UNIDADE 5. Sistema de iluminação de emergência



Documentos relacionados
REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR DA ABNT

SISTEMAS PREDIAIS II. Segurança contra Incêndio - Detecção e Alarme

Sumário. Detectores Automáticos. Iluminação de Emergência. Prof. Ivan Bottger

NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN 012/DAT/CBMSC) SISTEMA DE ALARME E DETECÇÃO DE INCÊNDIO

NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN 013/DAT/CBMSC) SINALIZAÇÃO PARA ABANDONO DE LOCAL

NORMA TÉCNICA Nº. 19/2012 SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO

9SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 18/2015

REFORMA SALA DO NÚCLEO DE SEGURANÇA PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO

ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA

CARTILHA DE ORIENTAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DE MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM PEQUENOS ESTABELECIMENTOS

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

NPT 033 COBERTURA DE SAPÉ, PIAÇAVA E SIMILARES

INFORMATIVO DE PRODUTO

IT - 16 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO

NBR5410 SOB O PONTO DE VISTA DA SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO. Ivan Faccinetto Bottger

NORMA TÉCNICA N o 16 SISTEMAS DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO

NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade: é nesta norma que estão contidos itens voltados para iluminação.

Cobertura de Sapé, Piaçava e Similares

Sistema de proteção por extintores de incêndio

2.2 A Administração do Condomínio dá ênfase às medidas preventivas, assim entendidas as seguintes:

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 04/2011

CAPÍTULO XIII Iluminação de emergência

INFORMATIVO DE PRODUTO

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR CENTRO DE ATIVIDADES TÉCNICAS

NORMA TÉCNICA DO CORPO DE BOMBEIROS Nº 18/2015 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO - PROPOSTA

Importância da imagem térmica na segurança. A experiência da Marinha Portuguesa. Paulo Machado

Símbolos Gráficos Para Projeto de Segurança Contra Incêndio

2Y Indústria Eletrônica Ltda.

INFORMATIVO DE PRODUTO

NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN 011/DAT/CBMSC) SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

SISTEMA GLOBAL DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO.

Aplicações: Em sistemas de prevenção de incêndio. Dispositivo destinado a transmitir sinais sonoros e sinais visuais.

REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR DA ABNT

INFORMATIVO DE PRODUTO

FORMULÁRIO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO PROJETO TÉCNICO

NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN 031/DAT/CBMSC) PLANO DE EMERGÊNCIA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro.

/estudo preliminar análise da norma de acessibilidade ABNT NBR Gustavo Alves Rocha Zago Izabela Dalla Libera

MANUAL DO USUÁRIO CENTRAL MC 4D

PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO. 1 Introdução

Tipos de linhas. Sumário Linhas Elétricas Dimensionamento. Aspectos Gerais Características Tipos de Linhas

S A D I José Rui Ferreira

PROGRAMA PRONTIDÃO ESCOLAR PREVENTIVA. Rota de Fuga e Análise de Riscos. Maj. QOBM Fernando Raimundo Schunig

NR-23 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNCIO

Automação industrial Sensores

Módulo 2 - Sistemas básicos de proteção passiva contra incêndio

Tecnologias de Prevenção e Combate a Incêndios João Gama Godoy

AV. Herminio Gimenez RC - RUC: COR: CIUDAD DEL ESTE-PY TEL: contato@options-sa.net -

INFORMATIVO DE PRODUTO

Corpo de Bombeiros. São Paulo

física EXAME DISCURSIVO 2ª fase 30/11/2014

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Controle de Perdas e Meios de Fuga Módulo Único

INFORMATIVO DE PRODUTO

INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN nº 012/DAT/CBMSC) SISTEMA DE ALARME E DETECÇÃO DE INCÊNDIO

SENSOR DE FUMAÇA SEM FIO STK 916 SENSOR DE FUMAÇA SEM FIO STK

CURSO OPERACIONAL TOPOLOGIA SISTEMA SIGMA 485-E

A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS NAS EDIFICAÇÕES

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 16 2ª EDIÇÃO

Acumuladores de Calor

Sistemas de Proteção contra Incêndio em Sites de Telecom

RECOMENDAÇÕES PARA INSTALADORES SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO MODELO SAFIRA

Prof.Dr. Wyser José Yamakami

NORMAS DE ACESSIBILIDADE - Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL

Assim como o diâmetro de um cano é função da quantidade de água que passa em seu interior, a bitola de um condutor depende da quantidade de elétrons

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15

CLIENTE: CYRELA COMMERCIAL PROPOERTIES

Curso de Projetos de Iluminação Eficiente Professor Tomaz Nunes Cavalcante

Manual de proteção contra raios DPS STAL ENGENHARIA ELÉTRICA. Saiba como proteger você, seus aparelhos eletroeletrônicos e o seu imóvel.

Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional Identificação: PROSHISET 06

3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente

SENSOR INFRAVERMELHO ATIVO DUPLO FEIXE

NOTA TÉCNICA nº 11 Complementar do Regulamento Geral de SCIE Ref.ª VII.I.01/

Nota Técnica. Requisitos Gerais para a armazenagem de óleos usados:

CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL ÓRGÃO DE FISCALIZAÇÃO DA ENGENHARIA E DA AGRONOMIA

FICHA TECNICA CONTRA RISCO DE INCENDIOS EM EDIFICIOS HABITACIONAIS COMERCIAS E INDUSTRIAIS

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA

Instalações elétricas resumo

Detectores de incêndio Apollo

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio

Comunicação de Dados. Aula 9 Meios de Transmissão

PLANO DE FUGA EM OCORRÊNCIAS DE INCÊNDIOS E EMERGÊNCIAS EM ESCOLAS

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 15/2011

Ponte rolante: como escolher

Simbologia de instalações elétricas

Física. Resolução. Q uestão 01 - A

Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES

RESOLUÇÃO N.º 27 CONSIDERANDO:

Ventilação e evacuação de fumaça li

ANEXO II ESPECIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS E ROTINAS DE MANUTENÇÃO ED. SEDE ELEVADORES ATLAS SCHINDLER

MANUAL TÉCNICO JIRAU PASSANTE ELÉTRICO

ESPECIFICAÇÕES EN81.20 e EN

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº.

INFORMATIVO DE PRODUTO

*Imagens meramente ilustrativas COLORÍMETRO. Manual de Instruções

NPT 031 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO PARA HELIPONTO E HELIPORTO

PALESTRA NOVA NBR DE ALARME DE INCÊNDIO

ILUMINAÇÃO NA ARQUITETURA. Prof. Arq. Minéia Johann Scherer

Transcrição:

UNIDADE 5 Sistema de alarme e detecção Sistema de iluminação de emergência

SISTEMA DE ALARME Normas: NBR 9441/98 Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio IN12CBM/SC- SistemadeAlarmeeDetecçãodeIncêndio Os sistemas de detecção e alarme apresentam um conjunto de meios técnicos destinados a alertar, o mais rápido possível, a existência de um princípio de incêndio para que, na maioria dos casos, o extintor manual seja suficiente para controlar a situação. Para garantir este serviço é necessário um projeto executivo baseado na análise dos riscos e a instalação de um sistema abrangendo todas as áreas de risco.

SISTEMA DE ALARME Definição da NBR 9441/98 Sistema constituído pelo conjunto de elementos planejadamente dispostos e adequadamente interligados, que fornece informações de princípios de incêndios, por meio de indicações sonoras e visuais, e controla os dispositivos de segurança e de combate automático instalados no prédio.

SISTEMA DE ALARME

COMPOSIÇÃO DO S.A. Central de controle/ painel repetidor Detectores automáticos de fumaça, temperatura, chama, etc.; Acionadores manuais; Sirenes eletrônicas, gongos, equipamentos audiovisuais (combinação entresomdealertaeluz); Indicadores luminosos para abandono da área ou do prédio (passivos e ativosvariáveiscomanecessidadeoucomoavançodofogo); Indicadores paralelos para indicar uma área em alarme que é normalmente fechada; Fontes alimentação

COMPOSIÇÃO DO S.A.

COMPOSIÇÃO DO S.A.

COMPOSIÇÃO DO S.A.

COMPOSIÇÃO DO S.A. Central de Controle/Alarme Acentraldecontroletemafunçãode: Receber, indicar e registrar o sinal de perigo enviado pelo detector; Transmitir o sinal recebido por meio de equipamento de envio de alarme de incêndio, por exemplo: dar o alarme automático no pavimento afetado pelo fogo; dar o alarme temporizado para toda a edificação; acionar uma instalação automática de extinção de incêndio; fechar portas; etc.

COMPOSIÇÃO DO S.A. Controlar o funcionamento do sistema. É obrigatório um painel ilustrativo indicando a localização com identificação dos acionadores manuais ou detectores dispostos na área da edificação.

PRESCRIÇÕES DE PROJETO Deve estar localizada em área de fácil acesso e de permanente vigilância, preferencialmente próxima a portaria, guarita ou hall de entrada da edificação onde se dará o acesso da equipes de bombeiros propiciando a identificação de imediato do local sinistrado. Distância máxima a ser percorrida ente o local de instalação da central Distância máxima a ser percorrida ente o local de instalação da central eumaáreaseguranãopodesersuperiora25m.

COMPOSIÇÃO DO S.A. Detectores Automáticos Quanto ao fenômeno a ser detectado, podem ser: Térmicos ou de temperatura; Defumaçaedegás; Dechamasouópticos. Quanto à geometria, podem ser: pontual linear

COMPOSIÇÃO DO S.A. 1. Detectores Térmicos Pontuais Dispositivo instalado num ambiente para acusar o aumento anormal de temperatura. É o mais antigo dos dispositivos automáticos de detecção de fogo. Podem ser: a. Termostáticos: Possuem dispositivo termossensível que, ao atingir determinada temperatura, aciona o alarme. A temperatura de acionamento é a partir de 57 C. Indicados para sala de geradores, casa de máquinas, transformadores entre outros

COMPOSIÇÃO DO S.A. b. Termovelocimétricos: Possuem mecanismo sensível ao aumento rápido da temperatura, de 7 C a 8 C por minuto. Indicados também para locais onde não é conveniente utilizar detectores de fumaça, por exemplo: cozinha, lavanderias, garagem entre outros. Vantagens Econômicos Possuem taxas mais baixas de falsos alarmes de todos os detectores automáticos. Desvantagens tempo de resposta mais lento entre todos os detectores automáticos.

COMPOSIÇÃO DO S.A. Aplicação Em ambientes menores e confinados, onde pode haver fogos com evolução média ou rápida e elevado desprendimento de calor. Onde a velocidade de detecção não seja um objetivo prioritário.

Detectores térmicos COMPOSIÇÃO DO S.A.

COMPOSIÇÃO DO S.A. 2. Detectores pontuais de fumaça Dispositivo instalado num ambiente para acusar a presença de partículas de fuligem, visíveis e invisíveis, e de gás. Podem ser pontuais (iônicos ou ópticos) ou lineares. a. Iônicos Consiste em duas câmaras: uma aberta externa, de medição, e outra interna, de referência, e uma fonte radioativa de baixa atividade que ioniza o ar dentro da câmara de medição, criando um fluxo elétrico. É acionado a medida que a fumaça entra na câmara, onde o fluxo diminui e a tensão sobe. Recomendados para fogos de desenvolvimento rápido, como locais com presença de combustíveis inflamáveis.

COMPOSIÇÃO DO S.A. b. Ópticos Acusam a presença de partículas de fumaça suspensa no ambiente que afetam a propagação da luz no ar. Funcionam segundo dois princípios: o escurecimento da intensidade luminosa e a dispersão da luz. Recomendados para fogos de desenvolvimento lento, como locais com presença de madeira ou papel, corredores de escape.

COMPOSIÇÃO DO S.A. Detectores Pontuais de Fumaça Vantagens tempo de resposta rápido Desvantagens mais caros que detectores térmicos. Aplicação Para ambientes maiores, abertos, porque a fumaça se dissipa menos queocalor.

COMPOSIÇÃO DO S.A. 3. Detectores de chama Dispositivo instalado em ambientes onde a consequência imediata de um princípio de incêndio é a produção de chamas. Reagem à energia radiante visível, aos raios ultravioletas e raios caloríficos infravermelhos. Possuem ângulo de visão de 90. Indicados para locais como depósitos de gases e líquidos inflamáveis(onde a luz solar não penetre).

COMPOSIÇÃO DO S.A. Vantagens tempo de resposta rápido Desvantagens mais caros que detectores térmicos podem se ativar com qualquer fonte de radição (cuidados na instalação, caso contrário podem apresentar alta taxa de falsos alarmes) não podem ficar bloqueados por equipamentos e outros obstáculos, pois necessitam ver o fogo.

COMPOSIÇÃO DO S.A. Aplicação Ambientes com presença de poeiras ou vapores inflamáveis ou explosivas. Áreasfabriscomalturasmaioresque8m. Áreas abertas ou semi-abertas onde os ventos podem dissipar a fumaça eocalor. Áreas com cargas combustíveis altamente perigosas.

RAIO DE AÇÃO DOS DETECTORES Detectores de chama detectam o fogo pela visão direta da chama e são limitados pela distância e pelo ângulo da visão. Áreas maiores são supervisionadas por vários detectores com superposição das áreas vigiadas. Casoafumaçavenhaainibiravisão,osdetectoresdechamapodemnão entrar em alarme. Por esta razão, a instalação deve ser planejada cuidadosamente para garantir uma visão livre de fumaça para todos os detectores de chama instalados.

Detectores de chama RAIO DE AÇÃO DOS DETECTORES

Detectores de chama RAIO DE AÇÃO DOS DETECTORES

COMPOSIÇÃO DO S.A. 4. Detectores de fumaça linear Sistema óptico composto por um emissor instalado numa extremidade da área a ser protegida, que projeta um feixe de luz cônico até um receptor na outra extremidade. Aciona o alarme a medida que a presença de fumaça atenue a intensidade desse feixe de luminoso. Podemserdotipo: Emissor e receptor alinhados e distantes um do outro; Emissor e receptor no mesmo corpo, utilizando-se um refletor na outra etremidade. Sãoindicadosparagrandesáreasouextensões,deaté1500m²e/ou100 m.

COMPOSIÇÃO DO S.A. 5. Detectores de temperatura linear Detectam um aumento de temperatura em qualquer parte de sua extensão, constituído de um sensor de temperatura baixa. Tipos: a. Cabo b. Fibra óptica c. Pneumático

COMPOSIÇÃO DO S.A. Aplicação Os detectores lineares de temperatura são usados em bandejas de cabos e fios elétricos, esteiras rolantes, e similares. Catálogos de fabricantes dão informações sobre comprimento máximo, flexibilidade, resistência mecânica, raio-limite da área de cobertura e características físicas. Os detectores lineares de temperatura devem ser instalados próximo ou em contato direto com o material a ser protegido. Para a aplicação dos detectores lineares de temperatura tipo cabo, tipo fibra ótica ou tipo pneumático, deverão ser apresentadas informações e especificações técnicas do fabricante.

RAIO DE AÇÃO DOS DETECTORES Para definir a instalação de detectores, a norma brasileira, como todas as outras normas do mundo, partem da premissa de que a área não sofre um movimento de ar exagerado (<1m/s) e não existem impedimentos paraqueoarquentepossaatingirotetoplano. Neste caso, o teto é dividido em áreas iguais com um raio de 4,2 m para Neste caso, o teto é dividido em áreas iguais com um raio de 4,2 m para detectores de temperatura e 6,3 m para detectores de fumaça, presumindo-se que, dentro da área determinada pela circunferência, as condições de temperatura e da fumaça em caso de incêndio são homogêneas.

RAIO DE AÇÃO DOS DETECTORES

RAIO DE AÇÃO DOS DETECTORES Detectores de Temperatura A área de atuação a ser empregada para esses detectores é de 36 m² paraumaalturamáximadeinstalaçãode7m,ouumquadradode6mde lado, inscrito em um círculo cujo raio é igual a 0,7 vezes o lado deste quadrado(4,2 m).

RAIO DE AÇÃO DOS DETECTORES Detectores de Fumaça A áreadeatuaçãoaserempregadaparaessesdetectores éde81m²em altura máxima de instalação de8m, em tetoplano.quadradode 9 mde lado, inscrito em um círculo cujo raio é igual a 0,7 vezes o lado deste quadrado(6,3 m).

PRESCRIÇÕES DE PROJETO Detectores de Temperatura e Fumaça Noteto:anãomenosde0,15mdaparedelateral Naparedelateral:àdistânciaentre0,15me0,30mdoteto.

Instalações em tetos inclinados: PRESCRIÇÕES DE PROJETO

Instalações em tetos inclinados: PRESCRIÇÕES DE PROJETO

COMPOSIÇÃO DO S.A. Acionador Manual Dispositivo destinado a transmitir a informação de um princípio de incêndio, quando acionado por uma pessoa; O conjunto de acionamento é constituído, basicamente, por um botão, umcilindroeumamola. Embora existam diversos modelos de acionadores manuais, o funcionamento é semelhante, com envio do sinal de alarme através do circuito eletrônico, à Central de Alarme. Eventualmente podem ser incorporadas outras funções como acionamento de chuveiros automáticos.

COMPOSIÇÃO DO S.A. Acionadores Manuais IN 12 CBM/SC: Os acionadores do sistema deverão: ser do tipo quebra-vidro push button ; ser em cor vermelha e possuir corpo rígido para impedir danos mecânicos; possuir instruções de operações impressas em português no próprio corpoouforadele,deformaclara.

COMPOSIÇÃO DO S.A. Acionadores Manuais Os acionadores serão instalados em locais visíveis e entre cotas de 1,2m e 1,5m tendo como referência o piso acabado. Os locais a serem instalados serão preferencialmente as áreas comuns de acesso e/ou circulação, próximo aos pontos de fuga ou próximo aos equipamentos de combate a incêndio. O número de acionadores de alarme de será calculado de forma que o operador não percorra mais de 30m, no pavimento ou na área setorizada, para acioná-los. Em cada bloco e andar da edificação deverá existir pelo menos um acionador manual.

COMPOSIÇÃO DO S.A. Indicadores Sonoros e Visuais Possuem a finalidade de alertar, sonora e/ou visualmente, uma determinada área, no caso de defeito, teste ou incêndio. Podem ser acionados manual ou automaticamente. Campainhas, Sirenes; Sinalizadores Visuais

COMPOSIÇÃO DO S.A.

DETECÇÃO - CONCEITOS A detecção de um incêndio faz-se através dos fenômenos físicos primários e secundários de uma queima. Fenômenos físicos primários são, por exemplo, a variação ampla da temperatura do ar e a radiação visível e invisível da energia do calor da chama aberta. Fenômenos físicos secundários são, por exemplo, a presença de fumaça e de fuligem.

DETECÇÃO - CONCEITOS O grande desafio na detecção de efeitos primários, isto é, do calor e da chama, é o ajuste do sistema a níveis relativamente insensíveis para não coincidir com variações normais do ambiente e assim provocar alarmes falsos. Na detecção de efeitos secundários, como a presença de fumaça, o Na detecção de efeitos secundários, como a presença de fumaça, o incêndio produz uma informação de alerta não existente nas condições normais do ambiente. Isso permite estipular uma sensibilidade de atuação do elemento sensor bem maior que na detecção de efeitos primários do fogo.

PROJETO DO SISTEMA O projeto de sistemas de detecção e alarme de incêndio deve conter todos os elementos necessários ao seu completo entendimento, observando-se as convenções gráfica. O projeto deve conter: a. Descrição de todos equipamentos integrantes do sistema e detalhes genéricos de instalação; b. Especificações dos equipamentos à utilizar; c. Trajeto dos condutores elétricos; d. Características dos materiais de instalação; e. Diagrama multifilar mostrando a interligação entre todos equipamentos aplicáveis aos circuitos de detecção, alarme e auxiliar, e entre estes e a central; f. Quadro-resumo da instalação.

PRESCRIÇÕES DE PROJETO

UNIDADE 7 Sistema de alarme e detecção Sistema de iluminação de emergência

OBJETIVO A iluminação de emergência deve clarear áreas escuras de passagens horizontais e verticais, incluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de controle de restabelecimento de serviços essenciais e normais, na falta de iluminação normal. A intensidade da iluminação deve ser suficiente para evitar acidentes e garantir a evacuação das pessoas, levando em conta a possível penetração de fumaça nas áreas. Normas: NBR 10898 Sistema de Iluminação de Emergência IN11CBM/SC-SistemadeIluminaçãodeEmergência

OBJETIVO a) permitir o controle visual das áreas abandonadas para localizar pessoas impedidas de locomover-se; b) manter a segurança patrimonial para facilitar a localização de estranhos nas áreas de segurança pelo pessoal da intervenção; c) sinalizar inconfundivelmente as rotas de fuga utilizáveis no momento do abandono do local; d) sinalizar o topo do prédio para a aviação comercial.

OBJETIVO O tempo de funcionamento do sistema de iluminação de emergência deve garantir a segurança pessoal e patrimonial de todas as pessoas na área, até o restabelecimento da iluminação normal, ou até que outras medidas de segurança sejam implantadas. Devem ser respeitadas as limitações da visão humana com referência as Devem ser respeitadas as limitações da visão humana com referência as condições fisiológicas de visão diurna e noturna e o tempo de adaptação para cada estado.

OBJETIVO

DEFINIÇÕES Autonomia do sistema Tempo mínimo em que o sistema de iluminação de emergência assegura os níveis de iluminância exigidos. Fonte de energia alternativa Dispositivo destinado a fornecer energia elétrica ao(s) ponto(s) de luz de emergência na falta de alimentação na rede elétrica da concessionária. Iluminação de ambiente ou de aclaramento Iluminação com intensidade suficiente para garantir a saída segura de todasaspessoasdolocalemcasodeemergência.

DEFINIÇÕES Iluminação de balizamento ou de sinalização Iluminação de sinalização com símbolos e/ou letras que indicam a rota de saída que pode ser utilizada neste momento.

DEFINIÇÕES Fluxo luminoso Representa a energia emitida ou refletida por segundo sob a forma de luz. Unidade: lúmen(lm) Intensidade luminosa Razão do fluxo luminoso que sai de uma fonte e se propaga num ângulo sólido. Unidade: candela(cd) Iluminância ou iluminamento Fluxo luminoso incidente numa superfície por unidade de área. Unidade: lux(lx)

APLICAÇÃO O Sistema de Iluminação de Emergência poderá ser concebido pelos seguintes tipos de fontes de energia: a. blocos autônomos; b. centralizado por conjunto de baterias(acumuladores); c. centralizado por gerador.

LUMINÁRIAS As luminárias para a iluminação de emergência devem ainda obedecer aos seguintes requisitos: Resistência ao calor Os aparelhos devem ser construídos de forma que no ensaio de temperatura a 70ºC, a luminária funcione no mínimo por uma hora. Ausência de ofuscamento Os pontos de luz não devem ser resplandecentes, seja diretamente ou por iluminação refletida.

LUMINÁRIAS Autonomia A autonomia mínima do sistema deve ser de 1 hora garantindo o nível mínimo de iluminamento. Em casos específicos o tempo de funcionamento pode ser prolongado pelos órgãos competentes para cumprir com as exigências de segurança a serem atingidas.

LUMINÁRIAS Iluminação do ambiente É obrigatória em todos os locais que proporcionam uma circulação vertical ou horizontal, de saídas para o exterior da edificação, ou seja, rotas de saída. Deve garantir um nível mínimo de iluminamento no piso, de: 5 lux em locais com desnível: escadas, rampas, obstáculos. 3luxemlocaisplanos:corredores,hallselocaisderefúgio. Cálculo luminotécnico

LUMINÁRIAS Iluminação do ambiente Deve permitir o reconhecimento de obstáculos que possam dificultar a circulação, tais como: grades, saídas, mudanças de direção, etc. O reconhecimento de obstáculos deve ser obtido por: aclaramento do ambiente ou sinalização luminosa

SISTEMAS USUAIS ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA POR FONTE CENTRAL As armaduras de iluminação são alimentadas, em caso de falta da rede, por uma fonte de energia centralizada (baterias, grupo de emergência, etc.).

SISTEMAS USUAIS ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA POR BLOCOS AUTONOMOS Dispõem internamente de uma fonte de energia autônoma (acumuladores recarregáveis) que lhes permite o funcionamento em casodefalhadetensãodarede.

SISTEMAS USUAIS ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA GRUPO MOTOGERADOR Sistema de iluminação de emergência em que a fonte de alimentação é constituída por um grupo motogerador com acionamento automático no caso de falha ou falta de alimentação de energia da rede pública (maximo de 12 segundos).

PRESCRIÇÕES DE PROJETO 1. As luminárias de emergência deverão observar os seguintes requisitos: I - os pontos de luz nãodevem causar ofuscamento, seja diretamente ou por iluminação refletiva. II - quando utilizado anteparo ou luminária fechada, os aparelhos devem ser projetados de modo a não reter fumaça para não prejudicar seu rendimento luminoso. 2. O material utilizado para a fabricação da luminária deve ser o tipo que impeça propagação de chama e que sua combustão provoque um mínimo de emanação de gases tóxicos. 3. Em escadas não devem ser utilizados projetores ou faróis. A fixação dos pontos de luz pode ser feita em paredes, teto ou suspensas, devendo ser realizada de modo que as luminárias não fiquem instaladas em alturas superiores às aberturas do ambiente. Art. 25. A

PRESCRIÇÕES DE PROJETO 4. A fixação dos pontos de luz pode ser feita em paredes, teto ou suspensas, devendo ser realizada de modo que as luminárias não fiquem instaladas em alturas superiores às aberturas do ambiente. 5. A distância máxima entre dois pontos de iluminações de ambiente deve ser equivalente a quatro vezes a altura da instalação destes em relação ao nível do piso. 6. Os eletrodutos utilizados para condutores de Iluminação de Emergência não podem ser usados para outros fins, exceto para o Sistema de Alarme e Detecção de Incêndio e/ou Sistema de Sinalização para Abandono de Local.

PRESCRIÇÕES DE PROJETO

PROJETO DO SISTEMA Segundo a NBR 10898

PRESCRIÇÕES DE PROJETO Importante: as luminárias devem ser localizadas numa posição perpendicular de deslocamento das pessoas para evitar o ofuscamento. No projeto devem ser conhecidos os dados referentes as luminárias: tipo No projeto devem ser conhecidos os dados referentes as luminárias: tipo de lâmpada, potência (watts), tensão (volts), fluxo luminoso (lumens), ângulodadispersãodaluzevidaútil.

CÁLCULO LUMINOTÉCNICO a) Definições do ambiente A: comprimento do recinto, em m B:larguradorecinto,emm Hlp:alturadaFontedeluz,sobreoplanodetrabalho,emm TPP: Cor do Teto, Parede e Piso, respectivamente K: índice do recinto

CÁLCULO LUMINOTÉCNICO b) Escolha do nível de iluminamento E: Nível de iluminamento (iluminância) mínimo para determinado ambiente, em lux. c)escolhadalumináriaedalâmpada ϕ luminaria : fluxo luminoso emitido pela Luminária, em lumens, com a(s) lâmpada(s). Podendo uma luminária conter uma ou mais lâmpadas; Fd: fator de depreciação ou de manutenção; Fu: fator de utilização ou coeficiente de utilização (com base nos valores de K índice do recinto e RMRefletância média com base na cor do Teto, ParedeePiso);

Fator de depreciação Fator de manutenção

Fator de reflexão teto, parede, piso Fator de utilização(depende do tipo de lâmpada da luminária)

CÁLCULO LUMINOTÉCNICO d) Cálculo do Fluxo luminoso no plano (de trabalho) e do número de luminárias ϕ t :fluxoluminosototalnoplano,emlumens n:númerodelumináriasaserinstaladonorecinto