DENSIDADE DA MADEIRA DE Pinus taeda L. PARA A PRODUÇÃO DE POLPA CELULÓSICA KRAFT

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Transcrição:

DENSIDADE DA MADEIRA DE Pinus taeda L. PARA A PRODUÇÃO DE POLPA CELULÓSICA KRAFT Camilla G. M. AMPESSAN¹; Polliana D. RIOS²; Romullo L. SIMÃO 4 ; Ana G. S. O. NARCISO 5 ; Helena C. VIEIRA¹; Alana SPANHOL¹; Ana C. CASARA³; Giuliano P. Ferreira¹ ¹ Mestrandos em Engenharia Florestal, Departamento de Engenharia Florestal, Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, Brasil ² Professor Dr. no Departamento de Engenharia Florestal, Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, Brasil ³ Mestranda em Ciências do Solo, Departamento de Ciências do Solo, Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, Brasil 4 Mestre em Engenharia Florestal 5 Engenheira Química Resumo: O aumento da demanda da produção de papel e a procura pela otimização do processo de polpação leva à necessidade de estudos dos fatores que influenciam toda a produção de celulose e papel. Devido a isso o objetivo do presente estudo foi avaliar a densidade da madeira de Pinus taeda e verificar o impacto desse parâmetro e sua combinação no rendimento do processo de polpação kraft com diferentes receitas de cozimento. Foram utilizados cavacos de três diferentes idades (14, 16 e 19 anos). Na análise das características tecnológicas da madeira, determinou-se a densidade básica. Os cozimentos foram realizados com a aplicação de três números kappa (40,50 e 60). Os resultados mostram que a madeira de Pinus taeda apresentam diferenças significativas na densidade em relação a idade (366,236, 383,349 e 402,928 kg/m³ para 14, 16 e 19 anos respectivamente). Para os rendimentos não houveram diferenças significativas entre as idades, além disso, estes valores diferenciaram estatisticamente para os kappa aplicados no cozimento. A viscosidade variou de 24,72 a 33,11 mpas e o teor de rejeitos de 0,07% a 0,57%, ambos apresentaram diferenças entre idades e número kappa. Palavras-chave: Celulose e papel, diferentes idades, kappa. Abstract: The increased demand of paper production and demand by optimizing the pulping process makes it necessary to study the factors that influence the entire pulp and paper. Because of this the objective of this study was to evaluate the density of Pinus taeda and verify the impact of this parameter and their combination on yield kraft pulping process with different cooking recipes. Chip three different ages were used (14, 16 and 19). In the analysis of the technological characteristics of the wood, it was determined the basic density. The cooks were carried out with the application of three kappa numbers (40,50 and 60). The results show that the wood of Pinus taeda significant differences in density in relation to age (366,236; 383,349 and 402,928 kg/m³ to 14, 16 and 19 respectively). For proceeds there were no significant differences between ages, moreover, these values differ statistically for kappa applied in baking. The viscosity ranged from 24,72 to 33,11 mpas and the content of tailings from 0,07% to 0,57%, both showed differences between ages and kappa number. Keywords: Pulp and paper, different ages, kappa.

1. INTRODUÇÃO A madeira de Pinus spp. tem grande importância no setor industrial de celulose e papel e seu uso nos processos produtivos. Com o aumento da demanda e pela oferta da madeira de Pinus a custos relativamente baixos, esta passou a ser a matéria-prima mais importante para o setor, no Sul do país (MOCELIN, 2005). Devido ao aumento da demanda de Pinus, pode ocorrer escassez da madeira desta espécie para inúmeras áreas, seja para madeira processada ou celulose e papel, resultando no uso de madeiras mais jovens nas empresas papeleiras, ou o processamento de madeira de características variadas (idades diversas) que estejam disponíveis. Diante disso para se obter polpas de melhor qualidade, inúmeros estudos têm sido desenvolvidos para aumentar o rendimento do processo Kraft. Alguns baseados na manutenção de maiores teores de lignina residual, ou seja, com um número kappa elevado, outros através de modificações no processo de polpação, pela adição de outras substâncias junto ao cozimento (MOCELIN, 2005) Portanto o número kappa é uma variável que já é pré-estabelecida na polpação, a qual exerce influência sobre o rendimento do processo e propriedades da polpa celulósica. No entanto, as características da matéria-prima madeira como teor de lignina, teor de extrativos, densidade básica bem como a espessura dos cavacos, influenciam diretamente o parâmetro kappa da polpa (ALMEIDA, 2003). Ainda para Forsstrom et al. (2006), foram introduzidas importantes modificações no processo de cozimento, reduzindo o número kappa pós esse processo, porém esses procedimentos de polpação podem resultar em perdas substanciais de rendimento. Desse modo as variáveis idade e número kappa influenciam diretamente não só em termos de rendimento, mas também na morfologia da polpa produzida e consequentemente do produto final, o papel. Assim dependendo da idade e do número kappa utilizado a fibra pode ser agredida em maior ou menor extensão, resultando em papéis de baixa qualidade. Diante da importância da influência da idade da madeira e das condições de cozimento que exercem sobre a qualidade da polpa e do papel, o objetivo deste trabalho foi verificar a influência da idade da madeira de Pinus taeda nas idades de 14, 16 e 19, mediante a determinação da densidade e avaliar as características da celulose Kraft produzidas por madeira com diferentes idades e condições de cozimento com variado número kappa. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1 COLETA DO MATERIAL As árvores de Pinus taeda amostradas neste estudo foram provenientes de áreas de plantios da empresa Klabin S.A. localizadas no Município de Otacílio Costa.

Foram coletadas 9 árvores de três diferentes idades (14, 16 e 19 anos), totalizando 27 árvores respeitando a proporcionalidade da distribuição diamétrica, baseado no inventário dos povoamentos. 2.1.1 ANÁLISE DA DENSIDADE Das 27 árvores foram coletadas séries de discos ao longo do tronco, em alturas relativas à altura comercial (0%, 25%, 50%, 75% e 100%), discos referentes ao DAP (diâmetro à altura do peito 1,30 m). A série de discos do tronco (0%, 25%, 50%, 75% e 100%), foram utilizadas para a análise física da madeira Para caracterização física da madeira de Pinus taeda, foram realizadas as análises de densidade básica de acordo com a norma ABNT (2003). 2.2 PREPARAÇÃO E PARÂMETROS AVALIADOS DA POLPA CELULÓSICA Obtenção e caracterização da polpa celulósica Os cozimentos experimentais foram realizados para todas as idades em digestor rotativo de aço inoxidável, aquecido eletricamente e dotado de controle de tempo e temperatura automática. A madeira utilizada para o cozimento foi retirada de todas as árvores a partir de 3,10 metros de altura até a altura comercial. As condições gerais de cozimento foram estabelecidas mediante as condições próximas das utilizadas industrialmente pela empresa, mas com a finalidade de alterar significativamente a qualidade da polpa. Foram realizados 3 tipos de cozimentos alterando as relações de número Kappa com valores de 40, 50 e 60 em triplicata. As condições experimentais dos cozimentos (Processo Kraft) para o estudo são apresentadas na Tabela 1. Tabela 1. Relação dos Parâmetros de Controle nos Cozimentos Experimentais. Parâmetros de controle Condição Número Kappa objetivo 40 50 60 Quantidade de cavacos Base seca (g) 500 500 500 Álcali Ativo 23 % 21,7% 20,3% Relação licor-madeira 4/1 4 /1 4 /1 Temperatura máxima 170 C 170 C 170 C Tempo de impregnação 50 min 50 min 50 min Tempo de cozimento 79 min 79 min 79 min Tempo total do cozimento 129 min 129 min 129 min Fator H 1380 1380 1380 Repetições 3 3 3 Após cada cozimento a polpa celulósica obtida foi desagregada em refinador e lavada em baixa consistência até remoção completa do licor negro residual. A polpa celulósica foi depurada, visando a separação por meio físico, do rejeito, sendo em seguida centrifugada e condicionada em sacos plásticos para avaliação posterior. A Figura 1 ilustra a vista parcial dos equipamentos utilizados para obtenção da polpa celulósica.

Figura 1. Vista parcial do digestor, refinador e depurador utilizados para obtenção da polpa celulósica. Rendimento Bruto, Rendimento Depurado e Teor de Rejeitos Após a depuração foi determinada a quantidade de celulose absolutamente seca produzida. A relação percentual entre o peso da celulose absolutamente seca produzida e o peso da madeira absolutamente seca fornece o rendimento bruto. O rejeito é separado no processo de depuração. O rendimento depurado foi obtido pela diferença entre o rendimento bruto e o teor de rejeitos. Número kappa O método utilizado para avaliar o número kappa é o da Norma TAPPI T 236 om 85. O procedimento de determinação do kappa corresponde ao processo de oxidação da lignina residual contida na polpa celulósica com permanganato de potássio (KMnO 4 ) em solução acidificada por ácido sulfúrico (H 2 SO 4 ). Viscosidade A viscosidade da polpa foi determinada conforme a norma TAPPI T 230 om 94. As análises foram realizadas em triplicata para cada tratamento. A determinação da viscosidade foi realizada através de viscosímetro capilar. Essa análise permite avaliar o grau médio de polimerização das cadeias de celulose; desta forma a propriedade permite de maneira sensível, detectar a degradação da celulose resultante dos processos de polpação. Análise Estatística Todos os dados obtidos foram submetidos a testes estatísticos de normalidade por Kolmogorov-Smirnov

Para a densidade foram comparadas as médias por Análise de Variância e teste de Scott- Knott com significância de 5%. Para as características da polpa os valores observados neste estudo foram submetidos à análise de variância fatorial (ANOVA) a 95% de confiabilidade. Sendo caracterizada ou não a influência da idade ou Kappa, efetuou-se o teste de comparação de médias por Scott- knott com significância de 5% de probabilidade. As análises foram realizadas por meio do programa SISVAR desenvolvido pela Universidade Federal de Lavras 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Densidade Básica da Madeira Os valores médios das análises da densidade básica da madeira de Pinus taeda nas diferentes posições ao longo do fuste (0%, 25%, 50%, 75% e 100%) e nas diferentes idades realizadas no estudo e seus respectivos coeficientes de variação são apresentados na Tabela 2. Tabela 2. Valores médios encontrados para densidade (kg/m³) em Pinus taeda em diferentes posições e diferentes idades. Posição Idades 14 CV(%)** 16 CV(%) 19 CV(%) Densidade (kg/m 3 ) Base (0% HC) 431,27 a 6,58 433,25 a 8,95 471,55 a 7,02 25% HC* 383,49 b 6,98 390,27 b 7,99 405,43 b 2,46 50% HC* 364,33 c 7,95 378,40 b 7,07 390,24 c 5,28 75% HC* 339,45 d 6,83 365,78 c 9,55 375,29 c 6,32 100% HC* 312,03 e 13,70 333,49 d 8,96 328,71 d 7,51 Nota: Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna apresentam diferença estatística entre si pelo Teste de Scott-Knott ao nível de 95% de confiança. * Hc = altura comercial **CV (%)= Coeficiente de Variação Os valores médios determinados neste estudo para a densidade nas diferentes posições e diferentes idades da madeira variaram entre 312,033 kg/m³ a 471,549 kg/m³. Pode-se observar na tabela 2, para idade de 14 anos que em todas as posições ao longo do fuste houve diferença significativa nas densidades, sendo que a menor densidade foi para a parte mais alta do fuste (100%), para as demais idades também ocorreram estas diferenças, com a diminuição da densidade ao longo do fuste. Assim a altura e a idade exerceram efeito diferencial na densidade básica. Desse modo para as três idades os valores médios da densidade da madeira apresentaram comportamento semelhante, diminuindo à medida que aumenta a altura na árvore, semelhantes ao comportamento e valores encontrados pelos autores Tsoumis (1991) e Klock (2000). Para idade de 16 anos, apenas as posições de 25% e 50% não obtiveram diferenças significativas entre si, com densidade igual a 390,267 e 378,404kg/m³ respectivamente. O

mesmo ocorreu para as posições de 50% e 75% da idade de 19 anos, onde os valores encontrados para estas posições foram de 390,235 e 374,286 kg/m³ respectivamente. Nas posições mais altas ao longo do fuste, ou seja, a partir da posição 50% observa-se densidades mais baixas em todas as idades, podendo ser explicado pela composição da madeira que apresenta maior quantidade de madeira juvenil, com menor densidade e composta por traqueídeos curtos e paredes celulares delgadas assim como baixa porcentagem de lenho tardio. Os valores médios das densidades para as diferentes idades e seus respectivos coeficientes de variação são apresentados na Tabela 3 a seguir. Tabela 3. Valores médios de densidade para as diferentes idades da madeira de Pinus taeda Idade Densidade (kg/m³) Média CV (%)* 14 366,236 c 11,76 16 383,349 b 10,57 19 402,928 a 11,04 Nota: Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna apresentam diferença estatística entre si pelo Teste de Scott-Knott ao nível de 95% de confiança. *CV(%)= Coeficiente de Variação Para a avaliação dos dados foi realizada e confirmada a normalidade, os valores médios encontrados para a densidade descritos na tabela 3 variaram de 366,23 kg/m³ e 402,92 kg/m³, e foram semelhantes aos encontrados por outros autores em estudos com o Pinus taeda (BITTENCOURT, 2004; NIGOSKI, 2005; BARRICHELO E BRITO, 1979). O valore médio encontrado na idade de 14 anos foi próximo aos valores encontrados por Rigatto et al. (2004), onde árvores aos 12 anos apresentavam densidades variando de 373 a 394kg/m³. Para idade de 19 anos os valores encontrados de 402,93 kg/m³, foram semelhantes aos observados por Vivian et al. (2014), onde para uma idade de 21 anos a madeira de Pinus taeda apresentou densidade de 435 kg/m³. Bittencourt, (2004) analisou a densidade de madeiras de Pinus taeda com 14, 16 e 20 anos. O autor encontrou valores muito próximos dos observados no estudo, com 366, 382 e 384kg/m³ para as respectivas idades. Nota-se na tabela um aumento na densidade básica encontrada em função do aumento da idade avaliadas, assim percebe-se que a idade exerceu influência significativa sobre a densidade básica da madeira, onde cada tratamento diferenciou estatisticamente entre si. A mesma tendência de aumento da densidade em relação a idade foi encontrada por Bittencourt (2004) e Nigoski (2005) para Pinus taeda, ainda, Andrade (2006) comprova esta tendência devido ao efeito exercido pela proporção dos lenhos juvenil e adulto nas idades avaliadas, já que estes lenhos apresentam densidades que diferem entre si.

Propriedades da Polpa Celulósica Os valores médios das propriedades de rendimento bruto e rendimento depurado das polpas celulósicas avaliadas no estudo são apresentados na Tabela 4. Tabela 4. Resultados de Rendimento Bruto e Rendimento Depurado do processo de polpação kraft da madeira de Pinus taeda. Idade 14 16 19 Rendimento Bruto (%) Rendimento Depurado (%) Kappa Média CV(%) Média CV(%) 40 46,62b 2,5 46,48a 2,4 50 48,70 a 1,5 48,30a 1,3 60 48,59a 5,6 48,02a 5,7 40 46,55b 0,7 46,50b 0,7 50 47,48 b 0,6 47,31b 0,7 60 49,52a 0,9 49,02a 0,8 40 46,78b 0,8 46,70b 0,8 50 48,74a 0,2 48,56a 0,2 60 49,49a 0,7 49,13a 0,7 Nota: Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna apresentam diferença estatística entre si pelo Teste de Scott-Knott ao nível de 95% de confiança.cv (%)= Coeficiente de Variação Os valores médios para rendimento bruto variaram de 46,55 a 49,52% e para rendimento depurado houve variação de 46,48 a 49,13%. Os valores quando analisada a influência da idade, não apresentaram diferenças em ambas as propriedades das polpas analisadas, ou seja, a idade não exerceu influência sobre os rendimentos. Diferentemente do que foi encontrado por Andrade (2005), onde para as idades de 8, 14 e 20 anos obteve diferenças significativas para ambos os rendimentos, contudo o kappa estabelecido foi de 90, sendo muito superior ao aplicado no estudo. Já quando analisado o fator kappa, para rendimento bruto em todas as idades do estudo houveram diferenças significativas. Para idade 14 anos o rendimento bruto quando aplicado o kappa 40 obteve valor inferior aos outros kappa aplicados, sendo a média de 46,62% para o mesmo. O valor foi inferior ao encontrado por Vivian et al. (2014), que para a mesma espécie em estudo obteve um rendimento bruto de 51,6% com valor kappa de 38,1 e idade da madeira de 12 anos. A tendência de aumento dos valores de rendimento bruto para os kappa aplicados também ocorreram nas idades de 16 e 19 anos, onde para 16 anos o valor do rendimento para o kappa 60 foi superior aos demais com 49,52%. Já para idade de 19 anos o rendimento para números kappa 50 e 60 foram significativamente superiores ao encontrado para o kappa 40, com 48,74 e 49,49% respectivamente. O rendimento bruto obtido para o kappa 40 na idade 19 foi inferior ao encontrado por Vivian et al. (2014), que para a mesma espécie em estudo obteve um rendimento bruto de 51,6% com valor kappa de 38,1 e idade da madeira de 21 anos

Para o rendimento depurado, ocorreu a mesma tendência de aumento do rendimento apenas para as idades de 16 e 19 anos. Na idade de 14 anos, os valores de kappa aplicados não influenciaram significativamente sobre a propriedade de rendimento depurado. Para a idade de 16 anos o kappa 60 teve rendimento depurado superior aos demais com 49,02%, e na idade de 19 os valores dos kappa 50 e 60 foram superiores ao 40 (46,70%) com 48,56 e 49,13% respectivamente. Os valores obtidos foram inferiores ao encontrado por Vivian et al. (2014), onde para os kappa 38,1 e 58,6 observou um rendimento depurado de 51,5 e 52,2% para a mesma espécie em estudo com 21 anos. Os valores médios e os respectivos coeficientes de variação para teor de rejeito são apresentados na Tabela 5. Tabela 5. Resultados do Teor de Rejeitos do processo de polpação kraft da madeira de Pinus taeda. Idade Teor de Rejeitos (%) Kappa 40 50 60 Média CV(%) Média CV(%) Média CV(%) 14 0,13Aa 38,487 0,40Bb 26,2935 0,57Bc 7,01754 16 0,05Aa 40 0,16Ab 32,476 0,50Bc 11,1355 19 0,07Aa 7,53066 0,18Ab 41,3012 0,35Ac 11,3312 As médias na vertical seguidas por uma mesma letra maiúscula, ou na horizontal, por uma mesma letra minúscula, não diferem estatisticamente (Scott-Knott p > 0,05). CV (%)= Coeficiente de Variação Os valores para teor de rejeitos variaram entre as idades e número kappa de maneira geral de 0,07% a 0,57%. As médias do teor de rejeito diferem significativamente entre idades e entre número kappa, exceto para o kappa 40, onde não foi observada diferença significativa entre as idades estudadas. Observa-se, no entanto, que o teor de rejeitos no kappa 50 e 60 varia entre as idades, sendo que no kappa 50 os teores de rejeitos da idade 16 e 19 anos (0,16 e 0,18%) foram abaixo da idade de 14 anos com 0,40%, e, no kappa 60 a idade de 19 anos obteve a média inferior às demais idades com 0,35% de rejeitos. Desse modo o teor de rejeitos reduziu em relação às idades estudadas para os kappa aplicados. Para o Kappa 40 os valores foram abaixo do encontrado por Bittencourt (2004), onde para idade de 10 anos e kappa de 45,5 encontrou 2,1% de rejeito, assim como Mocelin (2005) com 0,73% para o kappa de 40,25 e Pinus spp. Entre número kappa (40,50 e 60) houve diferença significativa do teor de rejeitos para todas as idades analisadas, e a tendência de aumento do teor de rejeitos foi em relação ao aumento do número kappa. O kappa 40 apresentou para todas as idades valores inferiores (0,13, 0,05 e 0,07% respectivamente) aos demais kappa analisados, assim como o teor de rejeitos do kappa 50 foi inferior ao obtido quando aplicado o kappa 60. O aumento do teor de rejeitos em relação ao

aumento do número kappa pode ser explicado pelo ataque as fibras durante o cozimento. O cozimento onde é aplicado kappa 40 agride mais as fibras da madeira. Assim, um menor número kappa resulta em menor quantidade de rejeitos e, em contrapartida, menor rendimento já que boa parte dessa fibra é degradada e geralmente se perde no processo de lavagem. Os valores médios e os respectivos coeficientes de variação para Viscosidade da polpa são apresentados na Tabela 6. Tabela 6. Resultados da Viscosidade da polpa no processo de polpação kraft da madeira de Pinus taeda. Idade Viscosidade (mpas) Kappa 40 50 60 Média CV(%) Média CV(%) Média CV(%) 14 24,72Bb 24,9571 31,93Aa 3,51273 29,41Aa 3,83058 16 28,29Ab 14,7407 33,11Aa 10,653 31,34Aa 9,86639 19 28,33Aa 8,30082 32,44Aa 4,37244 31,00Aa 8,95826 As médias na vertical seguidas por uma mesma letra maiúscula, ou na horizontal, por uma mesma letra minúscula, não diferem estatisticamente (Scott-Knott p > 0,05). CV (%)= Coeficiente de Variação. As médias da viscosidade da polpa de Pinus taeda para as idades e número kappa variaram de 24,72 a 33,11 mpas. Quando avaliada a influência da idade sobre a viscosidade, apenas para o kappa 40 houve diferença significativa, os demais não apresentaram interação com a idade. O valor da viscosidade para o kappa 40 foi inferior na idade de 14 anos, com 24,72mPas, e as idades de 16 e 19 não diferiram entre si com 28,29 e 28,33 mpas respectivamente. Para idade 14 o valor médio para viscosidade encontrado, foram inferiores ao obtidos por Andrade (2005), que encontrou média de 35,87 mpas para Pinus taeda com mesma idade, porém o kappa aplicado foi de 90. Assim como para idade de 19 anos que foi inferior ao encontrado pelo mesmo autor em Pinus taeda com idade de 20 anos o valor médio de 36,27mPas. A viscosidade foi influenciada pelo número kappa. Na idade de 14 anos a polpa referente ao kappa 40 apresentou menor valor médio (24,72 mpas). Os valores de viscosidade para números kappa 50 e 60 não diferiram entre si com 31,93 e 29,41 mpas, respectivamente. O mesmo ocorreu na idade 16, onde o kappa 40 obteve menor média de viscosidade em relação aos demais com 28,29 mpas. E para idade de 19 anos não foram encontradas diferenças de viscosidade entre os kappas aplicados. 4. Conclusões A análise dos resultados permite concluir que as características físicas da madeira de P. taeda alteraram em relação a idade e altura do fuste, no entanto não influenciaram no rendimento da polpa de Pinus taeda.

Porém o rendimento bruto e depurado, teor de rejeitos e viscosidade da polpa sofreram influência do número kappa aplicado no cozimento. Referências bibliográficas ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11941: Madeira: Determinação da densidade básica. Rio de Janeiro, 2003. 6 p. ALMEIDA, F. S. Influência da carga alcalina no processo de polpação lo-solids para madeiras de eucalipto. Piracicaba, 2003. 115f. Dissertação (Mestrado em Recursos Florestais) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo. BITTENCOURT, E. Parâmetros de otimização no processo de fabricação de celulose e papel Dissertação em Engenharia Florestal do Curso de Pós-graduação em Engenharia Florestal, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2004. FORSSTRÖM, A. et al. Kappa ótimo de cozimento uma ferramenta versátil para a melhoria do desenvolvimento financeiro de uma planta de celulose de eucaliptos. O Papel, São Paulo, v. 67, n. 6, p. 96-100, 2006 KLOCK, U. Qualidade da madeira juvenil de Pinus maximinoi H. E. Morre. Curitiba. 2000. 297p. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Paraná. MOCELIN, E.Z. Antraquinona e Surfactante para Otimização do Processo Kraft com Pinus Spp. Curitiba, 2005. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal do Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná. NIGOSKI, S. Espectroscopia no infravermelho próximo no estudo de características da madeira e papel de Pinus taeda L. Curitiba. 2005. 160p. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Paraná. RIGATTO, P.A.; DEDECEK, R.A.; MATOS, J.L.M. Influência dos atributos do solo sobre a qualidade da madeira de Pinus taeda para produção de celulose Kraft R. Árvore, Viçosa-MG, v.28, n.2, p.267-273, 2004. SHIMOYAMA, V.R.S; BARRICHELO, L.E.G. Influência das características anatômicas e químicas sobre a densidade básica da madeira de Eucalyptus. Congresso anual ABTCP, 24. Anais São Paulo, ABTCP, 1991 P.23-36 TAPPI. Test methods 1994 1995. TAPPI PRESS. 1994. TSOUMIS, G. Science and technology of wood structure, properties, utilization. New York: Chapman & Hall, 1991. 494 p. VIVIAN, M.A.; SEGURA, T.E.S; JUNIOR, E.A.B; SARTO, C.; SCHIMIDT, F.; JUNIOR, F.G.S; GABOV, K; FARDIM, P. Qualidade das madeiras de Pinus taeda e Pinus sylvestris para a produção de polpa celulósica kraft. Scientia Forestalis, volume 43, n. 105 março de 2015.