Modulador e demodulador PWM



Documentos relacionados
Bloco 3 do Projeto: Comparador com Histerese para Circuito PWM

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v

Objetivo A presente prática tem por objetivo verificar na prática os diferentes modos de disparo dos TRIACs.

RECEPTOR AM DSB. Transmissor. Circuito Receptor AM DSB - Profº Vitorino 1

MÓDULO SINTETIZADOR.

Aplicações com OpAmp. 1) Amplificadores básicos. Amplificador Inversor

Projeto de um Controlador de Temperatura Proporcional, Analógico, com Sensor de Temperatura Usando Transistor Bipolar

MANUAL DE INSTRUÇÕES EFA72C35-A/00

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 13/06/2010

Introdução 5. Amplificação com FET 6. Polarização do FET 6 Polarização do terminal dreno 7 Polarização do terminal porta 7

Controle universal para motor de passo

Copyright 2013 VW Soluções

1/ 11 PY2MG. Manual Montagem Maritaca. Parte 1 Recepção

Amplificadores Operacionais

Filtros de sinais. Conhecendo os filtros de sinais.

ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE PROJETOS DE FONTE DE ALIMENTAÇÃO REGULADA Profa. Zélia Myriam Assis Peixoto

Roteiro para experiências de laboratório. AULA 2: Osciloscópio e curvas do diodo. Alunos: 2-3-

Manual do Usuário - NKPROX

LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DIGITAL Experiência 9: Análise de Circuitos com Contadores

EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos

SISTEMA DE TREINAMENTO EM COMUNICAÇÃO DIGITAL Modelo: ED-2970

Introdução aos circuitos seletores de frequências. Sandra Mara Torres Müller

Demonstração da técnica de detecção sensível à fase: uma aplicação óptica. Davi R. Ortega, Túlio C. Rizuti da Rocha Orientador: Flávio Caldas da Cruz

DATA: HORÁRIO DE ENTRADA: HORÁRIO DE SAÍDA: BANCADA: NOMES DOS COMPONENTES DO GRUPO DE TRABALHO:

Aplicações com circuito integrado LM3914

Testador de cabos de rede

SEQUENCIADOR COM 10 LEDs

Índice. Utilizando o integrado Operação monoestável (Temporizador) Operação astável (Oscilador)... 07

Fonte de alimentação com duas saídas e proteção

Conceitos Fundamentais de Eletrônica

PROJETO. Ponte Digital. Luciano Daniel Amarante - carabina@pop.com.br Ricardo Watzko - rw@netuno.com.

Conheça o 4017 (ART062)

CONTROLE DIGITAL DE VOLUME

Obrigado por comprar um Produto Comtac. Informações sobre marcas

Tipos de Medidores MEDIDOR NÃO-INTEGRATIVO CC

Suelen Fernanda Cendron RESUMO

Descarregador Bateria RX / TX. Funcionamento

Ponte de Wien Oscilador de quadratura Oscilador duplo T Oscilador Colpitt Etc.

SENSOR DE VELOCIDADE Hudson Pinheiro de Andrade

CAPÍTULO 14 MONOESTÁVEIS E ASTÁVEIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA UNIDADE ACADEMICA DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA UNIDADE ACADEMICA DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA

Automação e Instrumentação

EXPERIÊNCIA 2 PORTAS LÓGICAS BÁSICAS E UNIVERSAIS

CONSIDERAÇÕES SOBRE OS RECEPTORES DE CONVERSÃO DIRETA

DATA: HORÁRIO DE ENTRADA: HORÁRIO DE SAÍDA: BANCADA: NOMES DOS COMPONENTES DO GRUPO DE TRABALHO: PROJETO - CONTADORES ASSÍNCRONOS

1- Scilab e a placa Lab_Uino. 2- Instalação do ToolBox

CI Reguladores de Tensão

ELETRICIDADE BÁSICA ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 05 OSCILOSCÓPIO

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

ROTEIRO PARA LABORATÓRIO 1

Experimento 8 Circuitos RC e filtros de freqüência

CONTROLE DE UM SERVO MOTOR

SISTEMA DE TREINAMENTO EM COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA Modelo: ED-2950

Características & Interligação. Módulo APGV. Módulo Ponte Graetz com Ventilação Forçada. Revisão 00 de 13/05/10

Introdução à Eletrônica de Potência

Amplificador Analógico Tipo VT 3015

CAPÍTULO 5. INTERFACES PARA PERIFÉRICOS DE ARMAZENAMENTO INTERFACES DIVERSAS: FIREWIRE, SPI e I 2 C INTERFACES COM O MUNDO ANALÓGICO

Amplificador de microfone de baixo custo e alta qualidade

MANUAL DE INSTRUÇÕES DO GERADOR DE ÁUDIO MODELO GA-1001

Universidade Federal de Juiz de Fora Laboratório de Eletrônica CEL 037 Página 1 de 6

Módulo de Conversão RS232/RS485

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA)

CIRCUITOS DIVERSOS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS. Prof. Valner Brusamarello

Guia do Usuário Kit USB para McLab2

Amostrador PAM A/D PCM D/A PAM Filtro. Figura 1 Digrama de Blocos PCM

LABORATÓRIO DE ENSINO E PESQUISA MODULADOR SÍNCRONO EXPERIÊNCIA 1

AULA LAB 04 PRINCÍPIOS DE CORRENTE ALTERNADA E TRANSFORMADORES 2 MEDIÇÃO DE VALORES MÉDIO E EFICAZ COM MULTÍMETRO

Video Lecture RF. Laps

Laboratório de Física Experimental I

EE531 - Turma S. Diodos. Laboratório de Eletrônica Básica I - Segundo Semestre de 2010

CAPÍTULO 5 CONTADORES NA FORMA DE CIRCUITO INTEGRADO

Manual RGB Converter MVS v1.0

Manual do instalador Box Input Rev Figura 01 Apresentação do Box Input.

INDICE GUIA PRÁTICO DE UTILIZAÇÃO MULTÍMETRO GUIA PRÁTICO DE UTILIZAÇÃO MULTÍMETRO 1 - TERMOS DE USO DESTE GUIA:

Módulo FGM721. Controlador P7C - HI Tecnologia

Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006. PdP. Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Analise de Circuitos Horizontais. Marcus Manhães

Capítulo. Meta deste capítulo Entender o princípio de funcionamento de osciladores a cristal.

Desenvolvimento de Módulo Wireless para Acionamento de Cargas via Porta Paralela

I Retificador de meia onda

Conversor Analógico /Digital

Conjunto Sensor IR Para quem tem fome de vencer

Aula 8 Análise de circuitos no domínio da frequência e potência em corrente alternada

1 Manual de montagem receptor ZETA SDR BR PY2MG

Uma Fonte de Alimentação para a Bancada de Eletronica

- Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores

Razão de Rejeição a Fonte de Potência (PSRR)

AD / DA. EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos 1 M-1116A

0932 INF 01/12. Pág. 1 de 8

Introdução teórica aula 6: Capacitores

Introdução ao Projeto de Placas de Circuito Impresso

SISTEMA DE DISPARO DE TIRISTORES (SCR) EM REDES TRIFÁSICAS

CNC3AX V2010. Placa controladora de motor de passo via porta paralela para 3 eixos

Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM página 1 de 6 INTRODUÇÃO

Manual Montagem WAVmeter

Cabeça de Rede de Campo PROFIBUS-DP

APOSTILA DE TREINAMENTO E DICAS DE REPARO TELEVISORES LCD

SISTEMA DE TREINAMENTO EM ELETRÔNICA ANALÓGICA E DIGITAL

Transcrição:

Modulador e demodulador PWM

2 ATENÇÃO O autor não se responsabiliza pelo uso indevido das informações aqui apresentadas. Danos causados a qualquer equipamento utilizado juntamente com os circuitos aqui descritos, e danos físicos a pessoas envolvidas na montagem ou utilização deste equipamento, NÃO são de responsabilidade do autor. UTILIZE POR CONTA E RISCO PRÓPRIO. A reprodução, total ou parcial, destas informações é autorizada desde que sejam respeitados os créditos do autor, inclusão do nome e contato do mesmo, juntamente com estas considerações, em todas as formas de reprodução. O autor não se responsabiliza por alterações e/ou má interpretação destas informações por terceiros. As marcas e logotipos, aqui citados e/ou apresentados, são propriedades de seus respectivos fabricantes. As informações aqui divulgadas tem caráter educativo e informativo, o uso destas informações para fins comerciais é expressamente proibido.

3 Índice 1 - Introdução... 4 2 - Modulação PWM... 4 3 Descrição do circuito... 6 3.1 - Modulador... 6 3.1.1 - Condicionamento de entrada... 6 3.1.2 - PWM... 6 3.1.3 - Driver... 6 3.1.4 - Alimentação... 6 3.2 - Demodulador... 8 3.2.1 - Driver... 8 3.2.2 - Filtro... 8 3.2.3 - Condicionamento de saída... 8 3.2.4 - Alimentação... 8 4 Montagem... 10 4.1 - Modulador... 10 4.2 - Demodulador... 12 4.3 - Fonte de alimentação... 14 5 Ajustes e pontos de medição... 15 5.1 - Ajustes no modulador... 15 5.2 - Ajustes no demodulador... 15 5.3 - Pontos de medição no modulador... 15 5.4 - Pontos de medição no demodulador... 15 Apêndices I - Variações de alguns sinais... 16 II - Layout das placas... 17 III - Autores e contato... 18

4 1 - Introdução Este artigo descreve o projeto e implementação de um par, modulador e demodulador PWM. Este par foi inicialmente projetado para transmitir um sinal de variação lenta, praticamente DC, a uma distância de 200m em ambiente ruidoso. Devido as características do sinal a freqüência de corte do demodulador é de aproximadamente 10Hz. Com base nas informações apresentadas o demodulador poderá ser facilmente modificado para adequar-se as outras necessidades. 2 Modulação PWM Neste tipo de modulação o ciclo ativo do sinal modulado, ou em outras palavras a largura do pulso, é modificado de acordo com a amplitude do sinal modulador. Por ciclo ativo entende-se a porção de tempo em que o sinal permanece em nível alto durante um período, por exemplo um sinal com 70% de ciclo ativo e período de 1s, permanece 0,7s em nível alto e 0,3s em nível baixo, figura 1: Figura 1 Forma do sinal PWM. Existem várias formas de se implementar uma modulação PWM, neste documento será apresentado apenas o método analógico, maiores informações sobre os outros métodos podem ser encontradas na literatura específica ou em páginas na Internet. Na figura a seguir á apresentado o diagrama em blocos de um modulador PWM analógico. Figura 2 Método analógico.

5 De acordo com a figura anterior, observa-se que o sinal PWM é obtido através da comparação do sinal modulante com uma onda triangular. O sinal modulante pode ser um nível DC ou outra forma de onda qualquer, o importante é garantir que a freqüência da onda triangular seja bem superior a maior componente de freqüência do sinal modulante. Na figura 3 é apresentada a comparação descrita acima. Figura 3 Comparação para obtenção do sinal PWM. Na figura acima, observa-se que sempre que o sinal modulante é de maior intensidade que a onda triangular a saída do PWM vai a nível alto e permanece neste estado até que esta condição seja desfeita. Apesar de não ser o caso da figura acima, a comparação contrária também pode ser realizada, ou seja, sempre que a onda triangular for maior que o sinal modulante o PWM vai a nível alto, para tal basta inverter as entradas do comparador. O gerador de onda triangular, é implementado através da integração do sinal proveniente de um oscilador biestável. O sinal modulante passa por um estágio de condicionamento antes de ser aplicado ao comparador.

6 3 Descrição do circuito 3.1 Modulador O circuito do modulador foi divido em blocos para melhor entendimento do mesmo. O diagrama esquemático é apresentado na figura 4. 3.1.1 Condicionamento de entrada O sinal a ser aplicado na entrada do modulador pode ter sua amplitude variando entre os extremos de 5V a +12V. Inicialmente é aplicado um ganho de 0,28 neste sinal, através do amplificador inversor IC1A e os resistores R1 e R2, posteriormente é realizado um offset no sinal, através de outro amplificador inversor com ganho unitário, IC1B e os resistores R3 e R4. Neste ponto tem-se o sinal denominado SNL1. Este condicionamento é necessário para evitar a saturação do comparador no bloco PWM. O ajuste de offset de SNL1 é realizado através do trimpot R7. 3.1.2 PWM O sinal PWM, de acordo com o dito anteriormente, é obtido através da comparação do sinal modulante, neste caso após o condicionamento denominado SNL1, e uma forma de onda triangular. Para obter a onda triangular é realizada a integração do sinal na saída de um oscilador biestável. Considerando a figura 4 o biestável é composto por IC2B, R9 e R10, e o integrador por IC2A, C1 e R8. A freqüência da onda triangular é ajustada em R8. A saída do integrador é aplicada em IC2C, amplificador inversor com ganho igual a 2, neste ponto também é realizado o offset deste sinal, o que permite um ajuste dos limites do ciclo ativo do PWM através de R15. Finalmente, a saída de IC2C, é aplicada na entrada não inversora do comparador, IC2D, e o sinal modulador, SNL1, na entrada inversora. Desta forma, sempre que o valor do sinal modulador for inferior ao da onda triangular a saída do comparador estará em nível alto. 3.1.3 Driver Uma vez obtido o sinal PWM este é aplicado na base de T2 através de R13, a função deste transistor é fazer o acoplamento entre a saída de IC2D e o transceptor MAX481, IC5. Observa-se que o sinal PWM é transmitido segundo as características elétricas do padrão RS485, a intenção é conseguir uma alta imunidade a ruído em longas distâncias, o que é conseguido através da forma diferencial com o qual o sinal é transmitido. Ressalta-se que a única semelhança entre este modulador e o padrão de transmissão RS485 resume-se as características elétricas de transmissão. 3.1.4 Alimentação As tensões necessárias para o funcionamento dos blocos anteriores são 12V, +5V e +12V, estas tensões são obtidas através dos reguladores de tensão IC4, IC6 e IC3 respectivamente. A alimentação deve ser feita através de uma fonte que forneça 15V e +15V. Os capacitores C2 a C7 e C14 tem a função de desacoplamento. Os led s D1 a D3 indicam a presença de alimentação.

Figura 4 Diagrama esquemático do modulador. 7

8 3.2 Demodulador Assim como no caso anterior o demodulador foi dividido em blocos, figura 5. 3.2.1 Driver O sinal proveniente do modulador, é aplicado em IC5, MAX481. Este transceptor, neste caso, faz a conversão do sinal diferencial, gerado pelo MAX481 do modulador, em um sinal PWM. Desta forma o sinal PWM, transmitido de forma diferencial, é recuperado no demodulador. 3.2.2 Filtro A seguir o sinal PWM recuperado é aplicado em uma cascata de três filtros passivos passa-baixas de primeira ordem, desta forma obtêm-se um filtro passa-baixas de terceira ordem, com uma atenuação de 60dB por década. Os filtros são compostos por R8 e C1, R9 e C17, R10 e C18. O sinal na saída do filtro é denominado de PWMFIL. 3.2.3 Condicionamento de saída Uma vez obtido o sinal PWMFIL, este é levado ao estágio de condicionamento de saída, através do amplificador inversor IC1A, R1 e R2 é aplicado um ganho igual a 20 neste sinal e onde também é realizado um offset no mesmo. A seguir este sinal é invertido através de IC1B, R3 e R4, amplificador inversor de ganho unitário. Neste ponto tem-se o sinal original recuperado podendo assumir qualquer valor entre 5 e +12V. 3.2.4 - Alimentação As tensões necessárias para o funcionamento dos blocos anteriores são 15V, +5V e +15V, estas tensões são obtidas através dos reguladores de tensão IC4, IC2 e IC3 respectivamente. A alimentação deve ser feita através de uma fonte que forneça 18V e +18V. Os capacitores C2 a C5 e C14 tem a função de desacoplamento. Os led s D1 a D3 indicam a presença de alimentação.

Figura 5 Diagrama esquemático do demodulador. 9

10 4 Montagem 4.1 Modulador Lista de componentes: Resistores R1-20K; R2-5,6K; R3, R4, R11, R14-10K; R5-4,7K; R6-27K; R7, R8, R15-10K (Trimpot); R10-6,8K; R12-22K; R9, R13, R16, R17-1K; R18-220R; R19-2,2K; R20-100R (2W); R21-470R; Capacitores C1-22nF (Poliester); C2, C3, C4, C5, C6, C7, C14-100nF (Cerâmico); C8, C9-1000uF (Eletrolítico); C10, C15-0,33uF (Eletrolítico); C11, C16-0,1uF (Eletrolítico); C12-2,2uF (Eletrolítico); C13-1uF (Eletrolítico); Diodos e led's ZN1 - Zener 6,2V; ZN2 - Zener 8,2V; D1, D2, D3 - LED 3mm; Circuitos integrados IC1 - TL072 (Amplificador operacional duplo); IC2 - TL074 (Amplificador operacional quadruplo); IC3-7812 (Regulador de tensão +12V); IC4-7912 (Regulador de tensão -12V); IC5 - MAX481 (Transceptor RS485); IC6-78L05 (Regulador de tensão +5V); Diversos J1 - Conector RJ45 fêmea; SL1 - Conector molex 2 pinos, vertical (Completo); 2 - Soquete 8 pinos; 1 - Soquete 14 pinos; 1 Placa virgem de 10 x 7,5cm; A disposição dos componentes na placa do modulador é apresentada a seguir.

11 Figura 6 Disposição dos componentes na placa do modulador. Abaixo são apresentadas algumas fotos do modulador montado. Figura 7 Modulador montado.

12 4.2 Demodulador Lista de componentes: Resistores R1, R16, R17-1K; R2-20K; R3, R4-10K; R5-4,7K; R6-15K; R7-10K (Trimpot); R8, R9, R10-680R; R20-100R; R21-470; Capacitores C1, C17, C18-22uF (Eletrolítico); C2, C3, C4, C5, C14-100nF (Cerâmico); C8, C9-1000uF (Eletrolítico); C10, C15-0,33uF (Eletrolítico); C11, C16-0,1uF (Eletrolítico); C12-2,2uF (Eletrolítico); C13-1uF (Eletrolítico); Diodos e LED's ZN1 - Zener de 6,2V; D1, D2, D3 - LED 3mm; Circuitos integrados IC1 - TL072 (Amplificador operacional duplo); IC2-78L05 (Regulador de tensão +5V); IC3-7815 (Regulador de tensão +15V); IC4-7915 (Regulador de tensão -15V); IC5 - MAX481 (Transceptor RS485); Diversos J1 - Conector RJ45 fêmea; SL1 - Conector molex 2 pinos, vertical (Completo); 2 - Soquete 8 pinos; 1 Placa virgem de 10 x 7,5cm; A disposição dos componentes na placa do demodulador é apresentada a seguir.

13 Figura 8 Disposição dos componentes na placa do demodulador. Abaixo são apresentadas algumas fotos do demodulador montado. Figura 8 Demodulador montado.

14 Observações (válidas para o modulador e o demodulador): - Todos os trimpots são multivoltas vertical; - Todos os resistores são para 1/8W, exceto R20 que é para 2W; - A designação completo para SL1 se refere ao conector macho, fêmea e os terminais; - A tensão de todos os capacitores é de 25V; - Recomenda-se aplicar verniz ou uma solução de breu em álcool nas placas para evitar oxidação, exceto nos encaixes dos CI s nos soquetes e todos conectores; - Observe a existência de pontes, para interligação de alguns pontos; - Utilizar cabo blindado na entrada de sinal do modulador e na saída do demodulador. - As alimentações dos CI s utilizados são feitas da seguinte forma: Modulador IC1 Pino 4 (-12V) / Pino 8 (+12V); IC2 Pino 4 (+12V) / Pino 11 (-11V); IC5 Pino 5 (GND) / Pino 8 (+5V). Demodulador IC1 Pino 4 (-15V) / Pino 8 (+15V); IC5 Pino 5 (GND) / Pino 8 (+5V). 4.3 - Fonte de alimentação A fonte utilizada para alimentar o modulador deve possuir as seguintes características: Tensão de saída: -15VDC e +15VDC; Corrente de saída: 300mA em ambas as tensões. Para demodulador tem-se: Tensão de saída: -18VDC e +18VDC; Corrente de saída: 300mA em ambas as tensões.

15 5 Ajustes e pontos de medição 5.1 - Ajustes no modulador R7 Offset do sinal de entrada; R8 Freqüência do sinal PWM; R15 Limites, máximo e mínimo, do ciclo ativo do PWM. 5.2 - Ajuste no demodulador R7 Offset do sinal demodulado. 5.3 - Pontos de medição no modulador Pino 5 de IC1 Valor do offset do sinal de entrada; Pino 1 de IC2 Onda triangular sem condicionamento; Pino 12 de IC2 Onda triangular após condicionamento; Pino 13 de IC2 Sinal de entrada após condicionamento; Base de T2 Sinal PWM; Medição diferencial entre os pinos 6 e 7 de IC5 Sinal PWM diferencial transmitido; Anodo de D1 Tensão de +12V; Anodo de D3 Tensão de +5V; Catodo de D2 Tensão de 12V; 5.4 - Pontos de medição no demodulador Medição diferencial entre os pinos 6 e 7 de IC5 Sinal PWM diferencial recebido; Pino 1 de IC5 Sinal PWM; Terminal positivo de C18 Nível DC correspondente ao sinal PWM recebido, sem condicionamento; Pino 1 de IC1 Sinal após condicionamento, invertido; Pino 7 de IC1 Sinal original, igual ao aplicado no modulador; Anodo de D1 Tensão de +15V; Anodo de D3 Tensão de +5V; Catodo de D2 Tensão de 15V; Observação: Todas as medidas são em relação ao terra, GND, exceto as descritas como diferenciais, que são em relação aos pinos citados.

16 Apêndice I Variações de alguns sinais Neste apêndice são apresentados os valores máximo e mínimo de alguns sinais presentes nos circuitos do modulador e demodulador, respectivamente. Modulador Grandeza Ponto de medição Variação Mínimo Máximo Offset do sinal de entrada Pino 5 de IC1 0V +1,8V Frequencia da onda triangular Pino 1 de IC2 7,0KHz 60KHz Offset da onda triangular (limites Pino 10 de IC2 do ciclo ativo) 0V +4,9V Variação do ciclo ativo Medição diferencial entre os pinos 6 e 7 de IC5 10% 90% Sinal de entrada Pino 2 de SL1-5V +12V Tabela 1 Variações no modulador. Demodulador Grandeza Ponto de medição Variação Mínimo Máximo Sinal de saída Pino 1 de SL1-5V +12V Offset do sinal de saída Pino 3 de IC1 0V +2,7V Tabela 2 Variações no demodulador.

17 Apêndice II - Layout das placas A seguir são apresentados os layouts das placas do modulador e demodulador. Observase que as figuras são apresentadas da mesma forma que foram geradas, ou seja, sem espelhamento. A face inferior e apresentada como vista através da face superior. Para a confecção da placa deve-se considerar um possível espelhamento das faces de acordo com o método utilizado, fotográfico ou transferência térmica. Figura 10 Layout da placa do modulador. Figura 11 Layout da placa do demodulador.

18 Apêndice II Autor e contato Igor Machado Malaquias igormm@bol.com.br Todos os arquivos referentes ao projeto podem ser encontrados no seguinte endereço: www.vespanet.com.br/~igor/pwm Para quaisquer dúvidas, críticas ou sugestões, por favor, entre em contato. Antecipadamente, gostaria de agradecer a todos pelo interesse.