Vigilância Sanitária, atual Agência Nacional de Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde, acondicionados em embalagem de capacidade superior a quatrocentos e cinquenta mililitros, ficam sujeitos ao imposto conforme a tabela a seguir: RECIPIENTE IPI - R$ mais de 0,45 até 1 litro 0,05 mais de 1 até 2 litros 0,10 mais de 2 até 3 litros 0,17 mais de 3 até 5 litros 0,26 mais de 5 até 10 litros 0,49 mais de 10 litros 0,98 De acordo com a tabela TIPI, o sorvete de um a dois litros deverá ter o cálculo do IPI pautado em R $ 0,10, ou seja, deverá ser calculado sobre uma Pauta Fiscal, que é aquela fixada em moeda corrente (neste caso em Reais) de acordo com a quantidade do produto e/ou classe de enquadramento e se aplica somente sobre os produtos expressamente indicados pela legislação, como no caso mencionado pelo cliente em relação ao sorvete. A tabela acima nos indica que o sorvete de massa é um produto que deverá 6

ter a incidência do IPI por preço fixado (Pauta Fiscal), conforme a quantidade acondicionada na embalagem. O cálculo do imposto IPI (Imposto sobre Produtos Importados) se dará da seguinte forma: IPI PAUTA = Qtd x VPauta Quando se trabalha com mais de uma unidade de medida o imposto deverá ser calculado sobre a unidade de medida comercializada na nota, ou seja, deverá ser calculado a pauta sobre a quantidade total comercializada no documento fiscal como no exemplo abaixo: Pauta Máxima IPI PAUTA = QtdPrimeira x QtdSegunda x VPauta Ou Pauta Mínima IPI PAUTA = QtdSeguda / QtdPrimeira x VPauta A forma de se calcular a pauta mínima ou máxima deverá estar de acordo com a característica do operador em que foi calculado o preço final do produto na nota fiscal (multiplicador ou divisor) e multiplicar pelo valor fixo do IPI 3.3 Portaria N º 379, De 26 De Abril De 1999 A portaria mencionada na tabela TIPI se refere as condições de fabricação, acondicionamento e pesagem da mercadoria de gelados em geral, tipificando suas várias espécies e modelos de apresentação, como segue abaixo: PORTARIA N º 379, DE 26 DE ABRIL DE 1999 O Secretário de Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde, no uso de suas atribuições legais e considerando a necessidade de constante aperfeiçoamento das ações de controle sanitário na área de alimentos visando a proteção à saúde da população e da necessidade de fixar a identidade e as características mínimas de qualidade a que devem obedecer o Gelados Comestíveis, Preparados, Pós para o Preparo e Bases para Gelados Comestíveis, resolve: Art.1o Aprovar o Regulamento Técnico referente a Gelados Comestíveis, Preparados, Pós para o Preparo e Bases para Gelados Comestíveis, constante do anexo desta Portaria. Art.2o As empresas têm o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da publicação deste Regulamento, para se adequarem ao mesmo. Art.3o O descumprimento desta Portaria constitui infração sanitária sujeitando os infratores às penalidades da Lei n 6.437, de 20 de agosto de 1977 e demais disposições aplicáveis. Art. 4º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial, o item referente a Gelados Comestíveis, Preparados, Pós para o Preparo e Bases para Gelados Comestíveis da Resolução Normativa n 4/78 - Câmara Técnica de Alimentos do Conselho Nacional da Saúde e o item referente a mistura ou pó para sorvete, letra d, da Resolução no 12/78 da Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos 1. ALCANCE 7

1. Objetivo: Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade a que devem Título do documento obedecer os Gelados Comestíveis, pré-embalados ou não e os Preparados, Pós para o Preparo e Bases para Gelados Comestíveis. 2. Âmbito de Aplicação: Aplica-se aos Gelados Comestíveis, Preparados, Pós para o Preparo e Bases para Gelados Comestíveis, conforme definido no item 2.1. 3. DESCRIÇÃO 2.1. Definições 2.1.1. Gelados Comestíveis: são produtos alimentícios obtidos a partir de uma emulsão de gorduras e proteínas, com ou sem adição de outros ingredientes e substâncias, ou de uma mistura de água, açúcares e outros ingredientes e substâncias que tenham sido submetidas ao congelamento, em condições tais que garantam a conservação do produto no estado congelado ou parcialmente congelado, durante a armazenagem, o transporte e a entrega ao consumo, classificados conforme o item 2.2.. 2.1.2. Preparados para Gelados Comestíveis: são os produtos líquidos que contém todos os ingredientes necessários em quantidades tais que, quando submetidos ao congelamento, o alimento resultante obedeça a uma das classificações previstas no item 2.2.. 2.1.3. Pós para o Preparo de Gelados Comestíveis: são os produtos constituídos por uma mistura de pós de vários ingredientes e aditivos, destinados ao preparo de gelados comestíveis pela adição de água e ou leite, que resultem em um produto que atenda a uma das classificações previstas no item 2.2.. 2.1.4. Bases para Gelados Comestíveis: são os produtos constituídos de estabilizantes e ou emulsionantes e espessantes, podendo conter outros aditivos e ingredientes necessários à obtenção de um produto que atenda a uma das classificações previstas no item 2.2., mediante a adição de água e/ou leite e outros ingredientes necessários à obtenção do produto final. 1. Classificação 1. Quanto a composição básica, conforme prevista no Anexo I: 1. Sorvetes de creme: são os produtos elaborados basicamente com leite e ou derivados lácteos e ou gorduras comestíveis, conforme previsto no Anexo I, podendo ser adicionado de outros ingredientes alimentares. 2. Sorvetes de leite: são os produtos elaborados basicamente com leite e ou derivados lácteos conforme previsto no Anexo I, podendo ser adicionado de outros ingredientes alimentares. 3. Sorvetes: são os produtos elaborados basicamente com leite e ou derivados lácteos e ou outras matérias primas alimentares e nos quais os teores de gordura e ou proteína são total ou parcialmente de origem não láctea, conforme previsto no Anexo I, podendo ser adicionado de outros ingredientes alimentares. 4. Sherbets: são os produtos elaborados basicamente com leite e ou derivados lácteos e ou outras matérias primas alimentares e que contém apenas uma pequena proporção de gorduras e proteínas as quais podem ser total ou parcialmente de origem não láctea, conforme previsto no Anexo I, podendo ser adicionados de outros ingredientes alimentares. 5. Gelados de frutas ou Sorbets: são produtos elaborados basicamente com polpas, sucos ou pedaços de frutas e açúcares conforme previsto no anexo I, podendo ser adicionado de outros ingredientes alimentares. 6. Gelados: são os produtos elaborados basicamente com açúcares, podendo ou não conter polpas, sucos, pedaços de frutas e outros matérias primas, conforme previsto no anexo I, podendo ser adicionado de outros ingredientes alimentares. 8

2. Quanto ao processo de fabricação e apresentação: 1. Sorvetes de massa ou cremosos: são misturas homogêneas ou não de ingredientes alimentares, batidas e resfriadas até o congelamento, resultando em massa aerada. 2. Picolés: são porções individuais de gelados comestíveis de várias composições, geralmente suportadas por uma haste, obtidas por resfriamento até congelamento da mistura homogênea ou não, de ingredientes alimentares, com ou sem batimento. 2.2.2.3. Produtos especiais gelados: são os gelados mistos constituídos por qualquer das modalidades de gelados comestíveis relacionados neste Regulamento, em combinação com alimentos não gelados, representados por porções situadas interna e ou externamente ao conjunto, tais como: Sanduíche de sorvete, bolo de sorvete, torta gelada. 1. Designação: são designados de acordo com a sua classificação, composição, substância que o caracteriza, tipo, nome tradicional consagrado pelo uso e ou sua forma de apresentação. 2. Os produtos definidos nos itens 2.1.2., 2.1.3. e 2.1.4. serão designados respectivamente como : preparados para gelados comestíveis, pós para o preparo de gelados comestíveis, bases para gelados comestíveis, seguido da classificação, composição, substância que o caracteriza, tipo, nome tradicional consagrado pelo uso e ou sua forma de apresentação. 4. Conclusão Entendemos diante do disposto, que a empresa que é fabricante de sorvetes de massa, deva ter no sistema, a possibilidade de calcular todas as pautas estipuladas pela norma e demonstradas na tabela TIPI, conforme a classificação do referido produto. Não há uma quantidade mínima para que o cálculo ocorra. A legislação determina a pauta conforme a quantidade acondicionada na embalagem deste produto. Neste caso, se o cliente fabrica e acondiciona o sorvete em massa em embalagens de um a dois litros, deverá ter o calculo do IPI por preço fixo correspondente e de acordo com a referida tabela. 9

5. Informações Complementares Título do documento Não há informações complementares à declarar. 6. Referências http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/classfismerc.htm http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/e824d8804a9bdce99854dc4600696f00/portaria_n_379_de_26_de_abril_de_1999.pdf?mod=ajperes http://www.tocfrio.com.br/ http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leis/ant2001/lei779889.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/decretos/2008/dec6501.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7212.htm 7. Histórico de alterações ID Data Versão Descrição Chamado LFA 18/12/13 1.00 Cálculo de IPI por Pauta para Sorvetes acondicionados em potes de 1 a 2 litros TIA645 10