SINDICATO E ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS NO ESTADO DO TOCANTINS OCB/TO A OCB/TO é formada por cooperativas singulares, federações e centrais de todos os ramos. Pela Lei 5.764/71, ainda em vigor, todas as cooperativas são obrigadas a se registrar na OCE do seu Estado, conforme artigo 108 da referida Lei. Para sua manutenção, as cooperativas contribuem anualmente com as contribuições sindical e cooperativista (detalhada posteriormente) e mensalmente com a taxa de manutenção (detalhada posteriormente). O Órgão soberano da OCB/TO é a Assembleia Geral que analisa e aprova o relatório das atividades e a prestação de contas, assim como avalia e aprova o plano de atividades para o ano seguinte, bem como os valores da Taxa de Manutenção. Como sindicato engloba todas as atividades das cooperativas nas negociações que visam a aprimorar a relação capital/ trabalho em seus diferentes desdobramentos. 1
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO COOPERATIVISMO NO ESTADO DO TOCANTINS SESCOOP/TO Criado pela Medida Provisória 1.715, de 03 de setembro de 1998, para viabilizar a Autogestão do Cooperativismo Brasileiro. Regulamentado pelo Decreto 3.017, de 06 de abril de 1999. No Estado do Tocantins foi implantado em 30 de setembro de 1999. O SESCOOP operacionaliza o monitoramento e o controle da gestão de cooperativas, conforme sistema desenvolvido e aprovado em Assembleia Geral da OCB. O SESCOOP investe continuamente na capacitação e na promoção social dos associados, dirigentes e empregados, auxiliando na implantação definitiva da Autogestão. O SESCOOP tem, ainda, o objetivo de assessorar o Governo Federal em assuntos de formação profissional e gestão cooperativista e de contribuir para a formulação de políticas adequadas à criação de postos de trabalho e geração de renda pelo cooperativismo. A fonte principal de receita do SESCOOP é a contribuição mensal compulsória de 2,5% sobre o montante da remuneração paga pelas cooperativas aos seus empregados. O Plano de Ações do SESCOOP/TO é aprovado anualmente (mês de outubro de cada ano) pelo Conselho de Administração de acordo com as demandas das cooperativas. Qualquer cooperativa registrada e adimplente com o sistema OCB-SESCOOP pode solicitar ações, que deverão ser encaminhadas dentro do período estipulado. 2
CONTRIBUIÇÕES DO SISTEMA COOPERATIVO Visando orientar as cooperativas e reforçar as disposições legais sobre os procedimentos e prazos dos recolhimentos obrigatórios destinados ao Sistema OCB/SESCOOP TOCANTINS, divulgamos as informações abaixo, que podem ser úteis para as cooperativas programarem os seus pagamentos. Vale ressaltar que os prazos definidos para as cobranças não são determinados pela OCB/SESCOOP, mas pré-determinados em leis que regem tais exigências. Assim, cabe à entidade, que é o Sindicato Patronal com legitimidade para representar a categoria econômica das cooperativas, cumprir os dispositivos legais. Confira quais são e como foram estabelecidas as contribuições devidas ao Sistema: O que é? Embasamento Legal Base de Cálculo Data do Recolhimento Penalidade Sindical Trata-se de uma contribuição obrigatória, instituída por força de lei. No caso das cooperativas, deve ser recolhida somente à OCB/TO. Estabelecida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) - Art. 580, inciso III: a contribuição sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente. Para os empregadores, será cobrada uma importância proporcional ao capital social da cooperativa. *Ver tabela de 2014 Aprovada pela FECOOP Centro- Oeste/TO. Até 31 de janeiro de cada ano. Atualização monetária do valor, multa e juros de mora, conforme Art. 600 da CLT. Cooperativa Recolhida anualmente pela cooperativa após o encerramento de seu exercício social (após aprovado em Assembleia Geral), a favor da OCB/TO, visando a manutenção do Sistema OCB. Prevista na Lei 5.764/71, artigo 108. A importância corresponde a 0,2% do valor do capital integralizado e fundos da sociedade cooperativa. Até 31/01-10% desconto. Até 28/02-8% desconto.até 31/03-6% desconto Até 31/05- Sem desconto. Multa variável e cancelamento do registro no Sistema OCB e irregularidade para funcionamento SESCOOP obrigatória recolhida para o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP), que desenvolve serviços de capacitação, treinamento e promoção social. Regido pela Medida Provisória 1.715/98 e suas reedições; Decreto n.º 3.017/99 e adequações ao Decreto 5.315/04. A fonte de recursos vem das próprias cooperativas, que devem recolher, mensalmente ao INSS, que repassa para o SESCOOP, o valor de 2,5% sobre a folha de pagamento de seus empregados. SEFIP: deve ser enviada até o dia 07 de cada mês. O pagamento da contribuição deve ser feito até o dia 20 de cada mês, através da Guia da Previdência Social - GPS. Multa variável Taxa de Manutenção Taxa mensal, com valor estabelecido pelas cooperativas em Assembleia Geral da OCB/TO. Prevista na Lei 5.764/71, artigo 108. Regulamentado no estatuto da OCB/TO (art. 10, VII). Valor estipulado de acordo com o faturamento da Cooperativa. ** Vide Tabela anexa. Mensalmente, até o último dia cada mês. Multa variável e cancelamento do registro no Sistema OCB e irregularidade para funcionamento 3
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL 2014 A tabela de Sindical Patronal 2014 da OCB/TO, foi devidamente divulgada e tornada pública, na sessão Classificados do Jornal do Tocantins, durante 03 (três) dias consecutivos (10,11, e 12/12/2013), conforme determina o art. 605 da CLT. A Sindical de sua cooperativa está prevista no Artigo 578 e seguintes da CLT Consolidação das Leis Trabalhistas. Por ser a Entidade Sindical que representa a objetividade profissional das Sociedades Cooperativas neste Estado, as Sociedades Cooperativas devem postular, obrigatória e unicamente, o recolhimento da Sindical a OCB/TO, numa forma compulsória, que trará benefícios diretos e indiretos para este privilegiado tipo societário. A recepção pela ordem constitucional vigente da Sindical compulsória, prevista no art. 578 CLT e exigível de todos os integrantes da categoria, independentemente de sua filiação ao sindicato resulta do art. 8º, inciso IV, in fine, da Constituição. Portanto, ao seguir os ditames da CLT e demais legislações pertinentes, cabe à OCB/TO, em caso de falta de pagamento da Sindical, que é uma contribuição de natureza tributária, e por isso compulsória, promover a respectiva cobrança judicial, mediante ação executiva, o que esperamos, não venha a acontecer. O valor a ser recolhido para o exercício 2013 à OCB/TO deverá ser encontrado utilizandose a tabela abaixo, para enquadramento da classe do capital social da cooperativa, independente de sua integralização. TABELA PARA O CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DAS COOPERATIVAS DO TOCANTINS 2014 Tabela da Sindical elaborada conforme o Art. 580, itens II e III, parágrafos 1º ao 5º da Consolidação das Leis do Trabalho, com a redação dada pela Lei nº 7.047, de 01.12.82 e parágrafo 1º do art. IV do Decreto-Lei 1.166/71. Faixas Classe de Capital Social (em R$) Alíquota % Parcela a adicionar (R$) 1 de 0,01 a 9.415,50 mínima 75,32 2 de 9.415.51 a 18.831,00 0,80-3 de 18.831,51 a 188.310,00 0,20 112,99 4 de 188.310,01 a 18.831.000,00 0,10 301,30 5 de 18.831.000,01 a 100.432.000,00 0,02 15.366,10 6 de 100.432.000,01 em diante máxima 35.452,50 Valor-base: R$125,54 (cento e vinte e cinco reais e cinquenta e quatro centavos). Instruções para Cálculo: A cooperativa deverá verificar seu capital em 31/12/2013 e ver seu enquadramento na tabela acima, como por exemplo: Capital Social: R$100.000,00 Enquadramento: Faixa 3 da Tabela Valor da : R$ 100.000,00 x 0,20% = R$200,00 R$200,00 + R$112,99 (valor a adicionar) = R$312,99 Valor da contribuição é de R$312,99 4
CONTRIBUIÇÃO COOPERATIVISTA 2014 (ANO BASE 2013) A Cooperativista foi instituída pela Lei Federal 5.764/71 (art. 108 e seus parágrafos, cumulada com as referências postas pela s Resoluções CNC 22 e 35, de 20.10.81 e 14/02/90, respectivamente), e também consta no Estatuto Social da OCB/TO. A arrecadação da mesma é feita pela OCB/TO, mediante convênio com a OCB Nacional. Do montante arrecadado 60% (sessenta por cento) pertence a Unidade Estadual (OCB/TO) e 40% (quarenta por cento) é destinado para a Unidade Nacional (OCB). Ela se constitui da importância de 0,2% (dois décimos por cento) sobre a soma dos valores do capital integralizado corrigido e quaisquer fundos e reservas, inclusive os resultantes de correção monetária e demais contas escrituradas em Patrimônio Líquido, existentes no Balanço de 31.12.2013. A Reserva de Reavaliação do Ativo Permanente não estará sujeita a Cooperativista. Os valores referidos serão apurados de acordo com o Balanço Patrimonial encerrado, ou seja, a base de cálculo será a soma dos saldos escriturados nas contas contábeis do capital integralizado e dos fundos e reservas acima citados e que formam o PL, no encerramento do exercício social da Cooperativa em 31/12/2013. Entende-se capital Integralizado a diferença entre os valores da escrituração das contas Capital Social a Realizar. Sobras e Perdas à disposição da AGO não serão consideradas para efeito de apuração da Cooperativista a ser recolhida. As cooperativas de Crédito que por determinação do CMN e do BACEN registram o FATES no Passivo Circulante devem considerá-lo para efeito de apuração da Cooperativista a ser recolhida. Em 2014, o valor mínimo (contribuição anual mínima obrigatória) é de R$545,00 (quinhentos e quarenta e cinco reais) e a contribuição máxima de R$117.000,00 (cento e dezessete mil reais). DATA DE VENCIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO COOPERATIVISTA 2014-31/05/2014, porém: a) Para pagamento à vista, até 31/01/2014, desconto de 10% (dez por cento); b) Para pagamento à vista, até 28/02/2014, desconto de 8% (oito por cento); c) Para pagamento à vista, até 31/03/2014, desconto de 6% (seis por cento); d) Pagamentos efetuados a partir de 01/04 a 31/05/2014, não terão descontos; e) Após 31/05/2014, pagamentos terão acréscimos de multa e juros de mora. Para o calculo da Cooperativista é necessário o envio do Balanço Patrimonial de 31.12.2013, acompanhado de cópia da Ata da Assembleia Geral Ordinária que aprovaram tais contas para a OCB/TO, através de fax (63) 3215 3291, email (monitoramento@ocbto.coop.br) ou Correios (Av. JK 110 Norte, Lote 11 77006-130 Palmas/TO). 5
TAXA DE MANUTENÇÃO A Taxa de Manutenção é instituída pela Lei 5.764/71 art. 108 e regulamentada no Estatuto Social da OCB/TO - art. 10, é atualizada anualmente com a aprovação das cooperativas em Assembleia Geral. Tem o objetivo de cobrir gastos administrativos e na implementação de ações de assessoria, consultoria, capacitação, defesa e representação do Sistema cooperativista. Valores a serem praticados de maio/2014 a abril/2015: Faturamento Anual até: R$1,00 Valor Mensal R$1,00 Valor Acumulado Ano R$1,00) 71.208,50 44,77 537,24 174.317,44 86,52 1.038,18 522.954,74 171,70 2.060,40 Acima de 522.954,74 342,43 4.109,16 Observação: 1 - Para as Cooperativas do Ramo Crédito, será considerado as receitas no lugar do faturamento. 2 - Isenção da Taxa de Manutenção para: a) cooperativas recém constituídas por até 12 meses da data de constituição e/ou início das operações; b) cooperativas já constituídas mas, que ainda não tiveram nenhuma transação comercial, ou seja emitido documento fiscal, de venda de produto e/ou serviço até que ela entre em operação. Só poderá se beneficiar dessa isenção a cooperativa que estiver adimplente com a contribuição sindical e cooperativista e regular nos aspectos legais e societários. Para maiores informações sobre as contribuições e taxas do sistema OCB- SESCOOP/TO, entrar em contato com o através do tel. (63) 3215 3291 ou pelo email: monitoramento@ocbto.coop.br ou financeiro@ocbto.coop.br. 6