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Transcrição:

Empregabilidade no Turismo 2017 Apesar da recuperação econômica deflagrada no momento por algumas atividades do setor produtivo, o turismo brasileiro ainda sofre consequências da perda da capacidade de consumo da população, principalmente por conta da redução de gastos com serviços de lazer e da queda da receita do turismo internacional. Como consequência, entre 2015-2017 a recessão econômica fez com que fossem eliminados mais de 150.000 postos de trabalho formal nos diversos segmentos do turismo. O saldo entre admissões/desligamentos revelou maior corte de vagas em 2016 (87.242). No ano passado, as perdas foram menores, e o fechamento foi de 12.690 postos de trabalho. Gráfico 1 Movimentação do Emprego 154.123 144.593 74.922 120.865 95.373 89.359 101.287 83.860-12.690-51.155-87.242 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 De acordo com a pesquisa Empregabilidade no Turismo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em dezembro de 2017 o número de pessoas ocupadas formalmente no turismo atingiu 2.921.314, com predominância dos empregos no segmento de hospedagem e alimentação (1.907.086 pessoas ocupadas, o que significa 65,3% do total). Em 2014, pouco antes da crise econômica, o volume de empregos alcançou 3.072.401 pessoas ocupadas no setor. A evolução do emprego nos segmentos do turismo deveu-se, sobretudo, às mudanças conjunturais da economia. 1

Gráfico 2 Número de Empregados no Turismo 2017 75.016 69.769 869.443 1.907.086 Hospedagem e Alimentação Transporte de passageiros Cultura e lazer Agentes de viagens O emprego nas atividades do turismo é muito sensível ao comportamento das vendas, uma vez que as atividades são intensivas no uso da mão de obra. Assim sendo, o volume de mão de obra torna-se um indicador importante para a medição da performance do setor. Desde 2012, o Índice das Atividades Turísticas (IATUR) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mede o volume das atividades turísticas em 12 estados brasileiros. Este indicador da evolução da receita real do setor tem registrado queda, principalmente a partir de 2015. De 2015 a 2017, as perdas acumuladas no volume de receitas das atividades do setor superaram 10%. 6,0% Gráfico 3 Índice do Volume das Atividades Turísticas 4,0% 2,0% 3,8% 2,3% 0,0% -2,0% -4,0% -6,0% 2012 2013 2014 2015 2016 2017-2,0% -2,1% -2,6% -6,5% -8,0% 2

Ano passado, entre os segmentos pesquisados, transporte de passageiros foi o principal responsável pelo desemprego no setor (-14.008), seguido dos serviços de cultura e lazer (-1.183). Já os segmentos de agentes de viagens (+1.701) e restaurantes e similares (+1.890) refletiram a recuperação do consumo e do crescimento econômico. Quadro 1 Evolução do Emprego no Turismo Segmentos do Turismo 2016 2017 MÊS ANO 12 MESES dez 2016 dez 2017 dez 2017 dez 2017 dez 2015 nov 2017 dez 2016 dez 2016 Hospedagem e alimentação -40.328 3.606 800 800 Hotéis e similares -10.944 3.315-1.090-1.090 Restaurantes e similares -29.384 291 1.890 1.890 Transporte de passageiros -39.017-5.910-14.008-14.008 Ferroviário 667-7 -1.012-1.012 Rodoviário -33.031-5.524-17.261-17.261 Marítimo -7 52 176 176 Aéreo -5.210-73 1.061 1.061 Locadoras de veículos -1.436-358 3.028 3.028 Agentes de viagens -3.757-38 1.701 1.701 Cultura e lazer -4.140 69-1.183-1.183 Serviços culturais -679-126 -894-894 Outros serviços de lazer -3.461 195-289 -289 Total Turismo -87.242-2.273-12.690-12.690 Regionalmente, o mercado de trabalho nos serviços de turismo foi bastante influenciado pela capacidade de recuperação econômica de cada estado. Os eixos do crescimento do volume de emprego no turismo apresentaram-se no Centro-Sul, destaque para Goiás, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. No Nordeste, sobressaíram Ceará e Piauí. Na contramão, o Rio de Janeiro tem respondido pelo incremento das demissões, apesar de exercer forte atração turística doméstica e internacional. A disseminação 3

da violência e a crise financeira do Estado constituíram os fatores adicionais que vêm afetando o setor. Quadro 2 Evolução do Emprego no Turismo por Estado UNIDADES DA FEDERAÇÃO 2016 2017 MÊS NO ANO EM 12 MESES dez 2016 dez 2017 dez 2017 dez 2017 dez 2015 nov 2017 dez 2016 dez 2016 Brasil -87.242-2.273-12.690-12.690 Norte -5.990-254 -1.912-1.912 Rondônia -373 178 2 2 Acre -401-11 -170-170 Amazonas -1.955-211 89 89 Roraima 116-28 73 73 Pará -2.984-106 -1.916-1.916 Amapá -138-17 179 179 Tocantins -255-59 -169-169 Nordeste -14.390 2.171-984 -984 Maranhão -903-54 186 186 Piauí -156 101 498 498 Ceará -1.148 306 773 773 Rio Grande do Norte -1.526 245-149 -149 Paraíba -573-1 -146-146 Pernambuco -3.451 208-509 -509 Alagoas -550 123 31 31 Sergipe -873-80 -24-24 Bahia -5.210 1.323-1.644-1.644 Sudeste -52.923-6.002-11.911-11.911 Minas Gerais -10.580-395 204 204 Espírito Santo -3.695 169 32 32 Rio de Janeiro -18.591-1.309-19.628-19.628 São Paulo -20.057-4.467 7.481 7.481 Sul -7.281 3.367 852 852 Paraná -2.776-384 1.301 1.301 Santa Catarina -803 3.479 1.092 1.092 Rio Grande do Sul -3.702 272-1.541-1.541 Centro-Oeste -6.658-1.555 1.265 1.265 Mato Grosso do Sul -290-435 -505-505 4

Mato Grosso -1.634-313 221 221 Goiás -2.112-243 1.864 1.864 Distrito Federal -2.622-564 -315-315 Entre 2012 e 2014, os preços dos serviços voltados para o turismo elevaram a inflação quando a economia apresentava-se em um ritmo mais forte. Em 2015, a inflação alta junto com a recessão econômica determinaram ajustes nos orçamentos familiares, em detrimento da escolha de gastos com itens relativos ao lazer. A deterioração das condições econômicas causou o aprofundamento da queda do consumo doméstico em 2016, apesar de os preços em geral terem revelado desaceleração em relação a 2015. Em 2017, a inflação em desaceleração e os juros declinantes foram determinantes para que as famílias fossem favorecidas quanto à escolha dos seus gastos. O fato movimentou vendas, e o desemprego no setor do turismo foi menor (12.690 trabalhadores). Os preços de alguns itens importantes oscilaram em função das condições do mercado, dependendo dos custos e da demanda, contribuindo de certa forma para a alta da inflação. Apesar do recuo na elevação dos preços em 2017, as altas observadas no passado tornaram mais difícil o acesso a muitos dos serviços. Quadro 3 Preços no Turismo 2012-2017 Item 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Ônibus intermunicipal 6,35 3,5 5,1 11,95 11,78 6,84 Ônibus interestadual 5,74 6,38 2,68 11,42 7,66-0,36 Passagem aérea 26 7,42 7,79-15,23-4,88 3,09 Hotel 9,39 10,81 10,42-3,46-6,25-2,27 Excursão 15,25-4,32-0,6 9,69 5,8-0,86 Alimentação fora do domicílio 9,51 10,07 9,79 10,38 7,22 3,83 Aluguel de veículo -2,4 6,25 3,34-0,5-3,79-2,25 Média destes itens 10,30 8,96 8,92 9,09 6,66 3,60 IPCA 5,84 5,91 6,40 10,70 6,28 2,94 Fonte: IBGE. Elaboração: DE CNC. 5

As atividades inerentes ao turismo vêm sendo afetadas pelas condições da economia, como a queda da procura. Os ajustes orçamentários e as escolhas que as famílias realizaram nos últimos anos devido ao desemprego e à alta dos preços e dos juros atingiram, sobretudo, os ramos das atividades econômicas ligados ao lazer e às necessidades secundárias. Além da situação, o crescimento da violência tem afugentado investimentos e provocado redução na receita decorrente da vinda de turistas estrangeiros. Metodologia: Para realizar o estudo Empregabilidade no Turismo, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) utilizou a massa dos dados do emprego formal divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho sobre a movimentação de admissões e desligamentos de mão de obra em 67 classes e subclasses da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) dos grupos das atividades econômicas ligadas ao setor. O grau de aderência à pesquisa realizada pelo IBGE sobre o volume de vendas no turismo é de 95%, aproximadamente. 6