GLOSSÁRIO COSINE/GOTERP



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Transcrição:

GLOSSÁRIO COSINE/GOTERP Sumário 1. SOBRE MATRÍCULAS EM GERAL:... 3 2. SOBRE FREQUÊNCIA ESCOLAR:... 3 3. SOBRE O TERMO RAÇA :... 3 4. SOBRE A PARTE DIVERSIFICADA DO CURRÍCULO:... 4 5. SOBRE AVANÇO DE ESTUDOS:... 4 6. MATRÍCULA NA EDUCAÇÃO INFANTIL/ IDADE DE CORTE (31 DE MARÇO)... 5 7. SOBRE TRANSFERÊNCIA (QUEM PODE REQUERER TRANSFERÊNCIA):... 7 8. SOBRE A CERTIDÃO DE NASCIMENTO:... 7 9. CLASSIFICAÇÃO (CRITÉRIOS):... 8 10. SOBRE DEPENDÊNCIA:... 8 11. SOBRE CIRCULAÇÃO DE ESTUDOS:... 9 12. RECLASSIFICAÇÃO (CRITÉRIOS) :... 9 1

13. CANCELAMENTO DE MATRÍCULA (CONCEITO):... 10 14. ABANDONO - ABA (CONCEITO):... 10 15. ALUNO INFREQUENTE (CONCEITO):... 12 16. EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS:... 12 2

1. SOBRE MATRÍCULAS EM GERAL: As matrículas são deferidas pelo Diretor e seu controle é de responsabilidade da Secretaria Escolar. (Art. 216, 2.º, do Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal). GOTERP/COSINE - 2014 2. SOBRE FREQUÊNCIA ESCOLAR: A frequência escolar e seu controle, conforme previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96, é obrigação da instituição educacional (Unidade Escolar) devendo o estudante obter no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) de frequência no total de horas letivas, para ser aprovado. Portanto, a imposição da frequência para aprovação é uma exigência da SEEDF em atendimento aos normativos fixados por órgãos da esfera federal; um dos quais a LDB acima referenciada. O entendimento, pois, é da obrigatoriedade da frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas estabelecido para o ano ou semestre letivo. Em que pese a norma, não procede a argumentação de que o estudante sem vida escolar pregressa no ano letivo, é considerado reprovado por faltas. Correto é considerar, Salvo Melhor Entendimento, que o estudante não possui o percentual de 75% de frequência regulamentado para aprovação. 3. SOBRE O TERMO RAÇA : Foi instituído pela Portaria nº 156I - INEP/MEC, de 20 de outubro de 2004, publicada no Diário Oficial da União em 22 de outubro de 2004. (será exigido que constem da ficha de matrícula do estudante, em campo próprio, as seguintes informações: 1- Nome completo do estudante, sem abreviaturas; 2- Data de nascimento; 3- Certidão civil (nascimento/casamento) ou Carteira de Identidade ou Identidade de Estrangeiro; 4- Nome completo da mãe, sem abreviaturas; 5- Naturalidade (Município e UF); 6- Sexo; 7- Cor / raça 8- Necessidades educacionais especiais; 9- Data de ingresso na escola. 2 - O critério para a definição de cor / raça será o estabelecido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE: branca, preta, parda, amarela e indígena. 3 - O dado em relação à cor / raça será obtido mediante documento comprobatório ou por autodeclaração do estudante, quando maior de 16 (dezesseis) anos, ou por declaração do responsável.) 3

Acrescente-se que o INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, optou por seguir os critérios adotados pelo IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística que, desde o censo de 2000, utiliza nas pesquisas sobre cor e raça da população brasiliera, os termos amarela, branca, indígena, parda ou preta. 4. SOBRE A PARTE DIVERSIFICADA DO CURRÍCULO: Atentar para a Portaria n.º 81/SEEDF, de 16 de abril de 2008 e Portaria n.º 247/SEEDF, de 2 de dezembro de 2008, que determinam: na Parte Diversificada, das Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental/ Anos ou Séries Finais e no Ensino Médio, não ocorrerá reprovação do estudante, no componente curricular Ensino Religioso e no(s) Projeto(s) Interdisciplinar(es). Na Parte Diversificada, das Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental/Anos ou Séries Finais e no Ensino Médio poderá ocorrer reprovação, apenas no componente curricular Língua Estrangeira Moderna. 5. SOBRE AVANÇO DE ESTUDOS: Procedimento pedagógico, a ser adotado em caráter excepcional, que permite o avanço de estudos ou promoção quanssim indicarem a potencialidade do estudante, seu progresso nos estudos e suas condições de ajustamentos a períodos mais adiantados. Sobre o instituto avanço de estudos, lembramos que sua fundamentação legal está claramente expressa na Resolução n.º 1/2012, de 11 de setembro de 2012, aprovada pelo egrégio Conselho de Educação do Distrito Federal (art. 161, caput e incisos). Ressaltamos, contudo, que: desde que esteja regulamentado no Regimento Escolar, a Unidade Escolar pode adotar o avanço de estudos ; para adoção do instituto avanço de estudos, a equipe pedagógica deve ter ciência quanto a seguir todos os incisos (de I a VII) do art. 161 da resolução aqui citada; o instituto Avanço de Estudos deve ser apenas utilizado, quando assim indicarem a potencialidade do estudante, seu progresso nos estudos, sua maturidade e suas condições de ajustamento a anos/períodos mais adiantados; o avanço de estudos deve ser adotado com a anuência da família, incluindo pai, mãe/responsáveis; 4

segundo as Diretrizes Nacionais da Educação Básica, não se admite a adoção do avanço de estudos na Educação Infantil e nem da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, tendo em vista os objetivos precípuos de cuidar e educar, expressos nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil; o instituto avanço de estudos somente pode ser aplicado dentro da mesma etapa da Educação Básica; o dispositivo legal que regulamenta o avanço de estudo, nos termos da Resolução n.º 1/2012 CEDF (art. 161), não apresenta nenhum óbice quanto à frequência, nem quanto à carga horária; para todo o avanço de estudo, necessariamente uma Ata deve ser elaborada com vistas à regularização da vida escolar do estudante e assinada por toda a equipe pedagógica da Unidade Escolar bem como pela família, conforme orientações contidas no Manual da Secretaria Escolar (2010); é expressamente vedada a adoção do avanço de estudos para fins de conclusão da Educação Básica, ou seja, na 3.ª série do Ensino Médio. Imperioso esclarecer que, embora o Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, aprovado pela Ordem de Serviço n.º 01/SEDF de 11 de dezembro de 2009, ainda esteja em vigor, é a Resolução n.º 1/2012 que prevalece, visto que assim está expressamente regulamentado, in verbis Art. 199. A presente Resolução prepondera sobre os documentos organizacionais das instituições educacionais aprovados, os quais devem ser atualizados por ocasião do recredenciamento. (grifos nossos) 6. MATRÍCULA NA EDUCAÇÃO INFANTIL/ IDADE DE CORTE (31 DE MARÇO) A Resolução n.º 1/2012 CEDF, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal n.º 212, de 18 de outubro de 2012, regulamenta, in verbis Art. 20. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, é direito da criança de 0 a 5 anos de idade e cumpre funções indissociáveis: educar e cuidar. Art. 21. A educação infantil tem por objetivo o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, afetivo, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. 5

Art. 22. A educação infantil é oferecida em espaços educacionais públicos ou privados, no período diurno, em jornada integral ou parcial, supervisionados por órgão competente da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, sendo: I. creche: atendimento a crianças de 0 a 3 anos de idade; II. pré-escola: atendimento a crianças de 4 e 5 anos de idade. Art. 134. É assegurado o direito de matrícula na educação infantil, na pré-escola, primeiro e segundo períodos, à criança com idade de 4 e 5 anos, respectivamente, completos ou a completar até 31 de março do ano do ingresso. Parágrafo único. As crianças de 0 a 3 anos de idade têm o direito de matrícula na educação infantil, na creche, devendo-se observar as idades que completam até 31 de março do ano do ingresso. Art. 135. As instituições educacionais e as famílias devem garantir o atendimento do direito público subjetivo das crianças com 6 anos de idade, matriculando-as no ensino fundamental. 1º Para o ingresso no primeiro ano do ensino fundamental a criança deve ter 6 anos de idade completos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula. 2º As crianças que completarem 6 anos de idade após o dia 31 de março devem ser matriculadas na educação infantil. Art. 137. Na falta de comprovante da escolarização anterior, exceto o primeiro ano do ensino fundamental, é permitida a matrícula em qualquer ano ou série, etapa ou outra forma de organização da educação básica que melhor se adapte ao estudante, mediante classificação realizada pela instituição educacional, conforme legislação vigente. Art. 160. Na educação básica, a avaliação do rendimento do estudante deve observar: 1º A avaliação da criança na educação infantil não tem objetivo de promoção e deve ser feita mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento. 6

Art. 192. Fica assegurado o direito de prosseguirem em seu percurso educacional, na educação infantil e no ensino fundamental, os estudantes que cursaram o ano letivo de 2011, independentemente do mês de aniversário. 7. SOBRE TRANSFERÊNCIA (QUEM PODE REQUERER TRANSFERÊNCIA): O Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito regulamenta especificamente quanto à transferência, in verbis Art. 190. A transferência é requerida em instrumento próprio dirigido ao Diretor da instituição educacional pelo responsável ou pelo estudante, se maior de idade. Parágrafo único. Para aceitação da transferência do estudante pela instituição educacional, o responsável ou o estudante, se maior de idade, deve apresentar os mesmos documentos exigidos para matrícula. Em vista disto, fica clara a regulamentação quanto a quem cabe, de direito, requerer e expedir transferência de estudante, menor de idade. 8. SOBRE A CERTIDÃO DE NASCIMENTO: Reza a Resolução n.º 1/2012 CEDF, em seu art. 136 que, a falta da certidão de nascimento não constitui impedimento para a aceitação da matrícula inicial na educação infantil ou no ensino fundamental, devendo a instituição Educacional orientar quanto aos procedimentos para obtenção do documento ou providenciá-lo por conta própria. 7

9. CLASSIFICAÇÃO (CRITÉRIOS): Procedimento utilizado para efetivação de matrícula em qualquer série/ano/ciclo do Ensino Fundamental sem a apresentação de comprovante de escolarização anterior, bem como para o Ensino Médio. A Resolução n.º 1/2012 CEDF, assim define, in verbis: Art. 137. Na falta de comprovante da escolarização anterior, exceto o primeiro ano do ensino fundamental, é permitida a matrícula em qualquer ano ou série, etapa ou outra forma de organização da educação básica que melhor se adapte ao estudante, mediante classificação realizada pela instituição educacional, conforme legislação vigente. 1.º A classificação depende de aprovação do estudante em avaliação realizada por comissão de professores, habilitados na forma da lei, designada pela direção da instituição educacional para esse fim. 2.º A classificação supre, para todos os efeitos escolares, a não comprovação de vida escolar anterior, devendo ser registrada em ata e no histórico escolar do estudante. 10. SOBRE DEPENDÊNCIA: O art. 138 da Resolução n.º 1/2012 CEDF, assim regulamenta, in verbis: É permitida a progressão parcial para o ano subsequente do 6.º para o 7.º ano, do 7.º para o 8.º ano e do 8.º para o 9.º ano do ensino fundamental de duração de nove anos e da 1ª para a 2.ª série e da 2.ª para a 3.ª série do ensino médio, com dependência em até 2 (dois) componentes curriculares, de acordo com as normas regimentais. Parágrafo único. Nas turmas remanescentes do ensino fundamental de oito anos é permitida a progressão parcial da 5.ª para a 6.ª série, da 6.ª para a 7.ª série e da 7.ª para a 8.ª série. Ver ainda art. 177 a 185 do Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito. 8

11. SOBRE CIRCULAÇÃO DE ESTUDOS: O art. 144 da Resolução n.º 1/2012 CEDF, esclarece que a circulação de estudos entre etapas e modalidades de ensino de diferentes organizações curriculares é permitida desde que efetuadas as adaptações necessárias. 12. RECLASSIFICAÇÃO (CRITÉRIOS) : A Resolução n.º 1/2012 CEDF apenas normatiza a reclassificação em seu art. 139, quando se refere à Educação de Jovens eadultos, in verbis A matrícula em curso de educação de jovens e adultos - EJA e em cursos de educação a distância pode ser feita mediante comprovação de escolarização anterior ou critérios de classificação ou reclassificação definidos pela instituição educacional em seu regimento escolar e na proposta pedagógica. Entretanto, tal instrumento é regulamentado também na LDB em seu art. 24, in verbis A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver; II - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita: a) por promoção, para estudantes que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas; c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino; 9

Portanto, reclassificação é o mecanismo que consiste em rever e alterar a classificação do estudante, matriculando-o em ano/série mais avançada em relação à anteriormente cursada, observada a correspondência idade/série, contida na Lei de Diretrizes e Base 9394/96. O inverso também é possível, mas somente em situações excepcionais, com apresentação de laudos médicos, por exemplo, que justifiquem retroceder o estudante. 13. CANCELAMENTO DE MATRÍCULA (CONCEITO): O cancelamento de matrícula dar-se-á tão somente em caso de rompimento de Contrato de Prestação de Serviços Educacionais, o que não inclui a Rede Pública de Ensino do Distrito Federal. Para os casos que incluem a Rede Pública de Ensino, é possível o cancelamento de matrícula por óbito do estudante, e ainda em casos de duplicidade de nomes, informados pelo Censo Escolar. 14. ABANDONO - ABA (CONCEITO): Considerar o Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito, que regulamenta abandono de estudos, in verbis Art. 186 do Será considerado abandono de estudo, quando o aluno obtiver um número de faltas consecutivas superior a 25% (vinte e cinco por cento) e não retornar à instituição educacional até o final do ano/semestre letivo, incluindo-se os alunos matriculados em classes especiais na instituição educacional comum e em Centros de Ensino Especial. Art. 187. Em se tratando de alunos atendidos no Programa de Educação Precoce da Educação Especial ou em atendimentos complementares alternados realizados nos Centros de Ensino Especial, será considerado abandono quando o número de faltas não justificadas for igual ou superior a 10 (dez) faltas consecutivas. Considerar ainda, o Parecer n.º 07/2010 CNE/CEB a dimensão articuladora da integração das diretrizes curriculares compondo as três etapas e as modalidades da Educação Básica, estão fundamentadas na indissociabilidade dos conceitos referenciais de cuidar e educar, bem como consta no citado normativo: 10

Quanto à obrigatoriedade de permanência do estudante na escola, principalmente no Ensino Fundamental há, na mesma Lei, exigências que se centram nas relações entre a escola, os pais ou responsáveis, e a comunidade, de tal modo que a escola e os sistemas de ensino tornam-se responsáveis por: zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola; articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos estudantes, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica; notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos estudantes que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual permitido em lei. Lembramos ainda que: 1) a situação de abandono somente é definida (registrada em documentos de escrituração escolar Diários de Classe e outros) ao final do ano letivo. 2) Segundo o ECA, é dever dos dirigentes das Unidades Escolares, comunicar ao Conselho Tutelar os casos de reiteradas faltas injustificadas e de evasão (abandono) escolar, esgotados os recursos escolares. 11

15. ALUNO INFREQUENTE (CONCEITO): Lembrar que, o Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito, em seus arts. 129 e 130, assim regulamenta, in verbis: Será considerada, para fins de promoção do aluno, a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas estabelecido para o ano ou semestre letivo, computados os exercícios domiciliares amparados por Lei. O aluno que, por motivo justo, faltar qualquer atividade pedagógica deverá apresentar justificativa até 5 (cinco) dias letivos, após o ocorrido, para a Direção da instituição educacional. Portanto, considera-se aluno infrequente aquele que possui reiterado número de faltas injustificadas. Forçoso reconhecer a responsabilidade imposta aos dirigentes das Unidades Escolares, no art. 56 pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. 16. EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS: Processos pelo qual se estabelece a correspondência entre os estudos realizados no exterior e os previstos pela estrutura educacional brasileira, bem como entre os realizados no próprio País. Ver Resolução n.º 1/2013 CEDF, que dispõe sobre a Declaração de Equivalência de Estudos realizados no exterior aos do Sistema de Ensino do Distrito Federal. 12