Procedimentos Operativos de Curto Prazo

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Transcrição:

Procedimentos Operativos de Curto Prazo Luiz Hamilton Moreira GTOP 26 de Novembro de 2008 São Paulo - SP

Procedimentos Operativo de Curto Prazo Objetivo Aumento da segurança do SIN através da antecipação de despacho das térmicas, atenuando a possível adoção de medidas adicionais futuras mais rigorosas.

ETAPA 1 Determinação do Nível Meta e Escolha da Afluência no Período Seco Nível Prev. Final Abr Atribuição do CMSE Em 2008 SE=53% e NE=35% Nível Meta (%EAR) Afluência selecionada para critério de segurança desejado Dez/Abr N1 N2 Pior do histórico 2º pior do histórico NSPU Afluência no Perí odo Seco Série de Referência Afluência Selecionada para Critério de Segurança Desejado Afluência CAR NSPS 10% Abr/1ºAno Nov/1ºAno Abr/2ºAno Nov/2ºAno

ETAPA 1 Determinação do Nível Meta e Escolha da Afluência no Período Seco Nível Prev. Final Abr Afluência no DETERMINAÇÃO DA AFLUÊNCIA NO PERÍODO SECO Nível Afluência selecionada para critério de Atribuição do CMSE 1. Geração de séries de vazões (76) a partir do histórico, levando-se em conta o passado recente; Em 2008 SE=53% e NE=35% 2. Roda-se o modelo DECOMP PL-único para cada série, do mês do PMO até novembro, com o objetivo único de atingir, no mínimo, o nível meta; 3. Séries são Meta ordenadas segurança com desejado base no montante de geração (%EAR) térmica necessária para Dez/Abr atingir nível meta; 4. Com base N1 na ordenação Pior do histórico e risco de déficit NSPU definido pelo CMSE, adota-se N2a n-ésima 2º pior série do histórico mais crítica. Exemplo: para risco de 5% seriam descartadas 4 das 76 séries e eleita a 5º série mais desfavorável. Perí odo Seco Série de Referência Afluência Selecionada para Critério de Segurança Desejado Afluência CAR NSPS 10% Abr/1ºAno Nov/1ºAno Abr/2ºAno Nov/2ºAno

ETAPA 2 Determinação do Nível de Segurança Otimização determinística com a Série de Referência, com DECOMP PL - Único* 90% 80% Valor esperado da previsão Série de Referência Armazenamento 70% 60% 50% 40% 30% 20% Nível inicial do PMO Mês do PMO Nível de Segurança (*) DECOMP PL-único único problema de programação linear. Função objetivo: minimizar o custo de operação correspondente aos gastos com geração térmica no período de estudo (abr-nov), com restrição de se atingir niveis não inferiores ao Nível Meta. Nível Meta mar abr mai jun out nov

ETAPA 3 Aplicação dos Procedimentos no PMO 90% Semanalmente, compara-se os armazenamentos ao final do mês, resultantes do DECOMP-PMO, com os Niveis de Segurança EAR ao final do mês no PMO fica DECOMP acima PMO do Nível de Segurança 80% Armazenamento 70% 60% 50% 40% 30% Nível inicial do PMO Mês do PMO Nível de segurança Não há necessidade de aplicação dos Procedimentos Operativos Nível Meta 20% mar abr mai jun out nov

ETAPA 3 Aplicação dos Procedimentos no PMO Semanalmente, compara-se os armazenamentos ao final do mês, resultantes do DECOMP-PMO, com os Niveis de Segurança 90% 80% DECOMP PMO Armazenamento 70% 60% Nível inicial do PMO 50% 40% 30% Mês do PMO Nível de segurança 1. Ajuste nos intercâmbios de energia entre subsistemas; 1) 2. GT adicional para atingir nível de segurança mensal, limitado em GT1A (nuclear, 2) carvão e gás com CVU í até aprox. 260,00 ç R$/MWh ~75% da disp.) Nível Meta 20% mar abr mai jun out nov

ETAPA 3 Aplicação dos Procedimentos no PMO 90% 80% Nível inicial do PMO DECOMP PMO Mensal, com GT1A e GT por mérito definida para o PMO e/ou Revisões, despachadas por inflexibilidade. Afluência : Valor esperado Armazenamento 70% 60% 50% 40% 30% 20% Mês do PMO Nível obtido após alterações nos intercâmbios e despacho de GT1A e GT por mérito, ambas por inflexibilidade. Nível Meta SE/CO:53% EAR máx NE: 35% EAR máx mar abr mai jun out nov

Nota Técnica ONS 059/2008

Nota Técnica SRG/ANEEL Nº 077/2008 III.3 Da Remuneração aos geradores A finalidade principal da aplicação dos procedimentos operativos de curto prazo analisados nesta Nota Técnica é proporcionar aumento da segurança energética do SIN, uma vez que o despacho fora da ordem de mérito de custo leva a um aumento da energia armazenada no sistema, contribuindo para mitigar o risco hidrológico. Trata-se, na verdade, de uma delegação do CMSE ao ONS da decisão de acionar preventivamente o parque térmico disponível, desde que observadas determinadas condições previamente aprovadas por aquele Comitê. Observamos, portanto, que os custos incorridos deverão ser destinados aos mesmos agentes econômicos eleitos pela Res. CNPE nº 8/2007. Assim, os custos decorrentes da aplicação desse procedimento operativo de curto prazo, dado pela diferença entre o Custo Variável Unitário CVU de cada usina termelétrica e o Preço de Liquidação das Diferenças PLD, multiplicado pela energia gerada, devem ser rateados, a exemplo do despacho por segurança energética tratado na Res. CNPE nº 8/2007, proporcionalmente ao consumo médio de energia nos últimos doze meses, por todos os agentes com medição de consumo do SIN e ser cobrado mediante ESS.

Nota Técnica SRG/ANEEL Nº 077/2008 III.4 Da Formação do Preço de Liquidação das Diferenças Seguindo o mesmo entendimento anterior, qual seja, que este procedimento trata-se de uma delegação do CMSE ao ONS da decisão de acionar preventivamente o parque térmico disponível, entendemos que para a formação de preço também deve ser seguida a determinação contidas na Res. CNPE nº 8/2007 e, portanto toda a geração indicada fora da ordem de mérito não deve ser considerada nos arquivos de entrada dos modelos de formação de preço da CCEE.

Recurso Térmico Disponível Período Setembro Novembro valor médio mensal Região SE S NE Total GT1A 4.290,20 1.582,80 916,40 6.789,40 GT1B 619,30 240,00 249,20 1.108,50 GT1 4.909,50 1.822,80 1.165,60 7.897,90 + Região SE S NE Total GT2 510,00 150,00 537,00 1.197,00 = Região SE S NE Total Total 5.419,50 1.972,80 1.702,60 9.094,90 GT1A composto por GT nuclear, gás s e carvão. GT1B composto por GT a óleo. Imediatamente disponível quando comandado pelo ONS. GT2 UTEs a gás que podem operar com óleo Necessitam de logística de suprimento de combust ível para a sua operação

FIM