Quando houver a impossibilidade de materialização, a descrição deverá ser citada por marcos virtuais.

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Anexo Único da RESOLUÇÃO SEMAC Nº 009, DE 08 DE JUNHO DE 2011. NORMA TÉCNICA PARA GEORREFERENCIAMENTO DE ÁREAS DE INTERESSE AMBIENTAL E DE ATIVIDADES SUJEITAS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO IMASUL 1 APRESENTAÇÃO A presente Norma Técnica tem o propósito de orientar os profissionais que submetem serviços ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul - IMASUL relacionados à demarcação, medição e georreferenciamento de atividades sujeitas ao Licenciamento Ambiental e de Áreas de Interesse Ambiental nos imóveis rurais, e tem em vista a padronização necessária à sistematização da base de dados, a melhoria da qualidade de apresentação dos trabalhos exigidos, conferindo maior segurança e precisão na análise técnica pelos servidores que atuam no licenciamento. A norma foi elaborada, em um primeiro momento para atendimento da regularização das áreas de Reserva Legal prevista no Código Florestal Lei Federal 4.771/65 e em normas do Estado, por último decidiu-se aplicar os critérios aqui definidos para abranger o levantamento das feições geográficas de outras áreas que devido a sua importância são imprescindíveis para análise e formação de um banco de dados georreferenciado. Para este trabalho tomou-se como referência a norma técnica de georreferenciamento do INCRA, tendo sido incluídos alguns tópicos, fruto do desenvolvimento tecnológico e da utilização disseminada dos Sistemas de Informações Geográficas - SIG, na moderna gestão de recursos da terra e que dizem respeito às novas ferramentas de georreferenciamento das demarcações imobiliárias, ambientais e das feições naturais e culturais, com seus respectivos atributos e à capacidade de integração destas aos SIGs. 2 - CRITÉRIOS PARA DEMARCAÇÃO DAS ÁREAS DE INTERESSE AMBIENTAL A materialização artificial dos vértices das Áreas de Interesse Ambiental é exigida nos casos que envolvam Reserva Legal, Título de Cotas de Reserva Legal, Reserva Particular de Patrimônio Natural-RPPN e Plano de Manejo Florestal Sustentável. Para as demais Áreas de Interesse Ambiental basta a medição e a delimitação em mapa. Quando houver a impossibilidade de materialização, a descrição deverá ser citada por marcos virtuais. Na aquisição dos títulos de cotas (TC) com vários interessados, a determinação dos marcos limites internos ao fragmento poderá ser virtual, desde que não sejam coincidentes com os limites do perímetro total do imóvel e/ou da sua Reserva Legal. Quando houver possibilidade de manejo da Reserva Legal, oriunda de TC, a materialização deverá ocorrer em todos os vértices.

2.1 - Demarcação de Áreas de Interesse Ambiental de Regular ou Irregular com conformação retilínea Para as áreas de polígonos regulares ou irregulares deverão ser materializados os marcos nos vértices do perímetro, conforme abaixo: 2.2 - Demarcação de Áreas de Interesse Ambiental com s Irregulares de Conformação Curvilínea Para estas áreas deverão ser utilizados marcos e pontos que possibilitem a mais precisa identificação da área levantada. Sendo que o cálculo da área será sempre feito pelas resultantes dos vértices materializados e não materializados. 3 - CODIFICAÇÃO DOS VÉRTICES, PONTOS E VÉRTICES VIRTUAIS 3.1. DO PERÍMETRO DO IMÓVEL 3.1.1 - Imóvel certificado pelo INCRA Caso o imóvel seja certificado pelo INCRA, o profissional deverá identificar seus vértices com a codificação apresentada àquela autarquia. 3.1.2 - Imóvel não certificado pelo INCRA No levantamento do perímetro do imóvel efetuado por profissional credenciado pelo INCRA deverá ser adotada a codificação seqüencial determinada por aquela autarquia. O levantamento do perímetro efetuado por profissional não credenciado pelo INCRA poderá ser utilizado apenas para projetos de interesse ambiental, não permitido para registro do perímetro do imóvel. Se o levantamento for realizado por profissional não credenciado deverá ser utilizada a codificação descrita no item 3.2. 3.2 DAS ÁREAS DE INTERESSE AMBIENTAL 3.2.1 - Codificação dos vértices (materializados) Os vértices da área levantada serão identificados, cada um deles, por um código que será gerado pelo técnico responsável pelos serviços. Esse código será constituído por onze caracteres, sendo quatro superiores e sete inferiores, obedecendo ao seguinte critério: O primeiro campo superior é estabelecido pelo IMASUL com o símbolo Ω e os três seguintes campos superiores serão preenchidos sempre pelo código de cadastro do profissional no IMASUL: Se o levantamento for realizado por profissional credenciado pelo INCRA, deverá ser adotado seu código de credenciamento sem o símbolo estabelecido pelo IMASUL. Por exemplo: Código do Credenciado INCRA D S B Os dois primeiros campos inferiores serão preenchidos sempre pelo código da Área de Interesse Ambiental (Quadro 1): Quadro 1 Nomenclatura e codificação dos vértices das áreas de interesse ambiental.

Por exemplo: Área de Reserva Legal RL Ω R E G R L _ O terceiro campo inferior será preenchido sempre pela letra M (= Marco), indicando que se trata de um vértice materializado. Por exemplo: Ω R E G R L M Os quatro últimos campos inferiores serão preenchidos sempre pela numeração seqüencial rigorosa, começando pelo número 0001. O vértice seguinte será o número 0002 e assim sucessivamente até o último vértice da área levantada sem interrupção de sua seqüência numérica. Quando esta numeração atingir o número 9999 o profissional inscrito deverá reiniciar esta seqüência substituindo, no primeiro campo à esquerda, o numero 9 pela letra A. Esta nova seqüência será encerrada quando alcançar a configuração A999. Para prosseguir, a letra A deverá ser substituída pela letra B e assim sucessivamente, permanecendo os outros critérios, exclui-se a letra O para não confundir com 0 (zero). Essa numeração seqüencial deverá ser adotada pelo profissional inscrito para todas as Áreas de Interesse Ambiental georreferenciadas por ele, de forma que nenhum código já utilizado em qualquer vértice de outras áreas georreferenciadas anteriormente por este mesmo profissional venha a ser reutilizado. Por exemplo: Ω R E G Ω R E G Ω R E G R L M 0 0 0 1 R L M 0 0 0 2 R L M 0 0 0 3 3.2.2 - Codificação dos pontos (não materializados) Os pontos da área levantada serão identificados, como nos marcos, somente sendo alterado o identificador do Ponto. O terceiro campo inferior será preenchido pela letra P, para indicar a existência de um Ponto: Por exemplo: 3.2.3 - Codificação dos vértices virtuais (não materializados) Os vértices virtuais da área levantada, seguindo o mesmo critério, somente mudarão o identificador. O terceiro campo inferior será preenchido pela letra V, para indicar a existência de um vértice virtual: Por exemplo: 3.2.4 - Codificação de marcos, pontos e vértices virtuais de Áreas de Interesse Ambiental contíguas A codificação de vértices, pontos ou vértices virtuais de Áreas de Interesse Ambiental já cadastrados e aprovados pelo IMASUL, deverá ser sempre respeitada, prevalecendo sobre serviços posteriores de georreferenciamento. O profissional se obriga, portanto a assumir a codificação já existente naqueles vértices comuns às áreas de interesse ambiental contíguas e adotá-la no desenvolvimento do seu serviço. Exemplo: Área de Reserva Legal georreferenciada pelo profissional de código ΩREG ( da área de Reserva Legal B), contendo 6 vértices, dos quais dois são comuns a uma área de Título de Cotas de Reserva Legal já aprovado pelo IMASUL (área de Título de Cotas de Reserva Legal A, confrontante), e georreferenciada por outro profissional, de código DSB.

4 APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS 4.1- MEMORIAL DESCRITIVO 4.1.1 - Descrição do perímetro do imóvel rural Memorial Descritivo é o documento relativo ao imóvel rural, que descreve o perímetro e indica as confrontações e sua área, de acordo com dados técnicos determinados em campo e deverá ser elaborado, de acordo com a Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais INCRA, conforme modelo padrão abaixo: 1. Transcrição dos dados relativos ao perímetro, confrontações e área, em escrita corrente, sem rasuras, preenchidos os espaços em branco da descrição, guardando absoluta identidade, com aqueles lançados na respectiva Planta do Imóvel; 2. Desenvolvimento da descrição do perímetro e confrontações no sentido direto (sentido horário), a partir do ponto situado na posição mais ao norte da área descrita, indicando as coordenadas UTM referenciadas ao Meridiano Central (MC)51 ou 57 Wgr. da região, tendo como referencial planimétrico o Datum SIRGAS/2000, além da identificação do vértice adotado como referência e suas respectivas coordenadas; 3. Os lados do perímetro e as confrontações são caracterizados pelos seus comprimentos reduzidos ao plano UTM e seus respectivos azimutes planos; 4. Descrever as confrontações, conforme desenvolvimento da descrição do perímetro do imóvel, não sendo necessário repetir os confrontantes em comum a cada lado do desenvolvimento; 5. A descrição deverá conter ainda os azimutes, seguido das respectivas distâncias e as coordenadas N e E, no Sistema UTM, de todos os vértices, separando cada lado descrito por ponto e vírgula; 6. Ao se confrontar com estradas federais, estaduais ou municipais a descrição do perímetro deverá se desenvolver pelo respectivo limite da faixa de domínio da estrada, desde que exista reconhecimento sobre o domínio desta porção do imóvel rural para o governo federal, estadual ou municipal. 7. Se o imóvel se localizar sobre dois municípios com fronteira seca, adotará o município da matrícula, e comunicar o proprietário da ocorrência. 8. Em casos de matrículas sem memorial descritivo, memorial falho ou incompleto, o fato deverá ser informado no corpo da planta para que o meio digital não seja reprovado pela falta da Área Levantanda da Propriedade, utilizando-se para tanto a seguinte descrição: A matrícula n xxxxxx, não possui roteiro do perímetro. IMÓVEL 4.1.2 MODELO PADRÃO - MEMORIAL DESCRITIVO PERÍMETRO DO IMÓVEL : COMARCA: PROPRIETÁRIO: MUNICÍPIO: U.F: MATRÍCULA(s): CÓDIGO INCRA: ÁREA (ha) levantada: ÁREA (ha) matriculada: PERÍMETRO (m): CAMINHAMENTO: Inicia-se a descrição deste perímetro no vértice ΩREG-M-0001, de coordenadas N 7.734.340,39m e E 196.606,83m, situado no limite da faixa de domínio da Estrada Municipal, que liga Santa Alda à BR-262 e nos limite da Fazenda Santa Nizeth, código INCRA...; deste, segue confrontando com a Fazenda Santa Nizeth, com os seguintes azimutes e distâncias: 96 24 17 e 48,05m até o vértice ΩREG-M-0002, de coordenadas N 7.734.335,03m e E 196.654,58m; 90 44 06 e de 25,72m até o vértice ΩREG-M-0003, de coordenadas N 7.734.334,70m e E 196.680,30m; 98 40 35 e 79,35 m até o vértice ΩREG-M-0004, de coordenadas N 7.734.334,70m e E 196.680,30m; 98 40 39 e 32,41m até o vértice ΩREG-M-0005, de coordenadas N 7.734.317,84m e E 196.790,78m, situado na margem esquerda do córrego da Palha; deste, segue pelo referido córrego a montante, com os seguintes azimutes e distancias: 167 39 33 e 10,57m até o vértice ΩREG-P-0001, de coordenadas N 7.734.307,51m e E 196.793,04m; 170 58 05 e 10.06m até o vértice ΩREG-P-0002, de coordenadas N 7.734.297,57m e E 196.794,62m; 180 32 08 e 9,63m até o vértice ΩREG-P-0003, de coordenadas N 7.734.285,39m e E 296.794,08m; 199 50 29 e 9,66m até o vértice ΩREG-P-0004 de coordenadas N 7.734.276,30m e E 196.790,80m; 208 30 56 e 10,12m até o vértice ΩREG-P-0005, de coordenadas N 7.734.267,41m e E 196.785,97m; 209 06 51 e 10,26m até o vértice ΩREG-P-0006 de coordenadas N 7.734.258,45m e E 196.780,98m, 201 49 21 e 10,06 m até o vértice ΩREG -P-0007 de coordenadas N 7.734.249,11m e E 296.777,24m; 188 11 44 e 9,89m até o vértice ΩREG-M-0006 de coordenadas 7.734.239,32m e 196.775,83m, situado na margem esquerda do córrego da Curva e divisa da Fazenda São José, código INCRA... ; deste, segue confrontando com a Fazenda São José com os seguintes Azimutes e distâncias: 276 11 31 e 30,32m até o vértice ΩREG-M-0007 de coordenadas N 7.734.242,59m e E 296.145,69m; 282 03 45 e 152,17m até o ΩREG-M-0008 de coordenadas N 7.734.274,39m e E 296.596,88m, situado da divisa da Fazenda São José e limite da faixa de domínio da estrada municipal que liga Santa Alda à BR-262; deste, segue pela limite da faixa de domínio da Estrada Municipal, com os seguintes azimutes e distâncias: 347 08 31 e 17,93m até o vértice ΩREG-P-0008 de coordenadas N 7.734.291,87m e E 296.592,89m; 02 56 12 e 15,03 m até o vértice ΩREG-P-0009 de coordenadas N 8.259.306,88m e E 296.593,66m; 25 49 11 e 12,03m até o vértice ΩREG-P-0010 de coordenadas N 7.734.317,71m e E 296.598,90m; 19 16 19 e 24,03m até o vértice ΩREG-M- 0001, ponto inicial da descrição deste perímetro. Todas as coordenadas aqui descritas estão georreferenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro, a partir do Marco MS-33 da Rede Geodésica do Estado, de coordenadas N... e E..., e encontram-se representadas no Sistema UTM, referenciadas ao Meridiano Central nº 51 WGr, tendo como datum o SIRGAS/2000. Todos os azimutes e distâncias, área e perímetro foram calculados no plano de projeção UTM. Cidade: Data: / / Responsável Técnico: CREA: ART:... Código Cadastro no INCRA. e/ou Código Cadastro no IMASUL

4.2 - Memorial Descritivo do perímetro das áreas de Reserva Legal: Memorial Descritivo relativo às áreas de Reserva Legal descreverá o seu perímetro e indicará as confrontações de suas áreas, de acordo com dados técnicos determinados em campo e deverá ser elaborado de acordo com o modelo padrão abaixo: 1. Transcrição dos dados relativos ao perímetro, confrontações e área, em quadro, sem rasuras, preenchidos, guardando absoluta identidade, com aqueles lançados no respectivo mapa do Imóvel; 2. Desenvolvimento da descrição do perímetro e confrontações no sentido horário, a partir do ponto situado na posição mais ao norte da área descrita, indicando as coordenadas UTM referenciadas ao Meridiano Central (MC) da região, tendo como referencial planimétrico o Datum SIRGAS/2000; 3. A descrição deverá conter em tabela as coordenadas N e E de todos os vértices no Sistema UTM, os azimutes, seguido das respectivas distâncias e, a característica da área confrontante conforme nomenclatura descrita nas instruções de preenchimento do modelo da tabela 1. MEMORIAL DESCRITIVO 4.2.1 - MODELO PADRÃO - MEMORIAL DESCRITIVO RESERVA LEGAL Tabela 01 DESCRIÇÃO DO IMÓVEL Imóvel: Proprietário: Matrícula: Comarca: Município: DESCRIÇÃO DOS LIMITES E CONFRONTAÇÕES Área do Fragmento (ha): Perímetro(m): Área de APP (ha) - se houver: Perímetro(m): Área líquida de Reserva Legal (ha): Perímetro(m): Inicia-se a descrição deste perímetro no vértice, de coordenadas N e E, representadas no Sistema UTM, referenciadas ao Meridiano Central _, tendo como datum o SIRGAS/2000 situado. _ Do (código n inicial) ao (código-n), confrontando com o ----denominação do imóvel confrontante----, com coordenadas, azimutes, distâncias e áreas limítrofes na tabela abaixo: Estação (código do marco) Vante (código do marco) Coordenada (UTM) E Coordenada (UTM) N Azimute Distância Área limítrofe Caminhamento no Confrontante: Do (código-n) ao (código-n), confrontando com o ----denominação do imóvel confrontante----, com coordenadas, azimutes, distâncias e áreas limítrofes na tabela abaixo: Estação Vante Coordenada (UTM) E Coordenada (UTM) N Azimute Distância Área limítrofe DESCRIÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO Responsável Técnico: Formação Profissional: Registro no CREA: Código de cadastro no IMASUL: N ART: Data e Assinatura:...,...de...,... Assinatura do Responsável Técnico 4.2.2 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DESCRIÇÃO DO IMÓVEL: 1) Campo - Imóvel: denominação do imóvel. 2) Campo - Proprietário: denominação do proprietário. 3) Campo - Matrícula: número da matrícula. 4) Campo - Comarca: denominação da comarca do Cartório de Registro de Imóveis. 5) Campo - Município: denominação do município onde se situa o imóvel. DESCRIÇÃO DOS LIMITES E CONFRONTAÇÕES: 1) Campo - Área: quantificação do tamanho da área em hectares, expresso ao centiare. 2) Campo - Perímetro: quantificação do perímetro do fragmento em metros, com duas casas decimais. 3) Campo - Caminhamento no Confrontante: No espaço (código-n inicial), será preenchido a identificação do primeiro vértice, do caminhamento no confrontante, situado no início da primeira linha da coluna. ESTAÇÃO da Tabela Do caminhamento no Confrontante. No espaço (código - n ), será preenchido a identificação do último vértice, do caminhamento no confrontante, situado no final da última linha da coluna VANTE da Tabela Do caminhamento no Confrontante. Se ao final do caminhamento no confrontante o vértice, for o último para o fechamento da área do fragmento então preencherá com a identificação do vértice inicial (código - n inicial). 4) No espaço - denominação do imóvel confrontante, será preenchido a denominação atual do imóvel confrontante aos lados do polígono da área de Reserva Legal, formados pela união dos vértices da respectiva tabela, da seguinte forma: d) Se o confrontante a área de Reserva Legal é o próprio imóvel, preencher com a frase: próprio imóvel.

e) Se o confrontante a área de Reserva Legal for outro imóvel, preencher a frase: imóvel denominado...(o nome daquele imóvel)... Exemplo: imóvel denominado Fazenda São João. 5) Na coluna área limítrofe, será preenchida com a característica da área confrontante, à época do levantamento, ao respectivo lado do polígono da área de Reserva Legal, conforme uma das denominações da tabela 3 (item 5.4). DESCRIÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO: 1) Campo - Responsável Técnico: denominação do responsável técnico. 2) Campo - Formação Profissional: denominação da formação profissional do responsável técnico. 3) Campo - Registro no CREA: n de registro no CREA com o visto em MS 4) Campo - Código de cadastro no IMASUL: n do código. 5) Campo - ART: N da ART da execução do serviço de levantamento topográfico e elaboração. 6) Campo - Data e Assinatura: data de elaboração do memorial descritivo e assinatura do responsável técnico. 4.2.3 - OBSERVAÇÕES: 1) A fonte será ARIAL, de tamanho 11. 2) O responsável técnico deverá rubricar todas as folhas do memorial descritivo. 3) Para cada fragmento da área de Reserva Legal deverá ser feito o preenchido o campo DESCRIÇÃO DOS LIMITES E CONFRONTAÇÕES, com o preenchimento da(s) respectiva(s) tabela(s) para cada confrontante além da sua denominação. Cada fragmento terá o número de tabelas igual ao número de confrontantes. 4) Ao final do último preenchimento do campo Caminhamento no Confrontante deverá ser preenchido o campo descrição do responsável técnico. 5) O par de coordenadas será preenchido em UTM, e corresponderão ao vértice da coluna ESTAÇÃO. 6) Os Vértices deverão ser identificados através de numeração seqüencial conforme item 3.2 desta norma, proibindo-se a sua repetição no memorial descritivo. Exemplo: Ω R E G Ω R E G Ω R E G R L M 0 0 0 1 R L M 0 0 0 2 R L M 0 0 0 3 4.4 GEORREFERENCIAMENTO COM O USO DE IMAGENS DE ALTA RESOLUÇÃO. No caso de propriedade georreferenciada por metodologia baseada na utilização de imagens de satélite de alta resolução espacial, serão aceitas as informações referentes às coordenadas de seus vértices nos processos de regularização de Áreas de Interesse Ambiental em caráter provisório, enquanto não houver a certificação do perímetro do imóvel feita pelo INCRA. Este georreferenciamento deve atender as seguintes exigências: 1. Apresentar projeto técnico analógico e digital, com todas as etapas a executar e contendo os descritivos técnicos das Áreas do(s) Município(s) compreendido(s). Como exemplo: pontos de controle, imagens georreferenciadas e ortorretificadas, segmentação e ou vetorização como pré-requisito para posterior protocolo das propriedades individuais. 2. Os pontos de Controle, em número não inferior a 9 (nove) por imagem, devem ser georreferenciados com o receptor GNSS de dupla freqüência, transportados das coordenadas dos marcos da rede geodésica, RBMC e ou RIBAC. 3. Imagem de satélite utilizada para georreferenciar a propriedade deve ter pixel de 2,5 metros ou menor; 4. Rastreio das RRNN que servirão de base para o cálculo do desnível geoidal da área de trabalho; 5. O georreferenciamento da imagem deve tomar como referencia o Sistema de Coordenadas Planas UTM Fuso 21 ou Fuso 22 - Datum SIRGAS2000; 6. As imagens de satélite, corrigidas e georreferenciadas, deverão ser enviadas para a avaliação e aprovação prévia do IMASUL, antes do inicio dos trabalhos; 7. Após a realização dos trabalhos, enviar o mosaico vetor (formato shapefile) contendo os limites de todas as propriedades inseridas no território do município em questão. Os atributos do arquivo shapefile deverão conter no mínimo: nome da propriedade, nome do proprietário, área da propriedade, número da (s) matricula (s); 8. Caso haja no município propriedades já certificadas pelo INCRA, estas deverão constar, obrigatoriamente, na base de dados apresentada ao IMASUL. Estes arquivos poderão ser utilizados como referência para o georreferenciamento das imagens; 9. Os vértices e vetores das propriedades devem estar compatíveis com a resposta das imagens de satélite aprovada pelo IMASUL cuja data de registro tenha no máximo cinco anos da data de encaminhamento do pedido de regularização; 10. Somente serão aceitas as informações do perímetro de uma propriedade, com a declaração de respeito de limites assinado pelo proprietário e pelo profissional responsável, vinculada à anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de elaboração e execução do projeto; 11. As informações cartográficas que orientam a delimitação das Áreas de Interesse Ambiental e demais áreas da propriedade devem ser formalizadas seguindo orientação do item 5.4. 5 - MAPA IMPRESSO O Mapa objetiva proporcionar uma visão detalhada da utilização e ocupação do solo do imóvel rural, através de seus limites, forma e confrontações. A escala do mapa individual será compatível e proporcionalmente adequada ao formato da folha padrão. Caso o imóvel seja certificado pelo INCRA, o profissional deverá identificar no mapa os vértices do perímetro com a codificação apresentada àquela autarquia e, se houver vértices coincidentes a uma área de interesse ambiental levantada deverão ser estes também identificados com a codificação descrita na tabela 3 (item 5.4) desta Norma. A apresentação gráfica do mapa Individual deverá obedecer às seguintes especificações: 1. Formatos da série A (A3, A2, A1, A0) recomendados pela ABNT; 2. Fonte Arial, mínimo tamanho 10; 3. Azimutes dos lados, em graus, minutos e segundos de arco; 4. Comprimento dos lados e perímetro do imóvel expressos em metros com duas casas decimais; 5. Identificação e coordenadas plano retangulares (UTM) de todos os vértices do

imóvel rural, incluir na identificação os vértices já certificados pelo INCRA; 6. Identificação das áreas que compõem a propriedade por matrícula, na legenda e carimbo conforme padrão de nomenclatura na tabela 3 (item 5.4), para cada matrícula haverá uma respectiva legenda; 7. Área(s) em hectares expressa(s) ao centiare; 8. Modelo do carimbo contendo as informações conforme modelo padrão do item 5.2; 9. Representação de infra-estrutura existente na propriedade segundo convenções adequadas à escala da planta. 10. Possuir correta identificação dos acidentes e feições da toponímia ou atributos; 11. Fuso de localização da propriedade, Meridiano Central (MC) (quando o imóvel incidir sobre dois fusos deverá ser utilizado o fuso que abranger a maior parte da área da propriedade); 12. Conter planilhas técnicas resumidas dos limites das áreas do projeto referente ao licenciamento ou regularização ambiental e do perímetro do imóvel, conforme modelo da Tabela 2 (item 5.1): 13. As áreas degradadas da propriedade também deverão estar devidamente identificadas e localizadas no mapa. O projeto do processo em trâmite deverá contemplar a recuperação de tais áreas. Nesse caso ficará dispensado de tramitar outro processo especificamente para estas áreas; 14. Indicação do norte da quadrícula, Norte Geográfico ou Verdadeiro e Convergência Meridiana; 15. Identificação de todos os confrontantes (nomes de fazendas, estradas, rios, Unidades de Conservação, etc.); 16. Não serão aceitos documentos com rasuras e ou emendas e informações gráficas incompletas e ou duplicadas, a ausência de informação acerca da entidade gráfica ou cruzamentos de entidades e ainda a ausência ou incorreção de atributos (nomes, valores de áreas e perímetros ou códigos exigidos por esta norma). 5.1 - PLANILHA TÉCNICA RESUMIDA. TABELA 2 - planilha técnica resumida. ÁREA DO PROJETO TÉCNICO DE _ (nomenclatura conforme atividades sujeitas ao licenciamento ambiental) Área (ha): Perímetro (m): Assinatura do responsável técnico: Estação Vante Azimute Distância (m) Fator de Escala (K) Coordenada (UTM) N Coordenada (UTM) E Latitude Longitude 5.2 - Modelo Padrão Carimbo EMPRESA EXECUTORA DATA DO LEVANTAMENTO: DATA DO ELABORAÇÃO DIGITAL: MATRÍCULAS: ASSUNTO: IMÓVEL: PROPRIETÁRIO: MUNICÍPIO: CCIR: CAIR: BACIA HIDROGRÁFICA: CÓD CADASTRO PROFISSIONAL: SUB-BACIA HIDROGRÁFICA: ART N : ÁREA POR MATRÍCULA: ÁREA DO LEVANTAMENTO: PERÍMETRO DA MATRÍCULA: PERÍMETRO DO LEVANTAMENTO: RESPONSÁVEL TÉCNICO: NOME XXXXXXX TÍTULO XXXXXX CREA XXX 5.3 - Convenções As convenções a serem adotadas na representação gráfica preferencialmente seguirão o padrão cartográfico do IBGE/DSG. 5.4 - Padrão de Nomenclatura das Áreas de Interesse Ambiental A tabela 3 mostra as informações de áreas a serem quantificadas e/ou mapeadas e apresentadas na forma impressa e digital. O mapa 1 deve conter as informações sobre matrícula (s); o mapa 2 deve conter informações sobre cobertura vegetal e uso da terra atual e sobre as atividades a serem licenciadas; o mapa 3 deve conter informações sobre áreas inundáveis, que ocorrem na propriedade; o mapa 4 deve conter informações sobre áreas de influência direta e indireta da atividade. Todos os mapas impressos devem conter bordas, textos, legendas, convenções, e carimbo. As informações textuais aqui exigidas deverão estar inscritas no campo Observações do relatório do SISLA, item 6.3 desta norma, no campo Toponímia, atributo das feições do Shapefile, ou em campos próprios, quando o SISLA apresentar essa possibilidade. TABELA 3 - Informações de áreas a serem quantificadas e ou mapeadas. Informações de áreas a serem Códigos Toponímia Forma de Representação apresentadas d a apresentação da feição Classe Área Total: da(s) Matrícula(s), Observação Escritura(s), Posse(s) e ou etc. no Relatório SISLA Área de Preservação Observação Permanente Total no Relatório SISLA Área de Reserva Legal Total Observação no Relatório SISLA Área Total já explorada Observação no Relatório SISLA Área Levantada da Propriedade 11 Mapa1 Benfeitoria (sede, estradas, armazéns, 12 identificar represas etc.) Área com Reflorestamento 13 CRF número, se hou- ver Área com Mineração 14 LO número Área com Agricultura 15 Área com Pastagem Implantada 16

Área de Vegetação com pastagem nativa Área de Vegetação Remanescente ou em processo de regeneração (exceto Área de Preservação Permanente, Reserva Legal, RPPN, Título de cotas de Reserva Legal, Pastagem Nativa). Área de Preservação Permanente confrontante a Recursos Hídricos, incluindo Áreas Sujeitas a Inundação Sazonal. Área de Preservação Permanente pertinentes a Encostas, Morros, Bordas (> 45 ). Área de Preservação Permanente em Título de Cotas de Reserva Legal averbado e a instituir. Área do Termo de Averbação Provisória de Reserva Legal N Área do Termo de Averbação Definitiva de Reserva Legal N Área do Termo de Compromisso de Restauração de Reserva Legal N Área de Título de Cotas de Reserva Legal Averbado (parte ou todo remanescente) Área do Termo de Compensação de Reserva Legal por Título de Cotas Área do Termo de Compensação de Reserva Legal em Unidade de Conservação 17 18 19 20 21 22 TAP número 23 TAD número 24 TCR número 25 TCT número 26 TCTC número 27 TCUC número Área da RPPN Instituída 28 Nome da RPPN Localização da Atividade Submetida a Licenciamento ou Regularização Ambiental Áreas sujeitas à inundação sazonal Áreas de influência direta e indireta Hidrografia - complementar à cartografia oficial Códigos F a t o Gerador 29 ASINDS Mapa3 Ponto, Linha, ou ** 30 AID e AII Mapa4 31 nome Mapas 1,2,3,4 Linhas Curvas de nível 32 cotas Mapas 1,2,3,4 Linhas Rodovias (federal, estadual, 33 Nome Mapas 1,2,3,4 Linhas municipal) Estradas (vicinais e particulares) 34 Nome Mapas 1,2,3,4 Linhas OBS: Mapa 1: Entende-se que deve representar a propriedade com o mapa do Perímetro da Propriedade; : Entende-se que deve representar a propriedade com o mapa de Uso de Solo; Mapa 3: Entende-se que deve representar a propriedade com o mapa de Áreas Sujeitas à Inundação; Mapa 4: Entende-se que deve representar a propriedade com o mapa de Áreas de Influência Direta e Indireta. ** O mapa 2 poderá ser composto por apenas um ponto, para atividades pontuais; por uma linha, para as atividades lineares, por apenas um polígono, para as atividades nas quais é exigido apenas a área atividade, ou ainda por vários polígonos classificados, para as atividades onde, além da área atividade, é exigido também o mapa da propriedade. 6 - ARQUIVOS DIGITAIS O projeto com os arquivos digitais deverá ser entregue somente em Compact Disc (CD- ROM). Todos os mapas digitais em formato shapefile deverão estar em plena coerência com os produtos analógicos (Mapas impressos) apresentados, com exceção do carimbo, tabelas, legendas ou textos pertinentes à apresentação do mapa impresso (e também nos mapas de impressão em formato PDF). Os nomes dos arquivos deverão ser padronizados da seguinte forma: número do CPF/ CNPJ do requerente seguido do caracter _ (underline), adicionado do sufixo mapa1, mapa2, mapa3, mapa4 e/ou relat, conforme o caso. Não usar espaços em branco ou outros caracteres especiais nos nomes de arquivos e nomes das colunas da tabela dbf. Ex.: para o mapa 1 do requerente de CPF 999.999.999-99, deverá nomear os arquivos conforme segue: a) Para o mapa 1: 99999999999_mapa1.shp e por conseguinte 99999999999_ mapa1.shx; 99999999999_mapa1.dbf. b) Para o relatório do SISLA: 99999999999_mapa2_relat.pdf. Um relatório por atividade sob licenciamento ou regularização ambiental. Para o relatório do SISLA deverá ser utilizado o mapa 2. c) Para o mapa de impressão correspondente ao mapa 1 (impresso), o mesmo ficaria assim nomeado: 99999999999_mapa1.pdf. Observar item 6.1 deste anexo. O Compact Disc CD-ROM deverá conter todos os arquivos referentes ao projeto, também os de impressão, e obrigatoriamente os arquivos no formato shapefile. Obs: Os nomes das pastas e dos arquivos, não devem conter acentuação, espaços ou caracteres especiais, exceto o _ (underline) Os arquivos deverão ser organizados nas seguintes pastas: I - Pasta levantamento_perimetro_imovel, contendo a sub-pasta levantamento_convencional e/ou a sub-pasta levantamento_gps subdividindo-se esta nas sub-pastas dados_brutos com os arquivos dos dados brutos do GPS e no formato Rinex e dados_processados, contendo os relatórios de pós processamento; todos os arquivos igualmente aos encaminhados ao INCRA. II - Pasta levantamento_perimetro_area_interesse_ambiental contendo a sub-pasta levantamento_convencional e/ou a sub-pasta levantamento_ gps subdividindo-se esta nas sub-pastas dados_brutos com os arquivos dos dados no formato Rinex e dados_processados, contendo os relatórios de pós processamento. III - Pasta shapefile, contendo os arquivos do projeto no formato Shapefile (extensões *.SHP; *.SHX; *.DBF).

IV - Pasta mapas_pdf, contendo os arquivos digitais (mapas de impressão) em formato pdf, fidedignos aos mapas em papel apresentados, e também do relatório espacial gerado pelo SISLA módulo consultor, representando as relações espaciais da atividade com Unidades de Conservação da Natureza e/ou Terras Indígenas. V - Pasta - dados_textuais, contendo os arquivos textuais, no formato RTF, dos memoriais descritivos do Perímetro da Reserva Legal e do Imóvel, planilhas técnicas resumidas do imóvel rural e da área do projeto técnico de licenciamento ou regularização ambiental. VI Pasta demais arquivos, contendo os demais arquivos pertinentes ao projeto. 6.1 - Arquivos para impressão em formato pdf Para cada mapa impresso (analógico) exigido, será exigido um correspondente mapa de impressão. Deverão ser entregues no mínimo dois arquivos, um representando fielmente o mapa impresso, e outro contendo o relatório espacial gerado pelo SISLA. Havendo a exigência de outros mapas, para cada mapa em shapefile gerado, deverá haver um correspondente arquivo de impressão no formato PDF, gravado no CD-ROM, na pasta mapas_pdf. Esses arquivos deverão ser idênticos ao mapa impresso (em papel). 6.2 - Arquivos vetoriais georreferenciados em formato shapefile Os arquivos vetoriais digitais georreferenciados relativos aos pedidos de licenciamento e/ou regularização ambiental deverão ser entregues junto com a documentação exigida para a formalização do processo junto à CAT/IMASUL, devidamente gravados em mídia CD-ROM. Os arquivos no formato ponto e linha deverão estar georreferenciados para o DATUM horizontal SIRGAS2000 conforme definição IBGE, sistema de projeção de coordenadas geodésicas (lat/long) ou planas UTM com especificação do fuso. As coordenadas deverão estar no formato de graus decimais (mínimo 8 casas decimais), ou grau, minuto e segundo, e ou plana em metros. Os arquivos de polígonos deverão estar configurados no DATUM SIRGAS2000 e no sistema de projeção plana UTM, devidamente especificado o fuso. Ex. SIRGAS2000 UTM F21 ou SIRGAS2000 UTM F22 Os tipos de desenhos (representação gráfica) das feições topológicas a serem apresentados poderão ser de três tipos: ponto, linha ou polígono. Em nenhum dos casos poderá possuir legendas, quadros, carimbo, hachuras ou quaisquer feições gráficas que não representem as áreas de interesse. Os arquivos digitais georreferenciados poderão ser elaborados utilizando qualquer plataforma SIG, porém devem ser apresentados no formato SHAPEFILE (extensões *.SHP; *.SHX; *.DBF) e estar classificado, conforme códigos das classes das tabelas 3 e 4, observado o seguinte: 6.2.1 Para feições poligonos, não devem existir saliências não condizentes com a realidade mapeada, no nó de fechamento dos mesmos. 6.2.2 Não pode existir duplicação de arcos ou pontos para representação da mesma feição, em um mesmo nível ou layer. 6.2.3 Na junção de duas feições conectadas deve existir apenas um nó. Ex: rio e seu afluente. 6.2.4 Todos os polígonos (áreas) deverão estar delimitados, fechados geometricamente e perfeitamente conectados, para permitir identificações de topologia, evitando-se falhas ou sobreposições que prejudiquem a interpretação em ambiente SIG. 6.2.5 Para os arquivos em formato Shapefile a identificação dos acidentes naturais, feições da toponímia ou características deverão ser inseridas sempre como atributos do respectivo elemento, e jamais como desenho ou anotação. 6.2.6 Para os arquivos em shapefile, fica dispensado o preenchimento de cada polígono com cores distintas, bastando a correta poligonização e preenchimento dos respectivos atributos na tabela DBF. 6.2.7 Todos os pontos, linhas e/ou áreas da propriedade e elementos gráficos representados no meio digital deverão possuir entrada na legenda como atributos na tabela dbf. Como exemplo, não devem haver linhas em branco (não preenchidas) na tabela DBF, indicando feições sem identificação. Observar que os nomes dos campos da tabela não devem conter espaços, acentuação ou outros caracteres especiais, sendo admitido apenas o _ (underline). Nas colunas da tabela que forem definidas como tipo texto (string), é permitido o uso de escrita corrente, com acentuação, espaços e caracteres especiais. A estrutura da tabela dbf (nomes dos campos) deverá ser padronizada conforme descrito abaixo: 6.2.7.1 Estrutura padrão da tabela DBF, para os mapas 1, 2, 3 e 4. classe (tipo número inteiro): preencher conforme o campo Códigos da Classe da Tabela 3 (Áreas de Interesse Ambiental), para as atividades nas quais o mapa de uso do solo da propriedade é exigido. Nos pontos, linhas ou polígonos representativos das atividades sob licenciamento, esse campo deverá ser preenchido com os códigos das Atividades, da Tabela 4. área (tipo número real): deverá ser expressa em hectares com quatro casas decimais depois do ponto; perímetro (tipo número real): deverá ser expresso em metros; toponímia (tipo texto, comprimento do campo de 100 caracteres): toponímia das feições mapeadas que não apresentam codificação nesta norma. Nomes dos rios, estradas, identificação de construções, etc. 6.3 Relatório espacial do SISLA das relações da atividade com UCs e TIs O Sistema Interativo de Suporte ao Licenciamento Ambiental (SISLA) módulo consultor tem como objetivo disponibilizar dados geográficos de interesse ao Licenciamento Ambiental do Mato Grosso do Sul aos empreendedores, consultores, fiscais e à sociedade. O sistema está disponível gratuitamente na internet e pode ser acessado a partir do link do SISLA no portal do IMASUL (http://www.imasul.ms.gov.br/). O sistema pode ser acessado através do uso dos navegadores de internet, dar preferência ao Mozilla Firefox. O arquivo digital georreferenciado do projeto correspondente ao mapa 2 (arquivos shp, dbf e shx) deve ser inserido no SISLA-Consultor pelo responsável técnico, para geração do relatório de relações da atividade com Unidades de Conservação da Natureza e Terras Indígenas, conforme manual do usuário (disponível em http://www.imasul.ms.gov.br). Previamente à impressão, deverá ser preenchido o cabeçalho do relatório, com os dados do requerente, imóvel, município e atividade a ser licenciada; no campo Observações do relatório, deverão ser preenchidas as informações textuais exigidas na tabela 3 do item 5.4 e ser entregue, em formato A4, devidamente assinado e identificado com carimbo, junto com a documentação para formalização do processo.

7 BIBLIOGRAFIA INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - Norma Técnica Para Georreferenciamento de Imóveis Rurais, 1 edição novembro de 2003. 8 MODELOS PARA PLAQUETAS E MARCOS MATERIALIZADOS 8.1 Modelo de plaqueta de ferro / gabarito para pintura da identificação de vértice 8.2 - Modelo de marco de concreto e sintético. 8.3 - Modelo de marco de ferro. 8.4 -Modelo Para Descrição Da Estação Poligonal Nome imóvel: Proprietário: Poligonal: Marco/ Estação: Responsável Técnico: Código de cadastro Profissional - IMASUL: Matrícula do imóvel: Fonte: Datum: E N MC: Latitude: Longitude: DESCRIÇÃO DO ITINERÁRIO E DA ESTAÇÃO Esboço: Observações: Assinatura: Local e data: