1 Registro de Óbito 1.1 Prazo: 24h; 15 dias se houver motivo razoável. Após, somente se faz o registro mediante autorização judicial. 1.2 Legitimidade para declaração: a) pelo homem, pela mulher, filhos, hóspedes, agregados e fâmulos; b) a viúva, a respeito de seu marido e de cada uma das pessoas indicadas na letra antecedente; c) o filho, a respeito do pai ou da mãe; o irmão, a respeito dos irmãos, e demais pessoas da casa, indicadas na letra "a"; o parente mais próximo maior e presente; d) o administrador, diretor ou gerente de qualquer estabelecimento público ou particular, a respeito dos que nele faleceram, salvo se estiver presente algum parente em grau acima indicado; e) na falta de pessoa competente, nos termos das alíneas anteriores, a que tiver assistido aos últimos momentos do finado, o médico, o sacerdote ou vizinho que do falecimento tiver notícia; f) a autoridade policial, a respeito de pessoas encontradas mortas. 1.3 Documentos necessários: Documento de identificação do declarante; Declaração de Óbito; Documentos do falecido (falta de documentos, ou incorreção nos dados são de responsabilidade do declarante). 1.4 Elementos do registro: a) a hora, se possível, o dia, o mês e o ano do falecimento; b) o lugar do falecimento, com a sua indicação precisa; c) o prenome, o sobrenome, o sexo, a idade, a cor, o estado civil, a profissão, a naturalidade, o domicílio e a residência do morto; Prof. Ivan Jacopetti do Lago Página 1
d) se era casado, o nome do cônjuge sobrevivente, mencionando se a circunstância quando separado judicialmente ou divorciado, se viúvo, o nome do cônjuge pré defunto, e a Unidade de Serviço do casamento em ambos os casos; e) os prenomes, os sobrenomes, a profissão, a naturalidade e a residência dos pais; f) se faleceu com testamento conhecido; g) se deixou filhos, nome e idade de cada um, mencionando se entre eles há interditos; h) se a morte foi natural ou violenta e a causa conhecida, com o nome dos atestantes; i) o lugar do sepultamento; j) se deixou bens; l) se era eleitor; m) pelo menos uma das informações a seguir arroladas; número de inscrição do PIS/PASEP; número de inscrição no Instituto Nacional de Seguro Social INSS; se contribuinte individual; número de benefício previdenciário NB, se a pessoa falecida for titular de qualquer benefício pago pelo INSS; número do CPF; número de registro de Carteira de Identidade e respectivo órgão emissor; número do título de eleitor; número de registro de nascimento, com informação do livro, da folha e do termo; número e série da Carteira de Trabalho. n) assinatura do declarante. * Na falta de qualquer dos dados, deve se fazer menção de que o declarante ignora os demais dados. *União estável não pode constar do registro. * Causa da morte não pode ser omitida. Prof. Ivan Jacopetti do Lago Página 2
1.5 Modelos 1.5.1 Modelo de registro de óbito padrão João das Couves, residente em Queijadinha do Norte SP, comparece em cartório para declarar o óbito de sua mãe, Maria das Couves, a qual era merendeira aposentada, natural de Borá SP, nascida em dois de março de mil novecentos e quarenta e nove. Era viúva de Pedro das Couves, filha de Joaquim Novaes e Tereza Novaes. Era eleitora, deixa bens e os filhos João das Couves, de trinta anos, e Luciana das Couves, de 26 anos. O sepultamento será feito no cemitério local, e as causas da morte são neoplasia de mama, diabete mellitus e hipertensão arterial. O declarante comparece munido dos números de RG e CPF da finada. Aos dezesseis dias do mês de setembro do ano de dois mil e nove, nesta cidade de Queijadinha do Norte, Estado de São Paulo, em Cartório compareceu João das Couves, residente na rua X, numero y, em Queijadinha do Norte, e exibindo o atestado de óbito firmado pelo Doutor Fulano de Tal, dando como causa de morte neoplasia de mama, diabetes mellitus e hipertensão arterial, declarou que a dezesseis de setembro de dois mil e nova, às duas horas e quinze minutos, na Santa casa, nesta cidade, faleceu MARIA DAS COUVES, de sexo feminino, de profissão merendeira aposentada, natural de Borá, Estado de São Paulo, então residente e domiciliada na RuaX, Y, nesta cidade, com sessenta anos de idade, nascida a dois de março de mil novecentos e quarenta e nove; era viúva de Pedro das Couves, filha de Joaquim Novaes e de Tereza Novaes. O sepultamento vai ser feito no Cemitério desta cidade. Era eleitora, deixa bens e deixa filhos: João das Couves (trinta anos), Luciana das Couves (vinte e seis anos). Era portadora do R.G. x e inscrita no CPF sob numero y. Para constar, lavrei este termo que, depois de lido e achado conforme, vai assinado pelo declarante. Eu, fulano, oficial de registro, digitei, subscrevi, dou fé e assino. Prof. Ivan Jacopetti do Lago Página 3
1.5.2 Registro de óbito de pessoa de identidade ignorada É encontrado na rodovia dos Caraíbas, na circunscrição do cartório, um cadáver, descrito por boletim de ocorrência e laudo necroscópico anexo como sendo um homem, de aproximadamente quarenta anos, da cor parda, 1,78m, o qual possuía uma cicatriz no supercílio esquerdo, e vestia se com calça azul, camiseta branca e sandálias. Dito laudo afirma ainda que o falecimento ocorreu no dia quinze de setembro de dois mil e nove, aproximadamente às quatorze horas. Comparece como declarante o Delegado de Polícia local, Dr. Rambo Joselito. Aos dezesseis dias do mês de setembro do ano de dois mil e nove, nesta cidade de Queijadinha do Norte, Estado de São Paulo, em Cartório compareceu o Doutor Rambo Joselito, Delegado de Polícia, com domicílio profissional em Queijadinha do Norte, na rua x, número y, e exibindo o atestado de óbito firmado pelo Doutor Fulano de Tal, dando como causa de morte agente contundente e falência múltipla de órgãos, declarou que a quinze de setembro de dois mil e nova, aproximadamente às quatorze horas, no quilômetro x da Rodovia dos Caraíbas, nessa circunscrição, faleceu uma pessoa de IDENTIDADE IGNORADA, de sexo masculino, de aparentes quarenta anos, da cor parda, com 1,78 metros de altura, o qual possuía uma cicatriz no supercílio esquerdo, e vestia se com calça azul, camiseta branca e sandálias, conforme Boletim de Ocorrência número x da Delegacia de Polícia local. O sepultamento vai ser feito no Cemitério desta cidade. O declarante ignora os demais dados. Para constar, lavrei este termo que, depois de lido e achado conforme, vai assinado pelo declarante. Eu, fulano, oficial de registro, digitei, subscrevi, dou fé e assino. Prof. Ivan Jacopetti do Lago Página 4
1.5.3 Registro de óbito realizado mediante justificação judicial (morte real sem cadáver) No dia dez de janeiro de 2009 um grupo de amigos foi refrescar se em uma cachoeira em Queijadinha do Norte SP, em um local conhecido como Poço do Sumidouro. Tragicamente, por volta das 15 horas, uma das pessoas veio a afogar se, e, devido às fortes correntes e à existência de grutas ocultas no local, seu corpo veio a desaparecer para sempre. Tratava se de Inês de Castro, de sexo feminino, de profissão professora, natural de Borá, Estado de São Paulo, então residente e domiciliada na RuaX, Y em Queijadinha do Norte SP, com trinta anos de idade, nascida a dois de março de mil novecentos e setenta e nove; era solteira, filha de Joaquim de Castro e de Guiomar de Castro. Era eleitora, deixa bens e não deixa filhos. Foi ajuizado procedimento de jurisdição voluntária de justificação de morte perante a segunda vara judicial da comarca de Queijadinha do Norte SP, e em 20/07/2009 foi proferida sentença acolhendo o pedido, a qual transitou em julgado a 05/08/2009. Então, em 21/08/2009 chegou ao cartório mandado de registro deste óbito, contendo todas as informações acima, além do número do RG da finada. Aos vinte e um dias do mês de agosto do ano de dois mil e nove, nesta cidade de Queijadinha do Norte, Estado de São Paulo, em Cartório foi me apresentado um mandado de registro, subscrito pelo MM. Dr. Fulano de Tal, Juiz de Direito da Segunda Vara Judicial da Comarca de Queijadinha do Norte SP, no qual constava que, por sentença do MM. Dr. Fulano de Tal, Juiz de Direito da Segunda Vara Judicial da Comarca de Queijadinha do Norte SP, proferida a vinte de julho de dois mil e nove, nos autos x, e transitada em julgado a cinco de agosto de dois mil e nove declarou se que no dia dez de janeiro de dois mil e nove, aproximadamente às quinze horas, na localidade conhecida como Poço do Sumidouro, nas águas do Rio Negro, nessa circunscrição, tendo como causa afogamento, ocorreu a morte de INÊS DE CASTRO, de sexo feminino, de profissão professora, natural de Borá, Estado de São Paulo, então residente e domiciliada na RuaX, Y, nesta cidade, com trinta anos de idade, nascida a dois de março de mil novecentos e setenta e nove; era solteira, filha de Joaquim de Castro e de Guiomar de Castro. Era eleitora, deixa bens e não deixa filhos. Era portadora do RG... Para constar, lavrei este termo. Eu, fulano, oficial de registro, digitei, subscrevi, dou fé e assino. (assinatura do oficial) Prof. Ivan Jacopetti do Lago Página 5
1.5.4 Registro de óbito a partir de declaração prestada junto ao Serviço Funerário João das Couves, residente em Queijadinha do Norte SP, comparece perante o Serviço Funerário Municipal de Queijadinha do Norte SP, para declarar o óbito de sua mãe, Maria das Couves, a qual era merendeira aposentada, natural de Borá SP, nascida em dois de março de mil novecentos e quarenta e nove. Era viúva de Pedro das Couves, filha de Joaquim Novaes e Tereza Novaes. Era eleitora, deixa bens e os filhos João das Couves, de trinta anos, e Luciana das Couves, de 26 anos. O sepultamento será feito no cemitério local, e as causas da morte são neoplasia de mama, diabete mellitus e hipertensão arterial. O declarante comparece munido dos números de RG e CPF da finada. Aos dezesseis dias do mês de setembro do ano de dois mil e nove, nesta cidade de Queijadinha do Norte, Estado de São Paulo, perante o Serviço Funerário Municipal compareceu João das Couves, residente na rua X, numero y, em Queijadinha do Norte, e exibindo o atestado de óbito firmado pelo Doutor Fulano de Tal, dando como causa de morte neoplasia de mama, diabetes mellitus e hipertensão arterial, declarou que a dezesseis de setembro de dois mil e nova, às duas horas e quinze minutos, na Santa casa, nesta cidade, faleceu MARIA DAS COUVES, de sexo feminino, de profissão merendeira aposentada, natural de Borá, Estado de São Paulo, então residente e domiciliada na RuaX, Y, nesta cidade, com sessenta anos de idade, nascida a dois de março de mil novecentos e quarenta e nove; era viúva de Pedro das Couves, filha de Joaquim Novaes e de Tereza Novaes. O sepultamento vai ser feito no Cemitério desta cidade. Era eleitora, deixa bens e deixa filhos: João das Couves (trinta anos), Luciana das Couves (vinte e seis anos). Era portadora do R.G. x e inscrita no CPF sob numero y. O presente registro é feito de conformidade com as declarações prestadas junto ao Serviço Funerário do Município de São Paulo, pelo Sr. João das Couves, já qualificado, que subscreveu a declaração nº..., a qual se encontra arquivada nesta Unidade de Serviço Para constar, lavrei este termo que, depois de lido e achado conforme, vai assinado pelo declarante. Eu, fulano, oficial de registro, digitei, subscrevi, dou fé e assino. (assinatura do oficial) Prof. Ivan Jacopetti do Lago Página 6
1.5.5 Óbito com averbação de retificação A registranda era natural de Borá SP. No entanto, quando da lavratura do registro constou ser natural de Queijadinha do Norte. Foi ajuizado procedimento administrativo de retificação de registro, e em dez de novembro de 2009 foi proferida sentença pelo juiz corregedor permanente da serventia, acolhendo o pedido. Em vinte e cinco de novembro a sentença transitou em julgado, e no dia 26 de novembro o mandado chegou ao cartório. Aos dezesseis dias do mês de setembro do ano de dois mil e nove, nesta cidade de Queijadinha do Norte, Estado de São Paulo, em Cartório compareceu João das Couves, residente na rua X, numero y, em Queijadinha do Norte, e exibindo o atestado de óbito firmado pelo Doutor Fulano de Tal, dando como causa de morte neoplasia de mama, diabetes mellitus e hipertensão arterial, declarou que a dezesseis de setembro de dois mil e nova, às duas horas e quinze minutos, na Santa casa, nesta cidade, faleceu MARIA DAS COUVES, de sexo feminino, de profissão merendeira aposentada, natural de Queijadinha do Norte, Estado de São Paulo, então residente e domiciliada na RuaX, Y, nesta cidade, com sessenta anos de idade, nascida a dois de março de mil novecentos e quarenta e nove; era viúva de Pedro das Couves, filha de Joaquim Novaes e de Tereza Novaes. O sepultamento vai ser feito no Cemitério desta cidade. Era eleitora, deixa bens e deixa filhos: João das Couves (trinta anos), Luciana das Couves (vinte e seis anos). Era portadora do R.G. x e inscrita no CPF sob numero y. Para constar, lavrei este termo que, depois de lido e achado conforme, vai assinado pelo declarante. Eu, fulano, oficial de registro, digitei, subscrevi, dou fé e assino. Averbação para fazer constar que por sentença datada de dez de novembro de dois mil e nove, proferida nos autos de retificação de registro x, pelo MM. Juiz Corregedor Permanente desta Serventia, Dr. X, transitada em julgado em vinte e cinco de novembro de dois mil e nove, a registrada é natural de Borá, Estado de São Paulo, e não de Queijadinha do Norte, como constou. Nada mais. Dou fé. Queijadinha do Norte, 26 de novembro de 2009. X, Oficial de Registro. Prof. Ivan Jacopetti do Lago Página 7
1.5.6 Óbito com averbação de suprimento A registranda tinha dois filhos, Leonardo das Couves, de 30 anos, e Miguel das Couves, de 25 anos. Foi ajuizado procedimento administrativo de retificação de registro, e em dez de novembro de 2009 foi proferida sentença pelo juiz corregedor permanente da serventia, acolhendo o pedido. Em vinte e cinco de novembro a sentença transitou em julgado, e no dia 26 de novembro o mandado chegou ao cartório. Aos dezesseis dias do mês de setembro do ano de dois mil e nove, nesta cidade de Queijadinha do Norte, Estado de São Paulo, em Cartório compareceu João das Couves, residente na rua X, numero y, em Queijadinha do Norte, e exibindo o atestado de óbito firmado pelo Doutor Fulano de Tal, dando como causa de morte neoplasia de mama, diabetes mellitus e hipertensão arterial, declarou que a dezesseis de setembro de dois mil e nova, às duas horas e quinze minutos, na Santa casa, nesta cidade, faleceu MARIA DAS COUVES, de sexo feminino, de profissão merendeira aposentada, natural de Borá, Estado de São Paulo, então residente e domiciliada na RuaX, Y, nesta cidade, com sessenta anos de idade, nascida a dois de março de mil novecentos e quarenta e nove; era viúva de Pedro das Couves, filha de Joaquim Novaes e de Tereza Novaes. O sepultamento vai ser feito no Cemitério desta cidade. Era eleitora, deixa bens. Era portadora do R.G. x e inscrita no CPF sob numero y. Para constar, lavrei este termo que, depois de lido e achado conforme, vai assinado pelo declarante. Eu, fulano, oficial de registro, digitei, subscrevi, dou fé e assino. Averbação para fazer constar que por sentença datada de dez de novembro de dois mil e nove, proferida nos autos de retificação de registro x, pelo MM. Juiz Corregedor Permanente desta Serventia, Dr. X, transitada em julgado em vinte e cinco de novembro de dois mil e nove, a registrada tem dois filhos Leonardo das Couves, de trinta anos; e Miguel das Couves, de vinte e cinco anos. Nada mais. Dou fé. Queijadinha do Norte, 26 de novembro de 2009. X, Oficial de Registro. Prof. Ivan Jacopetti do Lago Página 8
1.5.7 Óbito com averbação de cremação Corpo da registranda foi cremado no Crematório do município de Queijadinha do Norte em dez de outubro de 2009. Foi apresentada ao cartório petição da averbação da cremação, a qual foi submetida ao juiz corregedor permanente da serventia. Em dez de novembro de 2009 foi proferida sentença acolhendo o pedido, a qual transitou em vinte e cinco de novembro. Em 26 de novembro os autos retornam à Serventia. Aos dezesseis dias do mês de setembro do ano de dois mil e nove, nesta cidade de Queijadinha do Norte, Estado de São Paulo, em Cartório compareceu João das Couves, residente na rua X, numero y, em Queijadinha do Norte, e exibindo o atestado de óbito firmado pelo Doutor Fulano de Tal, dando como causa de morte neoplasia de mama, diabetes mellitus e hipertensão arterial, declarou que a dezesseis de setembro de dois mil e nova, às duas horas e quinze minutos, na Santa casa, nesta cidade, faleceu MARIA DAS COUVES, de sexo feminino, de profissão merendeira aposentada, natural de Borá, Estado de São Paulo, então residente e domiciliada na RuaX, Y, nesta cidade, com sessenta anos de idade, nascida a dois de março de mil novecentos e quarenta e nove; era viúva de Pedro das Couves, filha de Joaquim Novaes e de Tereza Novaes. O sepultamento vai ser feito no Cemitério desta cidade. Era eleitora, deixa bens e deixa filhos: João das Couves (trinta anos), Luciana das Couves (vinte e seis anos). Era portadora do R.G. x e inscrita no CPF sob numero y. Para constar, lavrei este termo que, depois de lido e achado conforme, vai assinado pelo declarante. Eu, fulano, oficial de registro, digitei, subscrevi, dou fé e assino. Por sentença datada de dez de novembro de dois mil e nove, proferida nos autos administrativos de pedido de autorização para realização de averbação x, pelo MM. Juiz Corregedor Permanente desta Serventia, Dr. X, transitada em julgado em vinte e cinco de novembro de dois mil e nove foi realizada a presente averbação, para fazer constar que o corpo da registranda foi CREMADO no Crematório do Município de Queijadinha do Norte SP, na data de dez de outubro de dois mil e nove. Nada mais. Dou fé. Queijadinha do Norte, 26 de novembro de 2009. Prof. Ivan Jacopetti do Lago Página 9
1.5.8 Óbito com autorização para uso de cadáver em pesquisa É encontrado na rodovia dos Caraíbas, na circunscrição do cartório, um cadáver, descrito por boletim de ocorrência e laudo necroscópico anexo como sendo um homem, de aproximadamente quarenta anos, da cor parda, 1,78m, o qual possuía uma cicatriz no supercílio esquerdo, e vestia se com calça azul, camiseta branca e sandálias. Dito laudo afirma ainda que o falecimento ocorreu no dia quinze de setembro de dois mil e nove, aproximadamente às quatorze horas. Interessada em utilizar o cadáver em suas atividades científicas e educacionais, a Fundação Educacional Queijadense é contactada pela autoridade policial, e promove procedimento de autorização para lavratura de registro de óbito com fins de pesquisa. Foi proferida sentença acolhendo o pedido em 20 de agosto de 2009, a qual transitou em julgado em cinco de setembro de 2009, proferida pelo Juiz Corregedor Permanente da Serventia. Aos dezesseis dias do mês de setembro do ano de dois mil e nove, nesta cidade de Queijadinha do Norte, Estado de São Paulo, em Cartório compareceu fulano de tal, representando a Fundação Educacional Queijadense, com domicílio profissional em Queijadinha do Norte, na rua x, número y, e exibindo o atestado de óbito firmado pelo Doutor Fulano de Tal, dando como causa de morte agente contundente e falência múltipla de órgãos, declarou que a quinze de setembro de dois mil e nove, aproximadamente às quatorze horas, no quilômetro x da Rodovia dos Caraíbas, nessa circunscrição, faleceu uma pessoa de IDENTIDADE IGNORADA, de sexo masculino, de aparentes quarenta anos, 1,78m, da cor parda, o qual possuía uma cicatriz no supercílio esquerdo, e vestia se com calça azul, camiseta branca e sandálias, conforme Boletim de Ocorrência número x da Delegacia de Polícia local. O corpo ficará sob os cuidados da Fundação Educacional Queijadense, com sede em Queijadinha do Norte SP, e será utilizado para educação e pesquisa. O declarante ignora os demais dados. O presente registro foi autorizado por sentença datada de vinte de agosto de 2009, e transitada em julgado em cinco de setembro de dois mil e nove, nos autos x do Juízo Corregedor Permanente desta Serventia. Para constar, lavrei este termo que, depois de lido e achado conforme, vai assinado pelo declarante. Eu, fulano, oficial de registro, digitei, subscrevi, dou fé e assino. Prof. Ivan Jacopetti do Lago Página 10
2 Registro de natimorto 2.1 Conceito de Natimorto: Óbito fetal tardio ocorrido após 28 semanas. 2.2 Elementos: a) a hora, se possível, o dia, o mês e o ano do falecimento; b) o lugar do falecimento, com a sua indicação precisa; c) os prenomes, os sobrenomes, a profissão, a naturalidade e a residência dos pais; d) o lugar do sepultamento; e) assinatura do declarante. * Inclusão do nome do pai segue as mesmas regras do registro de nascimento. Prof. Ivan Jacopetti do Lago Página 11
2.3 Modelo de Assento de Natimorto Em dezesseis de setembro de 2009, João das Couves comparece para declarar que nasceu morta uma criança, de sexo feminino, filha dele e de Maria das Couves, chamada Rita das Couves., no dia dezesseis de setembro de 2009, na Santa Casa de Queijadinha do Norte São Paulo. Segundo atestado médico, o óbito teria ocorrido na vigésima nona semana da gestação. LIVRO C Aux X FOLHA X NUMERO Y Aos dezesseis dias do mês de setembro do ano de dois mil e nove, nesta cidade de Queijadinha do Norte, Estado de São Paulo, em Cartório compareceu João das Couves, residente na rua X, numero y, em Queijadinha do Norte, e exibindo o atestado de óbito firmado pelo Doutor Fulano de Tal, declarou que a dezesseis de setembro de dois mil e nova, às duas horas e quinze minutos, na Santa casa, nesta cidade, nasceu morta uma criança, de sexo feminino, filha dele declarante e de Maria das Couves. O óbito ocorreu na vigésima nona semana de gestação. O sepultamento vai ser feito no Cemitério desta cidade. Para constar, lavrei este termo que, depois de lido e achado conforme, vai assinado pelo declarante. Eu, fulano, oficial de registro, digitei, subscrevi, dou fé e assino. Prof. Ivan Jacopetti do Lago Página 12