PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA PRÁTICA FORENSE EM DIREITO DO CONSUMIDOR

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Transcrição:

PRÁTICA FORENSE EM DIREITO DO CONSUMIDOR Aula de n. 65 - Réplica 1

DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES E DO SANEAMENTO Artigo 347 do Código de Processo Civil Findo o prazo para a contestação, o juiz tomará, conforme o caso, as providência preliminares constantes das seções desta Capítulo. 2

Seção I - Da não incidência dos efeitos da revelia Artigo 348 do Código de Processo Civil Se o réu não contestar a ação, o juiz, verificando a inocorrência do efeito da revelia previsto no art. 344, ordenará que o autor especifique as provas que pretende produzir, se ainda não as tiver indicado. 3

Artigo 349 do Código de Processo Civil Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção. 4

Seção II - Do fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor Artigo 350 do Código de Processo Civil Se o réu alegar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, este será ouvido no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe o juiz a produção de prova. 5

O fato impeditivo é aquele de natureza negativa, a saber, a falta de uma das circunstâncias que devem concorrer com os fatos constitutivos, a fim de que estes produzam os efeitos que lhes são peculiares e normais. Ex.: Inexistência de defeito na prestação de serviço. 6

O fato modificativo é aquele que, sem excluir ou impedir a relação jurídica, à qual são posteriores, têm a eficácia de modificála. Assim, o autor apresenta determinado fato e busca a tutela de seu direito. 7

Por sua vez, o réu alega e prova que o fato trazido pelo autor não ocorreu de acordo com aqueles narrados na inicial, mas ocorreu de maneira diferente. Assim, reconhece parcialmente a situação, requerendo que a decisão considere a modificação demonstrada. Exemplo: há débito, mas também o instituto da compensação, visto que o autor também é devedor do réu. 8

O fato extintivo cessa a relação jurídica. Por exemplo, a decadência, a novação e o pagamento. 9

Artigo 351 do Código de Processo Civil Se o réu alegar qualquer das matérias enumeradas no art. 337, o juiz determinará a oitiva do autor no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe a produção de prova. 10

Em síntese: Quando o réu apresentar contestação, o juiz verificará a necessidade de dar a oportunidade para o autor se manifestar. Se a contestação apresentar os institutos jurídicos relacionados nos arts. 350, 351 do Código de Processo Civil, o juiz dará oportunidade ao autor apresentar a réplica. 11

O que justifica a réplica é a exigência do contraditório, visto que o réu trouxe questões que exigem a manifestação do autor. São questões preliminares (contestação) e processuais (mérito fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor). 12

O conteúdo da réplica deverá ficar restrito às preliminares e aos fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do autor. 13

DO JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO ARTIGO 353, 354 E 355 DO CPC 14

Cumpridas as providências preliminares ou não havendo necessidade delas, o juiz proferirá julgamento conforme o estado do processo, observando os artigos 354 e 355 do Código de Processo Civil. 15

DA EXTINÇÃO DO PROCESSO Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos artigos 485 e 487, incisos II e III, o juiz proferirá sentença. 16

Artigo 487 do Código de Processo Civil: Extinção com resolução de mérito II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; 17

Artigo 487 do Código de Processo Civil: Extinção com resolução de mérito III - homologar: a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção; b) a transação; 18

ATENÇÃO: Essas decisões podem dizer respeito a apenas parcela do processo, caso em que será impugnável por agravo de instrumento (art. 1.015, II, do CPC). 19

JULGAMENTO ANTECIPADO DO MÉRITO Art. 355 do CPC O juiz julgará antecipadamente o pedido, sentença com resolução de mérito, quando: proferindo 20

I não houver necessidade de produção de outras provas; II o réu for revel e não houver requerimento de prova no momento oportuno pelo réu revel. 21

DO JULGAMENTO ANTECIPADO PARCIAL DO MÉRITO Artigo 356 do Código de Processo Civil 22

Concluída a fase postulatória, pode acontecer que não seja possível o julgamento imediato de todos os pedidos formulados pelo autor, mas pode acontecer que alguns deles ou mesmo um estejam em condições de julgamento. Nesse caso, o juiz de direito pode proferir julgamento parcial de mérito de um dos pedidos sem pôr fim ao processo. 23

É possível o julgamento antecipado parcial do mérito nos seguintes casos: a) Um dos pedidos mostrar-se incontroverso. b) Estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355 do CPC (não houver necessidade de produção de outras provas e se o réu for revel e não houver requerimento de prova). 24

Temos agora as decisões de mérito proferidas em caráter interlocutório (decisões interlocutórias). Dessas decisões interlocutórias cabe também agravo de instrumento (art. 1.015, inc. I, do CPC) 25

Proferido o julgamento parcial, a parte poderá liquidar ou executar desde logo a obrigação reconhecida. Se houver agravo de instrumento, a execução será provisória. Se não houver agravo, definitiva. 26

A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer existência de obrigação líquida ou ilíquida. Assim, a parte poderá liquidar ou executar a obrigação reconhecida na decisão que julgar parcialmente o mérito, independentemente de caução, ainda que haja contra essa decisão recurso interposto. 27

A liquidação e o cumprimento da decisão que julgar parcialmente o mérito poderão ser processados em autos suplementares, a requerimento da parte ou a critério do juiz de direito. 28

DO SANEAMENTO E DA ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO Artigo 357 do Código de Processo Civil 29

Não havendo o julgamento antecipado, total ou parcial, da demanda e tomadas as providências preliminares, o magistrado não só saneará o feito, mas também organizará o processo (art. 357 do CPC). 30

O saneamento e a organização do processo são realizados por meio de decisão interlocutória. 31

O magistrado: I resolverá as questões processuais pendentes, se houver: pode ser que o réu tenha alegado que o autor seja parte ilegítima ou que a petição inicial será inepta. 32

II delimitará as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidas: neste ponto, serão fixados os limites das questões de fato a serem provadas, inclusive com a indicação das provas. Relembrando que questão de fato pode ser provada por testemunhas. 33

III definir a distribuição do ônus da prova, observando o disposto no art. 373 do CPC : em regra o ônus da prova incumbe àquele que o alega. No caso do autor, o fato constitutivo do seu direito; quanto ao réu, o fato impeditivo, modificativo e extintivo do direito do réu. 34

V designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento: esta audiência serve para oitiva dos peritos das partes, das próprias partes e das testemunhas. 35

Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, o juiz deverá designar audiência para o saneamento do processo em cooperação com as partes. (Princípio da cooperação) 36

A finalidade é convidar as partes integrar ou esclarecer as suas alegações, trazendo-lhe maiores elementos para que possa promover o saneamento e a organização do processo. 37

Realizado o saneamento, as partes têm o direito de requerer esclarecimentos ou ajustes, no prazo comum de 05 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável. 38

As partes podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação consensual das questões de fato e de direito referentes à atividade probatória para a decisão de mérito. 39

Em havendo testemunhas, o juiz fixará o prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. 40

ATENÇÃO: Se o magistrado designar audiência para saneamento do feito em cooperação das partes, estas devem levar o respectivo rol de testemunhas. 41

Poderão ser arroladas no máximo 10 (dez) testemunhas, considerando que 03 (três) testemunhas para provar cada fato. 42

ATENÇÃO: O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos fatos individualmente considerados. 43

Se houver perícia, o juiz fixará a data para sua realização. 44

As pautas das audiências deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as audiências. 45

OBSERVAÇÃO: Caberá agravo de instrumento da decisão interlocutória que diz respeito ao saneamento e da organização do processo se preencher alguns dos requisitos enumerados no art. 1.015 do CPC. Caso contrário, a parte prejudicada poderá suscitar a questão em sede de recurso de apelação. 46