FORMAÇÃO PARA AS RENOVÁVEIS E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO SETOR DA CONSTRUÇÃO BUILD UP SKILLS PORTUGAL Reunião de projeto, 29 de Maio LNEG, Edifício Solar XXI Updated in 4 th December 2011
ÍNDICE Enquadramento legislativo Introdução e Objetivos Projeto Caraterização do sector da construção e das políticas nacionais em Energia, Educação e Formação Análise estatística do sector da construção Análise da oferta formativa, integrada no SNQ, e da oferta promovida pelos esquemas de certificação sectoriais Identificação de barreiras à qualificação dos profissionais Conclusões
Directiva Europeia 2010/31/EU EPBD Recast - edifícios novos em 2020 com consumos de energia quase nulos (NZEB). Directiva Europeia 2009/28/EU Renováveis - certificação ou esquemas de qualificação para instaladores de caldeiras de biomassa, painéis solares térmicos e fotovoltaicos, sistemas geotérmicos e bombas de calor. PNAEE 2008 - programas para os edifícios residenciais e de serviços, Renove Casa & Escritório, Sistema de Eficiência Energética nos Edifícios, Renováveis na Hora e Programa Solar. Estratégia Nacional para a Energia - ENE 2020 (RCM Nº. 29/2010 ) - um dos eixos principais é dedicado às energias renováveis, e estabelece metas e estratégias de promoção das energias renováveis. Existe atualmente um mecanismo para a certificação de instaladores solares; Pretende-se agora promover e alargar a certificação de profissionais a outras áreas das energias renováveis e da eficiência energética. ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO
ÍNDICE Enquadramento legislativo Introdução e Objetivos Projeto Caraterização do sector da construção e das políticas nacionais em Energia, Educação e Formação Análise estatística do sector da construção Análise da oferta formativa, integrada no SNQ, e da oferta promovida pelos esquemas de certificação sectoriais Identificação de barreiras à qualificação dos profissionais Conclusões
Objetivo - aumentar até 2020 o número de profissionais qualificados para otimizar o aproveitamento de ER s e melhorar a eficiência energética nos edifícios no sector da construção. Coordenação - LNEG, e colaboração com as seguintes entidades: DGEG, ADENE e ANQ. INTRODUÇÃO AO PROJETO
Duração do projeto: 18 meses Objetivos específicos: PORTUGAL Reunir, consultar e dinamizar todos os intervenientes (stakeholders) no processo de formação contínua de profissionais da construção e instaladores de sistemas energéticos,; Delinear um roteiro (roadmap), até 2020 por forma a melhorar as competências e qualificações dos operários da construção e instaladores de sistemas energéticos; Congregar o apoio do maior número de intervenientes na estratégia nacional para a formação até 2020, consubstanciada na criação de uma plataforma nacional para a qualificação. OBJECTIVOS AO PROJETO
ÍNDICE Enquadramento legislativo Introdução e Objetivos Projeto Caraterização do sector da construção e das políticas nacionais em Energia, Educação e Formação Análise estatística do sector da construção Análise da oferta formativa, integrada no SNQ, e da oferta promovida pelos esquemas de certificação sectoriais Identificação de barreiras à qualificação dos profissionais Conclusões
PORTUGAL Sector da Construção muito afetado pela crise económica no país Diminuição da produção Baixo nível de consolidação empresarial Fraca produtividade. Perspetiva-se a retração do investimento privado e público devido à: Dificuldade na obtenção de crédito por parte do Estado/Empresas e famílias; Excesso de oferta no parque edificado (habitação e serviços) e da elevada incerteza quanto à evolução dos mercados internacionais. CARATERIZAÇÃO DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO
ÍNDICE Enquadramento legislativo Introdução e Objetivos Projeto Caraterização do sector da construção e das políticas nacionais em Energia, Educação e Formação Análise estatística do sector da construção Análise da oferta formativa, integrada no SNQ, e da oferta promovida pelos esquemas de certificação sectoriais Identificação de barreiras à qualificação dos profissionais Conclusões
Edifícios por época de construção PORTUGAL ANÁLISE ESTATÍSTICA DO SECTOR Fonte: CENSOS 2011 e estimativa nas Estatísticas das Obras Concluídas, INE (2011).
Quebra de investimento no sector da construção (2008-2011) Redução de 321.108 m2 de área licenciada (2010-2011) Consumo de cimento registou uma quebra de 18,4% em 2011. ANÁLISE ESTATÍSTICA DO SECTOR
Quebra na certificação de edifícios de 30% (2010-2011) Aproximadamente 500 mil imóveis certificados no SCE 100 mil em fase de projeto 400 mil imóveis existentes e recém-construídos C/ DCR ANÁLISE ESTATÍSTICA DO SECTOR Número de CE e DCR)emitidos. Fonte: ADENE.
Registos de licenças de alvarás do sector da construção tem-se mantido estável Com Título de Registo Com Alvará Total de empresas 2009 39728 24243 63971 2010 38931 23859 62790 2011 37693 23555 61248 Fonte: INCI ANÁLISE ESTATÍSTICA DO SECTOR
A profissão de Pedreiro é mais representativa no sector da construção em 2007-2009 ANÁLISE ESTATÍSTICA DO SECTOR
Mais de 85% dos trabalhadores do sector da construção têm o ensino básico ANÁLISE ESTATÍSTICA DO SECTOR
Milhões Tep PORTUGAL Desde 2006 que os consumos energéticos no sector dos edifícios têm vindo a baixar 8 6 4 2 Consumo energético de edifícios vs. Consumo de energia primária 30 25 20 15 10 5 Milhões Tep ANÁLISE ESTATÍSTICA DO SECTOR 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 0 SECTOR DOMÉSTICO SERVIÇOS SECTOR DOMÉSTICO + SERVIÇOS CONSUMO DE ENERGIA PRIMÁRIA Fonte DGEG
ÍNDICE Enquadramento legislativo Introdução e Objetivos Projeto Caraterização do sector da construção e das políticas nacionais em Energia, Educação e Formação Análise estatística do sector da construção Análise da oferta formativa, integrada no SNQ, e da oferta promovida pelos esquemas de certificação sectoriais Identificação de barreiras à qualificação dos profissionais
A região do Porto regista maior índice de formação a nível nacional Existência de assimetrias regionais relativamente à oferta formativa quanto às qualificações e quanto às modalidades de educação e formação Cursos formação realizada em 2011 Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte Total Geral CONSTRUÇÃO CIVIL E ENGENHARIA CIVIL 5 15 29 27 186 262 TÉCNICO DE DESENHO DA CONSTRUÇÃO CIVIL 5 15 78 98 TÉCNICO DE MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS 9 12 21 42 TÉCNICO DE OBRA/CONDUTOR DE OBRA 9 15 55 79 TÉCNICO DE TOPOGRAFIA 11 32 43 ELECTRICIDADE E ENERGIA 56 43 202 352 833 1486 TÉCNICO DE ELETROTECNIA 12 12 TÉCNICO DE GÁS 16 16 TÉCNICO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS 6 7 59 76 188 336 TÉCNICO DE REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO 26 26 41 94 220 407 TÉCNICO INSTALADOR DE SISTEMAS DE BIOENERGIA 20 49 69 TÉCNICO INSTALADOR DE SISTEMAS EÓLICOS 17 20 31 68 TÉCNICO INSTALADOR DE SISTEMAS SOLARES FOTOVOLTAICOS 10 32 144 186 TÉCNICO INSTALADOR DE SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS 10 53 142 173 378 TÉCNICODE REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO 14 14 ELECTRÓNICA E AUTOMAÇÃO 35 57 263 355 TÉCNICO DE ELETRÓNICA E TELECOMUNICAÇÕES 35 47 188 270 TÉCNICO DE ELETRÓNICA, AUTOMAÇÃO E COMANDO 10 75 85 Total Geral 61 58 266 436 1282 2103 NUT II ANÁLISE DA OFERTA FORMATIVA
CONSTRUÇÃO CIVIL E ELECTRÓ NICA E AUTOMA ÇÃO PORTUGAL Áreas de formação com maior representatividade Maior incidência na qualificações de: Técnicos de refrigeração e climatização Instaladores de sistemas solares térmicos Técnico de instalações elétricas ENGENHARIA CIVIL ELECTRICIDADE E ENERGIA TÉCNICO DE ELETRÓNICA, AUTOMAÇÃO E COMANDO 85 TÉCNICO DE ELETRÓNICA E TELECOMUNICAÇÕES TÉCNICO INSTALADOR DE SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS TÉCNICO INSTALADOR DE SISTEMAS SOLARES TÉCNICO INSTALADOR DE SISTEMAS EÓLICOS 68 TÉCNICO INSTALADOR DE SISTEMAS DE BIOENERGIA 69 TÉCNICO DE REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO TÉCNICO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS TÉCNICO DE GÁS 16 TÉCNICO DE ELETROTECNIA 12 TÉCNICO DE TOPOGRAFIA 43 TÉCNICO DE OBRA/CONDUTOR DE OBRA 79 TÉCNICO DE MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS 42 TÉCNICO DE DESENHO DA CONSTRUÇÃO CIVIL 98 186 270 336 378 421 ANÁLISE DA OFERTA FORMATIVA 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
CON STRU ÇÃO CIVIL E ENG ENH ARIA CIVIL METALUR GIA E METALO MECÂNIC A CONSTRUÇÃO CIVIL Ofertas formativas de 2010 para 2011 Quebra de formandos nos cursos: 2 4 ELETRÓNI CA E AUTOMA ÇÃO PORTUGAL Técnico instalador de sistemas solares térmicos (aprox. 89%) Técnico de refrigeração e climatização (aprox. 83%) Técnico de medições e orçamentos (aprox. 80%) E ENGENHARIA CIVIL ELETRICIDADE E ENERGIA 2011 2010 TÉCNICO DE ELETRÓNICA, AUTOMAÇÃO E COMANDO TÉCNICO DE ELETRÓNICA E TELECOMUNICAÇÕES TÉCNICO INSTALADOR DE SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS TÉCNICO INSTALADOR DE SISTEMAS SOLARES FOTOVOLTAICOS TÉCNICO INSTALADOR DE SISTEMAS EÓLICOS TÉCNICO INSTALADOR DE SISTEMAS DE BIOENERGIA TÉCNICO DE REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO TÉCNICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS TÉCNICO DE GÁS TÉCNICO DE ELETROTECNIA TÉCNICO DE TOPOGRAFIA TÉCNICO DE OBRA/CONDUTOR DE OBRA TÉCNICO DE MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS TÉCNICO DE DESENHO DE CONSTRUÇÃO CIVIL SOLDADOR SERRALHEIRO CIVIL PEDREIRO 21 18 47 16 12 40 27 31 18 41 38 37 49 78 84 59 75 72 95 106 101 167 187 243 327 316 468 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 ANÁLISE DA OFERTA FORMATIVA
ÍNDICE Enquadramento legislativo Introdução e Objetivos Projeto Caraterização do sector da construção e das políticas nacionais em Energia, Educação e Formação Análise estatística do sector da construção Análise da oferta formativa, integrada no SNQ, e da oferta promovida pelos esquemas de certificação sectoriais Identificação de barreiras à qualificação dos profissionais Conclusões
Inquéritos às empresas Principais barreiras à formação PORTUGAL inexistência de oferta formativa adequada às necessidades fatores económicos. Fatores económicos Funcionais Tempo a disponibilizar aos trabalhadores para frequência da Inexistência de oferta formativa adequada às necessidades da empresa IDENTIFICAÇÃO DE BARREIRAS Motivação dos trabalhadores Outras Não existem 0 1 2 3 4 5 Maior constragimento
Inquéritos às instituições formadoras, instituições profissionais e sindicatos Principais barreiras à formação fatores económicos Tempo a disponibilizar pelas empresas aos trabalhadores para frequência de ações formação Inexistência de oferta formativa Fatores económicos Tempo a disponibilizar pelas empresas aos trabalhadores para frequência da Inexistência de oferta formativa adequada às necessidades das empresas Motivação dos trabalhadores IDENTIFICAÇÃO DE BARREIRAS Regulamentação da atividade insuficiente Outras Não existem 0 1 2 3 4 5 Maior constragimento
Inquéritos às entidades formadoras Principais barreiras à formação fatores económicos Inexistência de oferta formativa PORTUGAL Tempo a disponibilizar pelas empresas aos trabalhadores para frequência de ações formação Fatores económicos Tempo a disponibilizar pelas empresas aos trabalhadores para frequência da Inexistência de oferta formativa adequada às necessidades das empresas Motivação dos trabalhadores IDENTIFICAÇÃO DE BARREIRAS Outras Não existem 0 1 2 3 4 5 Maior constragimento
ÍNDICE Enquadramento legislativo Introdução e Objetivos Projeto Caraterização do sector da construção e das políticas nacionais em Energia, Educação e Formação Análise estatística do sector da construção Análise da oferta formativa, integrada no SNQ, e da oferta promovida pelos esquemas de certificação sectoriais Identificação de barreiras à qualificação dos profissionais Conclusões
Conclusões PORTUGAL Reduzido numero de respostas / feedback aos Inquéritos O Grupo de trabalho considera critica a identificação de novas barreiras à formação e qualificação, estando atualmente a reforçar a interação com os Stakeholders por forma a: - Confirmar e Identificar outras barreiras e constrangimentos à formação e qualificação IDENTIFICAÇÃO DE BARREIRAS - Concertar propostas de melhoria à formação e qualificação
Coordenador: PORTUGAL Helder Gonçalves Estrada do Paço do Lumiar, 22 1650-039 LISBOA +351 924 666 helder.goncalves@lneg.pt Marta Oliveira Panão marta.oliveira@lneg.pt CONTACTOS Agência para a Energia ADENE Rua Dr. António Loureiro Borges, 5-6º, Miraflores - Arquiparque 1495-131 Algés - Portugal Tel. + 351 21 4722800 - web. www.adene.pt Parceiros: