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Transcrição:

EXMO(A). SR(A) DR(A) JUIZ(A) PRESIDENTE DA 67ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO - CAPITAL PROCESSO N. 00028733320135020067 SYDNEY ALLAN DAVIDSON, Graduado em Engenharia Civil, Pós Graduado em Administração de Empresas e em Engenharia de Segurança e Higiene do Trabalho e especializado em Meio Ambiente, nomeado por alta deferência de V.Excia., para proceder aos exames periciais, nos autos do processo supra mencionado, entre as partes: ANTÔNIO ARNALDO RODRIGUES DE SOUSA, reclamante e FLORIANO COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA-EPP, reclamada(s), vem apresentar o resultado de seu trabalho, na conformidade do Laudo Técnico em anexo, desincumbindo-se, assim, do honroso encargo para o qual foi designado, e na oportunidade, estimar os seus honorários profissionais em R$ 4.055,00 (quatro mil e cinquenta e cinco reais), atualizados à época do depósito, considerando além da correção monetária, também o cálculo dos juros de mora, aos moldes do que prevê a lei 8.177/91. Itens X Horas Técnicas : compromisso e carga:1,0; diligência 2,0 ; levantamento/pla. de dados 3,0; análise dos autos /docs/relatórios 4,0; redaçao 4,0; conferência reservada 1,0 = Sub-Total 15,0; despesas com deslocamentos 1,0; Total de Horas Trabalhadas = 16,0 Para definirmos o valor final, temos a equação: HP= Vht x Hs x Iu x Ic x Ir x Ep Onde: Vht = R$ 160,00(valor da hora técnica tomando como base a APEJESP e o ABAPE) Hs = Horas efetivamente trabalhadas Iu = Índice de utilização de equipamentos especiais Iu = 1,20 - com utilização de equipamentos Iu = 1,00 - sem utilização de equipamentos Ic = Índice de complexidade do trabalho executado Ic simples = 1,00 Ic complexidade média = 1,10 Ic maior complexidade = 1,20 Ir = Índice proporcional ao número de reclamantes Ep = Especialização profissional (>10 anos) = 1,20 Portanto: HP = 160,0 x 16,0 x 1,20 x 1,10 x 1,0 x 1,2 NESTES TERMOS P.DEFERIMENTO São Paulo, 29/06/2015 (assinatura digital) SYDNEY ALLAN DAVIDSON Perito do Juízo

LAUDO TÉCNICO PERICIAL PROCESSO N. 00028733320135020067 AUTOR : ANTÔNIO ARNALDO RODRIGUES DE SOUSA RÉU : FLORIANO COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA-EPP OBJETIVO: CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE INSALUBRIDADE O presente laudo trata de avaliação pericial conclusiva sobre as condições de exposição a agentes insalubres com a finalidade de definir o enquadramento da atividade analisada, no termo do Artigo 189 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), das Normas Regulamentadoras (NR) nº 15 da Portaria nº 3.214/78. 1) INTRÓITO Trata-se a reclamada de uma empresa de alimentação e restaurante. Grau de Risco 2. A perícia foi realizada no dia 14/10/2014, das 14:30:00 às 15:30:00, nas instalações situadas na Rua Joaquim Floriano, 466, Loja 16, Itaim Bibi, São Paulo, SP. CEP 04534-002 O Autor foi comunicado por email, entretanto não estava presente na vistoria técnica; Liane Staub - Gerente Geral; Eduardo Eberhardt- Assistente Técnico; David Pinheiro - Paradigma; Rafael Gonçalves - Maitre. 2) DO AMBIENTE DE TRABALHO O local de trabalho era dentro das instalações da reclamada no Setor da Cozinha com as seguintes características a saber: ARRANJO FÍSICO * Pé direito: 3,0 metros * Cobertura: Com proteção a intempéries * Paredes: Alvenaria * Piso: Cimentado plano

* Iluminação: Artificial * Ventilação: Artificial 3) DA FUNÇÃO E ATIVIDADE DO RECLAMANTE FUNÇÃO Segundo os autos do processo o autor trabalhou na função de COZINHEIRO, no período laboral de 01/07/2010 até 14/10/2012. ATIVIDADE Organizar e supervisionar serviços de cozinha, planejando cardápios e elaborando o pré-preparo, o preparo e a finalização de alimentos, observando métodos passados pela nutricionista de acordo com os padrões de qualidade dos alimentos. Executar a limpeza dos equipamentos e do setor de trabalho. Como cozinheiro, na parte da manhã fazia o levantamento dos itens alimentícios a serem providenciados pela reclamada para poder atender o almoço servido em horário comercial. Preparava almoço operando chapa térmica, fogão industrial. Acessava geladeiras reguladas no nível máximo de resfriamento e freezer (em 0o C no momento da perícia.) Entrava em câmara resfriada e câmara congelada instalada no subsolo do prédio. Após o encerramento das atividades fazia a higienização da coifa, fogão e chapa térmica quando, demandava cerca de 30 minutos nesta atividade. Uma vez por semana por cerca de 03 horas fazia a lavagem geral da cozinha e demais ambientes como o salão, usando água e desengordurante à base de hipoclorito de sódio, detergente doméstico, e "limpa alumínio". Manter o local limpo e organizado. 4) EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) E INDIVIDUAL (EPI) EPC: Foi identificado a existência dos seguintes dispositivos de proteção coletiva:* Sinalização de segurança* Rede de hidrantes* Extintores manuais de incêndio EPI: Foi identificado no dia da vistoria os seguintes equipamentos de proteção individual: * Luva de malha de aço e luva de borracha* Calçado* Protetor Auricular * Avental 5) DOS POSSÍVEIS RISCOS OCUPACIONAIS / TÉCNICA EMPREGADA ANÁLISE DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO O tempo de exposição aos agentes identificados era de natureza habitual e contínua. DESCRIÇÃO DA APARELHAGEM UTILIZADA Neste trabalho não foi necessário utilizar equipamentos de precisão.

Audio Dosímetro - Modelo DOS 600 - Marca Instrutherm Termômetro de Globo - Modelo TGD - 200 - Marca Instrutherm 6) MEDIÇÕES DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS/ RESULTADOS OBTIDOS A avaliação foi qualitativa por inspeção do local de trabalho. Nível de Ruído: Lavg em db(a) = 79,00 Nível de Calor: Ibutg em ºC =25,00 7) INTERPRETAÇÃO /ANÁLISE DOS RESULTADOS RUÍDO O valor do nível de pressão sonora NR 15 Anexo 1 foi igual a 79 db(a), e assim permaneceu abaixo do limite de tolerância de 85 db(a) para jornada de trabalho de 8 horas conforme preconiza a NR 15 Anexo 1. = O demandante não ficou exposto aos efeitos nocivos do ruído. CALOR O valor mensurado da exposição ao calor NR 15 Anexo 3 foi de 25 oc e assim o valor de IBUTG permaneceu abaixo do Limite de Tolerância de 26,7 ºC para atividade Moderada 175 Kcal/h. = Não há insalubridade por este agente. FRIO Constatei que a reclamante por necessidade do seu trabalho utilizava diariamente as geladeiras e ainda que entrava de forma eventual em câmara resfriada (térreo) e ou congelada (subsolo) cuja temperatura verificada indicou entre + 5,0 e -7,0 oc (graus centígrados). A tempo de exposição foi considerado habitual. = NÃO ATENDE a NR 15 Anexo 9. UMIDADE Identifiquei exposição à Umidade quando da lavagem geral da cozinha utilizando água uma (01) vez por semana, por cerca de 180 minutos, fazia a lavagem da cozinha, salão e demais dependências, sem o uso de EPI, estando em desacordo com a NR-6, item 6.6.1. QUÍMICOS Identifiquei exposição ao hipoclorito de sódio (cloro) quando semanalmente, por cerca de 180 minutos, fazia a lavagem da cozinha, salão e demais dependências.

Identifiquei exposição a produtos corrosivos quando fazia uso de limpa alumínio, produto corrosivo preparado à base de Acidificante (Ácido Clorídrico a 100% ). Segundo a FISPQ o Limpa Alumínio : "CAUSA QUEIMADURAS GRAVES - CONTÉM PRODUTO FORTEMENTE ÁCIDO - ÁCIDO CLORÍDRICO E GLICÓLICO. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Os equipamentos de proteção identificados não são aptos a neutralizar os agentes identificados. A frequência da entrega foi imcompatível com o trabalho realizado. Os equipamentos identificados não estavam em bom estado de conservação e funcionamento, sendo que a capa térmica com capuz é de uso compartilhado em desacordo com a NR 6. = NÃO ATENDE a NR 6. 8) FUNDAMENTO LEGAL Com base na Lei Federal 6.514/77, regulamentada pela Portaria 3.214/78, NR 6 e NR 15.NR 15 Anexo Nº 9, Frio Considerado insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho".nr 15 Anexo Nº 10, Umidade " Considerada insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho". NR 15 Anexo Nº 13, Agentes Químicos, Operações Diversas, no manuseio de álcalis cáusticos". 9) QUESITOS MM JUÍZO Não apresentou quesitos elucidativos até a presente data. DO RECLAMANTE Não apresentou quesitos elucidativos até a presente data. DA RECLAMADA 1. Encontra-se o Sr. Perito acompanhado de Assistente Técnico da reclamada ao iniciar os trabalhos periciais? Caso negativo, foi o Assistente Técnico informado em tempo hábil e razoável da data, hora e local desta perícia? RESPOSTA: Sim.

2. Qual a função efetivamente exercida pelo reclamante? RESPOSTA: COZINHEIRO. 3. Quais as atividades realizadas pelo reclamante no desempenho de sua função em toda sua jornada? RESPOSTA: Organizar e supervisionar serviços de cozinha, planejando cardápios e elaborando o pré-preparo, o preparo e a finalização de alimentos, observando métodos passados pela nutricionista de acordo com os padrões de qualidade dos alimentos. Executar a limpeza dos equipamentos e do setor de trabalho. Como cozinheiro, na parte da manhã fazia o levantamento dos itens alimentícios a serem providenciados pela reclamada para poder atender o almoço servido em horário comercial. Preparava almoço operando chapa térmica, fogão industrial. Acessava geladeiras reguladas no nível máximo de resfriamento e freezer (em 0o C no momento da perícia.) Entrava em câmara resfriada e câmara congelada instalada no subsolo do prédio. Após o encerramento das atividades fazia a higienização da coifa, fogão e chapa térmica quando, demandava cerca de 30 minutos nesta atividade. Uma vez por semana por cerca de 03 horas fazia a lavagem geral da cozinha e demais ambientes como o salão, usando água e desengordurante à base de hipoclorito de sódio, detergente doméstico, e "limpa alumínio". Manter o local limpo e organizado. 4. Queira o Sr. Perito informar a que tipo de equipamentos utilizava o reclamante no exercício de sua função? RESPOSTA: Utensílios e equipamentos de cozinha como fogão, freezer, geladeira, câmara resfriada e congelada, forno elétrico. 5. Queira o Sr. Perito informar a que tipo de agentes estava submetido o reclamante, durante quando tempo estava exposto e quais eram as consequências desta exposição? RESPOSTA: Agentes físicos como o ruído, calor e frio no decorrer da jornada de trabalho de 8 horas. A exposição acima do limite de tolerância (ruído, calor) e através de avaliação qualitativa em função da natureza (frio) pode causar danos a sua saúde. 6. Queira o Sr. Perito informar se o ambiente de trabalho onde o reclamante exercia suas funções é adequado a atividade realizada? RESPOSTA: Não quanto a exposição ao frio extremo. 7. Queira o Sr. Perito informar se a reclamada fornece EPIs ao paradigma? O paradigma foi treinado quanto a utilização dos EPIs? Faz parte do procedimento de trabalho? RESPOSTA: Sim. Prejudicado. 8. Queira o Sr. Perito esclarecer se na reclamada existem auditorias de segurança? RESPOSTA: Sim. Foi declarado pela gerente da loja. 9. Considerando-se as funções e as condições ambientais em que o reclamante trabalhava, pode-se afirmar que existia a presença de agentes insalubres? RESPOSTA: Sim. 10)CONCLUSÃO

Após análise criteriosa dos autos, com base no estudo da função, da jornada de trabalho e da avaliação ambiental, concluo que no exercício da função de COZINHEIRO, a saber : Faz juz à percepção do adicional de Insalubridade em Grau Médio (20 % Salário Mínimo Regional) Nas avaliações das atividades insalubres e perigosas com base na CLT em seus artigos 192 e 193 parágrado 2º, o empregado poderá optar pelo adicional que por ventura lhe seja devido. O laudo pericial foi protocolado no SISDOC-TRT 2ª Região. São Paulo, 29/06/2015 (assinatura digital) SYDNEY ALLAN DAVIDSON Perito do Juízo BIBLIOGRAFIA - FUNDACENTRO - ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists) - NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health) - OSHA (Occupational Safety and Health Administration) - PORTARIA Nº 3.214/78 e 25/94 - ISO 2631 e ISOIDIS 5349 - ISO 9612/97 - LEI FEDERAL Nº 12.740/12 FOTOS DA ÁREA PERICIADA

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