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Boletim Indústria Ed. 009 Setembro / 2016

Transcrição:

Brasil acumula quinto saldo mensal positivo consecutivo na criação de empregos com carteira assinada Os dados de novembro de 2018 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam criação líquida de vagas em âmbito nacional, no Estado de São Paulo, na Região Administrativa de Ribeirão Preto e nos municípios de Ribeirão Preto, Sertãozinho, Campinas e São José do Rio Preto. Somente o município Franca apresentou destruição líquida de vagas. Na comparação do acumulado em doze meses (dezembro de 2017 a novembro de 2018) com o saldo acumulado nos doze meses imediatamente anteriores (dezembro de 2016 a novembro de 2017), todas as regiões analisadas, com exceção de Franca, registraram saldo positivo na criação de vagas de trabalho. Em âmbito nacional, o setor do Comércio registrou o volume de contratações mais expressivo pelo segundo mês consecutivo. No total, o setor respondeu pela criação de 88.587 vagas líquidas de emprego com carteira assinada. Destaca-se os segmentos de Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios e Comércio Varejista de Mercadorias em Geral (com Predominância de Produtos Alimentícios). Juntos, eles foram responsáveis pela contratação líquida de 40.790 trabalhadores. Já o setor do Comércio apresentou contratações líquidas em todas as regiões analisadas, com saldos superiores aos registrados no mês anterior (outubro de 2018). A título de ilustração, o Índice de Confiança do Comércio (ICOM), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) atingiu 99,4 pontos em novembro de 2018, o maior patamar desde março de 2014, em que chegou aos 101,9 pontos, e com alta de 6,9 pontos em relação ao mês imediatamente anterior. Segundo a FGV, a alta expressiva de novembro confirma a recuperação da confiança do setor. O resultado pode ter sido influenciado principalmente pela melhora das expectativas com o encerramento do período eleitoral. Indústria registra o pior desempenho na criação de emprego dos últimos 11 meses Em nível nacional, o mês de novembro de 2018 registrou criação líquida de postos de trabalho, acumulando o quinto resultado mensal positivo consecutivo. Foram geradas 58.664 vagas líquidas de emprego, representando uma reversão positiva frente às 12.292 demissões líquidas registradas no mês de novembro de 2017. Na desagregação setorial, somente Comércio e Serviços registraram abertura líquida de postos de trabalho no mês de novembro de 2018. A Indústria foi o setor com o pior desempenho, registrando saldo líquido negativo de 25.574 vagas. A maior destruição líquida de vagas veio do segmento de Fabricação de Açúcar (9.458 vagas líquidas destruídas). No acumulado em doze meses (entre dezembro de 2017 e novembro de 2018), foram criadas 427.001 vagas líquidas de emprego com

carteira assinada, reversão positiva frente às 249.425 vagas líquidas destruídas entre dezembro de 2016 e novembro de 2017. Com exceção da Agropecuária, houve mudança favorável em todos os setores, ao se observar reversão no quadro de demissões para admissões líquidas. Geração de emprego Brasil Indústria -30.975-54.135-25.574 11.091 Comércio 68.602-985 88.587 69.825 Serviços -5.332-72.445 33.197 345.237 Construção civil -22.826-145.471-13.854 4.642 Agropecuária -21.761 23.611-23.692-3.794 Total -12.292-249.425 58.664 427.001 O Estado de São Paulo encerrou o mês de novembro de 2018 com a criação líquida de 17.754 vagas de emprego, saldo superior aos 13.088 postos de trabalho gerados no mês anterior (outubro de 2018) e reversão positiva frente às 17.611 vagas líquidas fechadas no mesmo mês de 2017. Entre os setores analisados, o Comércio foi o que mais contratou (25.113 vagas líquidas), com destaque para o segmento de Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios, responsável por 7.021 contratações líquidas. Por outro lado, a Indústria foi o setor com o maior volume de demissões (11.535 vagas líquidas). Os piores desempenhos foram dos segmentos de Fabricação de Açúcar em Bruto e Confecção de Peças do Vestuário, que responderam pela destruição de 6.874 postos de trabalho. No acumulado entre dezembro de 2017 e novembro de 2018 houve criação de 116.384 vagas líquidas de emprego no estado. O resultado representa recuperação frente às 66.923 demissões líquidas registradas no acumulado dos doze meses imediatamente anteriores (dezembro de 2016 a novembro de 2017). Geração de Emprego Estado de São Paulo Indústria -16.884-30.344-11.535-560 Comércio 16.341 5.951 25.113 17.258 Serviços -3.841-12.339 12.061 112.078 Construção civil -5.865-46.113-1.799-3.255 Agropecuária -7.362 15.922-6.086-9.137 Total -17.611-66.923 17.754 116.384 Fonte: Elaborado a partir de dados do CAGED. Período: Dez./16 a Nov./18 Na Região Administrativa de Ribeirão Preto (RARP), o saldo líquido do emprego formal no mês de novembro de 2018 também foi positivo. No mês em análise, foram criadas 1.320 vagas líquidas de emprego, saldo expressivo frente às 169 vagas abertas no mês imediatamente anterior e reversão

positiva em relação às 1.449 vagas fechadas em novembro de 2017. O Comércio respondeu pelo maior volume de contratações (992 vagas líquidas), seguido pela Construção Civil com a abertura líquida de 674 novos postos de trabalho. A Indústria foi o único setor com destruição líquida de vagas (468 vagas líquidas), sendo o segmento de Fabricação de Açúcar em Bruto responsável pelo fechamento de 571 postos líquidos de trabalho. No acumulado em doze meses, o saldo líquido do emprego formal na região foi positivo em 11.712 postos trabalho, o que representa recuperação frente à destruição de 563 vagas líquidas entre dezembro de 2016 e novembro de 2017. Geração de Emprego Região Administrativa de Ribeirão Preto Indústria -1.603-1.476-468 842 Comércio 431-128 992 2.744 Serviços 47 693 18 5.350 Construção civil 158-875 674 1.550 Agropecuária -482 1.223 104 1.226 Total -1.449-563 1.320 11.712 No município de Ribeirão Preto foram gerados 1.342 postos líquidos de trabalho no mês de novembro de 2018. O resultado foi superior às 757 vagas líquidas criadas no mês imediatamente anterior bem como frente às 455 vagas líquidas abertas em novembro de 2017. Entre os setores, somente a Indústria apresentou demissões líquidas (66 vagas). O setor de Comércio registrou o volume de contratações mais expressivo (889 vagas líquidas), seguido por Serviços (478 vagas líquidas). Nos respectivos setores, destaque para os segmentos de Comércio Varejista de Mercadorias em Geral (com Predominância de Produtos Alimentícios) e Atividades de Teleatendimento que registraram, respectivamente, a abertura de 182 e 191 vagas líquidas. O saldo acumulado entre dezembro de 2017 e novembro de 2018 evidenciou a criação líquida de 6.344 vagas de emprego, representando recuperação significativa frente às 579 demissões registradas entre dezembro de 2016 e novembro de 2017. Geração de Emprego Município de Ribeirão Preto Indústria -58-550 -66-284 Comércio 294-29 889 1.678 Serviços 438 562 478 4.184 Construção civil -217-699 22 725 Agropecuária -2 137 19 41 Total 455-579 1.342 6.344 Fonte: Elaborado a partir de dados do CAGED. Período: Dez./16 a Nov./18

O município de Sertãozinho encerrou o mês de novembro de 2018 com a abertura de 321 postos líquidos de trabalho. O montante foi superior aos 132 postos líquidos criados no mês anterior, porém inferior às 582 vagas abertas em novembro de 2017. Na desagregação setorial, somente o setor de Serviços registrou demissões (178 vagas líquidas). Dentre seus segmentos, o pior desempenho foi de Transporte Rodoviário de Cargas, com o fechamento de 126 vagas líquidas. Por outro lado, o setor Construção Civil registrou o maior volume de contratações (338 vagas líquidas), com destaque para o segmento de Montagem de Instalações Industriais e de Estruturas Metálicas, com o saldo líquido na geração de emprego mais expressivo (307 postos de trabalho). Entre dezembro de 2017 e novembro de 2018 houve a criação líquida de 173 novos postos de trabalho, reversão positiva frente ao saldo de 790 vagas destruídas no acumulado dos doze meses imediatamente anteriores. Geração de Emprego Município de Sertãozinho Indústria 376-754 123 167 Comércio 92 90 34 274 Serviços -47 266-178 -211 Construção civil 158-390 338 54 Agropecuária 3-2 4-111 Total 582-790 321 173 No município de Franca houve o fechamento de 568 vagas líquidas de emprego no mês de novembro de 2018. O resultado representa reversão negativa em relação às 590 vagas abertas em outubro de 2018, porém é inferior às 1.293 vagas fechadas em igual período de 2017. Apenas os setores do Comércio e da Agropecuária registraram contratações (241 e 61 vagas líquidas, respectivamente). Nos respectivos setores, destaque para os segmentos de Comércio Varejista de Mercadorias em Geral (sem Predominância de Produtos Alimentícios) e Cultivo de Café, responsáveis pela abertura líquida de 61 e 57 vagas, respectivamente. A Indústria, por sua vez, foi o setor com o maior volume de demissões (764 vagas líquidas), sendo o segmento de Fabricação de Calçados de Couro responsável pelo fechamento de 616 vagas líquidas de emprego. O saldo acumulado entre dezembro de 2017 e novembro de 2018 foi negativo em 848 vagas líquidas. O resultado representou deterioração do quadro do emprego formal em relação ao acumulado entre dezembro de 2016 e novembro de 2017, em que foram registradas 496 demissões líquidas.

Geração de Emprego Município de Franca Indústria -1.271-1.197-764 -2.241 Comércio 117 318 241 546 Serviços -126 140-45 945 Construção civil -93 150-61 -63 Agropecuária 80 93 61-35 Total -1.293-496 -568-848 O município de Campinas encerrou o mês de novembro de 2018 com a criação líquida de 1.057 postos de trabalho. O saldo foi superior às 594 vagas criadas em outubro de 2018 e às 191 vagas criadas em novembro de 2017. O setor do Comércio foi o que mais contratou (858 vagas líquidas). Destaque para Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios que registrou a abertura de 306 vagas líquidas de emprego. Somente o setor da Agropecuária registrou demissões (10 vagas líquidas). Os segmentos de Cultivo de Frutas de Lavoura Permanente (exceto laranja e uva) e Cultivo de café registraram, juntos, o fechamento de 10 vagas líquidas. O saldo acumulado entre dezembro de 2017 e novembro de 2018, indicou criação de 2.908 vagas líquidas, reversão positiva em relação ao saldo de 2.649 demissões líquidas registrado entre dezembro de 2016 e novembro de 2017. Geração de Emprego Município de Campinas Indústria -30-1.352 78 153 Comércio 734 142 858-525 Serviços -260-1.362 66 3.366 Construção civil -257-127 65-95 Agropecuária 4 50-10 9 Total 191-2.649 1.057 2.908 Por fim, no município de São José do Rio Preto houve a criação de 128 postos líquidos de trabalho no mês de novembro de 2018. O saldo evidencia reversão positiva frente aos 106 postos destruídos no mês anterior e aos 191 postos fechados em novembro de 2017. Entre os setores, somente o Comércio e a Agropecuária registraram contratações (449 e 10 postos líquidos, respectivamente). Os segmentos de Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios e Cultivo de Flores e Plantas Ornamentais responderam, juntos, pela criação de 153 vagas líquidas. Dentre os setores com saldos líquidos negativos na geração de emprego, a Construção Civil assinalou o maior volume de demissões (144 postos líquidos), sendo o segmento de Construção de Edifícios responsável pela destruição líquida de 40 vagas.

No acumulado entre dezembro de 2017 e novembro de 2018 houve a criação líquidas de 1.788 novos postos de trabalho, saldo superior às 1.293 contratações líquidas registradas entre dezembro de 2016 e novembro de 2017. Geração de Emprego Município de São José do Rio Preto Indústria -151-48 -106 366 Comércio 85-4 449 807 Serviços 98 2.523-81 1.091 Construção civil -214-1.087-144 -571 Agropecuária -9-91 10 95 Total -191 1.293 128 1.788 As informações apresentadas nesta edição do boletim Mercado de Trabalho do CEPER/FUNDACE mostram desempenho positivo na geração de emprego no mês de novembro de 2018. O resultado mensal do emprego com carteira assinada acumula saldo positivo pelo quinto mês consecutivo, mas com redução no ritmo de criação de novos postos de trabalho. No geral, o setor do Comércio assinalou o volume mais expressivo de contratações na maioria das regiões analisadas, enquanto a Indústria foi o setor com o pior desempenho. Em complementaridade aos dados apresentados sobre o quadro do mercado de trabalho brasileiro, os resultados da PNAD contínua, divulgados pelo IBGE, apontam uma taxa de desocupação de 11,6% no trimestre móvel encerrado em novembro de 2018, registrando recuo de 0,5 ponto percentual (sem ajuste sazonal) frente ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2017, a taxa de desemprego caiu 0,4 ponto percentual. Outros indicadores calculados pelo IBGE fornecem mais detalhes sobre o cenário atual. O contingente da força de trabalho avançou tanto na comparação com o trimestre anterior (0,6%), quanto em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior (0,8%). Já, o contingente fora da força de trabalho teve variação significativa apenas no confronto com o mesmo trimestre do ano anterior, registrando expansão de 1,1% nessa base de comparação. A população desocupada atingiu um total de 12,2 milhões de pessoas no trimestre móvel de setembro a novembro de 2018, recuando 3,9% na comparação com o trimestre anterior. Frente a igual período de 2017, a população desocupada também recuou (-2,9%). O nível da ocupação, por sua vez, apresentou alta de 0,5 ponto percentual frente ao trimestre de junho a agosto de 2018, atingindo 54,7% no trimestre encerrado em novembro de 2018. Na comparação anual, não houve variação estatisticamente significativa. O número de pessoas ocupadas registrou alta de 1,2% em relação ao trimestre de junho a agosto de 2018. Na análise por grupamentos de atividade, destaque para o avanço nas categorias: Outros Serviços (4,2%), Alojamento e Alimentação (3,1%) e Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2,8%).

Frente ao mesmo trimestre móvel de 2017, o contingente de ocupados avançou 1,3%. Nessa base de comparação, a variação mais expressiva foi a alta de 7,3% no número de pessoas ocupadas na atividade de Outros Serviços. Segundo a posição na ocupação, destaque para alta do número de Empregados Sem Carteira Assinada (4,5%) e Trabalhadores por Conta Própria (2,3%), com as duas categorias atingindo valores recordes para suas respectivas series históricas: o número de Empregados Sem Carteira Assinada atingiu 11,7 milhões de trabalhadores, enquanto o contingente Trabalhadores por Conta Própria alcançou um total de 23,8 milhões de pessoas no trimestre móvel de setembro a novembro de 2018. Na comparação anual, o contingente de ocupados Sem Carteira Assinada registrou alta 4,7% e o número de Trabalhadores por Conta Própria teve expansão de 3,3%. As demais categorias analisadas apresentaram estabilidade em ambas as bases de comparação. O rendimento médio real manteve-se estável em ambas as bases de comparação. Na análise por grupamentos de atividade, destaque para os recuos similares de 1,8% nas atividades de Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas e Indústria Geral. Na comparação anual, a categoria de Transporte, Armazenagem e Correio apresentou a variação mais expressiva, com queda de 12,9%. Na análise por posição na ocupação, destaque para o aumento de 1,2% do rendimento de Empregados sem Carteira Assinada e queda de 1,8% no rendimento dos Empregadores. Frente ao mesmo trimestre móvel de 2017, destaque para a alta do rendimento nas categorias: Empregados Sem Carteira Assinada (4,9%) e Empregados no Setor Público (2,6%). Por outro lado, destaque para o recuo de 2,7% na categoria Empregador. A massa de rendimento real permaneceu estável em ambas as comparações.