PORTARIA NORMATIVA N 019/2001



Documentos relacionados
P O R T A R I A N.º 331/99.

de

PROJETO DE LEI Nº, DE 2013

Guia Prático de Utilização do Plano

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO CONSELHO DELIBERATIVO DO PROGRAMA TST-SAÚDE

LEI Nº , DE 6 DE ABRIL DE 2001

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS ORDEM DE SERVIÇO 002/2014

RESOLUÇÃO N o 08/92, DO CONSELHO DIRETOR

PARECER TÉCNICO I ANÁLISE E FUNDAMENTAÇÃO:

DECRETO nº de

EDITAL Nº 004/DG/CRFI/IFB, DE 20 DE MARÇO DE 2015

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 91, inciso III, da Constituição Estadual e,

AUDITORIA EM ENFERMAGEM. UNIPAC UBERLÂNDIA CURSO GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: Administração ll Profa : Amanda Cristina de Oliveira Mendes

FISCO. Saúde. Liberação. de Procedimentos. Seriados GUIA DE PROCEDIMENTOS ANS

INSTRUÇÃO NORMATIVA/FUNDAÇÃO UNITINS/GRE/N 004/2012.

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS

SISTEMA DE REGULAÇÃO E CONTROLE DO ICS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 06/2003 DG/DNIT DO DIREITO E DA CONCESSÃO

PLANO DE SAÚDE. Tenha em mãos informações importantes. Guarde junto com o cartão do seu plano de saúde para consultar quando precisar

DEFENSORIA PÚBLICA-GERAL DE MATO GROSSO DO SUL

Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada

DECRETO Nº 084, DE 17 DE JUNHO DE 2013.

EDITAL DE CHAMAMENTO PARA CREDENCIAMENTO Nº 002/2013

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 032/04 PR, de 31de maio de Publicada no DOE em 1 /07/04, vigência a partir de 31/05/04.

Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007

SISTEMA INFORMATIZADO DE REGULAÇÃO E CONTROLE DO ICS

RHFOUS. Referencial de Honorários de Fonoaudiologia Unafisco Saúde PREMIUM.

INSTRUÇÕES DA TABELA DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR

SERVMED SAÚDE MANUAL DE PREENCHIMENTO TISS

DECRETO MUNICIPAL Nº 008/2013

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA

LEI N.º 1.852/2014 DATA: 21/05/2014

Manual de Atividades Complementares

MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA A REDE DE PRESTADORES GUIA DE CONSULTA

SISTEMA INFORMATIZADO DE REGULAÇÃO E CONTROLE DO ICS

ORDEM DE SERVIÇO Nº 001.1/2008

TERMO DE ADESÃO A CONTRATO DE OPERAÇÃO DE PLANO PRIVADO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE. Associado: Endereço: CNPJ: Inscrição Estadual: Representante legal:

PORTARIA NORMATIVA Nº 199 / 2011

São Paulo, Janeiro de 2014

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA GOVERNADORIA

EDITAL DE PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO

PORTARIA NORMATIVA nº /PR

C OMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA

Departamento de Estágios FACCAMP. Procedimentos Básicos para assinatura de Convênio e Contrato de Estágio

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO

PLANO INDIVIDUAL COMPLETO PLANO INDIVIDUAL COPARTICIPATIVO

INSTRUÇÃO NORMATIVA/FUNDAÇÃO UNITINS/GRE/N 005/2012

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DO EXAME DE SUFICIÊNCIA PARA OBTENÇÃO DE CERTIFICADO DE ÁREA DE ATUAÇÃO EM DOR PEDIATRAS

Norma para Registro de Projetos de Pesquisa - UNIFEI-

NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES DO IFSULDEMINAS

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN N 259, DE 17 DE JUNHO DE 2011

ESTADO DO MARANHÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE IMPERATRIZ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS

FACULDADES INTEGRADAS BARROS MELO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO - DIREITO

Secretaria da Fazenda

Perguntas e Respostas sobre Portabilidade de Carência em Planos de Saúde

RESOLUÇÃO NORMATIVA (RN) RN - 006/01

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 013/UNIR//PRAD/2014 DE 25 DE AGOSTO DE 2014

Manual Específico Unimed-Rio - TISS

Secretaria de Gestão do STF-Med INSTRUÇÕES SOBRE TAXAS E DIÁRIAS DA TABELA PRÓPRIA PARA CONVÊNIOS E CREDENCIAMENTOS DO STF-MED

Escola SENAI Anchieta

Secretaria de Estado da Saúde. Cartilha de atendimento do TFD Tratamento Fora de Domicílio

FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

R E S O L U Ç Ã O Nº 018/2003-CEP

DECRETO Nº , DE 20 DE FEVEREIRO DE 2009.

Manual do Prestador SEPACO. Saúde. ANS - n

NORMA DE CONCESSÃO DE LICENÇA NOR 305

RESOLUÇÃO N 11/CUn/97, de 29 de julho de 1997.

EDITAL DE PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 15, DE 30 Setembro DE 2009.

EDITAL N.º 196/2012 CADASTRO DE RESERVA PARA REMOÇÃO A PEDIDO

REGULAMENTO BOLSAS DE INVESTIGAÇÃO PARA ESTRANGEIROS

ATO DELIBERATIVO N. 33

Norma para Concessão de Bolsa de Pesquisa

Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Secretaria de Gestão com Pessoas SEGESPE

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTAS - 3ª Região (SP, MS)

Manual de Reembolso. Para ter acesso a este benefício, fique atento às dicas a seguir. 2ª edição

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR

PROGRAMA DE BOLSAS UNIVESP BOLSAS DE APOIO ACADÊMICO E TECNOLÓGICO

Ao Colendo Plenário. A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Canoas apresenta o seguinte projeto de resolução:

Prezados Associados,

A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIATUBA, Estado de Goiás, APROVA e eu, PREFEITO MUNICIPAL, SANCIONO a seguinte lei

PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE - PAS/SERPRO LIVRE ESCOLHA

RESOLUÇÃO Nº 031/2009 CONSUNI (Alterado pela Resolução 006/2014 CONSUNI)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO Nº 7 DE 23 DE ABRIL DE 2010

PORTARIA CRN-3 nº 0112/2000

EDITAL Nº 03/2007 CHAMAMENTO PARA CREDENCIAMENTO DE LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS.

PORTARIA n.º 003/ SMTT

RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE VENÂNCIO AIRES CONTROLE INTERNO

Manual do Estagiário

DECRETO Nº /2015 DE 05 DE JANEIRO DE O Prefeito Municipal de Querência - MT, no uso de suas

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS

MANUAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA

MINUTA DE RESOLUÇÃO Nº 00, DE XX DE XXXXX DE 2015.

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS

RESOLUÇÃO DIR-008/2014

Transcrição:

PORTARIA NORMATIVA N 019/2001 Dispõe Sobre a Hospitalização Psiquiátrica e dá Outras Providências O PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DE GOIÁS IPASGO, usando de suas atribuições legais, RESOLVE: ESTABELECER critérios de auditoria médica, regulamentando a hospitalização psiquiátrica nos hospitais credenciados e a complementaridade do atendimento através dos programas especiais de atendimento e suporte sócio-familiar: 1. SOBRE O CRITÉRIO PARA REGULAMENTAR A HOSPITALIZAÇÃO PSIQUIÁTRICA NOS HOSPITAIS CREDENCIADOS: 1.1 O critério para regulamentar a hospitalização psiquiátrica nos hospitais credenciados está baseado principalmente no melhoramento da qualidade do atendimento, conforme a orientação da ATUAL POLÍTICA DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS. 2. SOBRE CURTA E MÉDIA PERMANÊNCIAS: CONCEITUAÇÃO, CORRELAÇÃO COM O NÚMERO DE VISITAS HOSPITALARES E COM OS TIPOS DE ACOMODAÇÕES: 2.1. Conceituamos CURTA PERMANÊNCIA a maioria dos casos de emergência psiquiátrica que são resolvidos num período de tempo de até 20 (vinte) dias no regime hospitalar integral, após o que possam continuar o tratamento, conforme cada caso ou no regime hospitalar parcial (hospital-dia, hospital-noite), ou no ambulatório, ou nos programas especiais de atendimento humanizado e suporte sóciofamiliar oferecidos pelo Centro de Saúde Mental do IPASGO (pensão protegida, proteção domiciliar, terapia e grupos de apoio familiar, tutela em entidade social, etc). A classificação de hospitalização de CURTA PERMANÊNCIA e a autorização do número de dias é da competência da AUDITORIA DE PSIQUIATRIA DO IPASGO, após avaliar cada caso. A hospitalização de CURTA PERMANÊNCIA determina o seguinte: SLOP 1

2.1.1 O Psiquiatra Assistente, necessariamente credenciado pelo IPASGO, será remunerado diariamente pela VISITA HOSPITALAR, que tenha sido efetivamente realizada, devendo, indispensavelmente, serem feitas as anotações no PRONTUÁRIO ÚNICO, datar, assinar e carimbar. 2.1.2 O benefício do IPASGO, desde que credor do direito à ASSISTÊNCIA HOSPITALAR INTEGRAL, deve ser acomodado em apartamento; caso não o seja, será acomodado em enfermaria, de 03 (três) a 06 (seis) leitos no máximo. 2.2..Conceituamos MÉDIA PERMANÊNCIA os casos de emergência psiquiátrica que não foram resolvidos no período autorizado para a CURTA PERMANÊNCIA casos psicóticos graves -, que necessitam permanecer por mais um período máximo de tempo de até 20 (vinte) dias no regime hospitalar integral, após o que possam continuar o tratamento, conforme cada caso, ou no regime hospitalar parcial (hospital-dia, hospital-noite), ou no ambulatório, ou nos programas especiais de atendimento humanizado e suporte sócio-familiar oferecidos pelo Centro de Saúde Mental do IPASGO (pensão protegida, proteção domiciliar, terapia e grupos de apoio familiar, tutela em entidade social, etc).. A classificação de hospitalização de MÉDIA PERMANÊNCIA e a autorização do número de dias é da competência da AUDITORIA DE PSIQUIATRIA DO IPASGO, após avaliar cada caso. A hospitalização de MÉDIA PERMANÊNCIA determina o seguinte: 2.2.1. O IPASGO pagará no máximo 03 (três) VISITAS HOSPITALARES por semana, que tenha(m) sido efetivamente realizada(s). 2.2.2. A acomodação hospitalar segue o mesmo critério do item 2.1.2. 2.2.3. A família e/ou responsáveis pelo paciente internado devem obrigatoriamente procurar o Centro de Saúde Mental do IPASGO, no prazo máximo de 04 dias após o início da prorrogação, para inclusão nos programas especiais de atendimento. 3. SOBRE A INTERNAÇÃO E PRORROGAÇÃO DA INTERNAÇÃO: 3.1 A INTERNAÇÃO código 00020020 é o ato da admissão no HOSPITAL PSIQUIÁTRICO por um período máximo de 20 (vinte) dias, cujo número de dias é autorizado pela AUDITORIA DE PSIQUIATRIA DO IPASGO, nos casos classificados como de curta permanência. 3.2 A PRORROGAÇÃO DA INTERNAÇÃO, por um período máximo de 20 (vinte) dias, mediante prévia autorização da AUDITORIA DE PSIQUIATRIA DO IPASGO, configurando a média permanência SLOP 2

3.3 No prazo de 180 (cento e oitenta) dias, o IPASGO somente autorizará nova internação, e subsequente prorrogação, nos casos em que a família e/ou responsáveis pelo paciente estejam em acompanhamento permanente pelos programas especiais do Centro de Saúde Mental. 3.4 O acompanhamento permanente pelos programas especiais do Centro de Saúde Mental é caracterizado por um laudo emitido pela equipe multi-disciplinar de atendimento do próprio Centro de Saúde Mental. 4. SOBRE OS PROGRAMAS ESPECIAIS DE ATENDIMENTO HUMANIZADO E SUPORTE SÓCIO-FAMILIAR: 4.1 Os Programas Especiais de Atendimento Humanizado e Suporte Sócio- Familiar, estão baseados nas orientações nacionais, propostas pelo Ministério da Saúde, de redução da internação psiquiátrica e de humanização do atendimento e são constituídos pelos seguintes programas: proteção domiciliar; pensão protegida; terapia familiar; grupo de apoio a familiares; suporte complementar ao atendimento ambulatorial e em hospital-dia; e, a tutela em entidade comunitáriasocial) 5. SOBRE A HOSPITALIZAÇÃO DE PROTEÇÃO MÁXIMA 5.1.Conceituamos HOSPITALIZAÇÃO DE PROTEÇÃO MÁXIMA, os casos psiquiátricos que se caracterizam pela alta periculosidade e que tecnicamente não podem obter alta do regime hospitalar integral; com reinternações frequentes há anos e sem condições de convívio sóciofamiliar. A classificação de hospitalização de PROTEÇÃO MÁXIMA e a autorização do número de dias é da competência da AUDITORIA DE PSIQUIATRIA DO IPASGO, após avaliar cada caso. A classificação de PROTEÇÃO MÁXIMA determina o seguinte: 5.1.1.O IPASGO pagará 01 (uma) VISITA HOSPITALAR por semana, que tenha sido efetivamente realizada. 5.1.2. O IPASGO pagará as DIÁRIAS HOSPITALARES, conforme os valores correspondentes ao apartamento de proteção máxima, conforme a tabela vigente do IPASGO. 6. SOBRE HONORÁRIOS DO PSIQUIATRA ASSISTENTE: 6.1 Os honorários do psiquiatra assistente pela VISITA HOSPITALAR serão os mesmos estipulados pela TABELA VIGENTE DO IPASGO. SLOP 3

7. SOBRE HONORÁRIOS DE OUTROS ESPECIALISTAS MÉDICOS: 7.1.Os especialistas médicos, chamados pela Equipe Assistente, necessariamente credenciados pelo IPASGO, serão remunerados pelo atendimento especializado que tenha sido efetivamente realizado, conforme a TABELA VIGENTE DO IPASGO, devendo, indispensavelmente, serem feitas as anotações pertinentes no PRONTUÁRIO ÚNICO, datar, assinar e carimbar. 8. SOBRE HONORÁRIOS DE OUTROS PROFISSIONAIS INTEGRANTES DA EQUIPE ASSISTENTE: 8.1.Os outros profissionais integrantes da Equipe Assistente (Médico Clínico Geral, Psicólogo, Assistente Social, Enfermeiro, Nutricionista, Terapeuta Ocupacional etc.) serão remunerados globalmente em valores já incluídos no custeio da DIÁRIA HOSPITALAR. 9. SOBRE OS VALORES DA DIÁRIA HOSPITALAR: 9.1 Os valores da DIÁRIA HOSPITALAR para a enfermaria e para o apartamento simples (padrão standard) serão os mesmos estipulados pela TABELA VIGENTE DO IPASGO. 9.2 O valor da DIÁRIA HOSPITALAR para o apartamento duplo, apartamento para 02 (dois) pacientes, terá para efeito de remuneração o valor da média aritmética entre os valores vigentes da enfermaria e do apartamento simples. 9.3 O valor da DIÁRIA HOSPITALAR para o apartamento de proteção máxima,, terá para efeito de remuneração o valor da tabela vigente do IPASGO. 10. SOBRE A TERAPÊUTICA BIOLÓGICA: ELETRO-ESTIMULAÇÃO CEREBRAL TERAPÊUTICA EECT: 10.1.O IPASGO somente autorizará a EECT código 00020040 para pacientes devidamente justificados tecnicamente. 10.2 A autorização pode ser dada para paciente hospitalizado ou em tratamento ambulatorial 10.3 A autorização para a EECT dependerá de: 10.3.1 LAUDO TÉCNICO REQUERENTE, 02 (duas) vias, formulário próprio, encaminhado pelo Psiquiatra Assistente, com endosso do DIRETOR TÉCNICO/CLÍNICO ou seu substituto. Nesse LAUDO deverá constar o número total de sessões. SLOP 4

10.3.2.AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO ASSINADA PELO RESPONSÁVEL PELO PACIENTE PARA SUBMETER-SE À EECT, 02 (duas) vias, uma das quais ficará arquivada no IPASGO. 10.4. SOBRE os honorários do Psiquiatra e do Anestesista: 10.4.1. Para pacientes em enfermaria os mesmos honorários para ambos: PORTE 2 de enfermaria. 10.4.2 Para pacientes em apartamento - os mesmos honorários para ambos: PORTE 2 de apartamento. 10.5 O IPASGO só remunerará EECT se o Hospital tiver a sala própria e a aparelhagem, previamente vistoriada e aprovada pela AUDITORIA DE PSIQUIATRIA DO IPASGO. 11. SOBRE OS CRITÉRIOS PARA A CLASSIFICAÇÃO DOS HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS: 11.1.Os hospitais psiquiátricos serão classificados conforme os mesmos critérios de classificação aplicados à rede hospitalar credenciada pelo IPASGO. 12. SOBRE OS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA A HOSPITALIZAÇÃO PSIQUIÁTRICA: 12.1.O beneficiário do IPASGO, necessitado de hospitalização psiquiátrica, deve se dirigir diretamente, por iniciativa própria ou levado por outrem, sob o critério da livre escolha, para um dos hospitais credenciados. 12.2.O hospital, no caso de constatar a necessidade de hospitalização, fará, de imediato, a sua admissão hospitalar e preencherá de forma correta, legível e completa o documento chamado SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA GIH-PSIQUIÁTRICA/EECT IPASGO, entregando-na aos familiares e/ou responsáveis. 12.3.Os familiares e/ou responsáveis devem contatar o Centro de Saúde Mental do IPASGO e encaminhar a solicitação de autorização à AUDITORIA DE PSIQUIATRIA DO IPASGO, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis, a partir do dia da admissão do paciente (caso de INTERNAÇÃO), ou de 03 (três) dias úteis, antes do dia de término da última GIH autorizada (caso de PRORROGAÇÃO) para esse procedimento administrativo. 12.4 Em caso de atraso motivado por erro ou incidente de administração do hospital, o mesmo terá que justificar minuciosamente por escrito ao SLOP 5

IPASGO sobre o motivo do atraso, justificativa essa que terá que Ter o endosso do Diretor Técnico/Clínico ou de seu substituto. 13. SOBRE A QUALIDADE DO ATENDIMENTO PRESTADO PELOS PROFISSIONAIS E PELO HOSPITAL: 13.1.O IPASGO, visando melhorar a qualidade do atendimento psiquiátrico, fixa em 10 (dez) o número máximo de pacientes hospitalizados por dia para cada psiquiatra assistente, independentemente do tipo de hospitalização (CURTA e MÉDIA PERMANENCIAS; PROTEÇÃO MÁXIMA); atingido esse número máximo, as excedentes SOLICITAÇÕES DE AUTORIZAÇÃO PARA GIH feitas por esse psiquiatra para a finalidade de nova INTERNAÇÃO não serão autorizadas pela AUDITORIA DE PSIQUIATRIA DO IPASGO. Para o cumprimento correto deste item, o Hospital deverá encaminhar, junto com as referidas SOLICITAÇÕES DE AUTORIZAÇÃO PARA GIH para a finalidade de nova INTERNAÇÃO uma declaração informando o número total de pacientes hospitalizados existentes sob a responsabilidade do psiquiatra solicitante no referido dia. 13.2.O IPASGO visando melhorar a qualidade do atendimento ao dependente alcoólico, ou qualquer dependência química, só pagará o hospital psiquiátrico que tiver recursos específicos para prestar esse tratamento (unidade de desintoxicação, treinamento técnico específico, enfermarias/apartamentos/alas específicas, programa de atendimento ao adito com especificação dos horários/atividades/equipe técnica etc.). 13.3.A qualificação para atendimento à dependência química dependerá de vistoria e aprovação dada pela AUDITORIA DE PSIQUIATRIA DO IPASGO, mediante prévio requerimento. 13.4.O IPASGO privilegiará para o credenciamento e para o atendimento os hospitais que tenham uma Equipe Assistente verdadeiramente integrada. 14. SOBRE O LAUDO TÉCNICO REQUERENTE: 14.1.O LAUDO TÉCNICO REQUERENTE é um dos elementos essenciais para que a AUDITORIA DE PASIQUIATRIA DO IPASGO possa autorizar o número de dias para INTERNAÇÃO/PRORROGAÇÃO ou o número de SESSÕES DE EECT, daí a importância da escrita legível, da descrição técnica pormenorizada, da consistência propriamente dita, da coerência com a curva de vida da pessoa etc. SLOP 6

15. SOBRE A LICENÇA : 15.1.A medida terapêutica de reinserção sócio-familiar, denominada LICENÇA, está limitada no máximo de 72 (setenta e duas) horas por mês, sendo que o modo de distribuição dessas horas é da responsabilidade do Psiquiatra Assistente, entretanto é obrigatório a anotação da hora de saída e da chegada no PRONTUÁRIO ÚNICO. 15.2.No período de licença, o hospital, que continua percebendo suas DIÁRIAS, será responsável pelo fornecimento da medicação prescrita. Não serão remuneradas as VISITAS HOSPITALARES neste período de licença. 16. SOBRE A AUDITORIA DE PSIQUIATRIA DO IPASGO: 16.1.É da competência da AUDITORIA DE PSIQUIATRIA DO IPASGO auditar, a seu critério, todo atendimento psiquiátrico do IPASGO, hospitalizado ou não. 16.2.AUDITORIA ANALÍTICA Fundamenta-se na análise dos registros existentes no ARQUIVO DE PSIQUIATRIA DO IPASGO e dos LAUDOS TÉCNICOS REQUERENTES. 16.3 AUDITORIA OPERATIVA Fundamenta-se no contato direto com o paciente, com a EQUIPE ASSISTENTE, com a família etc. 17. SOBRE OS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA A COBRANÇA DA CONTA HOSPITALAR: 17.1.A cobrança da Conta Hospitalar será feita mensalmente. 17.2.Em se tratando de um período autorizado por mais de 30 (trinta) dias, deverá ser anexada a cada conta hospitalar uma cópia verso-anverso do documento autorizado (SOLICITAÇÃO DE GIH- PSIQUIÁTRICO/EECT IPASGO), sendo que o documento original somente deverá ser remetido ao IPASGO na última Conta Hospitalar referente ao período autorizado. 18. SOBRE AS DESPESAS COM A HOSPITALIZAÇÃO, MEDICAMENTOS, MATERIAL E EXAMES COMPLEMENTARES: 18.1 As despesas com a hospitalização, medicamentos, material e exames complementares serão calculadas pelo IPASGO conforme a TABELA VIGENTE DO IPASGO. SLOP 7

19. SOBRE AS PENALIDADES APLICADAS SOBRE AS IRREGULARIDADES PRATICADAS POR PROFISSIONAIS OU HOSPITAIS CREDENCIADOS: 19.1 O IPASGO, no caso de irregularidades profissionais/hospitalares, conforme a natureza de cada caso, acionará a direção do hospital e/ou a comissão de ética, ou aplicará as penalidades previstas nas cláusulas contratuais, isoladas ou conjuntamente. 20. SOBRE OS CASOS OMISSOS: 20.1. Os casos omissos serão resolvidos pela DIRETORIA DO IPASGO. REVOGUEM-SE as disposições em contrário, especialmente a PORTARIA n 105 de 24 de ABRIL de 2000. DÊ-SE CIÊNCIA e CUMPRA-SE. GABINETE DO PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DE GOIÁS - IPASGO, ao 22 dias do mês de janeiro de 2001. Jeovalter Correia Santos Presidente do IPASGO SLOP 8