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Diferenças de produtividade na indústria: evolução comparada Brasil / EUA

Transcrição:

BRASIL Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Fevereiro de 2014 Abril/2014 A produtividade física do trabalho da Indústria de Transformação registrou aumento de 0,5% em Fevereiro de 2014, na comparação com Janeiro, livre de influência sazonal. Este resultado decorreu do aumento de 0,5% da produção física da Indústria de Transformação e estabilidade das horas pagas em Fevereiro. O indicador de produtividade é elaborado pelo Depecon/Fiesp a partir dos dados das pesquisas PIM-PF e PIMES do IBGE. Tabela 1 - Produtividade Física do Trabalho - Brasil - variação % Período Indústria de Transformação Indústria Geral Fev 2014 / Jan 2014 (dessazonalizado) 0,5 0,4 Fev 2014 / Fev 2013 7,5 7,2 Acumulado 2014 3,6 3,5 Acumulado 12 meses 2,8 2,5 Média trimestral (dessazonalizado) 0,2 0,1 Fonte: PIM-PF e PIMES / IBGE No acumulado em 12 meses terminados em Fevereiro, a produtividade da Indústria de Transformação aumentou 2,8%, mantendo a trajetória de aumento, iniciada em Janeiro de 2013. 1

Quanto aos setores da Indústria de Transformação, no acumulado em 12 meses, houve aumento da produtividade em onze setores e queda em seis. Os principais destaques positivos foram: calçado e couro (13,3%); máquinas e equipamentos (11,6%); madeira (9,3%) e refino de açúcar e álcool (9,1%). Por outro lado, os principais destaques negativos foram: fumo (-3,4%); papel e gráfica (-2,9%); alimentos e bebidas (-2,7%) e borracha e plástico (-1,9%). Apesar do crescimento da produção industrial a partir do segundo semestre de 2013, no acumulado em 12 meses, o aumento da produtividade vem sendo decorrência também da queda do emprego e das horas pagas, conforme gráficos abaixo. 2

Diferentemente do ocorrido nos meses anteriores, o aumento da produtividade no acumulado em 12 meses foi igual ao aumento da folha de pagamento real por trabalhador em reais no mês de fevereiro. Ambos aumentaram 2,8%. 3

Quando comparamos a produtividade com a folha de pagamento real por trabalhador em dólares, temos um cenário inverso, já que, com a desvalorização do real frente ao dólar, a folha de pagamento real por trabalhador em dólar vem sofrendo queda. A taxa de câmbio média entre Março de 2012 e Fevereiro de 2013 foi de R$ 2,00 por dólar, enquanto a taxa média entre Março de 2013 e Fevereiro de 2014 foi de R$ 2,22 por dólar, resultando na queda da folha de pagamento real por trabalhador convertida em dólares entre estes dois períodos. No acumulado nos últimos 12 meses, o aumento da produtividade física do trabalho da Indústria de Transformação (2,8%) foi igual do aumento do custo da folha de pagamento real por trabalhador em Reais (2,8%). Com isso, o Custo Unitário do Trabalho não variou neste período. Tabela 2 -Acumulado em 12 meses - Fevereiro 2014 - Brasil Variável Indústria de Transformação Indústria Geral Custo Unitário do Trabalho* em R$ 0,0 0,4 Custo Unitário do Trabalho* em US$ -10,3-9,9 Fonte: PIM-PF e PIMES / IBGE * Diferencial entre a variação da Folha de pagamento real por trabalhador e a variação da produtividade Olhando a evolução do diferencial da variação da produtividade e da folha de pagamento real por trabalhador em reais, notamos que a folha de pagamento real por trabalhador em reais, que vinha 4

crescendo acima da produtividade desde o início de 2011, passou para um patamar de igualdade entre as duas variáveis a partir de Dezembro de 2013. Em oito dos 17 setores da indústria de transformação, o aumento da folha de pagamento real por trabalhador em reais foi maior que o aumento da produtividade. Enquanto, quando convertida para dólares, a situação se inverte devido à desvalorização do real frente ao dólar. 5

No gráfico abaixo, podemos verificar que, apesar da redução da folha de pagamento real por trabalhador em dólares que vem ocorrendo nos últimos meses devido à desvalorização do real, ainda falta muito para reduzir o hiato entre a evolução desta variável e da produtividade do trabalho. 6

ESTADO DE SÃO PAULO No Estado de São Paulo, no acumulado em 12 meses terminados em Fevereiro, a produtividade da Indústria de Transformação aumentou 1,1%. Tabela 3 - Produtividade Física do Trabalho - Indústria de Transformação - variação % Período Brasil São Paulo Fev 2014 / Fev 2013 7,5 3,6 Acumulado 2014 3,6 0,9 Acumulado 12 meses 2,8 1,1 Fonte: PIM-PF e PIMES / IBGE Com este resultado, a produtividade da indústria paulista mantém a trajetória de aumento, iniciada em Fevereiro de 2013, conforme gráfico abaixo. 7

Quanto aos setores da Indústria de Transformação paulista, no acumulado em 12 meses, houve queda da produtividade em cinco setores e oito tiveram aumento. Os principais destaques positivos foram: máquinas e equipamentos (12,9%); têxtil (10,1%) e produtos de metal (8,1%). Por outro lado, os principais destaques negativos foram: vestuário (-16,7%); borracha e plástico (-7,9%) e alimentos e bebidas (-4,1%). 8

No acumulado nos últimos 12 meses, o aumento da produtividade do trabalho da Indústria de Transformação paulista (1,1%) ficou abaixo do aumento do custo da folha de pagamento real por trabalhador em Reais (3,0%). Com isso, o Custo Unitário do Trabalho em reais aumentou em 1,9 p.p. neste período. A desvalorização do real frente ao dólar teve impacto sobre a folha de pagamento real por trabalhador convertida em dólar, levando à redução de 8,4 p.p. do Custo Unitário do Trabalho em dólares. Tabela 4 - Acumulado em 12 meses - Fevereiro 2014 - Indústria de Transformação Variável Brasil São Paulo Custo Unitário do Trabalho* em R$ 0,0 1,9 Custo Unitário do Trabalho* em US$ -10,3-8,4 Fonte: PIM-PF e PIMES / IBGE * Diferencial entre a variação da Folha de pagamento real por trabalhador e a variação da produtividade Em sete dos 13 setores da indústria de transformação paulista, o aumento da folha de pagamento real por trabalhador em reais também foi maior que o aumento da produtividade. 9

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