INSTRUÇÃO NORMATIVA COB Nº 01 DE 2017

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Transcrição:

INSTRUÇÃO NORMATIVA COB Nº 01 DE 2017 Ementa: Disciplina a descentralização, a aplicação e o controle dos recursos financeiros de que tratam o artigo 9º e o inciso VI do caput do art. 56 da Lei nº 9.615, de 1998, como regulamentado pelo Decreto Federal n.º 7.984/2013, recursos especificamente destinados ao Comitê Olímpico Brasileiro (adiante, Comitê Olímpico do Brasil ou, simplesmente, COB) em ações/projetos das entidades nacionais de administração do desporto filiadas ou vinculadas ao COB, revogando a instrução normativa COB nº 01/2015 O Presidente do Comitê Olímpico do Brasil, no uso das atribuições outorgadas pelo Estatuto do Comitê Olímpico do Brasil-COB: Considerando que: a. nos termos do artigo 56 1º da Lei Federal n.º 9.615/98, do total de recursos financeiros resultantes do percentual de 2,7% (dois virgula sete por cento) da arrecadação bruta dos concursos de prognósticos e loterias federais e similares cuja realização estiver sujeita à autorização federal, deduzindo-se este total do montante destinado aos prêmios, como orienta o inciso VI do mesmo artigo 56, 62,96% (sessenta e dois e noventa e seis por cento) serão destinados ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), recebidos diretamente da Caixa Econômica Federal, adiante chamados de recursos da Lei Agnelo/Piva ou, simplesmente, recursos da LAP; b. o Decreto Federal 7.984/2013 exige ao COB, em seu artigo 23, que sejam publicados os procedimentos para a descentralização dos recursos e a respectiva prestação de contas, além de regras contendo critérios e limites para despesas administrativas necessárias ao cumprimento do objeto pactuado a serem realizadas com recursos descentralizados pelas entidades beneficiadas e daqueles referentes a passagens, hospedagem, transporte e alimentação dos dirigentes e funcionários das entidades; c. para a aprovação do plano de trabalho, o COB desenvolveu o Sistema Integrado de Gestão Esportiva e Financeira (SIGEF), ferramenta informatizada que assegura que a aplicação total dos recursos da LAP se destine a programas e projetos previamente aprovados pelo COB; RESOLVE: CAPITULO I APLICAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS 1. Os recursos recebidos nos termos da presente Instrução e chamados de Recursos da LAP serão aplicados pelo COB, direta ou indiretamente, em Programas e Projetos (Ações) de fomento, desenvolvimento e manutenção do desporto, de formação de recursos humanos, de preparação técnica, manutenção e locomoção de atletas, bem como participação em eventos esportivos do COB e das Entidades Nacionais de Administração do Desporto Olímpico filiadas, de Formação de Recursos Humanos, de Preparação Técnica, Manutenção e Locomoção de Atletas, organização e participação em Eventos esportivos, tudo em conformidade com o Plano Estratégico de Aplicação de Recursos (PEAR) formulado pelo Comitê Olímpico do Brasil a cada ciclo olímpico, observada a disponibilidade orçamentária para cada exercício financeiro, como prevista para cada uma das entidades filiadas e, eventualmente, para as vinculadas, notadamente as dirigentes do

desporto estudantil (CBDU e CBDE), além da disponibilidade financeira decorrente do fluxo de recursos oriundos da LAP e do próprio COB. 1.1. Para efeito desta Instrução, Ciclo Olímpico é o período de 4 (quatro) anos compreendido entre a realização de 2 (dois) Jogos Olímpicos, de verão ou de inverno, ou o que restar até a realização dos próximos Jogos Olímpicos. 1.2. O calendário civil, iniciar-se-á a cada 1º de Janeiro do primeiro ano do Ciclo Olímpico, findando em 31 de Dezembro do mesmo ano. 1.3. Para efeito desta instrução, considerar-se-á vigência o período compreendido entre as datas de início e término da vigência do convênio, que deverá viger durante um único exercício financeiro, iniciado no mês de janeiro de cada ano e terminando em 31 de dezembro de cada exercício. 1.4. Para fins de descentralização de recursos, a cada exercício, nos termos do artigo 24, inciso II do Decreto Federal nº 7.984/2013, será firmado um instrumento de convênio, contendo descrição detalhada do objeto a ser executado, para formalização da descentralização de recursos às Confederações, tendo como parte integrante do mesmo, o Plano de Trabalho, o detalhamento orçamentário definido no Plano Estratégico de Aplicação de Recursos (PEAR) para o exercício vigente e que será implementado no curso do exercício, por meio dos planos de ações/projetos, devendo cada ação ser solicitada através do preenchimento de Formulários disponibilizados no Sistema Integrado de Gestão Esportiva e Financeira (SIGEF). 1.5. O valor a constar do instrumento de Convênio será aquele orçado pela entidade de administração do desporto para uso no exercício financeiro subsequente, encaminhado pela Unidade Financeira e Unidade de Planejamento e Relacionamento com as Confederações e aprovado pelo Comitê Estratégico do COB, preferencialmente no mês de novembro do ano anterior, quando serão realizadas as reuniões de planejamento esportivo e financeiro. As reuniões terão como base o planejamento idealizado pelas entidades ao final de cada Ciclo Olímpico. Não será permitido o adiantamento de recursos de exercícios financeiros futuros e o saldo orçamentário que vier a ser apurado, pela não aplicação integral dos recursos no exercício vigente, não agregará ao orçamento do exercício subsequente. 1.6. Para fins de aplicação dos recursos, as entidades devem adotar medidas de gestão de modo a garantir que todos projetos/ações idealizados contenham os elementos necessários para contribuir com o alcance dos resultados a serem alcançados, devendo haver correlação entre a ação idealizada e aquelas definidas no Plano de Trabalho que amparou o repasse e alocou recurso orçamentário. 1.7. O COB aplicará direta ou indiretamente, através de suas filiadas, e exclusivamente em projetos de treinamento e competições preparatórias para as equipes olímpicas nacionais, os recursos financeiros da LAP oriundos do caput do artigo 9º da Lei nº 9.615/98. 1.8. O COB aplicará diretamente ou de forma descentralizada nos projetos de participação de delegações nacionais nos Jogos Olímpicos, nos Jogos Pan-americanos, Jogos Sulamericanos e demais competições existentes no calendário da entidade, os recursos financeiros oriundos do 1º do artigo 9º da Lei nº 9.615/98. 2. Para assinatura do Convênio com o COB que possibilitará a transferência dos Recursos descentralizados, as Confederações filiadas apresentarão ao COB documentos bastantes a demonstrarem a regularidade da Entidade, sempre atualizada e constituída de: a. Estatuto, aprovado pelo COB, com respectivo Registro no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas; Comitê Olímpico do Brasil IN-01/2017 Página 2 de 17

b. Ata de eleição do Presidente e demais membros da atual Diretoria eleita, bem como Conselho Fiscal ou órgão equivalente, dotado de competência para opinar sobre os relatórios de desempenho financeiro e contábil e sobre as operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os organismos superiores da entidade, também com respectivo Registro no Cartório Civil das Pessoas Jurídicas; c. Alvará de Localização de sua sede; d. Cartão de inscrição no CNPJ; e. Inscrição municipal; f. Balanço financeiro e patrimonial e demonstração do resultado do exercício anual devidamente aprovado e publicado na forma de seu Estatuto, devendo ser apresentado ao COB até 30 de julho do ano exercício subsequente; g. Ata da Assembleia Geral Ordinária que aprovou as contas de Entidade, referente ao exercício anterior, devidamente registrada no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas; h. Certidões que comprovem a regularidade da entidade, tal como exigido no artigo 20º 4º do Decreto 7.984/2013; I. Certidões de regularidade fornecidas pela Secretaria da Receita Federal - SRF, pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN, do Ministério da Fazenda, e pelos correspondentes órgãos estaduais, do Distrito Federal e municipais; II. Certidão negativa de débito junto ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, referente ao período dos três meses anteriores, bem como Certidão Negativa de Débitos - CND atualizada, e, se for o caso, também a regularidade quanto ao pagamento das parcelas mensais relativas aos débitos renegociados; III. Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, fornecido pela Caixa Econômica Federal, nos termos da Lei n 8.036, de 11 de maio de 1990; IV. Certificado de regularidade perante o PIS/PASEP; V. Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas; VI. Cadin - Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal; e VII. Certificação de Cumprimento das Exigências previstas nos artigos 18 e 18-A da Lei Federal 9.615 e 1998, regulamentado pela Portaria 224/2014/GM/ME e emitida pelo Ministério do Esporte, a ser exigida a partir de 30 de abril de 2018. CAPÍTULO II DESPORTO ESCOLAR E UNIVERSITÁRIO 3. Os recursos definidos no artigo 56 2º, incisos I e II da Lei nº 9.615/98 e no artigo 29 do Decreto nº 7.984, de 8 de abril de 2013, observados os respectivos percentuais de 10% para o Desporto Escolar e 5% para o Desporto Universitário, serão integralmente aplicados, diretamente e em programação conjunta com a CBDE ou a CBDU, ou de forma descentralizada, por meio de ajuste, pelo Comitê Olímpico do Brasil, em Programas de Ações/Projetos de Fomento, Desenvolvimento e Manutenção do Desporto, de Formação de Recursos Humanos, de Preparação Técnica, de Manutenção e Locomoção de Atletas, de Organização e Participação em Eventos Desportivos, bem como gastos com Jogos Escolares Nacionais, Jogos Universitários Nacionais e representações do País em competições internacionais. 4. Os recursos financeiros que deverão ser aplicados, correspondentes aos percentuais de 10% (dez por cento) para o desporto escolar e 5% (cinco por cento) para o desporto universitário, atenderão, no que couber, aos termos da presente Instrução Normativa, em conformidade com o determinado no Decreto nº 7.984/2013. Comitê Olímpico do Brasil IN-01/2017 Página 3 de 17

4.1. A aplicação destes recursos dar-se-á através de ações/projetos que serão submetidas ao COB para análise técnica e administrativo financeira, podendo o COB aprovar ou não, no todo ou em parte, os pleitos apresentados, em atendimento ao Plano Estratégico de Aplicação de Recursos (PEAR) formulado pelo Comitê Olímpico do Brasil a cada ciclo olímpico e mediante solicitação eletrônica, assinada exclusivamente pelo seu representante legal. 4.2. Dos recursos recebidos oriundos da Lei nº 9.615/98, o COB destinará 10% para o Desporto Escolar e 5% para o Desporto Universitário, conforme determinado no artigo 56 2º, incisos I e II da citada lei federal e no artigo 29, incisos I e II do Decreto nº 7.984/2013. CAPITULO III AQUISIÇÃO DE BENS E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS 5. O COB examinará o pedido que deverá atender às exigências previstas nesta Instrução Normativa ao receber das filiadas e vinculadas as solicitações de recursos para a execução de uma ação/projeto, contendo a descrição das despesas, disponibilizando por upload no módulo de cadastro do SIGEF, ou ainda através de prestação de contas por meio físico, anexando, no mínimo, 3 (três) cotações/orçamentos para cada item de despesa que não exceda R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais), considerado todo o período de vigência do contrato, em caso de serviço continuado ou justificativa fundamentada para a contratação direta por dispensa ou inexigibilidade de processo de seleção. 5.1. A contratação de todos os serviços de natureza continuada e aquisição de bens cujo valor exceda a R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), considerado todo o período contratual vigente, deverá: a) ser precedida por ampla pesquisa de mercado antes da publicação do Edital, de forma que seja observado o preço praticado pelo mercado considerando, no mínimo, 3 (três) cotações ou qualquer outra fonte de pesquisa; e b) ser realizada obrigatoriamente na modalidade pregão, sempre por meio eletrônico, com utilização de recursos de tecnologia da informação, e será utilizada exclusivamente para a aquisição de bens e serviços comuns, de acordo com as regras o Manual de Normas e Regulamentos, disponível no sítio eletrônico do COB. c) ser apresentada para fins de Prestação de Contas e disponibilizada no módulo de cadastro de Pessoa Jurídica no SIGEF contendo, no mínimo: divulgação da chamada no sítio eletrônico da entidade com indicação da data da divulgação do processo de seleção, sua modalidade, prazo, local e hora da entrega das propostas e da divulgação da abertura das propostas, como descritos no edital, a íntegra do edital, além da ata de julgamento formalizada pela Comissão Julgadora, propostas apresentadas pelos proponentes e o resultado do processo no mesmo sítio eletrônico da entidade na internet. A falta de qualquer das informações acima implicará na não aceitação da despesa por parte deste Comitê. 5.2. Para as contratações de serviços e aquisição de bens que não sejam considerados comuns, bem como em que seja necessária a utilização de critério de técnico e preço, acompanhado de justificativa atestando tal condição ou necessidade, poderá ser realizado processo seletivo de qualquer modalidade conforme previsto no Manual de Normas e Regulamentos Gestão de Compras; 5.3. Deverá ser apresentado ao COB, para registro, arquivo e controle, os seguintes documentos: a. Cópia do instrumento de contrato firmado, se houver; b. Cotações/Orçamentos apresentados pelos participantes do processo seletivo; Comitê Olímpico do Brasil IN-01/2017 Página 4 de 17

c. Cópia da publicação do processo de seleção no sitio eletrônico da Entidade; d. Edital do processo seletivo divulgado; e. Ata da comissão que julgou o processo de seleção; e f. Comprovante de divulgação do proponente vencedor. 5.4. A aquisição de qualquer bem ou contratação de qualquer serviço deverá ser informada ao COB através do envio dos documentos listados no item 5.3 acima, disponibilizando por upload no módulo de cadastro do SIGEF, quando da apresentação da prestação de contas. 5.5. O COB, bem como todas as suas filiadas e vinculadas, observará o Manual de Normas e Regulamentos de Gestão de Compras vigente, disponibilizado no sitio deste Comitê Olímpico. 5.6. As despesas que não ultrapassem o valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), deverão ter seus preços praticados justificados, através da juntada de, no mínimo, 03 (três) propostas, comprovando a aquisição e/ou contratação pelo menor preço pesquisado. 5.7. O COB não liberará recursos para as filiadas e vinculadas que se encontrem em situação de irregularidade perante a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do artigo 20º 4º do Decreto 7.984/2013. 6. O Convênio e o Termo de Compromisso e Responsabilidade serão renovados anualmente, sempre no mês de janeiro, com vistas a atender o artigo 24, incisos I a VII do Decreto Federal n.º 7.984/2013. 6.1. Se alguma das certidões ou dos comprovantes exigidos das Confederações não estiverem atualizados, salvo os casos excepcionais (de cunho burocrático e fundamentados em evidências) que tenham impossibilitado a obtenção de comprovação de regularidade a tempo, o COB poderá, após exame da documentação apresentada, preservar provisoriamente a condição de adimplência da Entidade interessada, até decisão ou julgamento do feito, notadamente de modo a não prejudicar o fomento da modalidade esportiva. CAPÍTULO IV SOLICITAÇÃO DE RECURSOS 7. O Comitê Olímpico do Brasil, mediante análise de critérios técnico-esportivos e desde que haja compatibilidade com seu fluxo de caixa, poderá aprovar, no todo ou em parte, as solicitações de recursos apresentadas por suas filiadas. 8. As solicitações de recursos das Entidades filiadas e vinculadas deverão ser apresentadas através do sistema informatizado do Comitê Olímpico do Brasil, o SIGEF, com pelo menos 15 (quinze) dias e, no máximo, 30 (trinta) dias corridos, antes do período previsto para o início da sua execução da despesa, não podendo haver qualquer espécie de compromisso de despesa prévia, antes da aprovação formal do pedido a ser feito ao Comitê Olímpico do Brasil. Recebida a solicitação referente a projeto novo ou pré-existente, não previstos no plano de trabalho aprovado para o exercício, caberá ao Colegiado Esportivo, no que couber, avalia-la no prazo de 10 (dez) dias úteis. 8.1. Entende-se por aprovação formal, a data da Solicitação do Projeto no SIGEF, ou seja, após decorridas as aprovações técnica, de conformidade legal e do Presidente da Confederação. 8.2. As solicitações de recursos que não atenderem aos termos da presente Instrução Normativa ou que não vierem a ser aprovadas pelo COB, por quaisquer motivos, não serão consideradas para nenhum efeito. Comitê Olímpico do Brasil IN-01/2017 Página 5 de 17

8.3. Não serão deferidas pelo COB as solicitações de recursos para ações/projetos cujos prazos de execução se refiram a períodos anteriores à data do pleito, independentemente das razões que impediram a Entidade de solicitar e o COB de aprovar e conceder os recursos financeiros, à época própria. CAPÍTULO V RECURSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS 9. As Confederações terão acesso a recursos extra orçamentários, ora denominados Programas Esportivos. Os recursos dos Programas Esportivos têm por objetivo atender a projetos especiais, apresentados por todas as Confederações Brasileiras Olímpicas e/ou diretamente pelo COB, fundamentalmente orientados para a preparação das equipes e atletas com possibilidades de alcançarem os melhores resultados nas principais competições do calendário internacional, como Jogos Olímpicos e Jogos Pan-americanos, alinhados com o planejamento esportivo do COB. Seu objetivo é atender a projetos especiais apresentados por todas as Confederações Brasileiras Olímpicas cujos valores não cabem no orçamento anual aprovado pelo COB para cada Confederação ou no orçamento disponível de outras fontes de recursos da Confederação. 10. Os recursos do Programas Esportivos serão aprovados em conformidade com o fluxo de arrecadação do COB. 10.1. Tais projetos serão fundamentalmente orientados para a preparação das equipes e atletas com maiores possibilidades de alcançar os melhores resultados nas principais competições do calendário internacional, como Jogos Olímpicos e Jogos Panamericanos, tudo em prol do alcance das metas eleitas em nosso Planejamento Estratégico de Aplicação de Recursos. 10.2. Para utilizar os recursos do Programas Esportivos, as Confederações devem apresentar ao COB projetos que justifiquem a utilização do valor solicitado e sua respectiva meta. O Colegiado Esportivo, constituído de acordo com regimento interno próprio e composto por profissionais das áreas técnicas, jurídica e financeira do COB, analisará o projeto e verificará se as ações pretendidas estão de acordo com o planejamento estratégico do COB para aquele período. Caso o projeto seja aprovado, o valor é utilizado pela Confederação exclusivamente para aquele fim específico e deverá haver a alteração do Plano de Trabalho respectivo, com a consequente assinatura de um aditamento ao Convênio. CAPÍTULO VI EXECUÇÃO DO PROJETO E DEMONSTRATIVO MENSAL 11. O COB, após examinar e aprovar as solicitações de recursos apresentadas pelas suas filiadas e vinculadas, creditará a importância correspondente ao Projeto em conta bancária corrente, indicada, específica e exclusivamente voltada à movimentação dos recursos financeiros oriundos da Lei nº 9.615/98 de 24 de março de 1998, a ser mantida na instituição bancária Caixa Econômica Federal, sujeitando-as à posterior Prestação de Contas e ao envio de relatórios técnicos, conforme o caso. 12. O saldo orçamentário que vier a ser apurado pela não aplicação integral dos recursos no exercício vigente não agregará ao orçamento do exercício subsequente. 13. O saldo bancário não utilizado no exercício financeiro, apurado nas prestações de contas, deverá ser integralmente devolvido ao COB. 14. O COB e suas filiadas e vinculadas apresentarão, mensalmente, Demonstrativo Mensal de Conciliação Bancária, evidenciando cada movimentação efetuada nas contas correntes específicas e exclusivas, onde são registrados os lançamentos das aplicações e dos pagamentos referentes aos projetos/ações, suportados com recursos financeiros da Lei Agnelo/Piva. Comitê Olímpico do Brasil IN-01/2017 Página 6 de 17

CAPÍTULO VII DESPESAS DE PRONTO PAGAMENTO 15. Será permitida, usando como analogia o inciso III do artigo 45 do Decreto Federal nº. 93.872/86 e o inciso II, do artigo 24 da Lei nº. 8.666/93, uma solicitação de recursos por mês, no valor de até 2.000,00 (dois mil reais), respeitado o limite anual de R$24.000,00 (vinte e quatro mil reais), para o atendimento de despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não exceda a R$ 200,00 (duzentos reais), em observância ao determinado no art. 2º da Portaria nº 95 de 19 de abril de 2002, do Ministério da Fazenda, aplicável à matéria. CAPÍTULO VIII FISCALIZAÇÃO DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS 16. Nos termos do artigo 25, do Decreto 7.984/2013, o COB disponibilizará ao Tribunal de Contas da União, ao Ministério do Esporte e ao Ministério da Educação quadros resumos da receita e da utilização dos recursos, para o acompanhamento da aplicação dos recursos nos programas e projetos referidos no 3º do art. 56 da Lei nº 9.615, de 1998. 16.1. Eventuais revisões no detalhamento orçamentário do Plano Estratégico de Aplicação de Recursos (PEAR), dar-se-ão, quando necessárias, por solicitação e justificativa da Entidade interessada, no curso do exercício vigente, de acordo com o ano civil, com base no artigo 32, 3º e 4º do Decreto 7.984/13. 16.2. Os remanejamentos de valores definidos, previstos no detalhamento orçamentário do exercício em vigor, dar-se-ão, por solicitação e justificativa da Entidade interessada, ao COB, com antecedência de 30 (trinta) dias da execução do plano de ação/projeto. 17. Quando da realização de fiscalização pelo Tribunal de Contas da União ou pela Controladoria Geral da União, relativamente aos documentos referentes aos pagamentos realizados com recursos decorrentes da Lei Agnelo Piva, no caso de qualquer exigência que recaia sobre despesas realizadas com ações/projetos de uma Entidade filiada ou vinculada, caberá, única e exclusivamente à mesma, cumprir nos prazos estipulados pelo COB, o atendimento da exigência formulada ao COB pelos órgãos de Controle Externo, antes mencionados, sob pena de arcar com a responsabilidade civil e penal do não atendimento de qualquer exigência legal. CAPÍTULO IX ANÁLISE DE PARECER TÉCNICO 18. O parecer técnico é uma etapa do processo de prestação de contas e tem como objetivo atestar que o objeto do projeto foi executado de acordo com seu escopo previamente definido e aprovado, fundamentado pela análise de documentos, formulários e evidências enviadas pelas confederações em conformidade com o projeto executado e a verificação das informações gerais dos mesmos. Visitas, observações de campo e levantamento de informações e evidências complementares podem ocorrer facultativamente. 19. São estágios da emissão de parecer técnico: aprovação, aprovação parcial, aprovação com ressalvas, diligência para revisão da confederação e reprovação. 20. Não competem à fase de parecer técnico: (a) analisar conformidade da execução de projeto de acordo com legislação vigente e suas respectivas normas, portarias e informativos derivados da mesma; (b) atestar que valores estejam enquadrados dentro dos limites estabelecidos por qualquer instrumento regulatório, onde se exemplifica salários/despesas com pessoal, despesas de diárias e outras despesas de viagem, passagens aéreas, pagamento a fornecedores, despesas com contingências, despesas administrativas, impostos, taxas e qualquer outra onde haja alguma regulação. Comitê Olímpico do Brasil IN-01/2017 Página 7 de 17

CAPÍTULO X PRESTAÇÃO DE CONTAS E VEDAÇÕES 21. A apresentação pela Entidade beneficiada, da Prestação de Contas, sempre exclusivamente assinada pelo seu Presidente ou por seu substituto legal, como previsto no Estatuto da Entidade, ou por ele designado formalmente junto ao COB, deverá ocorrer nos prazos máximos e improrrogáveis discriminados nos subitens seguintes, após o término do período de execução do projeto. 18.1. Para projetos que atinjam valores global de até R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) a Confederação disporá de até 44 (quarenta e quatro) dias úteis para a apresentação da prestação de contas sistêmica, encaminhada através do SIGEF. O COB terá até 08 (oito) dias úteis para a conferência sistêmica. 18.2. Para projetos com valores entre R$ 250.000,01 (duzentos e cinquenta mil reais e um centavo) e R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) a Confederação terá o prazo de até 44 (quarenta e quatro) dias úteis para a apresentação da prestação de contas sistêmica, encaminhada através do SIGEF. O COB terá até 14 (quatorze) dias úteis para a conferência sistêmica. 18.3. Para projetos com valores que superam os R$ 500.000,01 (quinhentos mil reais e um centavo) a Confederação terá o prazo de até 44 (quarenta) dias para a apresentação da prestação de contas sistêmica, encaminhada através do SIGEF. O COB terá até 22 (vinte e dois) dias para a conferência sistêmica. 22. Nos termos do artigo 24, 2º do Decreto nº 7.984/2013, os recursos financeiros disponibilizados pelo COB para uma Entidade filiada, em decorrência da Lei nº 9.615/98, não poderão ser utilizados: a. Para pagamento a título de taxa de administração, de gerência ou similar; b. Para pagamento, a qualquer título, a servidor ou empregado público; c. Na realização de despesas com finalidade diversa da estabelecida no respectivo instrumento, ainda que em caráter de emergência; d. Para realização de despesas em data anterior ou posterior à vigência do Convênio ou de efeitos financeiros retroativos; e. Para realização de despesas com multa, juros ou correção monetária, inclusive, referente a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos; f. Na realização de despesas com publicidade, salvo as de caráter educativo, informativo ou de orientação social e nas quais não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos; g. Na descentralização de recursos para entidades cujo objeto social não se relacione com as características do Plano Estratégico de Aplicação de Recursos (PEAR); e h. Na descentralização de recursos para entidades que não disponham de condições técnicas para executar o objeto ajustado. 23. As Entidades filiadas, que por qualquer razão, não encaminharem a Prestação de Contas completa, dentro do prazo estipulado, ficarão impedidas para a solicitação de novos projetos, bem como para alteração de projetos já solicitados e, consequentemente para receber qualquer outro recurso do Comitê Olímpico do Brasil, até que apresentem a documentação pertinente à aplicação dos recursos ou devolvam a totalidade dos recursos objeto da correspondente Prestação de Contas. 23.1. A inadimplência verificada de alguma Entidade para com qualquer Órgão Público, a inadimplirá, igualmente, para a concessão de Recursos previstos pela Lei nº 9.615/98, desde que ao COB seja comunicado formalmente quanto à inadimplência. 23.2. No caso de devolução integral dos recursos em função da não execução do projeto, desde que seja em decorrência de caso fortuito ou de força maior, devidamente Comitê Olímpico do Brasil IN-01/2017 Página 8 de 17

justificado e comprovado, a atualização monetária incidirá obrigatoriamente contada da data do recebimento dos recursos, podendo o COB dispensar, a seu critério, a imposição de juros legais, de 12% por cento ao ano contados a partir da mesma data base. 23.3. O COB terá o prazo de 18 (dezoito) meses para concluir a análise da prestação de contas dos projetos dos exercícios anteriores ao ano de 2017. 23.4. O COB terá o prazo de 06 (seis) meses para concluir a análise da prestação de contas dos projetos até R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) a partir do ano de 2017. 23.5. O COB terá o prazo de pelo menos 7 (sete) meses para concluir a análise da prestação de contas dos projetos com valores entre R$ 250.000,01 (duzentos e cinquenta mil reais e um centavo) e R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) a partir do ano de 2017. 23.6. O COB terá o prazo de pelo menos 8 (oito) meses para concluir a análise da prestação de contas de projetos que superam os R$ 500.000,01 (quinhentos mil reais e um centavo) a partir do ano de 2017. 24. A documentação contábil referente à aplicação dos recursos repassados pelo Comitê Olímpico do Brasil às entidades Nacionais de Administração do Desporto, filiadas e vinculadas, após ser devidamente analisada, será arquivada no Comitê Olímpico do Brasil, ficando à disposição do Tribunal de Contas e da Corregedoria Geral da União, a quem cabe a sua fiscalização, além de merecer a aprovação, ao fim de cada exercício, pela Assembleia Geral Ordinária anual, da Entidade. 25. Com relação à aquisição de passagens aéreas pelas Entidades filiadas e vinculadas, com recursos da Lei nº 9.615/98, é indispensável a apresentação das 03 (três) cotações/orçamentos para cada aquisição de passagem aérea que deve ser cumprida mediante o encaminhamento do print de tela das companhias aéreas, especificando a data da consulta, ou tela fiel do sistema de reservas da agência de viagens, comprovando desta forma, o princípio da economicidade. 26. Faz-se necessária também a apresentação das faturas emitidas pelas companhias aéreas contra a agência de viagem, referentes às passagens aéreas compradas. Os bilhetes utilizados e os cupons de embarque deverão constar na prestação de contas enviada ao COB anexados às faturas de aquisição das passagens aéreas. 27. Com relação às hospedagens adquiridas diretamente pelas Entidades Nacionais de Administração do Desporto, suas filiadas e vinculadas, com recursos da Lei nº 9.615/98 é indispensável à apresentação das 03 (três) cotações/ orçamentos para cada contratação de hotel que deve ser cumprida mediante o encaminhamento do print de tela do site do hotel ou proposta encaminhada pelo hotel, especificando a data da consulta, comprovando desta forma, o princípio da economicidade. 28. Faz-se necessária também a apresentação das faturas emitidas pelos hotéis contra a agência de viagem referentes às hospedagens contratadas e a apresentação dos Relatórios Técnicos e Formulários que deram origem ao pedido de hospedagem. 29. Caso a contratação dos serviços se dê através de agências de viagem, necessário se faz à anexação à fatura, por cópia, das notas fiscais de serviço e/ou faturas do hotel, com o detalhamento das despesas, contendo o nome do beneficiário e o período da hospedagem, bem como o título da ação/projeto. CAPÍTULO XI BENS PERMANENTES 30. As Entidades filiadas e vinculadas apresentarão ao COB, anualmente, até o dia 31 de março do ano subsequente à efetiva contabilização de todas as prestações de contas do Comitê Olímpico do Brasil IN-01/2017 Página 9 de 17

exercício encerrado, o arrolamento dos bens permanentes adquiridos com os recursos da Lei Agnelo/Piva no citado exercício, e que se encontram sob sua guarda e responsabilidade, o inventário de bens patrimoniais, em planilha assinada pelo Representante legal da Entidade filiada ou vinculada. 30.1. Caso a entidade se desfilie do COB, os bens permanentes adquiridos através dos recursos da Lei 9.615/98 serão devolvidos ao Comitê Olímpico do Brasil - COB, e serão disponibilizados à entidade que vier substituí-la na modalidade olímpica em questão, a critério do COB. CAPÍTULO XII DESPESAS DE VIAGEM E DIÁRIAS 31. As Confederações deverão observar as regras dispostas neste capítulo para aquisição de passagens aéreas e terrestres, bem como para hospedagem de seus colaboradores em todas as viagens nacionais e internacionais custeadas com recursos LAP, tanto para viagens habituais (corporativo) quanto para eventos. 32. Regras Gerais: 32.1. Deverão ser escolhidos sempre os serviços com o menor valor total apresentado, conforme a necessidade da viagem; 32.2. Alterações devem ser sempre evitadas, mas caso seja necessário, devem ser devidamente justificadas dentro do pedido; 32.3. Não é permitida a realização de viagens por estagiários. 33. Passagens Aéreas: 33.1. As solicitações de passagens aéreas deverão preferencialmente contemplar trechos ponto a ponto, com voos diretos ou com o menor número de conexões e tempo de voo. 33.2. As passagens aéreas devem sempre ser emitidas da seguinte forma: a) Classe econômica regra geral, aplicável a todos os colaboradores da Confederação, exceto os casos abaixo; b) Classe executiva - Presidentes das Confederações, em voos diretos a partir de 6 (seis) horas de duração; c) Classe econômica premium - passageiros acima de 65 anos em voos diretos a partir de 6 (seis) horas de duração; 33.3. As passagens de classe executiva ou econômica premium somente serão permitidas em voos diretos a partir de 6 (seis) horas de duração, seguindo as regras acima. 33.4. Serviços adicionais: alimentação, wi-fi, assentos conforto e marcação de assentos paga, deverão ser pagos pelo viajante. 33.5. Alteração de bilhete: Toda e qualquer alteração por motivos pessoais deve ser paga pelo próprio viajante. 34. Regras para bagagem permitida: 34.1. Viagens nacionais de apenas 1 (um) dia: a Confederação não arcará com despesas de bagagem; 34.2. Viagens nacionais de 2 (dois) ou mais dias: o passageiro terá direito a despachar 1 (um) volume de até 23 kg; Comitê Olímpico do Brasil IN-01/2017 Página 10 de 17

34.3. Viagens internacionais: o viajante deverá observar a regra de cada companhia aérea. 34.4. Para voos com apenas um trecho (somente ida), a solicitação de compra de bagagem deverá ser solicitada e justificada. 35. Excessos de Bagagem (Para transporte de material esportivo/ de trabalho) gastos com excesso de bagagem poderão ser realizados desde que relacionados ao trabalho a ser realizado, devidamente justificados. 36. Programas de fidelidade: 36.1. Os viajantes poderão acumular milhagem e outros benefícios, porém não têm permissão para escolha de voos com base nessas afiliações. 37. Hospedagem 37.1. As solicitações de hospedagem deverão contemplar opções dentro da categoria permitida e necessidade de localização do viajante. 37.2. Serão permitidas duas categorias de hotéis, conforme abaixo: 37.2.1. Hospedagem em Hotéis Upscale permitida apenas para os Presidentes das Confederações; 37.2.2. Hospedagem em Hotéis Midscale permitida para os demais viajantes. 37.3. As Confederações somente poderão desembolsar despesas com diárias, café da manhã e taxas obrigatórias; 37.4. Despesas pagas pelo viajante: frigobar, lavandeira, internet, refeições (exceto café da manhã), pay-per-view, entre outros. 38. Evento com hospedagem obrigatória definida pelo organizador do Evento: nesta situação, a política de menor preço não se aplica. O solicitante deverá justificar a escolha com base na indicação do Organizador do Evento, enviando documentação probatória e demonstrar por pesquisa em hotéis da mesma categoria e mesmo tipo de habitação, que o preço a ser pago, está compatível com o praticado pelo mercado. 39. Transporte Terrestre 39.1. É responsabilidade da área solicitante ou do centro de custo responsável juntamente com o Gestor da área responsável avaliar qual a melhor opção de serviço terrestre a ser utilizado, visando sempre a melhor opção custo x benefício. 39.2. Opções de transporte disponíveis: 39.2.1. Transfer; 39.2.2. Taxi: para uso na cidade de destino da viagem, conforme Guia Prático específico; 39.3. Locação de veículo: 39.3.1. Carro modelo econômico/intermediário, com motor até 1.6, com ar e direção, com todos os seguros obrigatórios incluídos. A Confederação deverá avaliar a opção mais econômica que atenda a necessidade; 39.3.2. Van: modelo mais econômico que atenda a necessidade da viagem; Comitê Olímpico do Brasil IN-01/2017 Página 11 de 17

40. Não é permitido o uso de veículo particular em viagens a serviço da Confederação. 41. Diárias ou Despesas de Viagens 41.1. São destinadas para pagamentos de refeições, transporte local e demais despesas pessoais, conforme procedimento específico. 42. A solicitação de diárias deve estar obrigatoriamente vinculada a uma viagem a serviço da Confederação, comprovada através de passagem emitida pela Confederação, com exceção nos casos onde o trabalho solicitado necessite de pernoite fora da residência do colaborador, porém na mesma cidade. 43. Nas ações/projetos referentes à organização e participação em eventos no país e no exterior, nos quais a natureza hospedagem não inclua pensão completa ou haja previsão de locomoção entre locais de treinamentos, ou outros, os atletas e demais participantes da delegação, farão jus a uma ajuda financeira para pagar as despesas não cobertas pelo Projeto, como alimentação, táxi e etc. durante o período de participação no evento, cujo valor, por dia, será fixado tendo como parâmetro o divulgado pelo COB em seu procedimento interno Solicitação de Diárias (Colaboradores) ou Despesas de Viagem (Não Colaboradores) normativo PCF-032 (Planejamento e Controle Financeiro 032) que se encontra no sítio eletrônico do COB. CAPÍTULO XIII PLANO ESTRATÉGICO PLURIANUAL 44. O COB aplicará diretamente e/ou indiretamente, através de suas Entidades filiadas e/ou vinculadas (no caso de CBDE e CBDU), os recursos oriundos da Lei n.º 9.615/98, em conformidade com o estabelecido no Plano Estratégico Plurianual de Aplicação de Recurso para cada Ciclo Olímpico de 4 (quatro) anos, nos programas de: a. Fomento, Desenvolvimento e manutenção do Desporto: a.1. Manutenção da Entidade; e a.2. Fomento da modalidade; a.2.1. Assembleias; e a.2.2. Aquisição de equipamentos específicos para o desenvolvimento da modalidade e a preparação dos atletas. b. Formação de Recursos Humanos: b.1. Clínicas de Treinamento Prático ou Teórico; b.2. Cursos Nacionais; b.3. Cursos Internacionais; b.4. Feiras, Congressos, Simpósios, Exposições e Seminários Nacionais e Internacionais; e b.5. Outras formas de difusão de conhecimento, além de pesquisas e desenvolvimento de técnicas e práticas técnico-científicas ligadas ao esporte olímpico, em manifestações desportivas previstas no art. 3º da Lei nº 9.615, de 1998. c. Preparação Técnica, Manutenção e Locomoção de Atletas: c.1. Manutenção e Locomoção de Atletas; c.2. Manutenção e Locomoção de Comissão Técnica; c.3. Centro de Treinamento; c.4. Aquisição e locação de materiais específicos para o desenvolvimento da modalidade e a preparação dos atletas c.5. Serviços de profissionais de saúde para atletas, técnicos e outros profissionais; Comitê Olímpico do Brasil IN-01/2017 Página 12 de 17

c.6. Alimentação e nutrição para atletas, técnicos e outros profissionais; c.7. Moradia e hospedagem para atletas, técnicos e outros profissionais, e c.8. Custos com serviços administrativos referentes às atividades de preparação técnica, manutenção e locomoção de atletas; d. Participação em Eventos Esportivos: d.1. Participação em Eventos Nacionais; d.2. Participação em Eventos Internacionais; d.3. Organização de Eventos Nacionais; e d.4. Organização de Eventos Internacionais. CAPÍTULO XIV CRITÉRIOS PARA O REPASSE DE RECURSOS 45. Os critérios adotados para a concessão de recursos públicos às Confederações Olímpicas no ano fiscal de 2018, previstos no artigo 56 da Lei Federal 9.615 de 1998, foram estabelecidos da seguinte forma: 45.1. Informações Preliminares: a) Critérios adotados em 2017 Foram 10 (dez) critérios os adotados pelo COB para o repasse de recursos públicos no ano fiscal de 2017, sendo 09 critérios técnicos que consideravam a participação da modalidade esportiva nas últimas 03 (três) edições dos Jogos Olímpicos. Para o ano de 2018, os critérios foram atualizados, considerando a participação da modalidade esportiva nos últimos 02 (dois) Jogos Olímpicos, contemplando ainda categorias de jovens atletas abaixo de 21 anos. b) Análise individualizada de cada Confederação (entidade nacional de administração) Para o ano de 2018, cada Confederação recebe o recurso baseado em sua pontuação, de forma individualizada. c) Foco nos resultados esportivos recentes A maioria dos critérios (10 de 11) é baseada em resultados esportivos e em 2018 serão pontuadas apenas as conquistas das 2 (duas) últimas edições dos Jogos Olímpicos. d) Manutenção de um critério relacionado à gestão - O COB entende que é necessário manter a avaliação das Confederações também pelo critério de prestação de contas. As Confederações foram avaliadas baseadas no ranking de prestação de contas dos projetos de 2017 no âmbito do COB. e) Inclusão de campeonatos de jovens Para este ano, dois critérios foram incluídos para atletas abaixo de 21 anos, investindo e apoiando o desenvolvimento do esporte na juventude. 45.2. Divisão das Confederações em Grupos: a) As Confederações Filiadas ao COB aptas a receberem recursos públicos foram distribuídas em dois grupos distintos: I. Confederações Brasileiras responsáveis pelas modalidades integrantes do Programa dos Jogos Olímpicos (29 Confederações) Grupo A; exceto II. Confederações Brasileiras responsáveis pelas novas modalidades incluídas no Programa dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 (5 Confederações) Grupo B. b) Do total de verbas destinado as Confederações, 50% desse valor será distribuído através de um valor mínimo estipulado (piso), calculado com base na média histórica de gastos das Confederações relacionados aos itens da lei 1.1 (Fomento, Assembleia e Remuneração de Dirigentes), 1.2 (Manutenção da Entidade), além do necessário para realização de um Campeonato Brasileiro e para participação em uma competição internacional por ano. c) O valor fixo (piso) a ser recebido pelas Confederações foi estipulado da seguinte forma: Comitê Olímpico do Brasil IN-01/2017 Página 13 de 17

I. As Confederações integrantes do Grupo A receberão um valor fixo (piso A). Além do piso A, a estas entidades será repassado o valor individual relativo às suas pontuações nos critérios esportivos e financeiro (Px). II. As Confederações integrantes do Grupo B receberão um valor fixo (piso B) correspondente à 50% do piso das Confederações do Grupo A. Além disso, terão os outros 50% equivalentes ao piso recebido pelas Confederações do Grupo A, a serem aplicados diretamente pelo COB, com prioridade para estes esportes e mediante análise técnico-esportiva dos projetos apresentados por cada uma das 05 (cinco) Confederações para o ano de 2018. d) Além do valor repassado às Confederações, o COB poderá aplicar os recursos diretamente em cada modalidade com base nos critérios técnico-esportivos contidos no Plano Time Brasil de Alto Rendimento e no Plano Time Brasil de Desenvolvimento. 45.3. Excetuado o piso supramencionado, os critérios adotados para distribuição dos recursos restantes são os seguintes: a) Medalhista na última edição dos Jogos Olímpicos: pontua as Confederações que conquistaram medalha(s) na última edição dos Jogos Olímpicos. O critério diferencia medalha de ouro, prata e bronze. b) Multimedalhista na última edição dos Jogos Olímpicos: pontua as Confederações que conquistaram mais de uma medalha na última edição dos Jogos Olímpicos. O critério diferencia 2, 3 e 4 ou mais medalhas. c) Medalhista na penúltima edição dos Jogos Olímpicos: pontua as Confederações que conquistaram medalha(s) na penúltima edição dos Jogos Olímpicos. O critério diferencia medalha de ouro, prata e bronze. d) Top 8 nas duas últimas edições dos Jogos Olímpicos: pontua as Confederações que tiveram atleta(s) entre os oito primeiros colocados em suas provas nos dois últimos Jogos Olímpicos, independente das alterações do programa olímpico. O critério diferencia se a posição foi alcançada na última ou penúltima edição dos Jogos. e) Número de eventos com participação brasileira na última edição dos Jogos Olímpicos: pontua as Confederações cujas modalidades tiveram atletas brasileiros participando de maior número de eventos (provas que distribuem medalhas) na última edição dos Jogos Olímpicos. O critério diferencia Confederações com participação de atletas em até 6 eventos, entre 7 e 22 eventos e com 23 ou mais eventos. f) Medalhista no último Campeonato Mundial Adulto: pontua as Confederações que tiveram atleta(s) medalhista(s) (em prova Olímpica) no último Campeonato Mundial Adulto da modalidade. O critério diferencia medalha de ouro, prata e bronze). g) Top 8 em Campeonatos Mundiais Adultos nos últimos 4 anos: pontua as Confederações que tiveram atleta(s) classificado(s) entre os oito primeiros (em provas Olímpicas) colocados em algum Campeonato Mundial Adulto nos últimos 4 anos. h) Medalhista no último Campeonato Mundial Sub-21: pontua as Confederações que tiveram atleta(s) medalhista(s) (em provas Olímpicas) no último Campeonato Mundial Sub-21 da modalidade (ou idade imediatamente inferior, caso não exista). O critério diferencia medalha de ouro, prata e bronze. i) Top 8 no último Campeonato Mundial Sub-21: pontua as Confederações que tiveram atleta(s) classificado(s) entre os oito primeiros colocados (em prova Olímpica) no último Campeonato Mundial Sub-21 (ou idade imediatamente inferior, caso não exista). j) Medalhista na última edição dos Jogos Pan-americanos: pontua as Confederações que tiveram atleta(s) medalhista(s) na última edição dos Jogos Pan-americanos, em provas olímpicas. O critério diferencia medalha de ouro, prata e bronze. k) Processo de prestação de contas Lei Agnelo/Piva: pontua e qualifica a performance das Confederações nos processos de prestação de contas da Lei Agnelo/Piva no ano corrente (2017), com base no ranking elaborado pela área de prestação de contas do COB. 45.4. Da pontuação dos Critérios: a) Os Critérios foram definidos baseados nos três pilares do mapa estratégico do COB: I. Melhorar os resultados esportivos do Brasil nos Jogos Olímpicos; Comitê Olímpico do Brasil IN-01/2017 Página 14 de 17

II. III. Elevar a maturidade em gestão das Confederações; Fortalecer a imagem do esporte olímpico Brasileiro. b) Ao se analisar cada critério, e seu respectivo peso, em relação a cada objetivo, chegase na tabela abaixo: c) A soma das pontuações individuais de cada Confederação integrante do grupo A, a ser obtida através dos critérios descritos acima, será o equivalente a 100% dos valores a serem distribuídos às Confederações Olímpicas, excluindo-se o piso A e os valores destinados às Confederações do grupo B. Deste total, cada Confederação do Grupo A receberá o equivalente percentual à sua pontuação com relação ao total a ser distribuído. 46. Para o repasse de recursos Extraordinários dos Programas Esportivos, os critérios serão os seguintes: a) Critérios Esportivos: I. Meritocracia: Resultados esportivos de relativos aos 3 anos que antecederam os últimos Jogos Olímpicos; II. Possibilidade de Medalhas Mundiais, Pan-americanas e classificação para Jogos Olímpicos; III. Considerados Confederações com atletas TOP10 Mundo; IV. Distribuição não linear; e V. Considerados Patrocínios e Convênios. b) Demais itens analisados: I. Programas de Desenvolvimento de Treinadores; II. Transferência de Know How através dos Treinadores estrangeiros; III. Utilização das ferramentas de Ciências do Esporte; e IV. Critérios utilizados para a detecção, análise e desenvolvimento dos atletas. 46.1. Para a liberação dos recursos extraordinários, alguns pré-requisitos foram delineados: I. Disponibilidade financeira do Programas Esportivos; II. Prioridade de liberação de recursos para projetos com objetivos claros e metas mensuráveis, que permitam um controle direto dos resultados obtidos; III. As Confederações deverão apresentar projetos com foco de preparação e resultados nos Jogos Olímpicos; IV. Não será prioridade a organização de eventos. Comitê Olímpico do Brasil IN-01/2017 Página 15 de 17

V. Análise dos resultados obtidos pela modalidade nos 2 (dois) últimos Jogos Olímpicos e Jogos Pan-americanos; VI. Análise dos resultados obtidos pela modalidade nos últimos Campeonatos, Copas Mundiais e Competições Internacionais anteriores aos últimos Jogos Olímpicos; VII. Análise do perfil atual e potencial do atleta/equipe em relação ao cenário internacional do seu esporte. A destacar: a. Resultados de exames clínicos e avaliações físicas; b. Posição atual no ranking mundial da modalidade; c. Resultados obtidos (índices e ranking mundial da modalidade) pelos atletas/equipes de países adversários anteriores aos últimos Jogos Olímpicos. VIII. Análise dos resultados/índices obtidos nos últimos Campeonatos Brasileiros e Continentais da modalidade; IX. Quantidade de medalhas em disputa pela modalidade nos últimos Jogos Olímpicos; X. O COB se reserva o direito de manter reserva de recursos como lastro de garantia de proteção à Instituição e criar fundos específicos, conforme o tema. 47. Os critérios indicados acima poderão ser revistos a qualquer tempo por decisão deste Comitê, seja em decorrência do cenário esportivo, seja das avaliações dos históricos dos resultados alcançados, formalizadas eventuais modificações a esta política vigente nesta instrução por documento interno deste Comitê a ser aprovado pelo Comitê estratégico e pelo Conselho Executivo a ser incluído no Plano Estratégico anual, independente de alteração na presente Instrução Normativa. CAPÍTULO XV - REGULAMENTO DE DESPESAS ADMINISTRATIVAS 48. Para utilização dos recursos previstos no art. 9º e 56, VI e VIII da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, deverá ser observado o ato do Ministro do Esporte vigente, que define quais são os limites para utilização dos recursos e para realização de despesas administrativas necessárias ao cumprimento dos planos e projetos propostos, objeto desta Instrução Normativa. 49. Em quaisquer casos, a aquisição de bens e o pagamento de serviços deverão observar os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade, da eficiência, da igualdade e do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos, tendo por finalidade a seleção da proposta mais vantajosa. 50. O COB, bem como suas filiadas, observará o Manual de Normas e Regulamentos, para fins de aplicação direta e indireta dos recursos para obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações. 51. Não serão computadas para fins de cálculo dos limites os gastos com despesas relacionadas às atividades fim da entidade, assim entendidas aquelas previstas no art. 21 do Decreto nº 7.984, de 2013, bem como os valores eventualmente repassados à Confederação Brasileira de Desporto Universitário - CBDU e à Confederação Brasileira de Desporto Escolar CBDE e ainda aqueles aplicados diretamente, ou em conjunto, no desporto escolar e universitário, na forma dos incisos I e II do 2º do art. 56 da Lei nº 9.615, de 1998. 52. O limite máximo para utilização dos recursos de que tratam os artigos 9º e 56, VI e VIII, da Lei 9.615, de 1998, para realização das despesas administrativas previstas no art. 1º deste Regulamento, pelo COB é de 25% (vinte e cinco por cento) do valor total repassado, não podendo eventual saldo do exercício anterior vir a ser utilizado no ano seguinte. 53. Havendo descentralização de recursos de que tratam os artigos 9º e 56, VI e VIII, da Lei nº 9.615, de 1998, em favor das entidades filiadas ou vinculadas, conforme o caso, a sua Comitê Olímpico do Brasil IN-01/2017 Página 16 de 17