Acto de Constituição de Sociedade Aos sete de Setembro de dois mil e dezassete, no Guiché Único para Empresas, sito na Avenida Amílcar Cabral, Cidade de São Tomé, perante mim Ilma Vaz da Trindade Salvaterra, Directora do referido serviço, exercendo o cargo de notária, compareceu, como outorgante: Claudio Marcelo Nunes Pisco, casado com Anabela Ferreira Lourenço Ferreira Lourenço, sob regime de separação de bens, natural de Nova Lisboa, Angola, residente em Largo dos Combatentes da Grande Guerra numero 9 A 2600 233, Lisboa, Portugal, de nacionalidade Portuguesa, que outorga e que outorga na qualidade de representante da sociedade «S. TRADING MAROC SARL», Sociedade Anónima, constituída em Marrocos, sob registo comercial nº298645, com sede em 27 lote Kadiria Bureau n 26 Lissasfa, Casablanca, Marrocos, com capital social de 10.000 MAD,com poderes específicos, conforme acta da Assembleia Geral da sociedade, datada de vinte e cinco de Agosto de dois mil e dezassete, devidamente legalizada que me foi presente e arquivo. Verifiquei a identidade do outorgante, pela exibição do seu passaporte n.ºp834838, emitido em oito de Junho de dois mil e dezassete pelo Serviços Estrangeiros e Fronteiras de Portugal. E por ele foi declarado: Que pela presente escritura, resolveu constituir uma Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada, sob a denominação «SB-EVENTOS E COMUNICAÇÕES, LIMITADA», que se regerá nos termos constantes dos artigos seguintes:
Artigo 1 Denominação, Sede e Duração A sociedade adopta a denominação de «SB-EVENTOS E COMUNICAÇÕES, LIMITADA», com sede em Rua Damão, perto do Banco Central, São Tomé, São Tomé e Príncipe e a sua duração é por tempo indeterminado. Artigo 2 Objecto Social O seu objecto social é o exercício de actividades na área de estudo, preparação, organização e realização de eventos, bem como de comunicação, estudos de marketing e consultadoria na área da comunicação e publicidade, desenvolvimento de parcerias comerciais; e participação de negócios jurídicos. 2 Por deliberação da Assembleia Geral através de maioria simples, a Sociedade poderá participar directa ou indirectamente, através da aquisição de participações sociais ou de outras formas ou modos, na gestão e dissolução, se necessário, de outras sociedades de responsabilidade limitada ou anónimas, a serem constituídas ou já existentes, na República Democrática de São Tomé e Príncipe ou no estrangeiro, qualquer que seja o objecto e ainda que sujeitas a leis especiais. 3 A Sociedade poderá, entretanto, dedicar-se a outras actividades conexas ou não com esses objectivos, desde que permitidas por lei.. Artigo 3 Capital Um - O capital social é de 150.000.000 de dobras, integralmente realizado em dinheiro e dividido em 2 quotas de valor nominal de 75.000.000 de dobras e representado por 1) 1 quotas de valor total de 75.000.000 de dobras equivalente a 50,00% do capital social pertencente a Claudio Marcelo Nunes Pisco; 2) 1 quotas de valor total de 75.000.000 de dobras equivalente a 50,00% do capital social pertencente a S. TRADING MAROC SARL. Dois - Os sócios declaram de que o capital já está a disposição da empresa.
Artigo 4º Gerência e representação Um - A sociedade obriga-se única e exclusivamente com a intervenção do gerente Claudio Marcelo Nunes Pisco. Dois - A Sociedade será representada em juízo ou fora dele, activa e passivamente pelo gerente ou por quem este designar e do mesmo modo nos actos e contratos que envolvam responsabilidades para a sociedade. Três - A sociedade obriga-se com a assinatura do gerente em actos cujo valor material ou cujo valor das obrigações assumidas não exceda o limite do capital social. $BLOCK_table$ Artigo 5 Património 1 Constitui património da Sociedade o universo de bens, direitos e obrigações que lhe forem conferidos nos termos do presente estatuto, os que lhe venham a ser atribuídos a qualquer título e os que adquira no cumprimento do seu objecto social ou na prossecução das suas atribuições. 2 A Sociedade pode dispor dos bens que integram o seu património nos termos do respectivo estatuto e das demais normas legais aplicáveis. Artigo 7 Cessão de Quotas A cessão e divisão de quotas, no todo ou em parte, a estranhos depende do consentimento da Sociedade, reservando-se a esta, em primeiro lugar, e aos sócios não cedentes, em segundo, o direito de preferência Artigo 8 Dissolução da Sociedade A Sociedade dissolve-se nos termos previstos na legislação
aplicável e ainda nos casos seguintes a) Pela declaração de falência da Sociedade; b) Por impossibilidade de realização do objecto contratual; c) Por deliberação unânime dos sócios em Assembleia-Geral. 2 A sociedade não se dissolve por morte ou interdição de qualquer sócio, continuando com os sócios sobrevivos e capazes ou o representante legal do interdito Artigo 9 Sucessão por herdeiros Quanto aos herdeiros do sócio falecido, a sociedade reserva-se o direito de a) Se lhe interessar a continuação dos herdeiros na sociedade, solicitar que os mesmos nomeiem um de entre si para os representar na sociedade; b) Se não lhe interessar a continuação dos herdeiros na sociedade, proceder à respectiva amortização da quota, com o pagamento do valor dela apurada num balanço, expressamente efectuado para o efeito, em prestações trimestrais iguais. Artigo 10 Lucros, reservas e dividendos 1 Os balanços serão anuais e encerrados em 31 (trinta e um) do mês Dezembro de cada ano, e deverão estar aprovados até ao fim do mês de Março do ano seguinte. 2 Os lucros líquidos apurados depois de deduzir a percentagem que
for estabelecida para o fundo de reserva legal e quaisquer outros serão distribuídos pelos sócios na proporção das suas quotas. Na mesma proporção serão suportados os prejuízos. Artigo 11 Resolução de litígios Os eventuais conflitos que possam surgir a respeito do presente estatuto, serão resolvidos amigavelmente pelos sócios. 2 Depois de esgotados todos os meios de conciliação, os litígios emergentes no âmbito do presente estatuto deverão ser submetidos ao Tribunal de São Tomé, com expressa renúncia de quaisquer outros Artigo 6 Poderes e Responsabilidades da Gerência Um- A gerência da sociedade, com ou sem remuneração,será designada em Assembleia geral convocada para o efeito. Dois-Para obrigar a sociedade em todos os seus atos e contratos é necessária a assinatura de um dos gerente ou mandatário com poderes específicos para o ato. Três- A assinatura do gerente ou mandatário necessita de prévia deliberação dos sócios em Assembleia geral quando se trate das seguintes operações: a)aquisição ou promessa de aquisição, cessão ou promessa de cessão, contributos ou trocas de direito sobre bens imoveis, títulos de sociedades ou associações e de ativos ou propriedade de qualquer natureza; b)empréstimos e contribuições financeiras junto de terceiros e instituições de crédito, incluindo autorização de crédito a
descoberto ou qualquer linha de crédito, conclusão ou modificação de qualquer contrato de empréstimo e movimentações bancárias, qualquer que seja o montante; c) concessões de empréstimo e garantias de qualquer natureza; d)constituição de garantias ou promessa de garantias pessoais, garantia, aval, reais, móveis ou imóveis de consignação de rendimentos, hipoteca; e)constituição de sociedades ou associações, participação em sociedades ou associações constituídas ou por constituir, cessão da participação em qualquer sociedade ou associação, trespasse ou troca de participações sociais ou quotas em qualquer sociedade ou associação cujos títulos figuram ou são chamados a figurar no balanço da sociedade; f)conclusão de qualquer acordo de parceria, assinatura de qualquer projeto de fusão, cisão, contributo ou outro; g)conclusão de contratos ou contrato promessa de aluguer, arrendamentos e locações financeiras imobiliárias modificação de qualquer contrato de arrendamento, de aluguer ou de locação financeira; h)aquisição e alienação de créditos de valores móveis, títulos de investimento e títulos de participações. i)contratação de funcionários e delegação de poderes na Sociedade; j)conclusão de qualquer negócio jurídico de montante superior à 5.000,00(cinco mil euros) ou que comporte para a Sociedade um compromisso de pagamento que exceda os 5.000,00 Euros (cinco mil euros), pelo que qualquer medida que vise fraccionar o montante do compromisso em valores inferiores à 5.000,00 Euros, (cinco mil euros) não exonerará o gerente da sua responsabilidade; k)chamamento para prestações suplementares de capital junto dos sócios; Quatro-Os atos de mero expediente ou de mera administração ordinária serão praticados pelo gerente ou pelo mandatário
genérico, de acordo com o que for decidido na Assembleia geral. Cinco-A gerência poderá delegar todos ou parte dos seus poderes a terceiros, de acordo com o mandato devidamente legalizado. Seis-Fica inteiramente vedado ao gerente ou ao seu mandatário, usar a firma social em letras de favor, abonações, fianças ou em quaisquer atos semelhantes e estranhos aos negócios sociais. $BLOCK_table$ Artigo último Disposições Transitórias e Casos Omissos Um - As despesas de constituição da sociedade serão da conta da sociedade. Dois - A sociedade assume o cumprimento de todos os contratos realizados até à data da sua constituição para a prossecução da actividade societária. Três - A gerência fica desde já autorizada a efectuar o levantamento do capital social para os fins que julgar convenientes e que se revelem necessários à prossecução das actividades compreendidas no objecto social. Quatro - Os casos omissos serão regulados pelas disposições aplicáveis ás sociedades por quotas de responsabilidade Limitada. Assim disse e outorgou. Instruí este ato a certidão passada por este serviço, datada de sete de Setembro de dois mil e dezassete, donde se vê não existir matriculada nesta secção nenhuma sociedade com esta denominação ou outra que por tal forma semelhante possa induzir em erro, com aquela que me foi presente e arquivo. Esta escritura foi lida ao outorgante em voz alta e na sua presença e o registo fica arquivado depois de cumprido as formalidades legais. Assinatura do Outorgante Directora
Claudio Marcelo Nunes Pisco Ilma Vaz da Trindade Salvaterra