PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA DO MILHO HÍBRIDO AG7088 VT PRO3 CULTIVADO SOB DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO

Documentos relacionados
MODELO LOGÍSTICO DE CRESCIMENTO EM MILHO CULTIVADO SOB DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO

DISPONIBILIDADE HÍDRICA NO SOLO PARA A CULTURA DO MILHO, EM FUNÇÃO DE CULTIVARES, NA REGIÃO DOS TABULEIROS COSTEIROS DE ALAGOAS

BALANÇO DE ÁGUA NO SOLO EM CULTIVO DE MILHO IRRIGADO

RESPOSTA DO MILHO SAFRINHA A DOSES E ÉPOCAS DE APLICAÇÃO DE POTÁSSIO

RESPOSTA DE MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis À ADUBAÇÃO, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

AVALIAÇÃO DO MILHO SAFRINHA SOB DOIS NÍVEIS DE ADUBAÇÃO EM SETE LAGOAS MG

DOSES E FONTES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA NO MILHO SAFRINHA

DOSES DE SULFATO DE AMÔNIO APLICADAS EM COBERTURA E SEUS REFLEXOS NA PRODUTIVIDADE DO MILHO HÍBRIDO TRANSGÊNICO 2B587PW SEMEADO NA 2ª SAFRA

Leonardo Henrique Duarte de Paula 1 ; Rodrigo de Paula Crisóstomo 1 ; Fábio Pereira Dias 2

Milho consorciado com plantas de cobertura, sob efeito residual de adubação da cultura da melancia (1).

EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

Doses e épocas de aplicação do nitrogênio no milho safrinha.

Avaliação de Doses e Fontes de Nitrogênio e Enxofre em Cobertura na Cultura do Milho em Plantio Direto

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Avaliação Preliminar de Híbridos Triplos de Milho Visando Consumo Verde.

Palavras-chave: Zea mays L., densidade populacional, nitrogênio, produção.

ÍNDICE DE ESPIGAS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO EM QUATRO POPULAÇÕES DE PLANTAS E TRÊS ÉPOCAS DE SEMEADURA NA SAFRINHA

BOLETIM TÉCNICO nº 19/2017

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

DESEMPENHO PRODUTIVO DE SILAGEM DO HÍBRIDO DE MILHO DKB390 COM DIFERENTES DOSES DE SULFATO DE AMÔNIO EM COBERTURA

Produtividade de milho convencional 2B587 em diferentes doses de Nitrogênio

ADENSAMENTO DE SEMEADURA EM TRIGO NO SUL DO BRASIL

Características produtivas do sorgo safrinha em função de épocas de semeadura e adubação NPK

Avaliação de Híbridos de Milho do Programa de Melhoramento Genético do DBI/UFLA

RESPOSTA DE HÍBRIDOS DE MILHO AO NITROGÊNIO EM COBERTURA

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 637

ADUBAÇÃO NPK DO ALGODOEIRO ADENSADO DE SAFRINHA NO CERRADO DE GOIÁS *1 INTRODUÇÃO

Avaliação de Cultivares de Milho na Região Central de Minas Geraisp. Palavras-chave: Zea mays, rendimento de grãos, produção de matéria seca, silagem

DENSIDADE DE SEMEADURA E DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA NO TRIGO DE SEQUEIRO CULTIVADO EM PLANALTINA-DF

PRODUÇÃO DE RÚCULA EM FUNÇÃO DE DEFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO. Apresentação: Pôster

Av. Ademar Diógenes, BR 135 Centro Empresarial Arine 2ºAndar Bom Jesus PI Brasil (89)

Desenvolvimento e Produção de Sementes de Feijão Adzuki em Função da Adubação Química

431 - AVALIAÇÃO DE VARIEDADES DE MILHO EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTIO EM SISTEMA ORGÂNICO DE PRODUÇÃO

RESPOSTA ECONÔMICA DA CULTURA DO ALGODOEIRO A DOSES DE FERTILIZANTES *

DESEMPENHO DE MILHO SAFRINHA EM DUAS ÉPOCAS DE SEMEADURA E POPULAÇÕES DE PLANTAS, EM DOURADOS, MS

CALAGEM, GESSAGEM E MANEJO DA ADUBAÇÃO EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis

Caraterísticas agronômicas de híbridos experimentais e comerciais de milho em diferentes densidades populacionais.

DESEMPENHO NA PRODUÇÃO DE FORRAGEM DO HÍBRIDO DE MILHO 2B587 SUBMETIDO A DIFERENTES DOSES DE SULFATO DE AMÔNIO EM COBERTURA

ANÁLISE ECONÔMICA DA APLICAÇÃO DE DOSES CRESCENTES DE N EM COBERTURA EM DIFERENTES POPULAÇÕES NA CULTURA DO MILHO

INOCULAÇÃO DE SEMENTES COM Azospirillum E NITROGÊNIO EM COBERTURA NO MILHO SAFRINHA

PRODUTIVIDADE DA BATATA, VARIEDADE ASTERIX, EM RESPOSTA A DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO NA REGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ-SC

Arranjo espacial de plantas em diferentes cultivares de milho

XXV CONIRD Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem 08 a 13 de novembro de 2015, UFS - São Cristóvão/SE

PRODUÇÃO DE MILHO VERDE NA SAFRA E NA SAFRINHA EM SETE LAGOAS MG

Gessi Ceccon, Giovani Rossi, Marianne Sales Abrão, (3) (4) Rodrigo Neuhaus e Oscar Pereira Colman

DESEMPENHO DE NOVAS CULTIVARES DE CICLO PRECOCE DE MILHO EM SANTA MARIA 1

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Maira Cistina Pedrotti 1, Luiz Carlos Ferreira de Souza 2 Mirianny Elena de Freitas 3, Leonardo Torres Darbelo e Katiuça Sueko Tanaka 4

MILHO SAFRINHA SOLTEIRO E CONSORCIADO COM POPULAÇÕES DE BRAQUIÁRIA EM SEMEADURA TARDIA

Avaliação de cultivares de milho com e sem pendão visando a produção de minimilho na região Norte do estado de Minas Gerais 1

Produtividade de Variedade de Milho em Diferentes Condições Pluviométricas e Térmicas do Ar na Região de Rio Largo-AL

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE MILHO SAFRINHA SOB DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO MAIS FÓSFORO APLICADOS NO PLANTIO

Teores foliares de nitrogênio em milho safrinha em função de adubações de plantio e cobertura

Desempenho Fenotípico de Híbridos Transgênicos e Convencionais no Meio-norte Brasileiro na Safra 2010/2011

EFEITO DA ADUBAÇÃO BORATADA NO DESEMPENHO PRODUTIVO DE GIRASSOL

fontes e doses de nitrogênio em cobertura na qualidade fisiológica de sementes de trigo

Composição Bromatológica de Partes da Planta de Cultivares de Milho para Silagem

RENDIMENTO DA CULTURA DO MILHO COM DIFERENTES FONTES NITROGENADAS EM COBERTURA SOB PLANTIO DIRETO

PRODUÇÃO DE ESPIGAS DE MILHO VERDE EM FUNÇÃO DE EPOÇAS DE ADUBAÇÃO NITROGENADA

INTERAÇÃO ENTRE NICOSULFURON E ATRAZINE NO CONTROLE DE SOJA TIGUERA EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIA

AJUSTE DA LÂMINA DE IRRIGAÇÃO NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO FEIJÃO

Avaliação da performance agronômica do híbrido de milho BRS 1001 no RS

Características Agronômicas de Cultivares de Milho a Diferentes Populações de Plantas na Safrinha em Vitória da Conquista - Ba

Avaliação de aspectos produtivos de diferentes cultivares de soja para região de Machado-MG RESUMO

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

XXX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO Eficiência nas cadeias produtivas e o abastecimento global

Comportamento de cultivares de milho, quanto ao teor de proteína, no Estado do Tocantins.

ADUBAÇÃO NITROGENADA DE COBERTURA E FOLIAR ASSOCIADAS A DOIS TIPOS DE COBRETURA MORTA NA PRODUTIVIDADE DE FEIJÃO (Phaseolus vulgaris)

AVALIAÇÃO DE LINHAGENS DE PORTE BAIXO DE MAMONA (Ricinus communis L.) EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA EM TRÊS MUNICÍPIOS NO ESTADO DE SÃO PAULO

PRODUTIVIDADE E COMPONENTES DE PRODUÇÃO DO HÍBRIDO DE MILHO 2B587PW SUBMETIDO A DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO EM ADUBAÇÃO DE COBERTURA

Efeito de Diferentes Doses de Nitrogênio nas Características Agronômicas de Espigas de Milho em Rio Largo - AL

DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA NO MILHO SAFRINHA, FONTES E MODOS DE APLICAÇÃO DE FÓSFORO EM SISTEMA DE SUCESSÃO COM SOJA NO ESTADO DO MATO GROSSO

Resposta de Cultivares de Milho a Variação de Espaçamento Entrelinhas.

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 593

DOSES DE NITROGÊNIO E MILHO 2ª SAFRA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIA RUZIZIENSIS

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

CARACTERÍSTICAS FITOTÉCNICAS DO FEIJOEIRO (Phaseolus vulgaris L.) EM FUNÇÃO DE DOSES DE GESSO E FORMAS DE APLICAÇÃO DE GESSO E CALCÁRIO

ANÁLISE ECONOMICA DA INOCULAÇÃO VIA FOLIAR COM

Avaliação da Eficiência Agronômica do Milho Em Função da Adubação Nitrogenada e Fosfatada Revestida com Polímeros

INFLUÊNCIA DA FONTE DE ADUBAÇÃO NITROGENADA NA ABSORÇÃO DE N E PRODUTIVIDADE DO ARROZ IRRIGADO

PRODUTIVIDADES DE MILHO EM SUCESSIVOS ANOS E DIFERENTES SISTEMAS DE PREPARO DE SOLO (1).

AVALIAÇÃO DA FITOMASSA E COMPRIMENTO DAS RAÍZES DA MAMONEIRA BRS NORDESTINA INFLUENCIADOS PELA FERTILIZAÇÃO ORGÂNICA

20 PRODUTIVIDADE DE HÍBRIDOS DE MILHO EM

Manejo de híbrido de milho associado a fontes de nitrogênio em diferentes densidades de semeadura

ADEQUAÇÃO DE POPULAÇÕES DE BRAQUIÁRIA EM CONSÓRCIO COM MILHO SAFRINHA EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO

COMPORTAMENTO DE LINHAGENS DE MAMONA (Ricinus communis L.), EM BAIXA ALTITUDE NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 1

DESEMPENHO AGRONÔMICO DE HÍBRIDOS DE MILHO SAFRINHA EM DUAS ÉPOCAS DE SEMEADURA EM AQUIDAUANA, MS.

PRODUTIVIDADE DE MILHO SAFRINHA COM POPULAÇÕES DE PLANTAS DE FORRAGEIRAS PERENES

PRODUTIVIDADE DE MILHO SAFRINHA EM AMBIENTES E POPULAÇÕES DE BRAQUIÁRIAS

AVALIAÇÃO AGRONÔMICA DE VARIEDADES E HÍBRIDOS DE MANDIOCA (Manihot esculenta Crantz) EM CRUZ DAS ALMAS, BAHIA

Palavras-chave: cultivares de milho, efeito residual de adubos.

08 POTENCIAL PRODUTIVO DE CULTIVARES DE SOJA

CRESCIMENTO INICIAL DE DUAS CULTIVARES DE MAMONA (Ricinus communis) EM DIFERENTES POPULAÇÕES

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 1573

AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE MILHO CRIOULAS PARA A PRODUÇÃO DE SILAGEM NO MUNICÍPIO DE ARAQUARI - SC

16 EFEITO DA APLICAÇÃO DO FERTILIZANTE FARTURE

PRODUTIVIDADE DO MILHO SAFRINHA EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS ENTRELINHAS

Transcrição:

PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA DO MILHO HÍBRIDO AG7088 VT PRO3 CULTIVADO SOB DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO 1 Wemerson Saulo da Silva Barbosa; 1 Allan Hemerson de Moura; 1 Cláudio José Soriano Cordeiro; 1 Guilherme Bastos Lyra; 1 Iêdo Teodoro. 1 Universidade Federal de Alagoas. Centro de Ciências Agrárias. BR 104, Km 85, s/n, Mata do Rolo, Rio Largo AL. agrowssb@gmail.com; allanmoura.h@gmail.com; claudio.cordeiro@ceca.ufal.br; gbastoslyra@gmail.com; iedoteodoro@gmail.com. INTRODUÇÃO O Cultivo do milho (Zea Mays L.) em Alagoas é superado apenas pelo da cana-de-açúcar e do feijão, sendo explorado em várias microrregiões do estado por pequenos e médios produtores, tanto para a produção de grãos quanto para silagem (CONAB, 2017). Enfocando a produção de grãos, a agricultura alagoana possui baixos índices produtivos, equivalente a 0,83 toneladas ha -1 (LSPA/IBGE, 2017), justificada pela dependência das condições meteorológicas, devido a irregularidade das precipitações pluviais, e pela carência na difusão de tecnologia aos produtores, tal como a recomendação de fertilizantes, principalmente no uso racional do nitrogênio (N), elemento essencial para o pleno crescimento e desenvolvimento das culturas agrícolas (FORNASIERI FILHO, 2007). Submetendo os cultivos a deficiência nutricional e declinando o rendimento das plantas. Vários pesquisadores estudaram o efeito do N cultura do milho Lyra et al., (2014); Farinelli e Lemos (2010); Cruz et al., (2008) Fernandes et al., (2005) conseguiram ganhos de rendimento agrícola em cultivos de milho, com o uso de adubações nitrogenadas. O presente trabalho teve por como objetivo avaliar a produtividade agrícola da cultura milho submetido a diferentes doses de nitrogênio (N) na região da zona da mata alagoana.

METODOLOGIA O experimento foi conduzido entre 29 de fevereiro a 20 de junho de 2016, na área experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo Alagoas, em um latossolo amarelo distrocoeso argissólico de textura média/argilosa. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com quatro repetições, compreendendo quatro doses de nitrogênio (N), na forma de ureia (45% N): 0 (zero), 75, 150 e 225 kg ha -1, respectivamente. Utilizou-se o genótipo AG 7088 VTPRO3, semeado em 29/02/2016, adotando a densidade de 50.000 plantas ha -1 (0,80 m x 0,25 m), a adubação de fundação foi realizada com base na análise química do solo e na extração dos nutrientes pela cultura, visando a produtividade de 10 t ha -1 de grãos. Para isso, aplicou-se 115 kg ha -1 de P2O5 e 192 kg ha -1 de K2O, e aos 15 dias após a semeadura (DAS) foi feito a adubação de cobertura com a dose de N especifica de cada parcela. Figura 1. Distribuição em linha (A) e cobrimento da ureia (B). (A) (B) Fonte: Barbosa, 2016. A Colheita foi realizada em 20/06/2016 (113 DAS), a produtividade agrícola (PA) foi estimada pela pesagem dos grãos existentes nas plantas da área útil de cada parcela (9,6 m 2 ), conforme a equação 1: (1) Em que: Y é a produtividade agrícola (kg ha -1 ), M é a massa colhida na área amostrada (kg), C é o comprimento total das linhas colhidas (m) e E é o espaçamento entre linhas (m). Os dados obtidos foram submetidos à análise variância, por meio do programa estatístico Sisvar (FERREIRA, 2008), sendo analisados por regressão polinomial quadrática a (p 0,05).

RESULTADOS E DISCUSSÃO Durante os 113 dias do ciclo produtivo, houve excesso de água em 82 dias com chuva (73,21%), total de 599,4 (mm) ao longo do experimento, e apenas e 30 dias sem chuva (26,78%). O maior evento de precipitação diária ocorreu na fase inicial 68,1 mm, 3 DAS. A evapotranspiração da cultura (ETc) variou de 1,94 mm a 5,70 mm, com média de 4,0 mm dia -1, acumulando 451,94 mm (Figura 1). Figura 2. Variação da Precipitação e Evapotranspiração da Cultura (ETc), do milho híbrido AG 7088 VT PRO 3, no período de 29/02 a 20/06 de 2017 em Rio Largo-AL 70 Precipitação (mm) Evapotranspiração (mm) 6 60 5 Precipitação (mm) 50 40 30 20 4 3 ETc (mm) 10 2 0 1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 Dias após a semeadura (DAS) A produtividade agrícola teve efeito significativo, pelo teste F a (p 0,01) (Tabela 1), a dose máxima eficiente de N de 171,82 kg de ha -1, promoveu a produtividade máxima (t ha -1 ) de 7,97 t ha -1, em seguida, a produtividade decaiu 2% (Figura 2). Esse decréscimo pode ser atribuído ao fato de que a eficiência das doses de N diminui em função de sua elevação, pois pode exceder as necessidades das culturas, além de perdas por amônia (Lyra et al., 2014; Fernandes et al., 2005).

Figura 3. Produtividade agrícola (t ha -1 ) do milho híbrido AG 7088 VT PRO 3, sob diferentes doses de nitrogênio, em Rio Largo-AL. Farinelli e Lemos (2010), avaliando o efeito do nitrogênio em cobertura no milho híbrido triplo DKB 466, em preparo convencional e plantio direto consolidados em Botucatu-SP, obtiveram produtividade máxima de grãos com 151 kg ha -1 de N, onde foram estabelecidos 8,87 t ha -1 de grãos. Tabela 1. Analise de variância (Quadrado médio) para a produtividade agrícola (PA) (t ha -1 ). Fontes de variação GL 1 Valores de Quadrado Médio 2 PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA (t ha -1 ) Doses de nitrogênio (N) 3 16825716,77** Bloco 3 9080898,45* Resíduo 9 1145320,41 Total 15 - Regressão Quadrática (N) 11973912,78** Desvio regressão 0,000000 CV (%) 14,78 1 Graus de liberdade; 2 **Significativo à nível de 1%; *significativo à nível de 5%; ns não significativo pelo teste F A PA máxima superou a média nacional (4,2 t ha -1 ) (CONAB, 2017), em aproximadamente 89,76%, e comparando os valores entre a dose máxima eficiente 171,82 kg de ha - 1 e a maior dose aplicada neste experimento 225 kg ha -1, verifica-se a economia de R$ 149,86 aproximadamente 34% na aplicação de N ha -1, com valores de PA de 7,97 e 7,80 t ha -1, respectivamente, ou seja, incremento de 30,95%, equivalente a 0,17 t ha -1 (Figura 3).

O custo a mais de R$ 194,00 ha -1, com a adubação de 75 kg ha -1 de N, eleva significativamente a lucratividade do produtor, 25,43% ao ser comparada com a dose 0 (zero) kg ha - 1 (Figura 3). Tabela 2. Estimativa do custo do adubo nitrogenado de cobertura (R$) na forma de ureia de 1,0 hectare de Milho com diferentes doses de nitrogênio em Rio Largo-AL. Adubação Quantidade de Quantidade de Valor total (R$) 1 Nitrogenada ureia (kg) ureia (sacos) 0 0,0 0 0,00 75 166,7 3,3 194,00 150 333,3 6,6 389,00 171,82 1 381,82 7,46 440,14 225 500 10 590,00 1 Fonte : SCOT CONSULTORIA: Preço da tonelada de ureia R$1.181,90; 1 dose máxima eficiente encontrada neste trabalho. Lyra et al., (2014), avaliaram a produtividade do milho, submetido a doses de doses de: 0, 50, 100, 150, 200 e 250 kg ha -1 de N, nos Tabuleiros Costeiros de Alagoas, concluíram que a dose de 200 kg ha -1, proporcionou a maior produtividade de grãos (5,45 t ha -1 ) superior a 23%, a média nacional. Cruz et al., (2008), em experimento com cinco cultivares de milho, cultivadas em sistema de plantio direto, submetidas as doses de 0, 40, 80 e 120 kg N ha -1 em Alagoas, observaram que as produtividades dos materiais utilizados variaram de 1,9 t ha -1 para (0 kg ha -1 ) a 5,6 t ha -1 para a maior dose de N (120 kg ha -1 ). CONCLUSÕES A produtividade do milho foi influenciada pela adubação nitrogenada. O rendimento de grãos máximo (t ha -1 ) estimado é de 7,97 t ha -1, obtido com a dose de 171,82 kg de nitrogênio por hectare. O modelo polinomial quadrático demonstrou bom ajuste para a produtividade da cultura do milho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONAB- COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Disponível em: http://www.conab.gov.br/olalacms/uploads/arquivos/16_01_12_09_00_46_boletim_graos_janeiro _2016.pdf. Acesso em: 26 de agosto de 2017. CRUZ, S. C. S.; PEREIRA, F. R. S.; SANTOS, J. R.; ALBUQUERQUE, A. W.; PEREIRA, R. G. Adubação nitrogenada para o milho cultivado em sistema plantio direto no Estado de Alagoas. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v. 12, n. 1, p. 62-68, 2008. FARINELLI, R.; BORGES, L. B. Produtividade e eficiência agronômica do milho em função da adubação nitrogenada e manejos do solo. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, v.9, n.2, p.135-146, 2010. FERNANDES, F. C. S.; BUZETTI, S.; ARF, O.; ANDRADE, J. A. da C. Doses, eficiência e uso de nitrogênio em seis cultivares de milho. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, v.4, n.2, p.195-204, 2005. FERREIRA, D.F. SISVAR: um programa para análises e ensino de estatística. Revista Symposium, v.6, p.36-41, 2008. FORNASIERI FILHO, D. Manual da cultura do milho. Jaboticabal: Funep, 2007. 576 p. IBGE- INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/lspa/default.shtm. Acesso em: 18 de agosto de 2017. LYRA, G. B. et al. Crescimento e produtividade do milho, submetido a doses de nitrogênio nos Tabuleiros Costeiros de Alagoas. Revista Ceres, Viçosa, v. 61, n.4, p. 578-586, 2014. SCOT CONSULTORIA-Disponível://www.scotconsultoria.com.br/noticias/radio-scot/45380/ureiaagricola-esta-custando-78-menos-que-em-marco-de-2016.htm. Acesso em: 27 de agosto de 2017.