ACESSO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO E AO CONHECIMENTO TRADICIONAL ASSOCIADO

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Transcrição:

ACESSO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO E AO CONHECIMENTO TRADICIONAL ASSOCIADO THIAGO AUGUSTO ZEIDAN VILELA DE ARAÚJO Departamento do Patrimônio Genético Secretaria de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente

BIODIVERSIDADE BRASILEIRA 6 biomas 20% da biodiversidade > 200.000 espécies 305 etnias indígenas > 1800 r. quilombos Caiçaras, faxinalenses quebradeiras de coco... Fotos: João Tiago Makray; Araújo; Thiago André Cruz Nogueira; de Melo Fábio ; Jonas Grison; Banhos Mauricio Mercadante

BIODIVERSIDADE BRASILEIRA Pracaxi Pentaclethara macroloba Jararaca Bothrops jararaca Erva-baleeira Varronia curassavica Fotos: Mauricio Divulgação Lima/AFP; Divulgação

BIODIVERSIDADE BRASILEIRA Goiaba-serrana Acca sellowiana Fotos: Joan Taste Divulgação Sol; Nature; Sandy Austin

CONVENÇÃO SOBRE A DIVERSIDADE BIOLÓGICA Uso Sustentável Da Biodiversidade OBJETIVOS Repartição Justa e Equitativa de Benefícios Conservação da Biodiversidade

CONVENÇÃO SOBRE A DIVERSIDADE BIOLÓGICA Conservação, Uso Sustentável e proteção do CTA ARTIGOS 15 8/10 3 Acesso a Recursos Genéticos Soberania dos Estados

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.186-16/2001 Acesso a componente do patrimônio genético Acesso ao conhecimento tradicional associado Repartição justa e equitativa dos benefícios Cria o Conselho de Gestão do Patrimônio Genético MP 2.186-16/2001 Art. 1º

PATRIMÔNIO GENÉTICO informação de origem genética, contida em amostras do todo ou de parte de espécime vegetal, fúngico, microbiano ou animal, na forma de moléculas e substâncias provenientes do metabolismo destes seres vivos e de extratos obtidos destes organismos vivos ou mortos, encontrados em condições in situ, inclusive domesticados, ou mantidos em coleções ex situ, desde que coletados em condições in situ no território nacional, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva MP 2.186-16/2001 Art. 7º, Inciso I

PATRIMÔNIO GENÉTICO Condições in situ as condições em que recursos genéticos existem em ecossistemas e habitats naturais e, no caso de espécies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde tenham desenvolvido suas propriedades características. organismos vivos ou mortos, encontrados em condições in situ, inclusive domesticados, ou mantidos em coleções ex situ, desde que coletados em condições in situ no território nacional, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva; CDB Art. 2 MP 2.186-16/2001 Art. 7º, Inciso I

ACESSO COLETA Medida Provisória nº 2.186-16/2001 Conselho de Gestão do Patrimônio Genético - CGEN Autorização de Acesso ao Patrimônio Genético ou Autorização de Acesso ao Conhecimento Tradicional Associado ao Patrimônio Genético Instrução Normativa nº 154/2007 Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio Autorização ou Licença Permanente SISBIO

ACESSO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO obtenção de amostra de componente do patrimônio genético para fins de pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico ou bioprospecção, visando a sua aplicação industrial ou de outra natureza atividade realizada sobre o patrimônio genético com o objetivo de isolar, identificar ou utilizar informação de origem genética ou moléculas e substâncias provenientes do metabolismo dos seres vivos e de extratos obtidos destes organismos Orientação Técnica CGEN nº 01/2003 MP 2.186-16/2001 Art. 7º, Inciso IV

COLETA DE MATERIAL BIOLÓGICO obtenção de organismo silvestre animal, vegetal, fúngico ou microbiano, seja pela remoção do indivíduo de seu habitat natural, seja pela colheita de amostras biológicas Instrução Normativa nº 154/2007 Art. 6º, Inciso VI

CONHECIMENTO TRADICIONAL ASSOCIADO informação ou prática individual ou coletiva de comunidade indígena ou ou de de comunidade local, local, com com valor valor real real ou potencial, ou associada ao ao patrimônio genético grupo humano, incluindo remanescentes de comunidades de quilombos, distinto por suas condições culturais, que se organiza, tradicionalmente, por gerações sucessivas e costumes próprios, e que conserva suas instituições sociais e econômicas MP 2.186-16/2001 Art. 7º, Inciso III MP 2.186-16/2001 Art. 7º, Inciso II

ACESSO AO CTA obtenção de informação sobre conhecimento ou prática individual ou coletiva, associada ao patrimônio genético, de comunidade indígena ou de comunidade local, para fins de pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico ou bioprospecção, visando sua aplicação industrial ou de outra natureza MP 2.186-16/2001 Art. 7º, Inciso V

PRECISO SOLICITAR AUTORIZAÇÃO? Objeto de Estudo: PG e/ou CTA? Atividades e Metodologia: Acesso? Resultados Esperados: Pesquisa Científica, Bioprospecção ou Desenvolvimento Tecnológico?

PESQUISA, BIOPROSPECÇÃO OU DT? Pesquisa Científica: sem potencial de uso comercial Bioprospecção: atividade exploratória que visa identificar componente do patrimônio genético e informação sobre conhecimento tradicional associado, com potencial de uso comercial Desenvolvimento Tecnológico: trabalho sistemático, decorrente do conhecimento existente, que visa à produção de inovações específicas, à elaboração ou à modificação de produtos ou processos existentes, com aplicação econômica. Orientação Técnica CGEN nº 04/2004 MP 2.186-16/2001 Art. 7º, Inciso VII

INEXIGIBILIDADE DA AUTORIZAÇÃO DE ACESSO Não se enquadram no escopo da MP (ressalvas para espécies cultivadas ou domesticadas) Patrimônio Genético Humano Espécies exóticas MP 2.186-16/2001 Art. 3º

PATRIMÔNIO GENÉTICO Condições in situ as condições em que recursos genéticos existem em ecossistemas e habitats naturais e, no caso de espécies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde tenham desenvolvido suas propriedades características. organismos vivos ou mortos, encontrados em condições in situ, inclusive domesticados, ou mantidos em coleções ex situ, desde que coletados em condições in situ no território nacional, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva; CDB Art. 2 MP 2.186-16/2001 Art. 7º, Inciso I

INEXIGIBILIDADE DA AUTORIZAÇÃO DE ACESSO Não se enquadram no escopo da MP Patrimônio Genético Humano Espécies exóticas (ressalvas para espécies cultivadas ou domesticadas) RESOLUÇÃO 26 cana-de-açúcar (Saccharum spp.)

DISPENSAS DE AUTORIZAÇÃO DE ACESSO RESOLUÇÃO 21 III I - - as as pesquisas pesquisas científicas que epidemiológicas que utilizam visem avaliar ou ou aquelas ferramentas elucidar que a história visem metodológicas II IV - - testes as pesquisas moleculares evolutiva a identificação de filiação, que técnicas de visem para uma a de espécie de formação a agentes sua execução sexagem ou de e coleções de modo análises de circunstancial de grupo etiológicos taxonômico, cariótipo ADN, e de não doenças, as tecidos, propriamente relações assim ou de germoplasma, ADN dos como porque que seres a visem vivos medição seus objetivos entre da si ou ou perspectivas concentração estejam à identificação com o meio de sangue ambiente, substâncias relacionados de uma ou espécie soro. ou conhecidas com o acesso a diversidade cujas ao ou espécime; quantidades, no genética organismo, patrimônio de populações; indiquem genético doença ou estado fisiológico; RESOLUÇÃO CGEN nº 28/2007 RESOLUÇÃO CGEN nº 21/2006

DISPENSAS DE AUTORIZAÇÃO DE ACESSO RESOLUÇÃO 29 a elaboração de óleos fixos, de óleos essenciais ou de extratos quando esses resultarem de isolamento, extração ou purificação, nos quais as características do produto final sejam substancialmente equivalentes à matéria prima original RESOLUÇÃO CGEN nº 29/2007

QUEM, QUANDO, ONDE E COMO? Quem pode solicitar autorização de acesso? Instituição nacional, pública ou privada, que exerça atividades de pesquisa e desenvolvimento nas áreas biológicas ou afins Instituição estrangeira deve se associar a instituição nacional de pesquisa e desenvolvimento nas áreas biológicas ou afins (Coleta ou Remessa) MP 2.186-16/2001 Art. 16, 6º e Art. 19 MP 2.186-16/2001 Art. 16

QUEM, QUANDO, ONDE E COMO? Quando solicitar autorização de acesso? Autorização Prévia Regularização de atividades realizadas em desacordo com a Medida Provisória nº 2.186-16/2001 RESOLUÇÃO CGEN Nº 35 MP 2.186-16/2001 Art. 16

QUEM, QUANDO, ONDE E COMO? Onde solicitar autorização de acesso? CGEN IBAMA CNPq IPHAN PG CTA PG + CTA PC Bio DT PG PC PG PC Bio DT CTA PC DELIBERAÇÃO CGEN Nº 246 279 40 DELIBERAÇÃO CGEN Nº 268 MP 2.186-16/2001 Art. 11, Inciso IV

QUEM, QUANDO, ONDE E COMO? Como solicitar autorização de acesso? Representante Legal da Instituição Autorização Simples ou Autorização Especial Prazos e Custos Requisitos da Legislação RESOLUÇÃO CGEN Nº 35 Decreto 3.945/2001 Arts. 8º ou 9º

PROJETO DE PESQUISA Introdução, justificativa, objetivos, métodos e resultados esperados (e obtidos) Localização geográfica, cronograma e comunidades envolvidas Tipo de material ou informação e quantificação de amostras Indicação das fontes de financiamento, montantes e responsabilidades e direitos das partes Equipe de pesquisadores e currículos Projeto de Pesquisa é objeto da autorização RESOLUÇÃO CGEN Nº 35 Arts. 4º ou 5º Decreto 3.945/2001 Arts. 8º, 2º

ANUÊNCIAS PRÉVIAS Órgão competente quanto à espécie de endemismo estrito ou ameaçada de extinção Comunidade Indígena Comunidade Resoluções Local CGEN nºs 05, 06, 09 e 12 Órgão competente Resoluções quanto CGEN à área nºs protegida 05, 06, 09 e 12 Titular da área privada Conselho de Resolução Defesa Nacional CGEN nº 12 Autoridade Marítima Art. 17 da MP 2.186-16/2001 Resolução CGEN nº 8 MP 2.186-16/2001 Arts. 8º e 9º MP 2.186-16/2001 Art. 16, 8º e 9º

REPARTIÇÃO DE BENEFÍCIOS I - objeto, seus elementos, quantificação da amostra e uso pretendido; II - prazo de duração; III - forma de repartição justa e eqüitativa de benefícios e, quando for o caso, acesso à tecnologia e transferência de tecnologia; IV - direitos e responsabilidades das partes; V - direito de propriedade intelectual; VI - rescisão; VII - penalidades; VIII - foro no Brasil. Monetária Não Monetária O Os Contratos benefícios de de resultantes Utilização do da do Patrimônio exploração Genético econômica Genético e de Repartição e de de produto Repartição de ou Benefícios processo de Benefícios desenvolvido deverá Acesso serão indicar e Transferência submetidos a e partir qualificar de com amostra para clareza registro de componente as partes no Conselho contratantes, do patrimônio de Gestão de sendo, Tecnologia e genético só de terão um e lado, de Divisão o proprietário de Lucros conhecimento eficácia tradicional da após área pública sua associado, anuência ou privada, obtidos ou por o representante instituição nacional da comunidade ou instituição Licenciamento indígena sediada e do no de órgão indigenista Pagamento oficial, de ou o representante da comunidade Impossibilidade exterior, serão de repartidos, produtos identificar de provedor, forma ou justa processos amostra e local royalties e, de outro, a instituição nacional autorizada a obtida eqüitativa, em comércio, entre coincidência as partes contratantes entre solicitante e efetuar o acesso e a instituição Capacitação destinatária. Recursos provedor: analisados caso a caso Humanos pelo CGEN RESOLUÇÕES CGEN Nºs 03, 07, 11, e 27 MP 2.186-16/2001 Arts. 24, 25, 27, 28 e 29

REGULARIZAÇÃO DAS ATIVIDADES Como regularizar atividades iniciadas sem autorização? Resolução CGEN nº 35/2011 Acesso a componente do PG e/ou CTA, para fins de Pesquisa Científica, BIO ou DT, sem autorização legal; Acesso a componente do PG e/ou CTA e exploração econômica de produto ou processo resultante desse acesso, sem autorização legal; Exploração econômica de produto ou processo oriundo de acesso a componente do PG e/ou CTA, sem anuência do Poder Público ao CURB.

REGULARIZAÇÃO DAS ATIVIDADES REQUISITOS ESPECÍFICOS Projeto de pesquisa, quando ainda em execução, ou relatório de pesquisa concluída, que descreva a atividade de coleta de amostra de componente do PG ou de acesso a CTA, incluindo informação sobre sua destinação; anuência da instituição mantenedora da coleção ex situ, quando for o caso; Registro de depósito das subamostras de componente do PG em instituição fiel depositária credenciada pelo CGEN; Resolução CGEN nº 35/2011 Art. 3º

REGULARIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS QUANTO AO PROJETO E RELATÓRIO DE PESQUISA CONCLUÍDA Na alegação da impossibilidade da identificação de procedência, ficará a critério do CGEN a avaliação da justificativa apresentada pelo interessado. Quando a pesquisa já estiver concluída, as exigências poderão ser atendidas com a apresentação de publicações resultantes da pesquisa Resolução CGEN nº 35/2011 Arts.4º e 5º

REGULARIZAÇÃO DAS ATIVIDADES A regularização dar-se-á sem prejuízo da apuração, pelas autoridades competentes, das responsabilidades civil, penal e administrativa, nos casos de acesso ao PG e/ou ao CTA em desacordo com as normas vigentes. Resolução CGEN nº 35/2011 Art. 8º

CGEN 2012 2002-2011 2012 Autorizações CURBs 87 29 35 34

THIAGO AUGUSTO ZEIDAN VILELA DE ARAÚJO Departamento do Patrimônio Genético Secretaria de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente Secretaria Executiva do CGEN cgen@mma.gov.br Tel: (61) 2028.2182 Fotos: JEZAFLU; violinha; Pedro Biondi; João Paulo Côrrea Carvalho; Dario Sanches