AFRICOM, UM OLHAR MAIS ABRANGENTE SOBRE ÁFRICA



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Transcrição:

2011/12/07 AFRICOM, UM OLHAR MAIS ABRANGENTE SOBRE ÁFRICA Pedro Barge Cunha[1] O AFRICOM (US Africa Command) é o mais recente comando de combate unificado norte-americano com responsabilidade geográfica. Data de 2007, enquanto subcomando do EUCOM (US European Command), tendo em 2008 alcançado a sua autonomização. Os comandos de combate norte-americanos foram criados após a 2ª Guerra Mundial, tendo como objetivo melhorar a organização e gestão das forças perante a possibilidade de um confronto armado contra a União Soviética e seus aliados. Até à criação do AFRICOM, o continente africano nunca foi prioridade na disposição dos comandos de combate (COCOMs), pois até 1983 a África Subsariana não estava inserida na área geográfica de responsabilidade de nenhum comando de combate. Mesmo depois desse ano, continuou a enquadrar-se num plano secundário, devido ao pouco interesse estratégico norte-americano na região. [2] A criação de um comando de combate para África revelou um maior envolvimento norte-americano no continente. A conceptualização desta nova estrutura foi baseada no contexto africano, de acordo com as suas ameaças e necessidades, e nos interesses norte-americanos no continente. Nesse sentido, o AFRICOM apresentou algumas inovações relativamente aos seus homólogos, pois incluiu na sua estrutura, para além dos militares e civis do Departamento de Defesa, elementos de outros departamentos norte-americanos. Um dos representantes do comandante (Deputy to the Commander) foi um embaixador do Departamento de Estado, responsável pelos assuntos civilmilitar e direccionado para a harmonização das iniciativas do AFRICOM com os programas de outras agências e departamentos. Para além disso, o comandante e seus adjuntos tiveram ao seu dispor uma equipa civil que providenciou apoio e aconselhamento em matérias específicas constituída por um conselheiro de política externa, do Departamento de Estado, um conselheiro para o desenvolvimento e assistência humanitária, do USAID, e um representante do Departamento do Tesouro. Tiveram também um elemento do Departamento do Comércio que serviu como representante do director de recursos (deputy director of resources) e um oficial sénior da Guarda Costeira, oriundo do Departamento de Segurança Interna. Este esforço interdepartamental foi concebido para responder à perspectiva holística assumida pelo AFRICOM. Na abordagem às questões africanas, o AFRICOM aplicou o princípio da Segurança Ativa (Active Security) que consistiu na prevenção de conflitos e no reforço das capacidades dos parceiros africanos, procurando o crescimento de governos fortes e de instituições legítimas que apoiassem o desenvolvimento das sociedades civis. Este princípio foi acompanhado por uma visão holística que pressupunha a aplicação da abordagem dos 3-Ds Defesa, Desenvolvimento e Diplomacia complementando mutuamente os esforços do Departamento de Defesa, da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional e do Departamento de Estado. Convém referir que a abordagem holística não comprometeu as competências habituais de um comando de combate unificado, como ficou provado com a intervenção na Líbia, em 2011, quando o AFRICOM aplicou o uso de força letal. Relativamente aos objectivos, o comando de combate procurou a profissionalização das forças africanas, respeitantes do poder civil legítimo e da lei; a capacitação dos parceiros africanos, conferindo valências que permitissem o exercício da soberania em todo o território; e a contenção da ameaça terrorista, da proliferação de armas de destruição maciça e do crime transnacional. A acção concreta do AFRICOM foi ao encontro da sua missão. Desenvolveu uma grande quantidade de iniciativas direccionadas para o desenvolvimento de capacidades dos parceiros africanos. As matérias de acção estenderam-se a vários sectores, nomeadamente ao domínio da segurança marítima, capacidades médicas, comunicações e logística. Para além da transmissão de conhecimentos e capacitação dos parceiros africanos, os norte-americanos procuraram desenvolver e reforçar relações militares, nomeadamente através do estímulo à interoperabilidade militar, procurando compatibilizar os sistemas e métodos militares. Também desenvolveram esforços de contra-terrorismo, nomeadamente através da Operation Enduring Freedom Trans-Sahara, a componente de apoio do Departamento de Defesa ao programa Trans-Sahara Counterterrorism Partnership do Departamento de Estado. Quanto às reacções dos actores externos e internos, a grande maioria dos países africanos revelou-

se contra a criação do AFRICOM, embora em alguns casos a reacção tenha sido favorável, como foi o caso da Libéria. Do ponto de vista interno, a orientação intra-governamental do AFRICOM levantou dúvidas, geradas pela definição pouco esclarecedora da missão do comando de combate, por incompatibilidades administrativas e pela discrepância de recursos entre o Departamento de Defesa e as agências civis norte-americanas. O receio comum, interno e externo, era a possibilidade da militarização da política externa norte-americana para África. Em suma, o processo de decisão, pela administração Bush, sobre a criação do AFRICOM esteve em consonância com o modelo realista de que os Estados se comportam de acordo com os seus interesses. Foi importante responder ao aumento da importância estratégica do continente africano, sendo o AFRICOM um produto desta linha de pensamento. O processo de decisão, conceptualização e implementação do AFRICOM teve como preocupação a segurança e defesa do Estado e respectivos interesses. [1] Mestre em História, Defesa e Relações Internacionais. [2] Mesfin, Berouk (2009), The establishment and implications of the United States Africa Command: An African prespective, ISS Paper, (183), p.6. 101 TEXTOS RELACIONADOS: 2012/01/25 O IRÃO AMEAÇA ENCERRAR O ESTREITO DE ORMUZ! 2012/01/17 A NOVA ESTRATÉGIA DE DEFESA DOS EUA E A EUROPA 2011/07/22 DISSUASÃO SEM ARMAS NUCLEARES? (II) 2011/07/07 A RETIRADA AMERICANA DO AFEGANISTÃO 2011/05/29 O DISCURSO DE OBAMA E O M ÉDIO ORIENTE 2010/07/11 O INSTRUMENTO MILITAR COMO PRODUTOR DE SEGURANÇA E DESENVOLVIMENTO NOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA. CONTRIBUTOS PARA UMA ESTRATÉGIA DE SEGURANÇA NACIONAL[1] Luís Brás Bernardino[2] 2010/07/09 A INTERVENÇÃO MILITAR DA OTAN NA JUGOSLÁVIA[1] Carlos Ruiz Ferreira[2] (Brasil) 2010/07/01 O AFASTAMENTO DO GENERAL MC CHRYSTAL 2010/04/16 DISSUASÃO SEM ARMAS NUCLEARES? 2009/12/13 QUE CONTRIBUTOS DE PORTUGAL E DA CPLP PARA A ARQUITECTURA DE PAZ E SEGURANÇA AFRICANA? Luís Brás Bernardino[1] 2009/12/09 AFEGANISTÃO, UMA GUERRA COM FIM ANUNCIADO

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