O MINISTÉRIO DE ESTADO DA AGRICULTURA



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Transcrição:

ARROZ Portaria N o 269, de 17 de novembro de 1988 O MINISTÉRIO DE ESTADO DA AGRICULTURA, no uso de suas atribuições tendo em vista o disposto na Lei N o 6.309, de 15 de dezembro de 1975, e no Decreto N o 82.110, de 14 de agosto de 1978, resolve: I - Aprovar a norma anexa, assinada pelo Secretário de Serviços Auxiliares de Comercialização e pelo Secretário Nacional de Abastecimento, a ser observada na classificação, embalagem e marcação do arroz. II - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas a Portaria N o 205, de 26 de agosto de 1981 e as disposições em contrário. ÍRIS REZENDE Este texto não substitui o publicado no DOU I, de 22/11/1988.

NORMA DE IDENTIDADE, QUALIDADE, EMBALAGEM E APRESENTAÇÃO DO ARROZ 1. Objetivo A presente Norma tem por objetivo definir as características de identidade, qualidade, embalagem apresentação do arroz em casca (natural e parboilizado), e do arroz beneficiado (integral, parboilizado, parboilizado integral e polido), e dos fragmentos de arroz que se destinam à comercialização. 2. Definição do produto Entende-se por arroz os grãos provenientes das espécie Oryza sativa 3. Conceitos Para efeito desta norma e termos usados na presente especificação, considera-se: 3.1. - Água potável - a água cujas características de potabilidade, encontram-se definidas em legislação específica do Ministério da Saúde. 3.2. - Arroz brilhado - o produto que, após o polimento, recebe uma camada de talco ou glicose. 3.3. - Arroz em casca natural - o produto que, antes do beneficiamento, não passa por qualquer preparo industrial ou processo tecnológico aditivo. 3.4. - Arroz glutinoso - variedade de arroz cujos grãos são brancos e de aspecto opaco, sem textura vítrea e que tende a empapar quando cozido. 3.5. - Arroz integral (esbramado) - o produto do qual somente se retira a casca durante o beneficiamento, mantendo-se intacto o germe e as camadas interna e externa do grão, sendo obtido a partir do arroz em casca natural ou parboilizado. 3.6. - Arroz mal polido - o produto do qual somente se retira a casca durante o beneficiamento, mantendo-se intacto o germe e as camadas interna e externa do grão, sendo obtido a partir do arroz em casca natural ou parboilizado. 3.7. - Arroz oleado - o produto que, após o polimento, recebe uma camada de óleo comestível. 3.8. - Arroz parboilizado - o produto que, ao ser beneficiado, os grãos apresentam uma coloração amarelada, em decorrência do tratamento hidrotérmico. 3.9. - Arroz polido - o produto que, ao ser beneficiado, retira-se o germe, a camada externa e a maior parte da camada interna do tegumento, podendo ainda apresentar grãos com estrias longitudinais, visíveis a olho nu.

3.10. - Defeitos gerais - os grãos danificados, manchados, picados, amarelos, rajados, gessados e não parboilizados. 3.11. - Defeitos gerais agregados - o somatório dos defeitos gerais encontrados na amostra. 3.12. - Defeitos graves - as matérias estranhas, impurezas, os grãos mofados, ardidos, pretos e não gelatinizados. 3.13. - Fisiologicamente desenvolvido - o grão que atinge o estágio de desenvolvimento completo da variedade (ciclo vegetativo) e está em condição de ser colhido. 3.14. - Fragmento de grão - o produto constituído de no mínimo 90,00% (noventa por cento) de grãos quebrados e quirera. 3.15. - Germe - a pequena porção situada numa das extremidades do grão da qual Germina A Semente. 3.16. - Grão amarelo - o grão descascado e polido inteiro ou quebrado que apresentar coloração amarelada. 3.17. - Grão ardido - o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado que apresentar no todo ou em parte, coloração escura proveniente do processo de fermentação. 3.18. - Grão danificado - o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado que pelo processo de imersão ou secagem apresenta ruptura no sentido longitudinal, bem como, o grão que estoura (pipoca). 3.19. - Grão gelatinizado - o grão inteiro ou quebrado, que se apresenta no mínimo com a sua camada externa gelatinizada e translúcida, quando observado sob luz polarizada. 3.20. - Grão gessado - o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado que apresentar coloração totalmente opaca e semelhante ao gesso. 3.21. - Grãos inteiros - o grão descascado e polido, que apresentar comprimento igual ou superior a três quartas partes do comprimento mínimo da classe a que pertence. 3.22. - Grão manchado e picado - o grão descascado e polido,inteiro ou quebrado que apresentar mancha escura ou esbranquiçada, bem como, perfuração por insetos ou outros agentes, desde que visíveis a olho nu. 3.23. - Grãos mofado- o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado que apresentar no todo ou em parte, fungo (bolor), visível a olho nu. 3.24. - Grão não gelatinizado - o grão inteiro ou quebrado que não apresenta gelatinização do amido, devido a parboilização deficiente, mostrando-se totalmente opaco sob a luz polarizada.

3.25. - Grão não parboilizado - o arroz descascado e polido, inteiro ou quebrado que não sofreu o processo de parboilização, correspondendo portanto, ao arroz beneficiado polido. 3.26. - Grão preto - o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado que se apresentar totalmente enegrecido por ação excessiva de calor e umidade. 3.27. - Grão quebrado - pedaço de grão arroz descascado e polido, que apresentar comprimento inferior a três quartas partes do comprimento mínimo da classe a que pertence e que ficar retido em peneira de furos circulares de 1,6 milímetros de diâmetro. 3.28. - Grãos rajados - o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado que apresentar estria vermelha. 3.29. - Grau de polimento - expressa a maior ou menor intensidade de remoção do germe e das camadas externas e interna do grão. 3.30. - Impureza - detrito do próprio produto como a casca e pedaço de talo, entre outros. 3.31. - Matérias estranhas - corpo ou detrito de qualquer natureza, estranhos ao produto, como grãos ou sementes de outras espécies vegetais, sujidades e resto,de insetos entre outros. 3.32. - Parboilização - processo hidrotérmico no qual o arroz em casca é imerso em água potável, a uma temperatura acima de 58ºC (cinqüenta e oito graus centígrados) seguido de gelatinização parcial ou total do amido e secagem. 3.33. - Quirera - o fragmento de grão de arroz que vazar em peneira de furos circulares de 1,6 milímetros de diâmetro. 3.34. - Renda do beneficiado - o percentual de arroz beneficiado ou beneficiado polido, resultante, do beneficio do arroz em casca. 3.35. - Rendimento do grão - os percentuais de grãos inteiros e de grãos quebrados, resultante do benefício do arroz. 3.36. - Tegumento - uma das camadas internas comestíveis do grão. 3.37. - Umidade - o percentual de água encontrada na amostra em seu estado original. 4. - Classificação O arroz será classificado em grupos, subgrupos, classes e tipo, identificados de acordo com os seguintes critérios:

4.1. - Grupos Segundo a sua forma de apresentação, o arroz será classificado em 2 (dois) grupos, assim denominados: 4.1.1. - Arroz em casca - é o produto fisiologicamente desenvolvido, maduro e em casca, depois de colhido; 4.1.2. - Arroz beneficiado - é o produto maduro que submetido a processo de beneficiamento, acha-se desprovido de sua casca. 4.2- Subgrupos Segundo o seu preparo, o arroz em casca e o arroz beneficiado serão ordenados em subgrupos: 4.2.1. - Subgrupos do arroz em casca: 4.2.1.1. - Natural 4.2.1.2. - Parboilizado 4.2.2. - Subgrupos do arroz beneficiado: 4.2.2.1. - Integral 4.2.2.2. - Parboilizado 4.2.2.3. - Parboilizado integral 4.2.2.4. - Polido 4.3 - Classes O arroz em casca e o arroz beneficiado de acordo com as suas dimensões, serão distribuídos em 5 (cinco) classes, independentemente do sistema de cultivo: 4.3.1. - Longo Fino - é o produto que contém no mínimo, 80% do peso dos grãos inteiros, medindo 6,00 mm ou mais, no comprimento; 1,90 mm, no máximo, na espessura e cuja relação comprimento/largura, seja superior a 2,75 mm, após o polimento dos grãos; Observação: alteração introduzida pela Portaria N o 157, de 04/11/1991. 4.3.2. - Longo - é o produto que contém, no mínimo, 80,00% do peso dos grãos inteiros, medindo 6,00 mm ou mais no comprimento, após o polimento dos grãos; 4.3.3. - Médio - é o produto que contém, no mínimo, 80,00% do peso dos grãos inteiros, medindo de 5,00 mm a menos de 6,00mm no comprimento, após o polimento dos grãos; 4.3.4. - Curto - é o produto que contém, no mínimo, 80,00% do peso dos grãos inteiros, medindo menos de 5,00 mm no comprimento, após o polimento dos grãos;

4.3.5. - Misturado - é o produto que não se enquadra nas classes anteriores e se apresenta constituído pela mistura de duas ou mais classes, exceto a situação abaixo: 4.3.5.1. - Ocorrendo mistura das classes longo fino com longo; longo fino com médio; longo com médio e médio com curto, a classe do produto será determinada pela classe inferior da mistura. 4.4. - Tipos Qualquer que seja o grupo e o subgrupo a que pertença, o arroz será classificado em 5 (cinco) tipos, expressos por números de 1 (um) a 5 (cinco), definidos pelo percentual de ocorrência de defeitos graves, de defeitos gerais agregados ou de grãos quebrados e quirera. 4.4.1. - Definição do tipo - para a definição do tipo do arroz serão considerados os limites máximos de tolerância de defeitos/tipo do produto, que estão estabelecidos nos anexo I a VI da presente norma, obedecidos, os seguintes critérios de classificação: 4.4.1.1. - O defeito grave, isoladamente, define o tipo do produto. 4.4.1.2. - O defeito geral, quando agregado, define o tipo do produto. 4.4.1.3. - O defeito geral, quando considerado isoladamente, não define o tipo do produto, mas determina o abaixo do padrão quando ultrapassado o limite máximo estabelecido para cada defeito geral. 4.4.1.4. - No caso específico do arroz em casca (natural e parboilizado), a umidade, a matéria estranha e a impureza não definem o tipo do produto. 4.5. - Umidade, matéria estranha e impureza. 4.5.1. - O percentual máximo de umidade admitido, será: 4.5.1.1. - Arroz em casca (natural e parboilizado)...13,00%; 4.5.1.2. - Arroz beneficiado (integral; parb., parb. integral e polido)...14,00%; 4.5.1.3. - Fragmento de grãos...14,00%; 4.5.2. - O percentual máximo de matéria estranha e impureza, admitido para o arroz em casca (natural e parboilizado), será de 2,00% (dois por cento). 4.5.3. - O valor percentual que exceder os limites máximos de tolerância estabelecidos em 4.5.1 e 4.5.2, poderá ser considerado para o correspondente desconto no peso liquido do lote.

4.6. - Fragmento de grãos 4.6.1. - Os fragmentos de grãos de arroz beneficiado (integral, parboilizado e polido), serão classificados em 2 (duas) categorias: 4.6.1.1. - Quebrado 4.6.1.2. - Quirera 4.6.2. - Será enquadrado nas categorias quebrado ou quirera o produto que, na amostra original apresentar mais de 50,00% (cinqüenta por cento) de fragmentos de grãos da categoria predominante. 4.6.3. - Definição do tipo - para definição do tipo dos fragmentos de grãos serão considerados os limites máximos de tolerância de defeitos/categoria e tipo do produto, que estão estabelecidos no anexo VII da presente norma, em valores percentuais de ocorrência. 4.7. - Aplica-se arroz brilhado, glicosado, oleado e outros resultantes de processos análogos, os mesmos limites máximos de tolerância de defeitos/tipos, especificados para o arroz beneficiado polido. 4.8 - Abaixo do padrão O arroz em casca, o arroz beneficiado e os fragmentos de grãos de arroz que não atenderem às exigências contidas nos anexos de I à VII, da presente norma, serão classificados como abaixo do padrão. 4.8.1. - O produto classificado como abaixo do padrão poderá ser: 4.8.1.1. - Comercializado como tal, desde que, esteja perfeitamente identificado e com identificação colocada em lugar de destaque, de fácil visualização e de difícil remoção; 4.8.1.2. - Rebeneficiado, desdobrado e recomposto, para efeito de enquadramento em tipo; da Norma. 4.8.1.3. - Reembalado e remarcado para efeito de atendimento às exigência 4.9. - Desclassificado 4.9.1. - Será desclassificado e proibida a sua comercialização, para consumo humano e animal, o arroz que apresentar: 4.9.1.1. - Mau estado de conservação, incluindo os processos de fermentação e mofo; 4.9.1.2. - Odor estranho; 4.9.1.3. - Substâncias nocivas à saúde; 4.9.1.4 - Teor de micotoxina acima do limite estabelecido pela legislação

especifica em vigor, do ministério da saúde. 4.9.2. - Somente será permitida a utilização do produto desclassificado, para outros fins, após ouvido o Ministério da Agricultura. 5. - Renda do Benefício e Rendimento do Grão 5.1. - Ao arroz em casca será atribuído uma renda base, a nível nacional, de 68,00% (sessenta e oito por cento), constituída de um rendimento do grão de 40,00% (quarenta por cento) de inteiros mais 28,00% (vinte e oito por cento) de quebrados e quirera, apurados depois do produto descascado e polido. 5.2. - Para a valorização do produto, com renda do beneficiado e rendimento do grão superior ou inferior ao básico estabelecido no sub ítem 5.1, será considerado obrigatoriamente, o percentual de sua constituição, mediante a aplicação dos seguintes coeficientes: 5.2.1. - Grãos inteiros...79,412% 5.2.2. - Grãos quebrados e quirera...20,588% 6. - Embalagem 6.1. - As embalagens utilizadas no acondicionamento do arroz devem ser de materiais naturais, materiais sintéticos ou outro material apropriado, que tenha sido previamente aprovado pelo Ministério da Agricultura. 6.2. - O arroz, quando comercializado no atacado, será acondicionado em sacos com capacidade para 50 kg (cinqüenta quilogramas) em peso líquido do produto. 6.3. - As embalagens do arroz quando comercializado no varejo, devem obedecer as normas específicas do INMETRO, observando: 6.3.1. - Economia de custo e facilidade de manejo e transporte; 6.3.2. - Segurança, proteção, conservação e integridade do produto. 6.3.3. - Boa apresentação do produto; 6.3.4. - Facilidade de fiscalização da qualidade e das demais características do produto; 6.3.5. - Tamanho, forma, capacidade, peso e resistência; 6.3.6. - Facilidade de marcação ou rotulagem. 6.4. - O material sintético utilizado na confecção das embalagens para o arroz comercializado no varejo, deve ser obrigatoriamente incolor e transparente. 6.5. - Dentro de um mesmo lote, é obrigatório que as embalagens sejam do mesmo material e tenham idêntica capacidade de acondicionamento.

7. - Marcação 7.1. - As especificações de qualidade do produto necessárias à sua marcação ou rotulagem, devem ser retiradas do certificado de classificação. 7.2. - Toda embalagem ou lote deve trazer as especificações qualitativas, marcadas, rotuladas ou etiquetadas na vista principal, em lugar de destaque, de fácil visualização e de difícil remoção. 7.3. - Não será permitido na marcação das embalagens, o emprego de dizeres gravuras ou desenhos que induzam a erro ou equívoco quanto à origem geográfica qualidade e quantidade do produto. 7.4. - A nível de atacado, a marcação do lote deverá no mínimo, as seguintes indicações: 7.4.1. - Número do lote; 7.4.2. - Subgrupo; 7.4.3. - Classe ou categoria 7.4.4. - Tipo; 7.4.5. - Peso líquido; 7.4.6. - Safra de produção (de acordo com a declaração do responsável pelo produto) 7.4.7. - Identificação do responsável pelo produto (nome ou razão social, endereço e numero de registro do estabelecimento). 7.5. - A nível de varejo, a marcação ou rotulagem será feita obrigatoriamente, na posição horizontal, em relação à borda superior ou inferior da embalagem e deverá conter no mínimo, as seguintes indicações: 7.5.1. - Produto, 7.5.2. - Subgrupo (facultativo para o polido); 7.5.3. - Classe ou categoria; 7.5.4. - Tipo; 7.5.5. - Peso líquido; 7.5.6. - Nome ou razão social, endereço e número de registro no Ministério da Agricultura do empacotador ou do proprietário do produto, quando for empacotado por terceiros. Obs.: Revogado pela IN/MA/SARC N o 005, de 16/05/2001. 7.6. - No caso específico da comercialização feita, a granel ou em conchas, o produto exposto deve ser identificado e a identificação colocada em lugar de destaque e

de fácil visualização, contendo no mínimo, as seguintes indicações: 7.6.1. - Classe e categoria; 7.6.2. - Tipo; 7.6.3. - Preço de venda. 7.7. - Os indicativos de subgrupos, classe ou categoria e tipo, utilizados na marcação, devem ser grafados em cores contrastantes às do produto ou fundo das embalagens, quando for o caso, em caracteres de mesmas dimensões, conforme especificado no quadro abaixo: ÁREA DA VISTA PRINCIPAL (cm 2 ) ALTURA X LARGURA ALTURA MÍNIMA DAS LETRAS E NÚMEROS (mm) a) até 40 1,50 b) maior que 40 até 170 3,00 c) maior que 170 até 650 4,50 d) maior que 650 até 2600 6,00 e) maior que 2600 12,50 7.8. - A proporção entre a altura e a largura das letras e números não pode exceder a 3x1. (Exemplo: se a altura for 3mm, a largura deve ser 1mm). 7.9. - As especificações de qualidade do produto, devem ser precedidas pelas expressões subgrupo, classe ou categoria e tipo, escritas por extenso. 7.9.1. - As especificações qualitativas referentes ao subgrupo e a classe ou categoria, devem ser grafadas por extenso e o tipo, em algarismo arábico ou com a expressão abaixo do padrão, também por extenso, quando for o caso. 7.10. - A marcação obrigatória da quantidade do produto e do número de registro do estabelecimento, será procedida das expressões peso líquido ou peso líq. e registro M.A. n, ou Reg. M.A nº. respectivamente. Obs.: Revogado pela IN/MA/SARC N o 005, de 16/05/2001. 8. - Amostragem A retirada ou extração de amostras de lotes arroz (em casca, beneficiado ou fragmento de grãos) será efetuada do seguinte modo: 8.1. - Arroz ensacado - por furação ou calagem, de no mínimo 10,00 % (dez por cento) dos sacos recolhidos ao acaso, sempre representado a expressão média do lote e numa quantidade mínima de 30 (trinta) gramas de cada saco. 8.2. - Arroz a granel - para cada série de 500t (quinhentas toneladas) ou fração do produto, retirar no mínimo, 40 kg (quarenta quilogramas) de amostras. 8.3. - Arroz empacotado - do número total de pacotes que compõem o lote, retirar no mínimo, 1,00% um por cento), dos pacotes.

8.4. - As amostras assim extraídas, serão homogeneizadas, reduzidas e acondicionadas em no mínimo, 3 (três) vias com o peso mínimo de 1 (um) quilograma cada, devidamente identificadas, lacradas e autenticadas. 8.4.1. - Será entregue 1 (uma) amostra para o interessado, 2 (duas) ficarão com o órgão de classificação e o restante da amostra será obrigatoriamente recolocada no lote ou devolvida ao proprietário. 8.5. - A amostra para efeito de classificação será 100 gramas. 9. Certificado de Classificação 9.1. - O Certificado de classificação será emitido pelo órgão oficial de classificação, devidamente credenciado pelo Ministério da Agricultura, em modelo oficial e de acordo com a legislação em vigor. 9.2. - A sua validade será de 90 (noventa) dias, contados a partir da data de sua emissão. 9.3. - No certificado de classificação deve constar, além das informações padronizadas as seguintes indicações: 9.3.1. - Motivos que determinam a classificação do produto como abaixo do padrão. 9.3.2. - Motivos que determinam a desclassificação do produto; 9.3.3. - Percentagem de cada uma das classes que compõem a classe misturado; 9.3.4. - Grau de polimento do arroz, que deverá ser expresso em termos de: 9.3.4.1. - Polido; 9.3.4.2. - Mal polido; 9.3.5. - O termo glutinoso, quando o arroz for originário de variedade especifica no subítem 3.4, caso contrário, será o arroz considerado não glutinoso. 10. - Armazenamento e meio de transporte 10.1. - Os depósitos de armazenamento e os meios de transporte devem oferecer plena segurança e condições técnicas imprescindíveis à perfeita conservação do arroz. 11. - Fraude Será considerada fraude, toda alteração dolosa de qualquer ordem ou natureza praticada na classificação, no acondicionamento, no transporte e na armazenagem, bem como, nos documentos de qualidade do produto, conforme normas em vigor. 12. - Disposições Gerais 12.1. - É de competência exclusiva do órgão técnico do Ministério da Agricultura:

12.1.1. - Estudar as reivindicações definidas no ítem 6; 12.1.2. - Resolver os casos omissos por ventura surgidos na utilização da presente norma; 12.2. - E de competência do órgão oficial de classificação, exigir o expurgo de todo o arroz que apresentar insetos vivos, antes de providenciar a sua classificação. Este texto não substitui o publicado no DOU I, de 22/11/1988.

ANEXO I ARROZ EM CASCA NATURAL (Limites máximos de tolerância de defeitos/tipo, % em peso) Tipo Defeitos Graves Defeitos Gerais Agregados 1 0,25 4,00 2 0,50 8,00 3 1,00 14,00 4 2,00 22,00 5 4,00 34,00 Observação: 1. O percentual de umidade, de matéria estranhas e impureza que exceder os limites máximos de tolerância admitidos, poderá ser descontado no peso líquido do lote; 2. Os limites máximos de tolerância admitidos para cada defeito geral, considerado isoladamente, para efeito de enquadramento em tipo, são: manchados e picados, 12,00%; amarelos, 12,00%; rajados, 10,00% e, gessados, 15,00%; acima destes limites, o produto será considerado como Abaixo do Padrão. TIPO ANEXO II ARROZ EM CASCA PARBOILIZADO (Limite máximo de tolerância de defeitos/tipos, % em peso) MOFADOS ARDIDOS E PRETOS DEFEITOS GRAVES NÃO GELATINIZADOS DEFEITOS GERAIS AGREGADOS 1 1,50 30,00 3,00 2 3,00 40,00 6,00 3 4,50 50,00 9,00 4 6,00 60,00 12,00 5 7,50 70,00 15,00 Observação: 1. O percentual de umidade, de matéria estranha e impureza que exceder os limites máximos de tolerância admitidos, poderá ser descontado no peso líquido do lote; 2. Os limites máximos de tolerância admitidos para cada defeito geral, considerado isoladamente, para efeito de enquadramento em tipo, são: danificados, 3,00%; manchados e picados, 6,00%; rajados, 6,00%; e, não parboilizados, 0,30%; acima destes limites, o produto será considerado como Abaixo do Padrão.

TIPO ANEXO III ARROZ BENEFICIADO INTEGRAL (Limites máximos de tolerância de defeitos/tipos, % em peso) DEFEITOS GRAVES MATÉRIAS ESTRANHAS E IMPUREZAS MOFADOS E ARDIDOS DEFEITOS GERAIS AGREGADOS TOTAL DE QUEBRADOS E QUIRERA 1 0,25 0,25 4,00 4,00 2 0,50 0,50 8,00 7,50 3 1,00 1,00 14,00 12,50 4 1,50 2,00 22,00 17,50 5 2,00 4,00 34,00 22,50 Observação: 1. O percentual de umidade que exceder o limite máximo de tolerância admitido, poderá ser descontado no peso líquido do lote; 2. Os limites máximos de tolerância admitidos para cada defeito geral, considerado isoladamente, para efeito de enquadramento em tipo, são: manchados e picados 12,00%; amarelos, 12,00%; rajados, 10,00%,e gessados, 15,00%; acima destes limites, o produto será considerado como Abaixo do Padrão. TIPO ANEXO IV ARROZ BENEFICIADO PARBOILIZADO (Limites máximos de tolerância de defeitos/tipos, % em peso) MATÉRIAS ESTRANHAS E IMPUREZAS DEFEITOS GRAVES MOFADOS, ARDIDOS E PRETOS NÃO GELATINIZADOS DEFEITOS GERAIS AGREGADOS TOTAL DE QUEBRADOS E QUIRERA QUIRERA (MÁXIMO) 1 0,05 0,30 30,00 2,50 5,00 0,50 2 0,10 0,60 40,00 5,00 8,00 0,75 3 0,15 0,90 50,00 7,50 11,00 1,00 4 0,20 1,20 60,00 10,00 14,00 1,25 5 0,25 1,50 70,00 12,50 17,00 1,50 Observação: 1. O percentual de umidade que exceder o limite máximo de tolerância admitido, poderá ser descontado no peso líquido do lote. 2. Os limites máximos de tolerância admitidos para cada defeito geral, considerado isoladamente, para efeito de enquadramento em tipo, são: danificados, 2,00%; manchados e picados, 5,00%; rajados, 6,00%; e, não parboilizados, 0,30%; acima destes limites, o produto será considerado como Abaixo do Padrão.

ANEXO V ARROZ BENEFICIADO PARBOILIZADO INTEGRAL (Limites máximo de tolerância de defeitos/tipos, % em peso) TIPO MATÉRIA ESTRANHAS E IMPUREZAS DEFEITOS GRAVES MOFADOS, ARDIDOS E PRETOS NÃO GELATINIZADOS DEFEITOS GERAIS AGREGADOS TOTAL DE QUEBRADOS E QUIRERA 1 0,25 0,30 30,00 3,00 2,50 2 0,50 0,60 40,00 6,00 5,00 3 1,00 0,90 50,00 9,00 7,50 4 1,50 1,20 60,00 12,00 10,00 5 2,00 1,50 70,00 15,00 12,50 Observação: 1. O percentual de umidade que exceder o limite máximo de tolerância admitido, poderá ser descontado no peso líquido do lote. 2. Os limites máximos de tolerância admitidos para cada defeito geral, considerado isoladamente para efeito de enquadramento em tipo, são: danificados 3,00%; manchados e picados, 6,00%; rajados, 6,00%; e, não parboilizados, 0,30%; acima destes limites, o produto será considerado como Abaixo do Padrão. TIPO ANEXO VI ARROZ BENEFICIADO POLIDO (Limites máximos de tolerância de defeitos/tipo, % em peso) MATÉRIA ESTRANHAS E IMPUREZAS DEFEITOS GRAVES MOFADOS E ARDIDOS DEFEITOS GERAIS AGREGADOS TOTAL DE QUEBRADOS E QUIRERA* QUIRERA (MÁXIMO) 1 0,25 0,25 4,00 10,00 0,50 2 0,50 0,50 8,00 20,00 1,00 3 1,00 1,00 14,00 30,00 2,00 4 1,50 2,00 22,00 40,00 3,00 5 2,00 4,00 34,00 50,00 4,00 Observação: 1. O percentual de umidade que exceder o limite máximo de tolerância admitido, poderá ser descontado no peso líquido do lote; 2. Os limites máximos de tolerância admitidos para cada defeito geral, considerado isoladamente, para efeito de enquadramento em tipo são: manchados e picados, 12,00%; amarelos, 12,00%; rajados, 10,00%; e, gessados, 15,00% acima destes limites, o produto será considerado como Abaixo do Padrão. * Observação: Alteração introduzida pela Portaria N o 80, de 10/04/1992.

ANEXO VII FRAGMENTOS DE ARROZ (Limites máximo de tolerância de defeitos/tipos, % em peso) CATEGORIA QUEBRADOS QUIRERA TOLERÂNCIA TIPO ÚNICO TIPO ÚNICO DEFEITOS GRAVES E DEFEITOS GERAIS AGREGADOS 15,00 20,00 MATÉRIAS ESTRANHAS E IMPUREZAS 1,00 5,00 Observação: O percentual de umidade que exceder o limite máximo de tolerância admitido, poderá ser descontado no peso líquido do lote.

Portaria N o 01, de 09 de janeiro de 1989 O SECRETÁRIO NACIONAL DE ABASTECIMENTO, usando da atribuição que lhe confere o artigo 20, item IV, do Regimento Interno, aprovado pela Portaria Ministerial N o 369, de 05 de maio de 1978, e considerando o disposto na Lei N o 6.305 de 15 de dezembro de 1975, e nos Decretos N o 82.110, de 14 de agosto de 1978 e 93.563, de 11 de novembro de 1986, RESOLVE: I - Aprovar o roteiro e os critérios para uniformização da classificação do arroz. II - Os casos omissos serão resolvidos pelo Secretário de Serviços Auxiliares de Comercialização - SESAC/SNAB. III - Esta Portaria entra em vigor a partir de 1º de fevereiro de 1989. RENATO ZANDONADI Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União de 01/02/1989 ROTEIRO 1. ARROZ EM CASCA 1.1 Amostragem 1.1.1 Proceder conforme item 8 da PMA N o 269/88, desde que observado o disposto no subitem 12.2, da referida Portaria (insetos vivos). 1.2 Determinação da umidade, matéria estranha, impureza, renda e rendimento 1.2.1 Homogeneizar a amostra média (1 kg) destinada à classificação. 1.2.2 Determinar a umidade da amostra em seu estado original, segundo as especificações do aparelho a ser utilizado, e, anotar no laudo, o percentual. 1.2.3 Pesar em balança previamente aferida, 100 gramas da amostra média, que irá constituir a amostra de trabalho. 1.2.4 Retirar as matérias estranhas e as impurezas da amostra de trabalho, juntálas, pesar e anotar no laudo, o peso e o percentual. Observação: como a amostra de trabalho é de 100 gramas, o peso encontrado é igual ao percentual. 1.2.5 Utilizar o engenho de provas bem regulado para proceder ao beneficiamento e polimento da amostra de trabalho. 1.2.6 Utilizar o trieur do engenho de provas para separar os grãos inteiros dos quebrados, e, completar a operação manualmente, se necessário.

1.2.7 Pesar separadamente os grãos inteiros e os quebrados, e, anotar no laudo, os seus respectivos percentuais, obtendo-se o rendimento. 1.2.8 Somar os percentuais de grãos inteiros e de quebrados encontrados, e, anotar no laudo, obtendo-se a renda. 1.2.9 Conservar isolados, os grãos inteiros dos quebrados, para posterior utilização na determinação da classe. 1.3 Determinação da Classe 1.3.1 Utilizar os grãos inteiros e polidos que foram conservados separados na operação anterior, e, pesar 10 gramas, retiradas de forma aleatória. 1.3.2 Substituir os grãos imperfeitos e os ¾ (três quartos) por grãos inteiros, aferir novamente o peso, e proceder a determinação da classe. 1.3.3 Separar o micrômetro ou paquímetro as diferentes dimensões (comprimento) dos grãos longo, médio e curto, a seguir, pesar e anotar no laudo, o peso e o percentual de cada classe. Observação: como a amostra é de 10 gramas, o peso encontrado deve ser multiplicado por 10, obtendo-se o percentual. 1.3.4 Determinar para enquadramento do arroz na classe longo fino, além do comprimento dos grãos, as dimensões referentes à espessura e à relação comprimento/largura, conforme disposto em 4.3.1, no subitem 4.3, da PMA N o 269/88. 1.3.5 Observar na determinação da classe misturado a ocorrência da exceção, abaixo: 1.3.5.1 Surgindo mistura das classes longo fino com longo, longo fino com médio, longo com médio e médio com curto, a classe do produto será determinada pela classe inferior da mistura. Ou Seja: Longo fino + Longo = Longo Longo fino + Médio = Médio Longo + Médio = Médio Médio + Curto = Curto 1.3.6 Fazer constar no laudo e no certificado de classificação, o percentual de cada uma das classes que compõem a mistura. 1.4 Determinação dos defeitos graves e gerais. 1.4.1 Utilizar a amostra de arroz beneficiado e polido que originou a renda, o rendimento e a classe, identificar e separar de acordo com o subgrupo em que se enquadra a amostra, os grãos mofados, ardidos, pretos, danificados, manchados e picados, amarelos, rajados, gessados e não parboilizados, observando o seguinte: 1.4.1.1 Incidindo sobre o grão de arroz dois ou mais defeitos, prevalecerá o defeito mais grave de acordo com a escala (seqüência) decrescente de gravidade, disposta nas tabelas abaixo:

Tabela 1 - Arroz em casca natural. Escala (seqüência) decrescente de gravidade dos defeitos. DEFEITOS GRAVES DEFEITOS GERAIS Ardidos Rajados Manchados e Picados Amarelos Gessados Tabela 2 - Arroz em casca parboilizado. Escala (seqüência) decrescente de gravidade dos defeitos. DEFEITOS GRAVES DEFEITOS GERAIS Mofados Ardidos Pretos Danificados Manchados e Picados Rajados 1.4.1.2 Ocorrendo na amostra grãos ou pedaços de grãos verdes ou vermelhos, juntar os verdes aos gessados e os vermelhos aos rajados. 1.4.2 Pesar isoladamente os defeitos (especificados em 1.4.1), de conformidade com os Anexos I e II da Portaria e anotar no laudo, o peso e o percentual de cada um, para posterior utilização no enquadramento em tipo. Observação: o cálculo dos defeitos é feito sobre a renda do benefício, segundo a fórmula abaixo: ( Peso do Defeito (g) x 100 ) / Peso da Renda (g) = % defeito 1.4.3 Somar os valores encontrados dos defeitos gerais, agregando-os, obter o total e anotar no laudo, o peso e o percentual do total. 1.4.4 Proceder a determinação dos Grãos não Gelatinizados (GNG), do arroz em casca parboilizado, do seguinte modo: 1.4.4.1 Utilizar novamente a amostra de arroz beneficiado e polido que originou a renda, o rendimento e a classe, já isenta de defeitos, e separar aleatoriamente, 5 (cinco) subamostras de 50 (cinqüenta) grãos cada, (Método CIENTEC). 1.4.4.2 Colocar cada subamostra entre as placas de polarização e, sob o efeito da luz, proceder a seleção e a contagem dos grãos não gelatinizados (totalmente opaco) de cada subamostra e anotar à parte, o valor (o número de grãos não gelatinizados) da subamostra. 1.4.4.3 Calcular e expressar o resultado final das leituras das subamostras, como segue: a) Determinar o percentual de grãos não gelatinizados, pela fórmula: ( N / 250 ) x 100 = % GNG

Sendo: N = o somatório (S ) dos grãos não gelatinizados das 5 (cinco) subamostras. 250 = constante (o número total de grãos de arroz das 5 (cinco) subamostras. GNG= grãos não gelatinizados. b) Expressar o resultado final em número inteiro, e anotar no laudo, o percentual encontrado, para posterior enquadramento em tipo. 1.5 Enquadramento em Tipo 1.5.1 Observar para enquadramento em tipo: 1.5.1.1 O percentual de defeitos graves. 1.5.1.2 O percentual de defeitos gerais agregados. 1.5.2 Considerar os limites máximos de tolerância de defeitos, estabelecidos nos Anexos I e II da PMA N o 269/88, para definição do tipo do arroz, observando: 1.5.2.1 O Defeito Grave, isoladamente, define o tipo do produto. 1.5.2.2 O Defeito Geral, quando agregado, define o tipo do produto. 1.5.2.3 O Defeito Geral, isoladamente, não define o tipo do produto, mas determina o "Abaixo do Padrão", quando ultrapassado o limite máximo de tolerância estabelecido para cada defeito geral. 1.5.2.4 No caso específico do arroz em casca (natural e parboilizado) a umidade, a matéria estranha e a impureza não definem o tipo do produto. 1.5.3 Revisar o preenchimento do laudo e proceder a sua conclusão quanto ao grupo, subgrupo, classe e tipo. do Padrão". misturado. 1.5.4 Observar no laudo e no certificado de classificação, o seguinte: 1.5.4.1 Motivos que determinaram a classificação do produto como "Abaixo 1.5.4.2 Motivos que determinaram a desclassificação do produto. 1.5.4.3 Percentagem de cada uma das classes que compõem a classe 1.5.5 Datar, assinar o laudo e o certificado de classificação, usar o carimbo com o nome do classificador e o seu número de registro no Ministério da Agricultura. 2 ARROZ BENEFICIADO 2.1 Amostragem 2.1.1 Proceder conforme o item 8 da PMA N o 269/88, desde que observado o disposto no subitem 12.2 da referida Portaria (insetos vivos). 2.2 Determinação da umidade, matéria estranha, impureza e quebrados. 2.2.1 Homogeneizar a amostra média (1 kg) destinada à classificação. 2.2.2 Determinar a umidade da amostra em seu estado original, segundo as especificações do aparelho a ser utilizado e anotar o percentual no laudo. 2.2.3 Pesar em balança previamente aferida, 100 gramas da amostra média que irá constituir a amostra de trabalho. 2.2.4 Retirar as matérias estranhas e as impurezas da amostra de trabalho, juntálas, pesar e anotar no laudo, o peso e o percentual.

Observação: como a amostra de trabalho é de 100 gramas, o peso encontrado é igual ao percentual. 2.2.5 Utilizar o trieur do engenho de provas para separar os grãos inteiros dos quebrados e quirera, e completar a operação manualmente, se necessário. 2.2.6 Separar dos quebrados a quirera, utilizando a peneira de furos circulares de 1,6 milímetros de diâmetro, pesar separadamente, cada um, e, anotar no laudo, seus respectivos percentuais. 2.2.6.1 O pedaço de grão de arroz que ficar retido na peneira de 1,6 milímetros de diâmetro e que apresentar comprimento inferior a três quartas partes do comprimento mínimo da classe a que pertence, é considerado quebrado, o que vazar a referida peneira é a quirera. 2.2.7 Conservar isolados, os grãos inteiros dos quebrados e quirera, reservando-os para posterior utilização na determinação da classe. 2.3 Determinação da Classe 2.3.1 Utilizar os grãos inteiros e polidos que foram conservados separados na operação anterior, e, pesar 10 gramas, retiradas de forma aleatória. 2.3.2 Substituir os grãos imperfeitos e os ¾ (três quartos) por grãos inteiros, aferir novamente o peso, e, proceder a determinação da classe. 2.3.3 Separar com o micrômetro ou paquímetro as diferentes dimensões (comprimento) dos grãos longo, médio e curto, a seguir, pesar e anotar no laudo, o peso e o percentual de cada classe. Observação: como a amostra é de 10 gramas, o peso encontrado deve ser multiplicado por 10, obtendo-se o percentual. 2.3.4 Determinar para enquadramento do arroz na classe longo fino, além do comprimento dos grãos, as dimensões referentes à espessura e à relação comprimento/largura, conforme disposto em 4.3.1, do subitem 4.3, da Portaria N o 269/88. 2.3.5 Observar na determinação da classe misturado a ocorrência da exceção, abaixo: 2.3.5.1 Surgindo mistura das classes longo fino com longo, longo fino com médio, longo com médio e médio com curto, a classe do produto será determinada pela classe inferior da mistura. Ou Seja: Longo fino + Longo = Longo Longo fino + Médio = Médio Longo + Médio = Médio Médio + Curto = Curto 2.3.6 Fazer constar no laudo e no certificado de classificação, o percentual de cada uma das classes que compõem a mistura. 2.3.7 Determinar a classe do arroz beneficiado integral e beneficiado parboilizado integral, após o polimento dos grãos. 2.4 Determinação dos defeitos graves e gerais. 2.4.1 Utilizar a amostra original de arroz beneficiado, identificar e separar de acordo com o subgrupo em que se enquadra a amostra, os grãos mofados, ardidos, pretos, danificados, manchados e picados, amarelos, rajados, gessados e não parboilizados, observando o seguinte:

2.4.1.1 Incidindo sobre o grão de arroz dois ou mais defeitos, prevalecerá o defeito mais grave de acordo com a escala (seqüência) decrescente de gravidade, disposta nas tabelas abaixo: Tabela 3 - Arroz beneficiado integral e beneficiado polido. Escala (seqüência) decrescente de gravidade dos defeitos. DEFEITOS GRAVES Mofados Ardidos DEFEITOS GERAIS Rajados Manchados e Picados Amarelos Gessados Tabela 4 - Arroz beneficiado parboilizado e beneficiado parboilizado integral. Escala (seqüência) decrescente de gravidade dos defeitos. DEFEITOS GRAVES DEFEITOS GERAIS Mofados Ardidos Pretos Danificados Manchados e Picados Rajados 2.4.1.2 Ocorrendo na amostra grãos ou pedaços de grãos verdes ou vermelhos, juntar os verdes aos gessados e os vermelhos aos rajados. 2.4.2 Efetuar a separação e a identificação dos defeitos, no arroz beneficiado integral e beneficiado parboilizado integral, em cada amostra de 100 gramas, após o polimento dos grãos. 2.4.3 Pesar isoladamente os defeitos (especificados em 2.4.1), de conformidade com os Anexos III, IV, V e VI da Portaria, anotar no laudo, o peso e o percentual de cada um, para posterior enquadramento em tipo. Observação: como a amostra de trabalho é de 100 gramas, o peso encontrado é igual ao percentual. 2.4.4 Somar os valores encontrados dos defeitos gerais, agregando-os, obter total e anotar no laudo o peso e o percentual do total. 2.4.5 Proceder a determinação dos Grãos não Gelatinizados (GNG), do arroz beneficiado parboilizado ou beneficiado parboilizado integral, do seguinte modo: 2.4.5.1 Utilizar novamente a amostra original de arroz beneficiado e polido, já isenta de defeitos e, separar aleatoriamente, 5 (cinco) subamostras de 50 (cinqüenta) grãos cada, (Método CIENTEC). 2.4.5.2 Colocar cada subamostra entre as placas de polarização e, sob o efeito da luz, proceder a seleção e a contagem dos grãos não gelatinizados (totalmente opaco) de cada subamostra e anotar à parte, o valor (o número de grãos não gelatinizados) da subamostra. 2.4.5.3 Calcular e expressar o resultado final das leituras das subamostras, como segue:

a) Determinar o percentual de grãos não gelatinizados, pela fórmula: ( N / 250 ) x 100 = % GNG Sendo: N = o somatório (S ) dos grãos não gelatinizados das 5 (cinco) subamostras. 250 = constante (o número total de grãos de arroz das 5 (cinco) subamostras). GNG= grãos não gelatinizados. b) Expressar o resultado final em número inteiro, e anotar no laudo, o percentual encontrado, para posterior enquadramento em tipo. 2.5 Enquadramento em Tipo 2.5.1 Observar para enquadramento em tipo: 2.5.1.1 O percentual de defeitos graves. 2.5.1.2 O percentual de defeitos gerais agregados. 2.5.1.3 O percentual de grãos quebrados e quirera. 2.5.1.4 O percentual máximo de quirera. 2.5.2 Considerar os limites máximos de tolerância de defeitos, estabelecidos nos Anexos III, IV, V e VI da PMA N o 269/88, para definição do tipo de arroz, observando: 2.5.2.1 O Defeito Grave, isoladamente, define o tipo do produto. 2.5.2.2 O Defeito Geral, quando agregado, define o tipo do produto. 2.5.2.3 O Defeito Geral, isoladamente, não define o tipo do produto, mas determina o "Abaixo do Padrão", quando ultrapassado o limite máximo de tolerância estabelecido para cada defeito geral. 2.5.3 Revisar o preenchimento do laudo e proceder a sua conclusão quanto ao grupo, subgrupo, classe e tipo. do Padrão". misturado. 2.5.4 Observar no laudo e no certificado de classificação, o seguinte: 2.5.4.1 Motivos que determinaram a classificação do produto como "Abaixo 2.5.4.2 Motivos que determinaram a desclassificação do produto. 2.5.4.3 Percentagem de cada uma das classes que compõem a classe 2.5.5 Datar, assinar o laudo e o certificado de classificação, usar o carimbo com o nome do classificador e o seu número de registro no Ministério da Agricultura. 3 FRAGMENTO DE GRÃO 3.1 Determinação da umidade e das categorias. 3.1.1 Homogeneizar a amostra média (1 kg) destinada à classificação. 3.1.2 Determinar o percentual de umidade da amostra destinada a esta finalidade. 3.1.3 Pesar em balança previamente aferida, 100 gramas da amostra média que irá constituir a amostra de trabalho. 3.1.4 Determinar o percentual de grãos inteiros da amostra, a fim de verificar se o produto se enquadra realmente como fragmento de grão. 3.1.4.1 O produto constituído de no mínimo 90,00% de grãos quebrados e

quirera é considerado fragmento de grão. 3.1.5 Separar da amostra de trabalho, o quebrado da quirera, utilizando a peneira de furos circulares de 1,6 milímetros de diâmetro, pesar separadamente cada um, e, anotar no laudo, seus respectivos percentuais. 3.1.5.1 O pedaço de grão de arroz que ficar retido na peneira de 1,6 milímetros de diâmetro e que apresentar comprimento inferior a três quartas partes do comprimento mínimo da classe a que pertence, é considerado quebrado, o que vazar a referida peneira é a quirera. 3.1.6 Enquadrar como quebrado ou quirera, o produto que apresentar mais de 50,00%, de fragmentos de grão. 3.1.7 Considerar como misturado, o produto que apresentar na amostra original, 50,00% de grãos quebrados ou quirera. 3.1.8 Fazer constar no laudo e no certificado de classificação o percentual de cada uma das categorias que compõem a mistura. 3.2 Determinação dos defeitos graves e gerais agregados. 3.2.1 Separar as matérias estranhas e impurezas da amostra de trabalho, juntálas, pesar e anotar no laudo, o peso e o percentual. Observação: como a amostra de trabalho é de 100 gramas, o peso encontrado é igual ao percentual. 3.2.2 Separar os defeitos graves e gerais agregados da amostra de trabalho, juntálos, pesar e anotar no laudo, o peso e o percentual. Observação: como a amostra de trabalho é de 100 gramas, o peso encontrado é igual ao percentual. 3.3 Enquadramento em Tipo 3.3.1 Observar para enquadramento em tipo: 3.3.1.1 O percentual de matérias estranhas e impurezas. 3.3.1.2 O percentual dos defeitos graves e dos defeitos gerais agregados. 3.3.2 Considerar os limites máximos de tolerância de defeitos estabelecidos no Anexo VII da PMA N o 269/88, para definição do tipo das categorias. 3.3.3 Revisar o preenchimento do laudo e proceder a sua conclusão quanto ao tipo (único para as 2 categorias). 3.3.4 Observar no laudo e no certificado de classificação, o seguinte: do Padrão". misturado. 3.3.4.1 Motivos que determinaram a classificação do produto como "Abaixo 3.3.4.2 Motivos que determinaram a desclassificação do produto. 3.3.4.3 Percentual de cada uma das categorias que compõem a categoria 3.3.5 Datar, assinar o laudo e o certificado de classificação, usar o carimbo com o nome do classificador e o seu número de registro no Ministério da Agricultura. CRITÉRIOS 1 Para efeito de uniformização de critérios, no ato da classificação do arroz, considerar como: 1.1 Amarelo - o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado que apresentar

coloração variando de amarelo claro (pálido) ao amarelo escuro, contrastante com a amostra de trabalho. 1.2 Ardido - o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado que apresentar alteração na sua coloração normal, de marrom escuro à parcialmente preto, resultante do processo de fermentação. 1.2.1 O grão ou o fragmento de grão, totalmente preto, encontrado no arroz em casca natural, no arroz beneficiado integral e no arroz beneficiado polido, é considerado ardido. 1.3 Danificado - o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado que pelo processo de imersão ou secagem, apresentar ruptura longitudinal visível, bem como o grão que estoura (pipoca). 1.4 Gelatinizado - o grão inteiro ou quebrado que apresentar qualquer parte da camada externa gelatinizada e translúcida, quando observado sob luz polarizada. 1.5 Gessado - o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado que apresentar coloração totalmente opaca e semelhante ao gesso. 1.5.1 O grão ou o fragmento de grão que apresentar qualquer parte vítrea (transparente) não será considerado gessado. 1.6 Manchado - o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado que apresentar mancha escura ou esbranquiçada, de qualquer dimensão ou grau de intensidade. 1.7 Mofado - o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado que apresentar fungo (bolor), visível a olho nu. 1.8 Não Gelatinizado - o grão inteiro ou quebrado que não apresentar gelatinização do amido, mostrando-se totalmente "opaco" sob a luz polarizada. 1.9 Não Parboilizado - o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado que não sofreu o processo de parboilização, ou seja, o arroz beneficiado polido, encontrado no arroz parboilizado. 1.9.1 O grão ou o fragmento de grão de arroz beneficiado e polido, encontrado no arroz parboilizado, deve ser retirado antes da passagem de cada subamostra sob a luz polarizada. 1.10 Picado - o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado que apresentar ocorrência acentuada de perfurações provocadas por insetos ou outros agentes (picado preto), com exceção das minúsculas perfurações conhecidas por alfinetadas. 1.11 Preto - o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado que se apresentar totalmente enegrecido por ação excessiva de calor e umidade. 1.11.1 O grão ou o fragmento de grão, preto, ocorre no arroz em casca parboilizado, no arroz beneficiado parboilizado e no arroz beneficiado parboilizado integral. 1.12 Rajado - o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado que apresentar qualquer ponto ou estria vermelha. Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União de 01/02/1989.

Portaria N o 10, de 12 de abril de 1996 O SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO RURAL, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO ABASTECIMENTO E DA REFORMA AGRÁRIA, no uso das atribuições que lhe confere o Artigo 42, item VII, do Regimento Interno, aprovado pela Portaria Ministerial N o 787, de 15 de dezembro de 1993, tendo em vista o disposto na Lei N o 6.305, de 15 de dezembro de 1975 e no Decreto N o 82.110, de 14 de agosto de 1978, e; Considerando a necessidade de uniformização dos procedimentos para a classificação de produtos vegetais em todo o território nacional; Considerando o disposto na Portaria Ministerial N o 269 de 17 de novembro de 1988, e visando facilitar a interpretação dos conceitos e a melhor identificação dos defeitos e da classe do arroz, resolve: Art. 1º - Aprovar os critérios complementares em anexo para a classificação do Arroz. Art. 2º - Estabelecer que para efeito de classificação oficial somente deverão ser considerados os parâmetros e critérios previstos na Norma de Identidade e Qualidade do produto, bem como aqueles estabelecidos nesta e demais Portarias complementares vigentes. Parágrafo Único. Os critérios estabelecidos nesta Portaria são de natureza complementar, não invalidando ou preterindo os procedimentos já estabelecidos na Portaria N o 01 de 09 de janeiro de 1989, devendo portanto, juntamente com àqueles, nortearem a classificação oficial do produto devendo ser utilizados, em caráter temporário, até a conclusão dos trabalhos de reformulação do padrão vigente. Art. 3º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Secretário de Desenvolvimento Rural. Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. MURILO XAVIER FLORES Este texto não substitui o publicado no DOU de 15/04/1996, Seção 1, página 6230.

ANEXO CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DO ARROZ 1- Ardido: 1.1 - no arroz beneficiado, polido, será considerado ardido, o grão que apresentar coloração escura em mais de ¼ da área; nos demais casos, menor do que ¼ será considerado manchado (mancha amarelo amarronzada); 1.2 - no arroz parboilizado, será considerado ardido, o grão amarelo destoante de tom escuro (armarronzado ou avermelhado). 2 - Danificado (parboilizado): não considerar como defeito no arroz parboilizado, as pequenas (minúsculas) rachaduras longitudinais desde que se mantenha o formato normal do grão. 3 - Manchado: será considerado o grão que apresentar coloração amarelo escuro (marrom) na base ou região do germe, devido à ação de alta temperatura, ou seja o grão queimado do arroz parboilizado. 4 - Amarelo: será considerado o grão que apresentar coloração variando de amarelo claro (pálido) ao amarelo escuro contrastante com a amostra de trabalho. 4.1. - Observações: 4.1.1. O grão de arroz com mancha amarela será considerado como amarelo. 4.1.2. no arroz velho (arroz beneficiado, polido que se apresenta com a cor amarelada por processo de envelhecimento) verificar se o produto não se encontra em fase de fermentação ou contendo qualquer substância prejudicial ao seu consumo, mediante a realização de análises químicas específicas. Caso esteja bom para consumo, realizar a classificação normal do produto, que não será considerado como amarelo desde que a totalidade dos grãos apresente a mesma cor amarelada (uniforme); 4.1.3. no caso de mistura de arroz velho com arroz novo, considerar amarelo todo o arroz velho encontrado na amostra (o grão amarelo contrastante). 5 - Picado: excluir do enquadramento no defeito, os grãos alfinetados (pequenos pontos). 6 - Gelatinizado: Será considerado o grão que apresente sob luz polarizada, qualquer parte vítrea (translúcida) independente do tamanho ou área. 7 - Gessado: Seguir a definição da Portaria: qualquer parte vítrea no grão descaracteriza o defeito (deve ser 100% gessado). 8 - Rajado (arroz vermelho): observar para separação do defeito o seguinte critério: 8.1. - no arroz beneficiado, subgrupo integral, proceder a separação dos grãos vermelhos, logo após o descascamento do grão (antes do brunimento ou polimento); a

seguir, pesar, determinar o percentual correspondente ao defeito e juntá-lo ao percentual dos rajados, para posterior utilização na tipificação do produto. 9 - Quebrado: pedaço de grão de arroz descascado e polido que apresentar comprimento inferior a ¼ partes do comprimento mínimo da classe a que pertence e que ficar retido em peneira de furos circulares de 1.6 milímetros de diâmetro; nos casos específicos abaixo, considerar: 9.1. - Classe curto - a determinação dos quebrados em um arroz de classe curto, será efetuada em função do comprimento máximo da classe considerada ou seja 4,9 mm, após o polimento do grão; 9.2. - Classe misturado - a determinação dos quebrados em um arroz da classe misturado, será efetuada em função do comprimento mínimo da classe predominante na composição da mistura (classe que aparecer em maior quantidade ou percentual na mistura). 10 - Subgrupo: quando ocorrer a presença de arroz não parboilizado (arroz beneficiado polido) na amostra de arroz parboilizado, acima do limite máximo de tolerância de 0,30%, observar rigidamente o critério da Norma e enquadrar o produto como Abaixo do Padrão, anotando-se no Certificado de Classificação e Laudo o motivo: mistura de subgrupo, será também obrigatório, a impressão desta informação na embalagem do produto colocado no varejo. 11 - Classe Misturado: observar os seguintes procedimentos: 11.1. - Mistura de 3 Classes, onde o somatório das classes Longo Fino e Longo seja igual ou superior a 80% dos grãos, considerar classe Longo, independentemente do percentual da 3º classe; 11.2. - Quando o somatório das classes Longo Fino mais Longo não atingir o mínimo de 80% dos grãos, considerar classe misturado. dns-sipag/dt-pr