REGULAMENTO INTERNO DA FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO 2018/19

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Transcrição:

REGULAMENTO INTERNO DA FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO 2018/19 1

Artigo 1º (Âmbito e Definição) O presente regulamento tem por base a Portaria nº74-a/2013, de 15 de Fevereiro (artigos 3º e 4º), na sua atual versão para o 3.º ano curricular em 2018/2019 e a Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de agosto, na sua atual versão para o 2.º e 3.º ano curricular em 2018/2019, estabelecendo as regras de organização, funcionamento e avaliação dos cursos profissionais e que define as condições de realização, organização e desenvolvimento da formação em contexto de trabalho (FCT). A FCT é definida por um conjunto de atividades profissionais desenvolvidas sob coordenação e acompanhamento da Escola, que visam a aquisição e/ou o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para o perfil de desempenho à saída do curso frequentado pelo Aluno. 1- A FCT procura: Artigo 2º (Disposições Gerais) a. Desenvolver e consolidar conhecimentos e competências profissionais adquiridas durante a frequência do curso; b. Proporcionar experiências de carácter socioprofissional que facilitem a futura integração dos jovens no mundo do trabalho; c. Desenvolver aprendizagens profissionais; 2- A FCT realiza-se em posto de trabalho, empresas ou outras organizações, sob a forma de experiências de trabalho, por períodos de duração variável ao longo da formação, sob a forma de estágio em etapas intermédias (1º, 2º e 3º anos curriculares). Artigo 3º (Protocolo de Colaboração) 1- A FCT formaliza-se obrigatoriamente com a celebração de um protocolo enquadrador entre a Escola e a Entidade de Acolhimento onde se vai desenvolver a formação, a qual deve desenvolver e proporcionar atividades profissionais compatíveis e adequadas ao perfil profissional visado pelo curso frequentado pelo Aluno. 2- O protocolo celebrado obedece às disposições estabelecidas no presente Regulamento, sem prejuízo da sua diversificação, decorrente da especificidade de cada curso e das características próprias da Entidade de Acolhimento em causa.

Artigo 4º (Planificação e Desenvolvimento) 1- A FCT desenvolve-se segundo um Plano de Trabalho Individual (PTI) previamente elaborado pelo Coordenador de Curso e assinado pela Direção, pela Entidade de Acolhimento, pelo Aluno e/ou pelo Encarregado de Educação, caso o Aluno seja menor. 3- O PTI, depois de assinado, é considerado como parte integrante do contrato de formação. 4- O PTI regula os direitos e deveres inerentes aos intervenientes neste processo, assim como o período, o horário e o local da realização das atividades e as formas de monitorização e acompanhamento do Aluno. 4- O PTI inclui os objetivos e as competências técnicas, relacionais e organizacionais da formação, os conteúdos a abordar, a programação das atividades/tarefas que poderão ser executadas pelo Aluno durante o período da FCT, nomeadamente o período horário, local de realização e os modos de monitorização e de acompanhamento. 5- Este plano deve prever o desenvolvimento de atividades profissionais compatíveis e adequadas ao perfil de desempenho visado pelo curso frequentado pelo Aluno. 6- A FCT tem uma carga horária variável, dividida pelos três anos curriculares. 7- A FCT deve ser ajustada ao horário de funcionamento da Entidade de Acolhimento, não devendo a duração semanal ultrapassar as trinta e cinco horas, nem a duração diária ultrapassar as sete horas. Caso a duração máxima de referência seja excedida, o protocolo e o PTI mencionam, expressamente, os fundamentos da duração estipulada, sem prejuízo da possibilidade de recusa pelo aluno ou pelos pais ou encarregados de educação, se aquele for menor de idade. 8- A planificação da FCT passa pela realização de reuniões preparatórias entre o Gabinete de Estágios, a Coordenação do Curso e/ou os Professores Acompanhantes com o objetivo de organizar a FCT, distribuindo tarefas e preparando toda a documentação necessária. 9- Os Alunos deverão participar na(s) reuniões preparatórias referidas no ponto anterior de forma a poderem ser prestadas todas as informações necessárias à FCT, assim como serem estabelecidas com os Alunos estratégias que os conduzam a maximizar a FCT, quer em relação às atitudes profissionais a assumir, quer em relação às tarefas a desempenhar nos seus postos de trabalho. 10- A orientação e o acompanhamento do Aluno, durante a FCT, são partilhados, sob coordenação da Escola, entre esta e a Entidade de Acolhimento, cabendo a esta última designar o respetivo Tutor. 11- Os Alunos têm direito a um seguro que garante a cobertura dos riscos das deslocações a que estiverem obrigados, bem como das atividades a desenvolver. 3

12- A aprendizagem visada pela FCT inclui a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades no âmbito da saúde e segurança no trabalho. Artigo 5º (Critérios de realização da FCT) 1 Antes de iniciar o período de FCT, o Aluno deve reunir as seguintes condições: a) 90% de execução modular b) 100% de assiduidade a cada módulo/ufcd No caso de incumprimento, o Aluno deverá permanecer na Escola, para proceder à recuperação modular e/ou realizar as atividades de recuperação por excesso de faltas, sendo adiado o início da FCT de 1 dia até duas semanas conforme o cronograma da turma da qual faz parte. Artigo 6º (Responsabilidades da Direção Técnico Pedagógica da Escola) 1- Assegurar a realização da FCT aos seus Alunos, nos termos definidos na lei e nos regulamentos aplicáveis; 2- Assegurar a elaboração e a assinatura do protocolo e do PTI com as Entidades de Acolhimento, com os Alunos e os seus Encarregados de Educação se aqueles forem menores; 3- Assegurar que os Alunos se encontram a coberto do seguro em toda a atividade da FCT; 4- Designar os Professores Acompanhantes da FCT; 5- Monitorizar a qualidade e a adequação da FCT; 6- Assegurar o acompanhamento da execução do plano da FCT; 7- Dar resposta, com os professores acompanhantes e gabinete de estágios, às diversas situações que possam surgir ao longo da FCT; 8- Assegurar a avaliação do desempenho dos Alunos, em colaboração com a Entidade de Acolhimento; 9- Entregar uma síntese das atividades desenvolvidas pelo Aluno durante os dois momentos da FCT, baseando-se no processo entregue. Artigo 7º (Responsabilidades do Professor Acompanhante) 1- Acompanhar a execução do plano da FCT, assim como tomar conhecimento efectivo do desempenho do Aluno, nomeadamente através de deslocações 4

periódicas aos locais de realização da mesma, reunindo com o Tutor e com o Aluno. Estas deslocações deverão ocorrer, pelo menos, duas vezes por período de FCT. O Professor acompanhante deve preencher uma ficha de controlo de cada contacto efetuado com a Entidade de Acolhimento, registando os assuntos abordados; 2- No caso de reuniões presenciais, deverá solicitar à Entidade de Acolhimento uma declaração de presença; 3- Dar resposta, em conjunto com o Coordenador de Curso, às diversas situações que possam surgir ao longo da FCT; 4- Participar nas reuniões periódicas na Escola de Comércio do Porto; 5- Acompanhar o Aluno na elaboração dos relatórios da FCT; 6- Avaliar o desempenho do Aluno (30%), preenchendo um relatório final da FCT; 7- Esta avaliação da FCT deverá incluir os seguintes itens: - Assiduidade/pontualidade na Escola; - Cumprimento das regras estabelecidas; - Postura profissional no decorrer do estágio; - Qualidade do relatório de estágio; - Evolução pessoal (imagem, comportamento); - Cumprimento plano anual de estudos (empenho). 8- Proceder ao registo na respetiva pauta da proposta de classificação final da FCT, de forma ser aprovada pelo Conselho de Turma e ratificada pela Direção Pedagógica; 9- Elaborar uma síntese das atividades desenvolvidas pelo aluno durante a FCT, preenchendo o documento apropriado. Artigo 8º (Responsabilidades da Entidade de Acolhimento/Tutor) 1- Designar o Tutor; 2- Colaborar no acompanhamento do Aluno; 3- Contribuir para a integração social e profissional do Aluno na Instituição; 4- Atribuir ao Aluno tarefas que permitam a execução do plano da FCT; 5- Controlar a assiduidade do Aluno e informar o Professor Acompanhante; 6- Assegurar as condições logísticas necessárias à realização da FCT; 7- Efetuar a avaliação (70%) de desempenho do Aluno, preenchendo um relatório no final da FCT. 5

Artigo 9º (Responsabilidades do Aluno) 1- Participar nas reuniões periódicas na Escola, bem como nas reuniões de acompanhamento e avaliação da FCT para que for convocado; 2- Conhecer os seus direitos e deveres, assim como dos restantes intervenientes do processo da FCT, definidos no protocolo; 3- Cumprir, no que lhe compete, o plano da FCT; 4- Respeitar a organização do trabalho na Entidade de Acolhimento e utilizar com zelo os bens, equipamentos e instalações da mesma; 5- Preencher a ficha de assiduidade, a qual deve ser assinada pelo Aluno e pelo Tutor da instituição; 6- Comunicar de imediato e justificar as faltas perante o Professor Acompanhante e o Tutor da instituição, de acordo com as normas internas da Escola e da Entidade de Acolhimento; 7- Elaborar um relatório de autoavaliação, no final da FCT, com apreciação do trabalho desenvolvido. Artigo 10º (Assiduidade da FCT) 1- A assiduidade do Aluno é controlada pelo preenchimento da respetiva ficha de assiduidade, que deve ser assinada pelo Aluno e pelo Tutor, devendo ser entregue ao Professor Acompanhante; 2- Para efeitos de conclusão da FCT, deve ser considerada a assiduidade do Aluno, a qual não pode ser inferior a 95% da carga horária global da FCT; 3- As faltas dadas pelo Aluno devem ser comunicadas de imediato ao Tutor e ao Professor Acompanhante; 4- Em situações excepcionais, quando a falta de assiduidade for devidamente justificada o período da FCT poderá ser prolongado, a fim de permitir o cumprimento do número de horas estabelecido; 5- No caso de o Aluno não aceitar o local que lhe tenha sido proposto para a realização da FCT, ou em caso de desistência ou abandono da mesma, sem uma justificação fundamentada e autorizada, deverá aquele assinar um documento responsabilizando-se por tal e assumindo as devidas consequências, nomeadamente o risco de não ter local para a realização da FCT e a aceitação do compromisso de angariar possíveis locais para a realização da mesma. Em qualquer dos casos, a Escola nunca poderá ser responsabilizada. 6

Artigo 11º (Avaliação da FCT) 1- A avaliação da FCT assume um caráter contínuo e sistemático e permite, numa perspetiva formativa, reunir informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens. 2- A avaliação da FCT deverá incluir os seguintes itens: - Assiduidade/pontualidade; - Respeito pelas normas de funcionamento; - Integração na equipa de trabalho; - Iniciativa e disponibilidade; - Conhecimentos técnicos; - Autonomia na realização das tarefas. 3- A avaliação assume sempre um carácter sumativo, conduzindo a uma classificação final da FCT, a qual se expressa na escala de 0 a 20 valores. 4- A avaliação final tem por base o relatório do Tutor, do Professor Acompanhante e o relatório de autoavaliação do Aluno. 5- A aprovação da FCT depende da obtenção de uma classificação igual ou superior a 10 valores. 6- A classificação final, sempre que a FCT decorra ao longo de mais do que um ano letivo corresponderá à média aritmética, arredondada às décimas, das classificações obtidas no final de cada momento de formação. 7- A classificação é autónoma e integra o cálculo da média final do curso, nos termos previstos da legislação em vigor. 8- No caso de reprovação do Aluno terá de ser celebrado um novo protocolo de FCT a fim de possibilitar a obtenção de aproveitamento. Artigo 12º (Disposições Finais) Os casos omissos no presente regulamento serão analisados pela Direção Pedagógica, em colaboração com a Coordenação de Cursos, tendo sempre por base a legislação em vigor referente a esta matéria. 7