1. JUSTIFICATIVA e OBJETIVOS

Documentos relacionados
Plano de Curso. Instituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SENAC SÃO PAULO CNPJ: / Data: 09 de Janeiro de 2009

Faculdade de Tecnologia Saint Pastous Curso Superior de Tecnologia em Radiologia Médica

Manual do Estagiário 2008

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Considerando que as Faculdades Integradas Sévigné estão em plena reforma acadêmica que será implementada a partir de 2009 e;

FACULDADES INTEGRADAS CAMPO GRANDENSES INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES

Resolução CFBM Nº 234 DE 05/12/2013

R E S O L U Ç Ã O. Fica alterado o Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia, do. São Paulo, 26 de abril de 2012.

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

DIRETRIZES E NORMAS PARA O ESTÁGIO NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇOS, ENSINO E PESQUISA LTDA.

REGIMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA

FAMEC REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Integrar o processo de ensino, pesquisa e extensão;

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA

Estado da Arte e Segurança dos Serviços de Radiodiagnóstico no Brasil - Visão da Física Médica -

REGULAMENTO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC GOIÁS

(Anexo II) DESCRIÇÃO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

PROCESSO N 988/2006 PROTOCOLO N.º PARECER N.º 652/06 APROVADO EM 08/12/06 INTERESSADO: CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ALVO

RESOLUÇÃO Nº 064/2011 CEPE ANEXO ÚNICO NORMAS GERAIS DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE CURSO TÉCNICO PRÓTESE DENTÁRIA FICHA DA SUBFUNÇÃO/COMPONENTE CURRICULAR

MANUAL DE ESTÁGIO CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Profa. LUCIANE ALVES FERNANDES. Coordenação de Estágio e Trabalho de Conclusão.

RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 1, DE 21 DE JANEIRO DE 2004.(*) CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

CURSO: ENFERMAGEM. Objetivos Específicos 1- Estudar a evolução histórica do cuidado e a inserção da Enfermagem quanto às

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTRODUÇÃO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MINISTRADOS PELA FATEC-SOROCABA

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) -

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO

NORMAS DO ESTÁGIO CURRICULAR

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING CAPÍTULO I

INSTITUTO METROPOLITANO DE ENSINO SUPERIOR NÚCLEO DE ASSESSORAMENTO EM EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 2º Semestre de 2012

REGULAMENTO DE REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO Curso de Administração Faculdade São Camilo - RJ

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

ESTÁGIO SUPERVISIONADO JUSTIFICATIVA:

REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES LEGAIS

1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS A

CAPÍTULO I CONCEITO, FINALIDADE E OBJETIVOS

Profissionais de Alta Performance

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO. Curso de Teologia

REGULAMENTO DE REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO Curso de Administração Hospitalar Faculdade São Camilo - RJ

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO DO ESTÁGIO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES CAPÍTULO I

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

MMX - Controladas e Coligadas

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico

Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014.

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita

RESOLUÇÃO N. 176/04-CEE/MT.

Programa de Capacitação

Uma área em expansão. Radiologia

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES DO IFSULDEMINAS

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

Escola SENAI Anchieta

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR

Regulamento de Estágio

Anexo II CARGOS DE DCA

Orientações de Estágio. Pedagogia 4 Semestre

EMENTA CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

ANEXO I DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS TABELA A ATRIBUIÇÕES DO CARGO PROFESSOR E PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 20 HORAS

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO. Matriz 23

TNR.ADRIANO LIMA E SILVA

R E S O L U Ç Ã O. Fica aprovado o Regulamento para Atividades Práticas do Curso de Enfermagem, bacharelado, da Faculdade do Maranhão FACAM.

Regulamento Interno. de Estágios

REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Simonsen

RESOLUÇÃO N 003/2010

Avaliação de Serviços de Higiene Hospitalar

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM SAÚDE MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO PÓS-GRADUAÇÃO

Curso de Engenharia de Produção NORMAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Regulamento dos Estágios Supervisionados do Curso de Pedagogia CAPÍTULO I DA REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ADMINISTRAÇÃO

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEME MENTARES CURSO DE ENFERMAGEM. Belo Horizonte

ESTÁGIO CURRICULAR. Segue descrito abaixo o Regulamento de Estágio Curricular. REGULAMENTO DE ESTÁGIO PARA INICIAÇÃO PROFISSIONAL

Transcrição:

1. JUSTIFICATIVA e OBJETIVOS Habilitação Técnica de Nível Médio em Radiologia Eixo Tecnológico A Ambiente, e Saúde, de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, instituído pela Resolução CNE/CEB nº 03/08, fundamentada no Parecer CNE/CEB nº 11/08, atende ao disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) Lei Federal nº 9.394/96, no Decreto Federal nº 5.154/04, na Resolução CNE/CEB nº 04/99, no Parecer CNE/CEB nº 16/99 do Conselho Nacional de Educação, na Indicação CEE/SP nº 08/00 do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, na Lei nº 7.394/85, alterada pela Lei nº 10.508/02, e no Decreto nº 92.790/86, que regulam o exercício da profissão de Técnico em Radiologia, no Regimento das Unidades Educacionais Senac São Paulo e nas demais normas do sistema de ensino. A fim de atualizar o perfil profissional de conclusão para que os egressos possam acompanhar as transformações do setor da saúde e da sociedade, este Plano de Curso substitui o Plano de Curso de Técnico em Radiologia Médica aprovado pela Portaria Senac/GDE nº 38/03, publicada no Diário Oficial do Estado DOE de 30/04/03 através da Portaria CEE/GP nº 175 de 29/04/03, mantendo-se alinhado com as exigências específicas da ocupação e incorporando inovações decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos deste segmento, da experiência acumulada pela Instituição na oferta desta habilitação e de novas tecnologias educacionais. Os processos de diagnóstico por imagens utilizando Raios-X veem sendo modificados por diversos fatores, sendo que os que mais impactam na formação profissional são relacionados aos seguintes aspectos: a) a incorporação de sistemas digitais de imagens tais como Radiologia Computadorizada, Mamografia Digital, Sistemas de Arquivamento de imagens e Transmissão (PACS), dentre outros sugere que estas evoluções tecnológicas possibilitem aos egressos dos cursos de Radiologia adquirir, processar e documentar imagens digitais em Hospitais, Clínicas e Ambulatórios. Neste cenário, de acordo com os fabricantes de filmes radiográficos, deve-se considerar que os sistemas convencionais provavelmente deixarão de ser produzidos em menos de 5 anos e, portanto, a maior parte das clínicas radiológicas e hospitais públicos e privados terão à disposição sistemas digitais de imagens para registro, processamento e arquivamento. Assim, os planos de cursos deverão agregar conceitos como formação de imagens digitais, pixel, voxel, filtros digitais, MTF, DQE, algoritmos de compressão de dados e protocolos de transmissão (DICOM), 2

de forma que o aluno possa ser capacitado às tecnologias digitais atuais, bem como à evolução recorrente da área. b) Vários posicionamentos radiográficos, que eram recorrentemente utilizados foram substituídos por outros métodos de diagnóstico por imagem, tais como Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética, Medicina Nuclear e Ultrassom. c) Ao longo dos anos os processos e vínculos empregatícios vêm acarretando modificações nas relações de trabalho, sendo frequente a contratação de empresas terceirizadas compostas por técnicos em radiologia. Portanto, é necessário inserir no Plano de Curso atividades que estimulam atitudes empreendedoras e de gestão de unidades de radiologia, de forma que os egressos deste curso possam ter, ao longo dos anos uma inserção autônoma no mercado como prestadores de serviços, tanto em atividades operacionais na execução de exames, quanto em assessoria a indústrias de equipamentos e insumos relativos à área de diagnóstico por imagens. A reformulação do Plano de Curso visa a atender a forte expansão do mercado de diagnóstico por imagens, o qual requer profissionais com habilidades e conhecimentos que possuam formação de nível médio, predominantemente a de Técnico em Radiologia, para atuarem na aquisição de imagens analógicas e digitais, no posicionamento dos pacientes submetidos a exames radiográficos, bem como na correta aplicação das normas de biossegurança e de proteção radiológica. A atuação desse profissional exige a incorporação dos princípios que orientam as ações em saúde, como a condição de cidadania, que assegura mais e melhores anos à vida das pessoas, apontando especificidades para os trabalhadores da área e reafirmando a necessidade do compromisso destes com uma concepção de saúde que transcende à visão setorial e diversifica os seus campos de prática profissional. A saúde é considerada como bem comum, na perspectiva da qualidade de vida. O processo saúde-doença representa o conjunto de relações e variáveis que produzem e condicionam o estado de saúde e a doença de uma população, que varia, nos diversos momentos históricos e no desenvolvimento científico da humanidade. 1 Para os egressos desta habilitação, preconiza-se atuação em hospitais, clínicas e ambulatórios e inclui a qualidade do atendimento em saúde, a visão integral do ser humano, a humanização da assistência, o respeito à autonomia do paciente/cliente, a garantia dos direitos do consumidor em serviços e produtos, a satisfação das 1 Saúde e Cidadania. O Conceito de Saúde e do Processo Saúde e Doença. www.saude.sc.gov.br/gestores/sala_de_leitura/saude 3

necessidades/expectativas individuais e coletivas e a incorporação crítica de novas tecnologias. O Senac São Paulo, considerando esses aspectos, oferece este curso com o objetivo de propiciar condições aos alunos para que desenvolvam as competências profissionais da Habilitação Técnica de Nível Médio em Radiologia, definidas a partir da análise do processo de trabalho desse segmento, respeitando valores sociais, políticos e éticos e mantendo compromisso com a qualidade, o trabalho, a ciência, a tecnologia e as práticas sociais relacionadas com os princípios da cidadania responsável. A Instituição se propõe a permanente atualização deste Plano de Curso a fim de acompanhar as transformações tecnológicas e socioculturais do mundo do trabalho, especialmente no campo da Radiologia, mediante contato permanente com especialistas da área e com o setor produtivo. 2. REQUISITOS DE ACESSO Para matrícula no curso o candidato deve ter no mínimo, 18 anos e ter concluído o Ensino Médio. Documentos: Requerimento de Matrícula. Documento de Identidade (RG) (cópia simples). Certificado ou Histórico Escolar de conclusão do Ensino Médio (apresentação do original e cópia simples ou cópia autenticada) ou, Declaração de escola, comprovando estar cursando a escolaridade mínima exigida (original). As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido pela Unidade, atendidos os requisitos de acesso e nos termos regimentais. 3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO O Técnico em Radiologia é o profissional de saúde que atua nos Serviços de Diagnóstico por Imagens, em Hospitais e Clínicas Radiológicas, sob a supervisão de Médicos Radiologistas, na aquisição de imagens analógicas e digitais com Raios-X e no radiodiagnóstico, na evolução e estadiamento das diferentes patologias, em ambulatórios, unidades de terapia intensiva, centros cirúrgicos e unidades de internação e de pronto atendimento. Pode participar de processos administrativos 4

pertinentes aos segmentos radiológicos, bem como atuar nas indústrias de equipamentos, empresas de serviços e de insumos relacionados à Radiologia. Para atender às exigências da profissão, o aluno deve articular com pertinência os saberes necessários à ação eficiente e eficaz, integrando suporte científico, tecnológico e valorativo que lhe permita: Buscar atualização constante e autodesenvolvimento, por meio de estudos e pesquisas, para propor inovações, identificar e incorporar, criticamente, novos métodos, técnicas e tecnologias às suas ações e responder às situações cotidianas e imprevisíveis com flexibilidade e criatividade. Assumir postura profissional condizente com os princípios que regem as ações na área de saúde, atuando em conjunto com equipes multidisciplinares e relacionandose adequadamente com os profissionais envolvidos no processo de trabalho, bem como com os clientes, e contribuindo de forma efetiva para promoção, proteção e recuperação da saúde. Gerenciar seu percurso profissional, com iniciativa e de forma empreendedora, ao prestar serviços em instituições de saúde ou na condução do seu próprio negócio. Atuar com responsabilidade, comprometendo-se com os princípios da ética, da sustentabilidade ambiental, da preservação da saúde e do desenvolvimento social, orientando suas atividades por valores expressos no ethos profissional, resultante da qualidade e do gosto pelo trabalho bem feito. Para atender às demandas do processo produtivo, o Técnico em Radiologia deverá constituir as seguintes competências profissionais da habilitação: Reconhecer-se como profissional de saúde, baseando o planejamento de sua ação na perspectiva do ser humano integral e considerando os condicionantes e os determinantes do processo de saúde e doença, a qualidade no atendimento, a preservação do meio ambiente e o compromisso social com a população. Reconhecer as características dos diferentes equipamentos radiológicos analógicos e digitais e dos insumos associados para utilizá-los de forma adequada em cada procedimento de imagem radiológica. Distinguir as características básicas da formação da imagem analógica e digital, empregando os conceitos e princípios físicos aplicados ao diagnóstico por imagem. Diferenciar as características dos principais exames radiológicos e correlacioná-los com as solicitações de exames. Realizar as técnicas de anamnese, interpretando a terminologia específica da área. 5

Executar os protocolos, preparação prévia, orientação e preparo psicológico do cliente/paciente para os exames radiológicos em ambulatórios, unidades de terapia intensiva, centros cirúrgicos e unidades de internação e pronto atendimento. Identificar e aplicar os conceitos de formação e processamento de imagens analógicas e digitais. Correlacionar os principais componentes anatômicos dos membros superiores e inferiores, do tórax, do abdômen, da coluna vertebral, do crânio, da face, da mama e da pélvis com as principais técnicas radiológicas. Posicionar o cliente de forma adequada para selecionar estruturas e/ou órgãos mais significativos a serem visualizados nas imagens radiográficas. Executar as técnicas radiológicas utilizadas para visualização das diferentes patologias e situações da clínica médica, terapêutica e cirúrgica. Associar as imagens radiológicas obtidas com a anatomia e as hipóteses diagnósticas. Identificar os cuidados com os meios de contraste radiológicos, sua ação e efeitos colaterais no organismo humano e intervenções em casos de intercorrências, sempre sob a supervisão do médico e/ou enfermagem. Identificar, aplicar e/ou supervisionar as normas de radioproteção para pacientes, acompanhantes e profissionais da área. Utilizar equipamentos individuais de proteção (EPIs) preconizados pelas normas de radioproteção durante os procedimentos radiológicos. Identificar e participar das formas de organização e relação de trabalho nas atividades da área, caracterizando espaço e limites de atuação do profissional de nível técnico com base na legislação. Participar do processo de trabalho em Radiologia a partir do planejamento e organização do serviço, da qualidade e das normas de biossegurança. Estabelecer comunicação eficiente com clientes, familiares, equipes de trabalho e fornecedores com vistas à efetividade das ações. Identificar e aplicar as recomendações do exercício e de ética preconizados pelo Conselho Profissional. Identificar e utilizar conceitos de empreendedorismo para atuação profissional. 6

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR A organização curricular do curso Técnico em Radiologia está estruturada em sete módulos independentes, que não requerem de aprovação em cada um para a continuidade nos demais módulos. O estágio profissional supervisionado deve ser iniciado após o aluno ter sido aprovado nos módulos de I a IV. MÓDULOS Horas I Fundamentos em Saúde 94 II Fundamentos em Radiologia 240 III Processo de Trabalho em Saúde 154 IV Técnicas Radiológicas I 300 V Técnicas Radiológicas II 200 VI Exercício Profissional 116 VII Radiodiagnóstico e Radioterapia 96 Carga Horária 1200 Estágio Profissional Supervisionado 200 Total de Horas 1400 Módulo I Fundamentos em Saúde: Integra o aluno no campo da saúde mediante contato com profissionais da área, processos, normas e ambientes nos quais atuam e mediante participação em atividades simuladas que permitem contextualizar o trabalho na saúde e no segmento radiológico e hospitalar. Deve ser desenvolvido no início do curso, isoladamente ou em concomitância com os módulos II e III. Módulo II Fundamentos em Radiologia: possibilita ao aluno realizar a ponte do conhecimento com as habilidades através da execução de simulações radiográficas dentro do laboratório. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os módulos I e III. Módulo III Processo de Trabalho em Saúde: permite ao aluno identificar as diversas fases do ciclo humano, correlacionando patologias, anatomias e processos 7

fisiológicos, bem como identificar os procedimentos de enfermagem exigidos em unidades médicas. A realização de atividades monitoradas é obrigatória e tem como finalidade a visualização das diversas unidades que compõem uma instituição hospitalar e clínica. Pode ser desenvolvido isoladamente, ou em concomitância com os módulos I e II porém, antes dos módulos IV, V, VI e VII. Módulo IV Técnicas Radiológicas I: Possibilita ao aluno identificar anatomia humana e radiológica com posicionamento, bem como reconhecer e aplicar técnicas com Raios-X e controlar os fatores que afetam a formação das imagens. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os módulos V e VI. Módulo V Técnicas Radiológicas II: Possibilita ao aluno identificar anatomia humana e radiológica com posicionamento, bem como reconhecer e aplicar técnicas com Raios-X e controlar os fatores que afetam a formação das imagens. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os módulos IV, VI e VII. O estágio profissional supervisionado pode ser iniciado neste momento, desde que o aluno tenha sido aprovado nos módulos de I a IV. Módulo VI Exercício Profissional: Permite ao aluno identificar os princípios éticos e de exercício profissional, bem como de gestão e atuação na área da Radiologia. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os módulos IV, V e/ou VII. O estágio profissional supervisionado pode ser iniciado a partir do módulo V, desde que o aluno tenha sido aprovado nos módulos de I a IV. Módulo VII Radiodiagnóstico e Radioterapia: Permite ao aluno reconhecer os diferentes métodos do radiodiagnóstico (Tomografia, Ressonância, Medicina Nuclear, Sistemas Digitais), bem como os princípios físicos aplicados aos tratamentos com radiação (radioterapia). Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os módulos V e VI. O estágio profissional supervisionado pode ser iniciado a partir do módulo V, desde que o aluno tenha sido aprovado nos módulos de I a IV. Estágio Profissional Supervisionado É a integração e consolidação das competências profissionais desenvolvidas através de ações que mais se aproximam do exercício profissional. Deve ser iniciado somente após o aluno ter sido aprovado nos módulos de I a IV e pode ser desenvolvido, preferencialmente, em concomitância com os módulos V, VI e/ou VII. 8

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS A SEREM DESENVOLVIDAS NOS MÓDULOS MÓDULO I - FUNDAMENTOS EM SAÚDE Reconhecer o ser humano integral, os condicionantes e determinantes do processo de saúde e doença, a qualidade no atendimento, a preservação do meio ambiente e o compromisso social com a população como paradigmas que respaldam o planejamento e a ação dos profissionais da área de saúde. Identificar a estrutura e organização dos sistemas de saúde vigentes no país, as diversas formas de trabalho e possibilidades de atuação na área. Identificar princípios de cidadania e solidariedade no relacionamento entre o serviço de saúde e a comunidade. Viabilizar o atendimento eficaz de emergência, identificando os recursos disponíveis na comunidade. Atuar como cidadão na prestação de primeiros socorros a vítimas de acidentes ou mal súbito, visando manter a vida e prevenir complicações até a chegada de atendimento médico, identificando as formas de atendimento para cada situação de prestação de primeiros socorros. Aplicar normas de profilaxia, de higiene pessoal e ambiental e de biossegurança com a finalidade de proteger a sua saúde e a do cliente/paciente. Identificar riscos advindos de hábitos nocivos como tabagismo, etilismo, toxicomanias, sedentarismo, automedicação, entre outros. Desempenhar a função de agente educativo, informando e orientando a população em geral sobre as questões relativas à melhoria de vida, ajudando as pessoas a adquirirem autonomia na manutenção da própria saúde. Executar a técnica de lavagem das mãos e de enluvamento. Aplicar normas básicas e protocolos relativos à prevenção da infecção hospitalar. Aplicar técnicas de descarte de resíduos biológicos, físicos, químicos e radioativos manuseando e descartando os materiais contaminados segundo as normas de biossegurança, conservação de recursos não renováveis e preservação do meio ambiente. Aplicar métodos de antissepsia, assepsia, descontaminação, limpeza e esterilização de materiais esterilizados de acordo com princípios e normas técnicas. 9

MÓDULO II - FUNDAMENTOS EM RADIOLOGIA Conhecer a evolução histórica da Radiologia. Conhecer e utilizar prefixos e as principais grandezas físicas do Sistema Internacional de Unidades - SI. Identificar os constituintes da matéria e sua estrutura atômica, correlacionando os conceitos com a formação de imagens aplicadas. Correlacionar os mecanismos de interações das radiações ionizantes com a matéria para formação da imagem radiológica, reconhecendo seus princípios básicos. Conhecer as diferentes formas de radiações ionizantes aplicadas à Radiologia. Conhecer as diferentes formas de energia e os espectros de radiação. Relacionar o espectro eletromagnético com uso das aplicações ionizantes e nãoionizantes. Identificar os componentes básicos e os controles do equipamento de Raios-X para alta tensão (kvp), corrente (ma), focos e tempo de exposição, reconhecendo e associando as características dos Raios-X quanto à produção, espectro, quilovoltagem, miliamperagem, alvo e filtros. Associar a corrente de filamento (ma) ao tempo de exposição (mas). Identificar as características e as aplicações das diversas películas radiográficas como receptores de imagens e as relações sensitométricas para as combinações de filmes/écrans, diferenciando as curvas sensitométricas para o controle de qualidade de processadoras. Reconhecer as diferentes modalidades do Radiodiagnóstico e as outras aplicações de Raios-X na indústria de equipamentos, empresas de serviços e de insumos. Executar o procedimento de preparo dos químicos de acordo com as especificações do fabricante, reconhecendo os produtos químicos utilizados no processamento de películas radiográficas através de revelação automática, manual, a seco e a laser. Reconhecer as principais incidências radiográficas e nomenclaturas usadas na área de Radiologia. Executar os procedimentos para a identificação das imagens reconhecendo e selecionando os formatos dos chassis, filmes/écran utilizados em Radiologia. Identificar químicos e processadores utilizados na radiologia. 10

Executar os métodos de limpeza dos sistemas envolvidos no processamento químico. Aplicar as técnicas de manipulação e armazenamento de filmes, écrans e químicos. Identificar as diferentes formas de pedidos de exames radiográficos aplicando as normas de condutas com os pacientes de Radiologia. Correlacionar a importância política, social e psicológica do trabalho com a vida e a saúde do homem/sociedade. Usar terminologia específica da área. Reconhecer a legislação, identificando as normas de biossegurança, suas implicações e os princípios básicos de prevenção de acidentes no trabalho. Adotar postura ética na identificação, registro e comunicação de ocorrências relativas à saúde e segurança no trabalho que envolva a si próprio ou a terceiros, facilitando providências que minimizem danos e evitem novas ocorrências e aplicando normas de segurança no trabalho e no tratamento do cliente. Conhecer e diferenciar as unidades e grandezas de radioproteção correlacionando as formas de proteção para trabalhadores e pacientes. Associar os valores e os limites de dose de radiação aos diferentes exames Radiológicos em pacientes e trabalhadores. Diferenciar as barreiras protetoras para diferentes energias das radiações ionizantes. Reconhecer os efeitos biológicos e deletérios das radiações ionizantes, associandose valores de dose a efeitos. Utilizar os EPIs Equipamentos de Proteção Individual identificando sua importância e funcionamento. Conhecer as normas de radioproteção da Comissão Nacional de Energia Nuclear e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, bem como reconhecer os equipamentos de radioproteção individuais. Conhecer os diferentes equipamentos de medidas de radiação para as faixas de energias utilizadas nos diversos procedimentos de exames. Caracterizar agentes, causas, fontes e natureza das contaminações radioativas. 11

MÓDULO III - PROCESSOS DE TRABALHO EM SAÚDE Caracterizar o processo evolutivo do ser humano sadio em seus aspectos biológico, psicológico, social e ecológico, considerando as diversas fases do ciclo vital. Identificar a unidade funcional do ser humano, inter-relacionando-o com os diversos tipos de tecidos e órgãos. Identificar e correlacionar às estruturas anatômicas e fisiológicas envolvidas nos sistemas músculo-esquelético, cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, nervoso, endócrino, órgãos dos sentidos e reprodutor feminino e masculino. Caracterizar os principais exames diagnósticos relacionados com os sistemas músculo-esquelético, cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, nervoso, endócrino, órgãos dos sentidos e reprodutor feminino e masculino em todas as fases do ciclo vital. Identificar e correlacionar os agentes etiológicos das doenças e as patologias dos sistemas orgânicos em todas as fases do ciclo vital dos sistemas do corpo humano. Identificar, caracterizar e executar a mensuração de sinais vitais nas diversas fases do ciclo vital, reconhecendo a sua importância na avaliação da saúde do cliente/paciente. Identificar procedimentos e cuidados aplicados à Radiologia no atendimento das necessidades humanas básicas do cliente/paciente, visando à efetividade de suas ações. Reconhecer a importância e realizar o preparo psicológico do paciente/cliente para a realização de exames, a fim de obter a sua colaboração e minimizar o stress durante o procedimento. Comunicar-se com o cliente/paciente com vistas à efetividade das ações realizadas e encaminhar o paciente ao exame. Posicionar ou auxiliar o posicionamento do cliente/paciente de acordo com o exame a que irá se submeter. Realizar procedimentos radiográficos em cliente/paciente sob ventilação mecânica e portadores de cateteres venosos centrais com drenos e sondas. Transportar o cliente/paciente utilizando cadeira de rodas, maca, leito, etc. identificando as situações que implicam na realização desse tipo de transporte e aplicando princípios ergonômicos na realização do trabalho. Realizar procedimentos relacionados ao conforto e à segurança do cliente/paciente. 12

Identificar a necessidade e aplicar técnicas de contenção do cliente/paciente. Realizar os procedimentos radiológicos no centro cirúrgico, unidades de terapia intensiva, pronto socorro e unidades de internação reconhecendo respectivas funções, equipes e procedimentos específicos e utilizando as técnicas assépticas indicadas. Operar equipamentos hospitalares e utilizar materiais segundo indicações de uso. Identificar as características e funcionamento dos diversos tipos de drenos. Identificar o nível de orientação, consciência, sinais vitais, coloração, temperatura da pele e deformidades ósseas. Reconhecer as interfaces do Serviço de Radiologia com as diversas unidades de internação hospitalar e clínicas. Identificar a área física, equipamentos, equipes, procedimentos/paramentação e outras características relativas à assistência dos pacientes nas unidades de terapia intensiva (adulto e Infantil), pronto socorro, unidades de internação e centro cirúrgico. MÓDULO IV - TÉCNICAS RADIOLÓGICAS I Diferenciar as características dos equipamentos radiográficos para os geradores, grades, tubos e colimadores utilizados na produção das imagens radiográficas. Correlacionar o processo radiológico com as formas de operar os equipamentos, otimizando a produção da imagem para diferentes técnicas e pacientes. Identificar e associar as relações de alta tensão (kvp), dose (mas) e fatores geométricos Identificar e ajustar os fatores geométricos que afetam a qualidade da imagem. Associar o contraste da imagem radiológica ao mecanismo da atenuação das radiações com matéria, correlacionando a dose de radiação e as espessuras do meio atenuador. Conhecer e aplicar relações de exposição e rendimento de tubos através das medidas com detectores de radiação e filtros. Associar a formação da imagem à distância foco-filme e foco-objeto, identificando a dose de radiação e os fatores que induzem a sombras e penumbras. Associar a dose de radiação com contraste da imagem radiológica de forma a relacionar os tipos de posicionamento e as características diferenciais dos tecidos. 13

Correlacionar os fatores geométricos com a exposição e o rendimento a fim de controlar o nível de exposição das radiações e do contraste da imagem, associando a densidade ótica a esse contraste. Reconhecer os principais testes de controle de qualidade dos equipamentos, preconizados pelas normas da Agência de Vigilância Sanitária. Identificar e correlacionar, nas imagens radiológicas, os principais componentes anatômicos dos membros superiores e as principais patologias associadas. Identificar os protocolos e a preparação prévia para os exames radiográficos de membros superiores. Efetuar o preparo de sala de exames, equipamentos, insumos e o paciente para a realização dos procedimentos radiográficos de membros superiores. Posicionar o paciente para selecionar as estruturas dos membros superiores a serem visualizadas nos procedimentos radiográficos, adotando técnica que minimize a dose de radiação no paciente. Executar técnicas radiológicas utilizadas para a visualização das diferentes patologias e situações da clínica médica, terapêutica e cirúrgica para os procedimentos de membros superiores. Identificar e ajustar os fatores geométricos e técnicos que afetam a qualidade da imagem dos procedimentos radiográficos de membros superiores. Reconhecer as necessidades do paciente face aos parâmetros dos sinais vitais de modo que a monitoração específica de instrumentos técnicos de assistência não interfira no posicionamento do paciente. Selecionar alternativas de posicionamento do paciente monitorizado de modo a garantir a estabilidade dos sinais vitais e viabilizar a realização do procedimento radiográfico de membros superiores. Identificar variações nos protocolos radiográficos de membros superiores face às necessidades dos pacientes. Efetuar a proteção radiológica do paciente e do acompanhante durante os exames. Identificar e correlacionar, nas imagens radiológicas, os principais componentes anatômicos dos membros inferiores e pélvis e as principais patologias associadas. Identificar os protocolos e a preparação prévia para os exames radiográficos dos membros inferiores e pélvis. 14

Efetuar o preparo de sala de exames, equipamentos, insumos e o paciente para a realização dos procedimentos radiográficos de membros inferiores e pélvis. Posicionar o paciente para selecionar as estruturas dos membros inferiores e pélvis a serem visualizadas nos procedimentos radiográficos adotando técnica que minimize a dose de radiação no paciente. Executar técnicas radiológicas utilizadas para a visualização das diferentes patologias e situações da clínica médica, terapêutica e cirúrgica para os procedimentos de membros inferiores e pélvis. Identificar e ajustar os fatores geométricos e técnicos que afetam a qualidade da imagem dos procedimentos radiográficos dos membros inferiores e pélvis. Reconhecer as necessidades do paciente face aos parâmetros dos sinais vitais de modo que a monitoração específica de instrumentos técnicos de assistência não interfira no posicionamento do paciente. Selecionar alternativas de posicionamento do paciente monitorizado de modo a garantir a estabilidade dos sinais vitais e viabilizar a realização do procedimento radiográfico dos membros inferiores e pélvis. Identificar variações nos protocolos radiográficos dos membros inferiores e pélvis face às necessidades dos pacientes. Efetuar a proteção radiológica do paciente e do acompanhante durante os exames. Identificar e correlacionar, nas imagens radiológicas, os principais componentes anatômicos do tórax e abdome e as principais patologias associadas. Identificar os protocolos e a preparação prévia para os exames radiográficos do tórax e abdome. Efetuar o preparo de sala de exames, equipamentos, insumos e o paciente para a realização dos procedimentos radiográficos do tórax e abdome. Posicionar o paciente para selecionar as estruturas do tórax e abdome a serem visualizadas nos procedimentos radiográficos adotando técnica que minimize a dose de radiação no paciente. Executar técnicas radiológicas utilizadas para a visualização das diferentes patologias e situações da clínica médica, terapêutica e cirúrgica para os procedimentos de tórax e abdome. Identificar e ajustar os fatores geométricos e técnicos que afetam a qualidade da imagem dos procedimentos radiográficos do tórax e abdome. 15

Reconhecer as necessidades do paciente face aos parâmetros dos sinais vitais de modo que a monitoração específica de instrumentos técnicos de assistência não interfira no posicionamento do paciente. Selecionar alternativas de posicionamento do paciente monitorizado de modo a garantir a estabilidade dos sinais vitais e viabilizar a realização do procedimento radiográfico do tórax e abdome. Identificar variações nos protocolos radiográficos do tórax e abdome face às necessidades dos pacientes. Efetuar a proteção radiológica do paciente e do acompanhante durante os exames. Identificar os equipamentos radiológicos e os insumos utilizados nas dependências do Serviço de Radiologia, nas unidades hospitalares e clínicas. Identificar e registrar os protocolos de exames radiológicos. Executar os procedimentos de aquisição e processamento de imagens radiográficas. Registrar as técnicas radiográficas adotadas nas diferentes unidades de internação hospitalar e clínicas. Auxiliar na execução de técnicas de proteção radiológica individual e do paciente. Participar da execução dos procedimentos radiológicos junto com o profissional da área de Radiologia. MÓDULO V - TÉCNICAS RADIOLÓGICAS II Identificar e correlacionar, nas imagens radiológicas, os principais componentes anatômicos da Coluna Cervical/Dorsal/Lombar/Sacro/Cóccix e as principais patologias associadas. Identificar os protocolos e a preparação prévia para os exames radiográficos da Coluna Cervical/Dorsal/Lombar/Sacro/Cóccix. Efetuar o preparo de sala de exames, equipamentos, insumos e o paciente para a realização dos procedimentos radiográficos da Coluna Cervical/ Dorsal/ Lombar/ Sacro/ Cóccix. Posicionar o paciente para selecionar as estruturas da Coluna Cervical/ Dorsal/ Lombar/Sacro/Cóccix a serem visualizadas nos procedimentos radiográficos adotando técnica que minimize a dose de radiação no paciente. Executar técnicas radiológicas utilizadas para a visualização das diferentes patologias e situações da clínica médica, terapêutica e cirúrgica para os procedimentos de coluna. 16

Identificar e ajustar os fatores geométricos e técnicos que afetam a qualidade da imagem dos procedimentos radiográficos da Coluna Cervical/ Dorsal/ Lombar/ Sacro/Cóccix. Reconhecer as necessidades do paciente face aos parâmetros dos sinais vitais, de modo que a monitoração específica de instrumentos técnicos de assistência não interfira no posicionamento do paciente. Selecionar alternativas de posicionamento do paciente, monitorizado de modo a garantir a estabilidade dos sinais vitais e viabilizar a realização do procedimento radiográfico da Coluna Cervical/Dorsal/Lombar/Sacro/Cóccix. Identificar variações nos protocolos radiográficos da Coluna Cervical/ Dorsal/ Lombar/Sacro/Cóccix face às necessidades dos pacientes. Efetuar a proteção radiológica do paciente e do acompanhante durante os exames. Conhecer as bases de física aplicadas à Densitometria Óssea, bem como seus equipamentos e protocolos. Identificar e correlacionar, nas imagens radiológicas, os principais componentes anatômicos do Crânio e Face e as principais patologias associadas. Identificar os protocolos e a preparação prévia para os exames radiográficos do Crânio e Face. Efetuar o preparo de sala de exames, equipamentos, insumos e o paciente para a realização dos procedimentos radiográficos do Crânio e Face. Posicionar o paciente para selecionar as estruturas do Crânio e Face a serem visualizadas nos procedimentos radiográficos adotando técnica que minimize a dose de radiação no paciente. Executar técnicas radiológicas utilizadas para a visualização das diferentes patologias e situações da clínica médica, terapêutica e cirúrgica para os procedimentos de crânio e face. Identificar e ajustar os fatores geométricos e técnicos que afetam a qualidade da imagem dos procedimentos radiográficos do Crânio e Face. Reconhecer as necessidades do paciente face aos parâmetros dos sinais vitais, de modo que a monitoração específica de instrumentos técnicos de assistência não interfira no posicionamento do paciente. 17

Selecionar alternativas de posicionamento do paciente, monitorizado de modo a garantir a estabilidade dos sinais vitais e viabilizar a realização do procedimento radiográfico do Crânio e Face. Identificar variações nos protocolos radiográficos do Crânio e Face perante às necessidades dos pacientes. Efetuar a proteção radiológica do paciente e do acompanhante durante os exames. Identificar, preparar e utilizar os meios de contraste radiológicos para os exames dos sistemas digestório, uro/excretor, reprodutor e vascular. Identificar os cuidados com os meios de contraste radiológicos, sua ação e efeitos colaterais no organismo humano e intervenções em casos de intercorrências, sempre sob a supervisão do médico e/ou enfermagem. Conhecer os princípios de física aplicados à fluoroscopia. Conhecer o funcionamento dos equipamentos de Hemodinâmica e Radiologia Vascular Identificar os protocolos e a preparação prévia para os exames radiográficos com meios de contraste. Efetuar o preparo de sala de exames, equipamentos, insumos e o paciente para a realização dos procedimentos radiográficos dos exames contrastados. Posicionar o paciente para selecionar as estruturas dos sistemas digestório, uro/excretor, reprodutor e vascular a serem visualizadas nos procedimentos radiográficos adotando técnica que minimize a dose de radiação no paciente. Identificar e ajustar os fatores geométricos e técnicos que afetam a qualidade da imagem dos procedimentos radiográficos dos exames contrastados. Reconhecer as necessidades do paciente face aos parâmetros dos sinais vitais de modo que a monitoração específica de instrumentos técnicos de assistência não interfira no posicionamento do paciente. Selecionar alternativas de posicionamento do paciente monitorizado de modo a garantir a estabilidade dos sinais vitais e viabilizar a realização do procedimento radiográfico dos exames contrastados. Identificar variações nos protocolos radiográficos dos sistemas digestório, uro/excretor, reprodutor e vascular face às necessidades dos pacientes. Efetuar a proteção radiológica do PA ciente e do acompanhante durante os exames. 18

MÓDULO VI - EXERCÍCIO PROFISSIONAL Aplicar o Código de Ética dos profissionais de Radiologia. Conhecer e analisar as principais legislações para a Radiologia, identificando os dispositivos legais que orientam a formação e o exercício profissional em Radiologia. Conhecer as entidades de classe de Radiologia e as organizações de interesse na área e suas finalidades. Identificar a correlação entre os aspectos éticos e legais tanto no âmbito profissional quanto no trabalhista. Comunicar-se eficientemente com paciente, seus familiares e equipe de forma respeitosa e ética para maior efetividade da assistência, mantendo o controle emocional. Utilizar princípios éticos adotando postura adequada no relacionamento com o cliente/paciente/comunidade e com os profissionais da equipe de trabalho. Reconhecer a legislação sobre os direitos do usuário dos serviços de saúde, utilizando-a como um dos balizadores na realização de seu trabalho. Reconhecer as normas relativas a direitos de terceiros quanto a danos materiais e morais e ações correspondentes de ressarcimento. Identificar as normas que regulamentam as relações de trabalho, inclusive a legislação trabalhista. Reconhecer as normas previdenciárias relativas à legislação do sistema securitário e de previdência. Reconhecer o direito de terceiros enquanto usuários e consumidores de serviços de saúde. Visualizar as características do comportamento empreendedor e sua importância para o desenvolvimento pessoal e profissional, aplicando-se modelos mentais e técnicas de desenvolvimento do perfil empreendedor na busca da sensibilização e do desenvolvimento de uma atitude empreendedora e do comprometimento com o objetivo do curso. Identificar oportunidades de negócio na área da Radiologia, com base no processo criativo e inovador de geração de ideias, entendendo e atendendo as demandas de mercado. 19

Definir as diretrizes estratégicas do empreendimento em Radiologia, tendo como base o conceito de missão, visão e valores empresariais, constituindo assim um guia para definição da atuação. Elaborar plano de negócio como ferramenta de gestão e organização para um serviço de Radiologia, mobilizando conceitos e princípios de empreendedorismo, e habilidades na definição de estratégias para minimizar riscos envolvidos e aumentar a chance de sucesso do empreendimento. Propor estratégias de comercialização, utilizando a análise de ambiente de negócios, e baseando-se nos conceitos e práticas do marketing, a fim de buscar a sustentabilidade do empreendimento. Propor o processo operacional do empreendimento, analisando estrutura física, recursos materiais e humanos necessários, visando o desempenho eficiente da organização e proporcionando visão sistêmica. Criar modelos financeiros e contábeis, utilizando ferramentas, técnicas e conceitos específicos, visando o controle e a tomada de decisões para o empreendimento. MÓDULO VII - RADIODIAGNÓSTICO E RADIOTERAPIA Conhecer as bases físicas aplicadas à Medicina Nuclear. Identificar os principais componentes e os princípios de funcionamento dos equipamentos de Medicina Nuclear. Identificar as normas de radioproteção aplicadas à Medicina Nuclear. Conhecer as bases físicas aplicadas à Radioterapia. Identificar os componentes e os princípios de funcionamento dos equipamentos de Radioterapia. Identificar as normas de radioproteção aplicadas à Radioterapia. Conhecer as bases de física aplicada à Tomografia. Identificar os principais componentes e os princípios de funcionamento da Tomografia Computadorizada. Identificar as normas de radioproteção aplicada à Tomografia Computadorizada. Conhecer as bases de física aplicada à Ressonância Magnética. Identificar os componentes e os princípios de funcionamento dos equipamentos de Ressonância. Identificar as normas de segurança em Ressonância Magnética. 20

Conhecer as bases físicas aplicada à Mamografia analógica e digital. Identificar os componentes e os princípios de funcionamento dos equipamentos e insumos de mamografia. Identificar os principais posicionamentos e protocolos de mamografia. Reconhecer as bases de sistemas digitais quanto à formação de imagens radiológicas digitais. Identificar os principais algoritmos de processamentos das imagens digitais. Reconhecer os sistemas e protocolos de aquisição de imagens digitais. Identificar os sistemas de arquivamento e compressão de dados digitais Reconhecer os processos de transmissão de imagens digitais. Indicações Metodológicas As indicações metodológicas que orientam o desenvolvimento deste Plano de Curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac São Paulo, pautam-se nos princípios da aprendizagem com autonomia e do desenvolvimento de competências profissionais, entendidas como a "capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho". 2 As competências profissionais descritas na organização curricular foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando processos de trabalho de complexidade crescente relacionados com a Radiologia. Tais competências desenham um caminho metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno perante situações problemáticas que possibilitem o exercício contínuo da mobilização e da articulação dos saberes necessários para a ação e a solução de questões inerentes à natureza do trabalho nesse segmento. A incorporação de tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras previstas para este curso, como o trabalho por projeto, atende aos processos de produção da área, às constantes transformações que lhe são impostas e às mudanças socioculturais relativas ao mundo do trabalho, pois propicia aos alunos a vivência de situações contextualizadas, gerando desafios que levam a um maior envolvimento, instigandoos a decidir, opinar, debater e construir com autonomia o seu desenvolvimento 2 Esta é a definição de competência profissional presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Resolução CNE/CEB n º 04/99. 21

profissional. Oferece, ainda, a oportunidade de trabalho em equipe, assim como o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude empreendedora. As situações de aprendizagem previstas para cada módulo têm como eixo condutor um projeto que será desenvolvido no decorrer do curso, que considera contextos similares àqueles encontrados nas condições reais de trabalho e estimula a participação ativa dos alunos na busca de soluções para os desafios que dele emergem. Estudo de casos, proposição de problemas, pesquisas em diferentes fontes, contato com empresas e especialistas da área, visitas técnicas, atividades comunitárias, trabalho de campo, simulações de contextos e vivências em laboratório compõem o repertório de atividades do trabalho por projeto, que serão especificadas no planejamento dos docentes a ser elaborado sob a coordenação da Área Técnica da Unidade e registrado em documento próprio. Cabe ressaltar que, na mediação dessas atividades, o docente deve atuar no sentido de possibilitar a identificação de problemas diversificados e desafiadores, orientando na busca de informações, estimulando o uso do raciocínio lógico e da criatividade, incentivando respostas inovadoras e criando estratégias que propiciem avanços, tendo sempre em vista que a competência é formada pela prática e que esta se dá em situações concretas. Plano de Realização do Estágio Profissional Supervisionado O estágio é o contexto de ensino-aprendizagem que mais se aproxima do efetivo exercício profissional e caracteriza uma condição privilegiada de integração e consolidação das competências profissionais, totalizando 200 horas. O estágio não poderá exceder 06 horas diárias e 30 horas semanais, devendo constar do respectivo Termo de Compromisso. Os estágios serão realizados em ambientes especializados de saúde que prestam serviços de Radiologia, podendo ser desenvolvidos em Clínicas e Serviços de Diagnóstico por imagem e Hospitais que ofereçam as condições necessárias ao cumprimento de sua função educativa, notadamente as que dizem respeito à organização administrativa, instalações, equipamentos e, sobretudo, recursos humanos adequados às necessidades, de maneira a evitar situações em que os alunos sejam compelidos a assumir responsabilidades de profissionais já qualificados. O estágio será acompanhado por docente coordenador indicado pela Unidade Senac que se responsabilizará pela avaliação do mesmo. 22

Os alunos deverão apresentar relatório das atividades realizadas, periodicamente, quando solicitado pelo docente coordenador do estágio. Para a realização do Estágio Profissional Supervisionado, os alunos deverão ser agrupados de forma compatível com os recursos tecnológicos disponíveis nas partes concedentes dos campos de estágio. As atividades do estágio serão orientadas e supervisionadas por Técnicos ou Tecnólogos em Radiologia da parte concedente e acompanhadas pelo docente coordenador de estágio da Unidade Senac. Considerando a importância do estágio na formação profissional, as atividades desenvolvidas devem ser compatíveis com as previstas no termo de compromisso. Os alunos aprovados nos módulos de I a IV deverão cumprir o total das 200 horas de estabelecidas e terão, após o término desses módulos, até seis meses para conclusão das atividades de estágio, que poderão, preferencialmente, ser iniciadas, simultaneamente, a partir do módulo V. O relatório final do estágio deverá ser apresentado ao término da realização das atividades citadas. Serão aplicados, estratégias e instrumentos de avaliação do desempenho de cada aluno, registradas em ficha individual de acompanhamento de estágio, com anotações diárias feitas pelo estagiário e referendadas pelo supervisor da parte concedente. Para realização dos estágios, de acordo com os preceitos legais, há necessidade dos seguintes documentos: Acordo de Cooperação entre a Unidade Senac que oferecer o curso e a parte concedente do campo de estágio. Este documento deverá definir as responsabilidades de ambas as partes e todas as condições necessárias à realização do estágio. Termo de Compromisso de Estágio consignando as responsabilidades do estagiário e da parte concedente, firmado por seu representante e pelo estagiário, intermediado pela Unidade Senac que deve zelar pelo cumprimento das determinações constantes do respectivo termo. Seguro de Acidentes Pessoais para os estagiários, com cobertura para todo o período de duração do estágio pela parte concedente e, alternativamente, assumida pelo Senac. A apólice deve ser compatível com valores de mercado, ficando também, estabelecido no Termo de Compromisso. Devem ser elaborados durante a realização do estágio: Relatório de Estágio, segundo orientações do supervisor. 23

Ficha de Acompanhamento de Estágio, com registros diários feitos pelo estagiário e com visto pelo supervisor. Cada estagiário deverá utilizar um dosímetro individual de radiação, com leituras mensais, sendo que o medidor de radiação será providenciado pela Unidade Senac que oferecer o curso, mediante contrato com empresa credenciada pela CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). 5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES As competências anteriormente adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perfil profissional de conclusão do Técnico em Radiologia, podem ser avaliadas para aproveitamento de estudos, nos termos da legislação vigente. Assim, podem ser aproveitados no curso os conhecimentos e as experiências adquiridos: em cursos, módulos, etapas ou certificação profissional técnica de nível médio, mediante comprovação e análise da adequação ao perfil profissional de conclusão e, se necessário, com avaliação do aluno; em cursos de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional, no trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno; O aproveitamento, em qualquer condição, deve ser requerido antes do início do módulo e em tempo hábil para o deferimento pela direção da Unidade e devida análise por parte dos docentes, aos quais caberá a avaliação das competências e a indicação de eventuais complementações. Os docentes que participarem do processo de avaliação de competências apresentarão relatório com indicação das atividades e do resultado da avaliação. O relatório será arquivado no prontuário individual do aluno, juntamente com os documentos que instruíram esse processo. 6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem será contínua, priorizando aspectos qualitativos relacionados com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do aluno observado durante a realização das atividades propostas, individualmente e/ou em grupo tais como pesquisas, relatórios de atividades e visitas técnicas, estudo de 24

casos, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho, procedimentos em laboratório e com os produtos gerados pelos projetos desenvolvidos. A avaliação deve se pautar em critérios e indicadores de desempenho, pois se considera que cada competência traz, em si, determinado grau de experiência cognitiva, valorativa e comportamental. Assim, pode-se dizer que o aluno adquiriu determinada competência quando seu desempenho expressa esse patamar de exigência qualitativa. Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir para a promoção e a regulação da aprendizagem, é necessário que os indicadores de desempenho sejam definidos no plano de trabalho do docente e explicitados aos alunos desde o início do curso, a fim de direcionar todos os esforços da equipe técnica, docente e do próprio aluno para que ele alcance o desempenho desejado. Desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o insucesso. Isso porque a educação por competência implica em assegurar condições para que o aluno supere as dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o processo educacional. A autoavaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que permitam que o aluno acompanhe seu progresso e pela identificação de pontos a serem aprimorados, considerando-se que esta é uma prática imprescindível à aprendizagem com autonomia. O resultado do processo de avaliação será expresso em menções: Ótimo: capaz de desempenhar, com destaque, as competências exigidas pelo perfil profissional de conclusão. Bom: capaz de desempenhar, a contento, as competências exigidas pelo perfil profissional de conclusão. Insuficiente: ainda não capaz de desempenhar, no mínimo, as competências exigidas pelo perfil profissional de conclusão. As menções serão atribuídas por módulo, considerando-se os critérios e indicadores de desempenho relacionados com as competências previstas em cada um deles, as quais integram as competências profissionais descritas no perfil de conclusão. Será considerado aprovado aquele que obtiver, ao final de cada módulo, menção Ótimo ou Bom e a frequência mínima de 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional. 25