RESOLUÇÃO CME/THE N 007 de 15 de abril 2010



Documentos relacionados
MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA-PMT CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TERESINA

A Educação Básica no Sistema Estadual de Ensino de Sergipe. II Encontro Estadual dos Conselhos de Educação

Capítulo I Da Educação Infantil

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA

Considerando o disposto no artigo 12, inciso V; artigo 13, inciso IV, e artigo 24, inciso V, alínea e, da Lei Federal 9394/96;

MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. RESOLUÇÃO CME nº.01/2015

RESOLUÇÃO Nº 003/99 RESOLVE: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO INFANTIL

RESOLUÇÃO Nº CONSU 13 DE JUNHO DE 2007

RESOLUÇÃO Nº 257/06-CEE/MT

Faço saber, que a Câmara Municipal de Mangueirinha, Estado do Paraná aprovou e eu, ALBARI GUIMORVAM FONSECA DOS SANTOS, sanciono a seguinte lei:

Regulamenta e estabelece normas sobre os Cursos de Extensão Universitária da Universidade de São Paulo e dá outras providências.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 003/2014

Lei N. 391/2007 Wanderlândia 14 de Março de 2007.

HOMOLOGADA PELO SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO EM 09/12/2004 RESOLUÇÃO Nº 145/04. Palmas, 08 de dezembro de 2004

LEI N. 1397/2013, de 03 de dezembro de 2013.

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

RESOLUÇÃO N 276/ 2000-CEE/MT.

PDI Implementação da Instituição e Organização Acadêmica

DELIBERAÇÃO N.º 008/00 APROVADA EM 15/12/00 CÂMARAS DE LEGISLAÇÃO E NORMAS, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES

RESOLUÇÃO Nº 044/2015, DE 13 DE ABRIL DE 2015 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica

TÍTULO I DAS ENTIDADES

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO do Município de Duque de Caxias, no uso de suas atribuições legais e considerando:

CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Ementa : Estabelece normas para o funcionamento de cursos de Pós-Graduação lato sensu na Universidade de Pernambuco

FACULDADE DE CAMPINA GRANDE DO SUL Credenciada pela Portaria MEC nº 381/2001, de 05/03/2001 D.O.U. 06/03/2001

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) -

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA FACULDADES DEL REY

R E S O L U Ç Ã O. Esta resolução entra em vigor nesta data, revogando as disposições contrárias. Bragança Paulista, 12 de dezembro de 2012.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS

Minuta do Regimento Geral de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da Universidade Federal de São Carlos

TÍTULO V DOS NÍVEIS E DAS MODALIDADES DE EDUCAÇÃO E ENSINO CAPÍTULO II DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Seção I Das Disposições Gerais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL GOIÂNIA ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA

PROJETO DE RESOLUÇÃO nº 107, de 21 de dezembro de 2012.

Altera os procedimentos acadêmicos e administrativos que regem a distribuição de carga horária para docentes que atuam nos CURSOS DE GRADUAÇÃO.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

INSTRUÇÃO NORMATIVA/FUNDAÇÃO UNITINS/GRE/N 004/2012.

RESOLUÇÃO Nº 190/00-CEE/MT.

LEI N 588, DE 27 DE SETEMBRO DE 2011.

Fixa normas para a educação infantil no Sistema Municipal de Ensino de Belo Horizonte.

DOS FINS E PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

ANEXO III. Regulamentação da Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrado na Modalidade Educação de Jovens e Adultos. Capítulo I Da admissão

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

NORMAS E PROCEDIMENTOS

Considerando que as Faculdades Integradas Sévigné estão em plena reforma acadêmica que será implementada a partir de 2009 e;

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007

FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

10/04/2015 regeral_133_146

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA

INSTRUÇÃO Nº014/08 - SUED/SEED

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

RESOLUÇÃO FADISA Nº. 005/2006 CONSELHO SUPERIOR DA FACULDADE DE DIREITO SANTO AGOSTINHO FADISA

Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

RESOLUÇÃO 04/2001 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES. Art. 1º - Fixar normas para o Funcionamento do Programa de Bolsas de Monitoria na UESB.

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PRAÇA DA REPÚBLICA, 53 - FONE CEP FAX Nº

Escola Superior de Ciências da Saúde RESOLUÇÃO Nº 014/2006 DO COLEGIADO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

R E G U L A M E N T O DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

RESOLUÇÃO Nº 15/2010, DE 12 DE ABRIL DE 2010

Curso de Engenharia de Elétrica

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

R E S O L U Ç Ã O. Fica alterado o Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia, do. São Paulo, 26 de abril de 2012.

Lei: Art. 8º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos 6 (seis) anos de idade, no ensino fundamental.

LEI Nº 740, DE 03 DE NOVEMBRO DE 2009.

Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação

Regulamento de Estágio

REGULAMENTO DA MONOGRAFIA CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES DO CURSO DE AGRONOMIA

******************************************************************************** LEI Nº 7508/2007, de 31 de dezembro de 2007

PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 06/99

LEI Nº 1528/2004. A CÂMARA MUNICIPAL DE ARAUCÁRIA, Estado do Paraná, aprovou, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

1/5. Parecer CME/THE Nº017/2007

FACULDADE DE RIO CLARO SUMÁRIO

NOSSA ESCOLA ANOS DE TRADIÇÃO E QUALIDADE, FAZENDO HISTÓRIA NO PRESENTE E NO FUTURO!!! Do Maternal I ao 5º ano SERVIÇOS E CURSOS QUE OFERECEMOS

LEI N 501, DE 02 DE JULHO DE 2009.

DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS

PROJETO DE LEI /2009 dos Vereadores Claudio Fonseca (PPS) e Jose Police Neto (PSD) Consolida a legislação municipal sobre alimentação escolar,

Decreto nº 4.134, de 09 de janeiro de 2014.

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DECRETO nº de

REGULAMENTO DO LABORATÓRIO INTEGRADO DE DESIGN E ENGENHARIA DE PRODUTO - LIDEP

REGULAMENTO PROGRAMA DE MONITORIA

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO DO ESTÁGIO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES CAPÍTULO I

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TERESINA

RESOLUÇÃO Nº 69, DE 30 DE JANEIRO DE 2014

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

EDITAL DE SELEÇÃO PARA O CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ENGENHARIA WEB E GOVERNO ELETRÔNICO CONFORME ANEXO IV DA RESOLUÇÃO CONSEPE N o.

FACULDADES INTEGRADAS BARROS MELO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO - DIREITO

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016 Diário Ofi cial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 126 (26) 27

Transcrição:

ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA-PMT CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TERESINA Rua Lizandro Nogueira, 1536 - Centro Telefone: 86 3215 7639 CEP: 64000-200 Teresina PI E-mail: cmethe2009@hotmail.com RESOLUÇÃO CME/THE N 007 de 15 de abril 2010 Fixa normas para credenciamento e autorização de funcionamento das Instituições de Ensino Fundamental Regular de Nove Anos, no âmbito do Sistema Municipal de Ensino de Teresina e revoga a Resolução CME/THE Nº 019, de 16 de outubro de 2008 O Conselho Municipal de Educação de Teresina, no uso de suas atribuições legais e com fundamento no inciso III do artigo 11 da Lei de nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, no artigo 2º da Lei 2.900 de 14 de abril de 2000 e no artigo 2º da Lei 3.615 de 09 de março de 2007, na Lei Nº 11.114 /2005 e 11.274/2006, nos Pareceres / CNE Nº 06 e 18 de 2005/CEB e Parecer Nº 03/2004 do CME/THE, Parecer CNE/CEB nº 22/2009 e da Resolução CNE/CEB nº 1 de 15 de janeiro de 2010, RESOLVE: CAPÍTULO I DO ENSINO FUNDAMENTAL Art. 1º. O Ensino Fundamental obrigatório e gratuito, inclusive sua oferta para os que a ele não tiveram acesso na idade própria é assegurado a todos, independentemente da idade, nos termos da Constituição Brasileira, observados os objetivos prescritos na Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional, nº 9394/96. 1/14

Art. 2º. O ingresso no Ensino Fundamental independe de qualquer exigência, salvo a idade mínima prevista nesta Resolução. Art. 3º. A autorização de funcionamento e a supervisão/inspeção das escolas públicas da rede municipal de ensino serão reguladas pelas normas desta Resolução. Art. 4º. O Ensino Fundamental de 9 anos da Rede Publica Municipal será organizado em: I 1º e 2º blocos II 6º ao 9º anos Parágrafo único A Educação de Jovens e Adultos será organizada por: 1º segmento (E1,E2, E3, E4) e 2º segmento (E5,E6, E7, E8), tendo por base a idade, a competência e outros critérios, sempre no interesse do processo de ensino-aprendizagem. CAPÍTULO II DA FINALIDADE E DOS OBJETIVOS Art. 5º. O Ensino Fundamental tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania, fornecendo-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Art. 6º. O Ensino Fundamental tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos, habilidades e a formação de atitudes e valores; IV - o fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. CAPÍTULO III DA MATRÍCULA 2/14

Art. 7º. A matrícula é ato próprio do estabelecimento de ensino e será registrada em ficha de matrícula padronizada pelo Sistema Municipal de Educação para as escolas da Rede Pública Municipal. Art. 8º. A matrícula pode ser efetuada pelo próprio aluno, se maior de idade ou pelo pai, mãe ou responsável quando menor aquele for. Art. 9º. Há duas modalidades de matrícula: I - matrícula nova para alunos iniciantes nos estudos escolares ou oriundos de estabelecimentos de outra Rede de Ensino; II - matrícula renovada para alunos do próprio estabelecimento de ensino ou de outros da Rede Pública Municipal. Art. 10 - A idade mínima para o ingresso no primeiro ano do Ensino Fundamental regular, deverá ser de 6 (seis) anos de idade completos ou a completar até o dia 31 de março do ano em que ocorrerá a matrícula. 1º- As crianças que completarem 6 (seis) anos de idade após a data definida no artigo 2º deverão ser matriculadas na Pré-Escola. 2º- Os sistemas de ensino definirão providências complementares de adequação as normas desta Resolução em relação às crianças matriculadas no Ensino Fundamental de 8(oito) anos ou de 9 (nove) anos no período de transição definido pela Lei n 11.274/2006 como prazo legal da implantação do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. 3º- As escolas de Ensino Fundamental e seus respectivos sistemas de ensino que matricularam crianças que completaram 6 (seis) anos de idade após a data em que se iniciou o ano letivo devem, em caráter excepcional, dar prosseguimento ao percurso educacional dessas crianças, adotando medidas especiais de acompanhamento e avaliação do seu desenvolvimento global. 4º- As crianças de 5 (cinco) anos de idade, independentemente do seu aniversário, que no seu percurso educacional estiveram matriculados e freqüentando por mais de 2 (dois) anos a Pré-Escola, poderão, em caráter excepcional, prosseguir no seu percurso para o Ensino Fundamental. 5º- O estabelecimento de ensino fará a matrícula do aluno, mesmo que não disponha de certidão do registro civil para comprovação de idade, cabendo-lhe orientar o pai, a mãe ou responsável para a solução do problema. 6º- Não poderá ser negada matrícula em qualquer escola pública municipal, nem serem feitas exigências que a impeçam ou a dificultem. 7º- O controle de frequência ficará a cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo Sistema de Ensino, exigido a frequência mínima de 75% do total de horas letivas para aprovação. 3/14

Art. 11. A matrícula de aluno estrangeiro em estabelecimento de ensino da Rede Municipal deve atender o que dispõe a Lei Federal nº 6.815, de 19 de agosto de 1980 - Estatuto de Estrangeiros, bem como a Portaria nº 559, de 07 de novembro de 1986 do Ministério da Justiça. Art. 12 - O estabelecimento de ensino público municipal manterá um Histórico Escolar em ficha própria, onde serão registrados os resultados do rendimento escolar do aluno conforme Art. 24, Inciso VII, da Lei 9394/96. Art. 13 - O Histórico Escolar conterá, além do cabeçalho onde se indica o nome da escola e da Secretaria Municipal de Educação, os seguintes dados: I - curso e sua modalidade; II - ato de criação da escola ou curso e data da publicação; III - ato de aprovação, de autorização ou de reconhecimento pelo Conselho Municipal de Educação de Teresina com a data de sua publicação; IV - nome do aluno, local e data de nascimento; V - filiação; VI - indicação do ano letivo, ano, turma e turno que cursa; VII - anos cursados, do 1º ao último; VIII - componentes curriculares nos termos da legislação vigente; IX - número de dias letivos e carga horária sendo que a partir do 6º ano do Ensino Fundamental será registrada a carga horária por componente curricular; X - legendas explicativas de abreviaturas e siglas; XI - esclarecimentos sobre o sistema de avaliação adotado; XII - espaços, após a indicação de cada ano cursado para identificação da escola, município e unidade federada; XIII - local para assinatura do diretor e do secretário da escola, devendo constar os respectivos carimbos; XIV - espaços para observações e outros registros considerados importantes. Parágrafo único - Será instituído modelo comum de Histórico Escolar para escolas integrantes da Rede Municipal. Art. 14 - O Poder Público Municipal adotará medidas para prevenir a distorção idade/ano escolar, entre elas: I - chamada pública anual e matrícula em idade apropriada; II - zoneamento de matrícula; 4/14

saúde; III - assistência ao educando no que concerne à alimentação escolar, transporte e assistência à IV - projetos especiais de ensino nas áreas rurais e regiões periféricas dos centros urbanos; V - universalização da oferta de Ensino Fundamental de 9 anos. CAPÍTULO IV DA PROPOSTA PEDAGÓGICA Art. 15 - A Proposta Pedagógica deve estar fundamentada em uma concepção de educando como cidadão, pessoa em processo de desenvolvimento, sujeito ativo e sócio histórico na construção do conhecimento. Parágrafo único - Na elaboração e execução da Proposta Pedagógica será assegurado, na forma da lei, o respeito aos princípios do pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas. Art. 16 - Compete aos estabelecimentos públicos municipais de Ensino Fundamental elaborarem e executarem sua Proposta Pedagógica, considerando: I - dados gerais que identificam a Escola; II - justificativa histórico, diagnóstico, características da população a ser atendida e da comunidade; resultados, avanços e desafios; III - planejamento; IV - metodologia; V currículo; VI - avaliação da aprendizagem; VII missão, objetivos e metas; VIII - plano de ação e calendário escolar; IX projetos da escola; X - gestão escolar; XI - acompanhamento, controle e avaliação da Proposta Pedagógica; XII referência bibliográfica; XIII anexos: - proposta curricular; 5/14

Art. 17 - O regime de funcionamento das escolas atenderá às necessidades da comunidade, podendo ser ininterrupto no ano civil, respeitados os direitos trabalhistas, com carga horária de 800 horas/aula e 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar. Art. 18 - A classificação em qualquer série ou etapa, exceto o primeiro ano do ensino fundamental, pode ser feita: a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas; Art. 19 - A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais. Art. 20 - A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais,ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. Art. 21 - O calendário escolar deverá adequar -se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei. Art. 22 - A Matriz Curricular do Ensino Fundamental assegurará a formação básica comum e a parte diversificada, respeitando as Diretrizes Curriculares Nacionais, a Lei 9.394/96 e o previsto nas demais legislações vigentes. Art. 23 - As escolas devem adequar sua Proposta Pedagógica para atender os educandos com necessidades especiais, em salas comuns do ensino regular, nas salas de Apoio Pedagógico Específico, nas salas de Atendimento Educacional Especializado, encaminhá-los (as) para os Centros de Atendimento Especializados, além de outros aspectos de atendimento previstos na Resolução CME/THE Nº 003/2010. Art. 24 - Os parâmetros para a organização de grupos decorrerão das especificidades da Proposta Pedagógica, com a seguinte relação: 1º bloco (1º, 2º e 3º anos) até 30 alunos por turma 2º bloco (4º e 5º anos) até 35 alunos por turma 6º ao 9º anos até 40 alunos por turma CAPÍTULO V DOS RECURSOS HUMANOS 6/14

Art. 25 - A direção da Escola Pública Municipal de Ensino Fundamental será exercida por profissional formado em curso de graduação Plena em Pedagogia, áreas afins ou em nível de pósgraduação em Educação; Art. 26 - Os professores de Ensino Fundamental deverão ser habilitados, nos termos da lei. Art. 27 - Os (as) pedagogos (as) do Ensino Fundamental deverão ser formados em curso de graduação Plena em Pedagogia com habilitação em Supervisão Escolar. Parágrafo único. Os (as) Secretários (as) devem possuir formação mínima de Ensino Médio. CAPÍTULO VI DOS ESPAÇOS, DAS INSTALAÇÕES E DOS EQUIPAMENTOS Art. 28 - Os espaços destinados ao funcionamento de escolas municipais deverão ser projetados de acordo com as normas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, respeitadas as necessidades e capacidades de cada instituição de ensino. 1º - Caberá à escola já existente adequar-se às normas e especificações da ABNT. 2º - O imóvel deverá apresentar condições adequadas de localização, acesso, segurança, salubridade, saneamento e higiene, em total conformidade com a legislação que rege a matéria. Art. 29 - Os espaços internos deverão atender às diferentes funções da escola de Ensino Fundamental e conter uma estrutura básica que contemple: I. espaços para recepção; II. salas para professores e para os serviços administrativo-pedagógicos e de apoio; III. salas para atividades dos educandos, com boa ventilação e iluminação, com mobiliário e equipamentos adequados, preferencialmente, com visão para o ambiente externo; IV. cantina e equipamentos para o preparo de alimentos, que atendam às exigências de nutrição, saúde, higiene e segurança. V. rampas de acesso, instalações sanitárias completas, suficientes e próprias para uso dos educandos, educadores e demais servidores com ou não necessidades especiais; VI. área coberta para atividades externas compatível com a capacidade de atendimento para cada turno de funcionamento da escola. Parágrafo único A área coberta mínima para as salas de atividades dos educandos será de 1m² por educando atendido. 7/14

Art. 30 - As áreas ao ar livre deverão possibilitar as atividades de expressões físicas, artísticas e de lazer, contemplando também áreas verdes. CAPÍTULO VII DA CRIAÇÃO, CREDENCIAMENTO E AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO Art. 31 - Entende-se por criação o ato próprio pelo qual o mantenedor formaliza a intenção de criar e manter uma escola de ensino e se compromete a sujeitar seu funcionamento às normas do respectivo Sistema de Ensino. 1º O ato de criação se efetiva por decreto ou equivalente. 2º O ato de criação a que se refere o caput deste artigo não autoriza o funcionamento, que depende da aprovação do Conselho Municipal de Educação de Teresina. Art. 32 - O credenciamento consiste na apresentação das condições da escola para a oferta do Ensino Fundamental de 9 anos; 1º - O credenciamento das escolas de Ensino Fundamental pertencentes ao Sistema Municipal de Ensino é de iniciativa do Governo Municipal, através da Secretaria Municipal de Educação, devendo atender às exigências estabelecidas pelo Conselho Municipal de Educação de Teresina nas normas específicas por ele emanadas. 2º - Caberá à Equipe de Inspeção da Secretaria Municipal de Teresina instalada no espaço do Conselho Municipal de Educação de Teresina proceder às visitas in lócus e elaborar Relatório que subsidiará o Parecer do Conselho Municipal de Educação de Teresina. Art. 33 - A autorização de funcionamento consiste no ato pelo qual o Conselho Municipal de Educação de Teresina autoriza as escolas, comprovadas as condições físicas, didático-pedagógicas e de exigência de profissionais habilitados para oferta e implantação do Ensino Fundamental. Art. 34 - As escolas de Ensino Fundamental do Sistema Municipal de Ensino funcionarão de forma regulamentar com autorização deste Conselho, concedida nos termos da presente Resolução e homologada pelo Secretário Municipal de Educação. 1º - Os estabelecimentos de Ensino Fundamental que já se encontram em funcionamento sem autorização, terão o prazo de 180 dias para se ajustarem às normas desta Resolução, a fim de que possam obter a autorização em tempo oportuno. 8/14

2 - O ato de autorização, concedido pelo Conselho Municipal de Educação de Teresina terá validade por um período de até 5 (cinco) anos, com renovação mediante comprovação da manutenção das condições exigidas nesta Resolução. Art. 35 - O pedido de credenciamento/autorização de funcionamento das escolas públicas municipais de Ensino Fundamental formalizar-se-á através da abertura de processo pela direção da escola a ser encaminhado para apreciação do Conselho Municipal de Educação de Teresina com os seguintes documentos: I ofício expedido pelo(a) Diretor(a) solicitando o credenciamento/autorização ao Conselho Municipal de Educação de Teresina; II decreto de criação da escola, caso tenha sido criada por essa forma ; III formulário de encaminhamento de processos devidamente preenchido; IV acervo bibliográfico e mobiliário; V projeto político-pedagógico; VI Componentes curriculares (conteúdos e habilidades) VII plano de ação; VIII matriz curricular; IX calendário escolar; X regimento escolar; XI estatuto do Conselho Escolar registrado em cartório; escola; XII cópia da ata da reunião de aprovação do Conselho Escolar pelo Colegiado competente da XIII estatuto de Conselho de Classe; XIV vistoria do Corpo de Bombeiros Militar / Atestado de Regularidade; XV alvará de localização e funcionamento; XVI licença sanitária; XVII parecer técnico do Setor de Engenharia da Secretaria Municipal de Educação - SEMEC sobre os espaços e instalações da escola; XVIII planta baixa da escola; XIX projetos da escola; XX cópia da última titulação, RG e CPF dos técnicos e dos docentes da escola; XXI fotos de eventos da escola 9/14

Parágrafo único: Toda a documentação deverá ser devidamente carimbada e assinada pelo Gestor da Instituição Art. 36 - O processo de renovação de autorização de funcionamento das escolas públicas de Ensino Fundamental formaliza-se através de solicitação da direção da escola encaminhada ao Conselho Municipal de Educação de Teresina com a seguinte documentação: I cópia da última resolução de autorização; II regimento escolar em vigência, caso tenha havido alteração; III projeto político-pedagógico em desenvolvimento; IV relatório da equipe de inspeção; V renovação do atestado de regularidade do Corpo de Bombeiros Militar; VI renovação dos alvarás de licença sanitária e de localização e funcionamento. Art. 37 - A Escola deverá encaminhar ao Conselho Municipal de Educação de Teresina pedido de renovação da autorização de funcionamento de suas instituições e cursos no prazo de até 06 (seis) meses antes do encerramento da autorização em vigência. Art. 38 - Cabe a Secretaria Municipal de Educação implementar procedimentos de supervisão, acompanhamento e avaliação das instituições de educação do Sistema Municipal de Ensino, na perspectiva de aprimoramento da qualidade, considerando: I de Teresina; II a observância da legislação vigente e as deliberações do Conselho Municipal de Educação a implementação do Projeto Político-Pedagógico e do Regimento Escolar; III a articulação de ações com outras secretarias, órgãos afins e entidades parceiras; IV o Plano Municipal de Educação; V as deliberações das Conferências Municipais de Educação. Art. 39 - Cabe ao Conselho Municipal de Educação de Teresina expedir ato autorizativo num prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar do pedido de autorização de funcionamento. 1º O Conselho Municipal de Educação de Teresina pronunciar-se-á conclusivamente sobre as condições para deferimento ou indeferimento do pedido de autorização de funcionamento através de Parecer, observando que: I na hipótese de conclusão favorável o Conselho Municipal de Educação de Teresina, dará pronta ciência ao requerente através do encaminhamento do Parecer e respectiva Resolução; 10/14

II no caso de conclusão desfavorável o Conselho Municipal de Educação de Teresina dará pronta ciência ao requerente dos termos do seu Parecer, fornecendo-lhe cópias da conclusão denegatória, bem como lhe informando do prazo de 30 (trinta) dias para interposição de recursos; III havendo Parecer denegatório de recurso, o processo será arquivado no Conselho Municipal de Educação de Teresina, devendo a escola proceder a novo pedido de autorização de funcionamento, cumprindo o que prescreve esta Resolução, no seu Capítulo VII. 2º - Decorridos 180 (cento e oitenta) dias da protocolização do pedido de autorização e não tendo o Conselho Municipal de Educação de Teresina se pronunciado conclusivamente quanto ao pedido de autorização de funcionamento ou de reexame em grau de recurso, deverá expedir autorização provisória com vigência até a expedição da Autorização. Art. 40 - A cessação de atividades de escolas de Ensino Fundamental do Sistema Municipal de Ensino será solicitada ao Conselho Municipal de Educação de Teresina pela Secretaria Municipal de Educação através de pedido de suspensão de atividades acompanhado de: I - justificativa da cessação acompanhada de ata de reunião com a comunidade escolar, explicitando e comprovando os motivos de cessação, bem como a posição da comunidade em relação ao fato; II - indicação de alternativas para o atendimento dos alunos, formuladas pela Secretaria Municipal de Educação e pelos pais e/ou responsáveis. Parágrafo único - A cessação de atividades das instituições de Ensino Fundamental do Sistema Municipal de Ensino será formalizada por ato declaratório do Conselho Municipal de Educação de Teresina, em data fixada por este Conselho. CAPÍTULO VIII DA INSPEÇÃO Art. 41 - A inspeção, que compreende o acompanhamento do processo de autorização do funcionamento das escolas de Ensino Fundamental, é de responsabilidade do Conselho Municipal de Educação de Teresina, facultado o acompanhamento por seus conselheiros. Art. 42 - À Inspeção compete verificar: I o cumprimento da legislação educacional; II o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar; III as condições de matrícula e permanência das crianças na escola; 11/14

IV a qualidade dos espaços físicos, instalações e equipamentos e a adequação às suas finalidades; V a regularidade dos registros de documentação e arquivo; VI a oferta e execução de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; VII a articulação com a família e a comunidade. Parágrafo único - O Conselho Municipal de Educação de Teresina acompanhará a execução do Plano Decenal de Educação para Teresina, bem como as deliberações do Ensino Fundamental, advindas das Conferências Municipais de Educação. Art. 43 - Cabe à Comissão de Inspeção do Conselho Municipal de Educação de Teresina, dentro de suas atribuições descritas no artigo 35, produzir Relatório contendo informações sobre a realidade junto à escola, no que se refere: a) à identificação do estabelecimento; b) ao cumprimento da legislação educacional vigente; c) às condições de matrícula e permanência dos alunos; d) à qualidade dos espaços físicos internos e externos; e) à regularidade dos registros de documentação e arquivo; f) à oferta e execução de programas complementares; g) à articulação da escola com a família e a comunidade; h) ao atendimento do Plano Decenal de Educação para Teresina; i) ao mobiliário, equipamentos em geral e laboratórios; j) ao material pedagógico; k) ao acervo bibliográfico; l) à relação dos recursos humanos, com respectivas funções e formação de acordo com as exigências da lei, assinada pelo responsável legal. Art. 44 - Ao Conselho Municipal de Educação de Teresina cabe também propor às autoridades competentes o cessar efeitos dos atos de autorização da escola, quando comprovadas irregularidades que comprometam o seu funcionamento. Parágrafo único - A inobservância às orientações expedidas pelo Conselho Municipal de Educação de Teresina ensejará encaminhamento de relatório circunstanciado a Secretaria Municipal de Educação que se pronunciará quanto à punição da equipe gestora (diretor e diretor adjunto) da escola, 12/14

considerando o Contrato de Gestão no que se refere ao Regime de Autonomia Administrativa, com encaminhamento de: I notificação; II advertência; III suspensão; IV exoneração da função. Art. 45 - A Secretaria Municipal de Educação deverá, a partir da publicação desta Resolução, incluir em sua rotina de inspeção a atribuição de detectar e comunicar ao Conselho Municipal de Educação de Teresina a existência de escolas não autorizadas. 1º Constatado o funcionamento de uma escola sem a devida autorização de funcionamento, o Conselho Municipal de Educação de Teresina expedirá notificação à equipe gestora; 2º Ao receber a notificação a equipe gestora se pronunciará no prazo de 05(cinco) dias úteis. Art. 46 - A mudança de endereço das escolas do Sistema Municipal de Ensino configura-se como mudança de sede e deverá ser comunicada ao Conselho Municipal de Educação de Teresina. Parágrafo único Em casos de mudança de sede das instituições de educação será obrigatória à observância do que prescreve o capítulo VI desta Resolução. Art. 47 - A alteração da designação e/ou denominação de instituições já autorizadas deverá ser comunicada, pela Secretaria Municipal de Educação através de ofício, ao Conselho Municipal de Educação de Teresina. Art. 48 - Revogadas as disposições em contrário, esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação e revogará a RESOLUÇÂO CME/THE Nº 019, de 16 de outubro de 2008. CÂMARA DE ENSINO FUNDAMENTAL Cons. Antônio Alves de Araújo Cons. Augusto Cezar Basílio Soares Cons. Francisca Medeiros dos Santos Cons. Guiomar de Oliveira Passos Cons. Irene Nunes Lustosa Cons. Joana Eginalva de Araújo Rodrigues Cons. Moacir Batista do Rêgo 13/14

de 2010. A presente Resolução foi aprovada por unanimidade em Sessão Plenária realizada em 15 de abril Antônia Firmina de Oliveira Neta Presidente do Conselho Municipal de Educação de Teresina Homologo a do Conselho Municipal de Educação de Teresina José Ribamar Torres Rodrigues Secretário Municipal de Educação de Teresina 14/14