RELATÓRIO DE ENSAIO N 2248/18. Rubber Seal Comércio de Produtos de Borracha Ltda Av. Paraná, 787 Mandirituba PR DESCRIÇÃO DA AMOSTRA:

Documentos relacionados
ÓLEOS DE PROCESSO. Matéria Técnica

LaPol Laboratório de Materiais Poliméricos

Índice. 1. Por que os ftalatos estão sendo proibidos no mundo? 2. As opções existentes para substituir os ftalatos

CATÁLOGO DE PRODUTOS E SERVIÇOS

ITEN - INSTITUTO TECNOLÓGICO DE ENSAIOS LTDA.

Blendas de Poliuretanos e Outras Borrachas. Luis Antonio Tormento 09/11/2004

3 Materiais e Métodos

DIRETORIA GERAL NÚMERO EMP TECNOLOGIA FOLHA 1/05 ESPECIFICAÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA REV DATA 14-10/10/06

Melhoria da Resistência ao Envelhecimento Térmico de Compostos de Borracha Natural Através do uso do Hidróxido de Alumínio

Avaliação das Propriedades Termo-Mecânicas de Borracha Nitrílica após Ensaio de Compatibilidade de acordo com ASTM D 3455

MANUAL DE APLICAÇÕES DOS PRODUTOS POLIMIX

Lençóis isolantes. Figura 1 LENÇOL PARA BT

Luva isolante de borracha

Norma Técnica: NBR 9622 Plásticos: Determinação das propriedades mecânicas a tração

Propriedades de resistência ao calor

Monitoração das Juntas de Construção das Aduelas do Trecho sobre o Mar da Ponte Rio-Niterói

MITOS E FATOS DA CURA PEROXÍDICA XVII SEMINÁRIO DE ATUALIDADES TECNOLÓGICAS CETEPO

Acessório acoplado às extremidades da mangueira para conexão desta.

Apresentação Auriquímica Overview Plastificantes Ftálicos Alternativa Procedimento Experimental Resultados Conclusão

ÁREA DE TECNOLOGIA - LABORATÓRIO RELATÓRIO DE ENSAIO N O

ÍNDICE PRODUTOS REC RUBBER PRODUTOS RUBBERGEM... 5

Instituto Lab System de Pesquisas e Ensaios LTDA.

ÍNDICE DE REVISÃO DESCRIÇÃO DAS MODIFICAÇÕES

RELATÓRIO TÉCNICO EPI 7778/18

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI a 10 de outubro. Olinda - Pernambuco - Brasil

Relatório de Ensaio AFK0448/18

RELATÓRIO Nº RNT933/2014

A Total Selantes e Fixadores acaba de chegar ao mercado para fazer a diferença. Com uma linha completa de Selantes, atende aos mais variados

RELATÓRIO DE ENSAIO LCP

Laboratório de Ensaios Tecnológicos de Argila - LETA RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS BLOCOS CERÂMICOS NBR /

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO

DESENVOLVIMENTO DE ELASTÔMEROS TERMOPLÁSTICOS COM POLIAMIDA E BORRACHA NITRÍLICA CARBOXILADA.

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 103 / 559 / 13

Vantagens da Utilização da Borracha Nitrílica em Pó na Modificação de PVC

Ensaios de caracterização de placas cerâmicas para revestimento - Porcelanato

Perfis. Rubber Profiles / Perfiles.

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 103 / 573 / 13

Laboratório de Ensaios Tecnológicos de Argila - LETA RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS BLOCOS CERÂMICOS NBR /

MATERIAIS ELASTOMÉRICOS DE SBR COM RESISTÊNCIA À CHAMA. Eloisa Mano Caixa Postal CEP , Rio de Janeiro, RJ

Laboratório de Ensaios Tecnológicos de Argila - LETA RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS BLOCOS CERÂMICOS NBR / :2017

Com base no teste desenvolvido por Lidefelt et al (51), foi desenvolvido um

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 103 / 571 / 13

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 139 / 830 / 12

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 060 / 688/ 15

TYREFLEX. Asfalto Modificado por Pó de Pneus

Joyci Camila da Silva (1,2), André Luiz Medeiros Ramos (3), Luiz Henrique Caparrelli Mattoso

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 104/810/ 14

Laboratório de Ensaios Tecnológicos de Argila - LETA RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS BLOCOS CERÂMICOS NBR / :2017

Laboratório de Ensaios Tecnológicos de Argila - LETA RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS BLOCOS CERÂMICOS NBR /

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 255/ 254 / 15

COMO ESCOLHER O MELHOR SISTEMA DE VULCANIZAÇÃO PARA SUA COMPOSIÇÃO COM NITRIFLEX N-615B.

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

ANÁLISE TÉRMICA Sumário

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 060 / 689 / 15

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 103 / 542 / 13

4. MATERIAIS E MÉTODOS EXPERIMENTAIS

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 255/ 266 / 15

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 103 / 539 / 13

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Nº UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO LUVA ISOLANTE DE BORRACHA

3. Material e Métodos

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 189 / 092 / 13

Índice. Instruções Gerais. EPI s (Equipamentos de Proteção Individual) Luvas isolantes de borracha. Mangas isolantes de borracha

AVALIAÇÃO DE COMPOSTOS DE BORRACHA NATURAL USADOS EM EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

Lençóis Técnico de Borracha

Com uma linha completa de Selantes, a Total Selantes e Fixadores atende aos mais variados mercados, desde o uso geral aos mais profissionais.

3 Programa Experimental

Isolantes de Borracha

O conteúdo desse procedimento é válido para o Laboratório do Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros.

Figura Mudança de comportamento dos polímeros de dúctil para frágil (WRIGHT, 1996)...3

Norma Técnica SABESP NTS 183

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

7. APLICAÇÃO DE MODELOS PARA PREVISAO DA FORÇA DE CONTATO PIG / TUBO E COMPARAÇÃO COM RESULTADOS EXPERIMENTAIS

RESÍDUO CERÂMICO INCORPORADO AO SOLO-CAL

R. C. Fonseca 1 ; A. R. de Sousa 1* 1

Certificado de Calibração

RELATÓRIO DE ENSAIO Nº 1062/ BLOCO CERÂMICO ESTRUTURAL 14x19x39cm N07 ENSAIOS DIVERSOS

CAMBOTA DE PLÁSTICO (PP) Suportes / Berço para tubos

Norma Técnica SABESP NTS 135

RELATÓRIO DE ENSAIO Nº 1062/ BLOCO CERÂMICO VEDAÇÃO VERTICAL 19x19x39cm N01 ENSAIOS DIVERSOS

RELATÓRIO DE ENSAIO Nº 1062/ BLOCO CERÂMICO VEDAÇÃO VERTICAL 11,5x19x39cm N03 ENSAIOS DIVERSOS

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 255/ 255 / 15

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO COBERTURA TIPO MANTA PARA REPARO DE CONDUTORES COBERTOS CLASSE TENSÃO 15 e 35 kv

Análises Térmicas. Sandra Maria da Luz

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE BORRACHA NATURAL E EPDM EM BIODIESEL PURO E EM MISTURA COM ÓLEO DE SOJA

Norma Técnica SABESP NTS 139

PRI 638/311 DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA AO IMPACTO SEGUNDO ISO INSTITUTO SENAI DE INOVAÇÃO EM ENGENHARIA DE POLÍMEROS

Lençóis e Placas de Borracha. Pisos de Borracha. Lonas Plásticas DO BRASIL

Certificado de Qualificação Metrológica para Laboratórios de Ensaio e Calibração da Cadeia Automotiva

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos

3 MATERIAIS E MÉTODOS

APARELHOS DE APOIO DE NEOPRENE UMA VISÃO SUSTENTÁVEL

CARTA PATENTE Nº PI

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 103 / 556 / 13

Figura 1.2: Esquema representativo da derivatização do quitosano com anidrido maleico... 9

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI a 10 de outubro. Olinda - Pernambuco - Brasil

ANÁLISE TÉRMICA E RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE COMPÓSITOS DE HDPE E VERMICULITA

Norma Técnica Sabesp NTS 195

TECNOLOGIA EM PRÓTESE ODONTOLÓGICA

Transcrição:

INTERESSADO: Rubber Seal Comércio de Produtos de Borracha Ltda Av. Paraná, 787 Mandirituba PR DESCRIÇÃO DA AMOSTRA: Amostra constituída por 5 placas com dimensões aproximadas de 145x145x1,8mm, 6 batoques com 10,5mm de diâmetro e 9mm de espessura, e 1 batoque com 60mm de diâmentro e 7,5mm de espessura, todos em material elastomérico vulcanizado na cor preta, identificada pelo cliente como EPDM Padrão. Ordem de Serviço n 2248/18 de 29/10/2018. AMOSTRAGEM: Responsabilidade do requisitante. ENSAIOS SOLICITADOS: Dureza Shore A, Tensão e Alongamento na Ruptura, Deformação Permanente à Compressão (24h/70 C), Deformação Permanente à Compressão (72h/23 C), Envelhecimento Acelerado em Estufa (70 h a 70 C Variação de Dureza, Tensão e Alongamento na Ruptura), Imersão em Água Destilada (168 horas a 70 C - Variação de Volume), Envelhecimento Acelerado em Ozônio, Análise Qualitativa por Espectroscopia no Infravermelho (FTIR) e Análise Termogravimétrica (TGA). RESULTADOS OBTIDOS: Dureza Shore A Resultado Dureza, Shore A (mediana) 54 Tensão e Alongamento na Ruptura Tensão na Ruptura (mediana), Mpa kgf/cm 2 psi 19,6 199 2830 Alongamento na Ruptura (mediana), % 630 Deformação Permanente à Compressão, 24h a 70 C Corpo de prova Espessura inicial (mm) Espessura final (mm) (%) 1 9,26 8,48 12,6 2 9,28 8,49 12,7 Média (%) 12,6 1/5

Deformação Permanente à Compressão, 72h a 23 C Corpo de prova Espessura inicial (mm) Espessura final (mm) (%) 1 9,24 8,74 8,1 2 9,37 8,85 8,2 Média (%) 8,2 Envelhecimento Acelerado em Estufa, 70 h a 70 C Dureza, Shore A (mediana) 53 Tensão na Ruptura, MPa 19,9 Alongamento na Ruptura, % 620 Variação de Dureza Shore A, pontos Variação na Tensão na Ruptura, % Variação no Alongamento na Ruptura, % -1 +2-2 Imersão em Água Destilada, 168h a 70 C Variação de Volume (média), % +1,1 Envelhecimento Acelerado em Ozônio Pré-condicionamento: 72 horas / 40 C Data de início da exposição: 04/11/18 Condições do ensaio: 48 horas / 40 C / 50 pphm Foram retirados das placas três corpos de prova em forma de tiras com dimensões aproximadas de 146 x 25 x 2,1 mm, alongados 20% sobre um mandril, condicionados e após colocados em teste na câmara de ozônio. Realizouse avaliação referente ao aparecimento de fendas em 48 horas. Os corpos de prova foram avaliados com lupa 7 vezes de aumento. Avaliação Tempo, horas 48 50 ppcm = 50 pphm Corpo de prova 1 Corpo de prova 2 Corpo de prova 3 Análise Qualitativa por Espectroscopia no Infravermelho (FTIR): EPDM Padrão: O espectro no infravermelho da amostra apresenta absorções características de Poli(etilenopropileno-dieno) (EPDM). Nota: Na análise de copolímeros a técnica utilizada não permite distinguir claramente a presença ou não dos respectivos homopolímeros. 2/5

Figura 1: Espectro no infravermelho da amostra EPDM Padrão. Análise Termogravimétrica (TGA): EPDM Padrão (1) Perda de massa de 50 C até 420 C 32,2 % (2) Perda de massa de 420 C até 550 C 36,6 % (3) Perda de massa de 310 C até 790 C sob atmosfera oxidativa 29,3 % (4) Resíduos a 790 C 1,9 % (1) Relacionado à perda de massa de materiais voláteis tais como: óleos, plastificantes, antidegradantes, aceleradores, auxiliares de processo, ácido esteárico, etc. (2) Relacionado à perda de massa de material orgânico, principalmente do polímero. (3) Relacionado à perda de massa do material degradado sob atmosfera oxidativa, principalmente negro-de-fumo. (4) Relacionado ao material inorgânico, tais como: óxidos metálicos e cargas inorgânicas. 3/5

Figura 2: Curva TG/DTG da amostra EPDM Padrão. 4/5

MÉTODOS/PROCEDIMENTOS UTILIZADOS: Dureza Shore A Tensão na Ruptura Deformação Permanente à Compressão Sob Deformação Constante Envelhecimento acelerado em estufa Imersão em Líquidos Envelhecimento Acelerado em Ozônio Análise Qualitativa por Espectroscopia no Infravermelho (FTIR): Análise Termogravimétrica (TGA): ABNT NBR 7588:2015. Corpo de prova maciço com espessura de 7,7 mm. Durômetro Digital Shore A, fabricante: Bareiss, N de série: 60187. Data da última calibração: 07/17. Leitura em 3s e operação com auxílio de suporte para durômetro. ABNT NBR 7462:1992 (Norma cancelada pela ABNT, sem indicação de substituição). Corpos de prova tipo I, vazados das placas. Velocidade do teste: 500 mm/min. ABNT NBR 7588:2015 - Corpo de prova, maciço, utilizado como lubrificante talco. Pré-condicionamento dos corpos de prova: 24h a 23±2 C e 50 ± 5% de umidade relativa. Espessura dos espaçadores: 3,05 mm. ABNT NBR 7588:2015. Corpos de prova retirados das placas. ABNT NBR 11823:2016 - Anexo A. Líquidos de Imersão: Água Destilada. ABNT NBR 8360:1984 - Método A. Corpos de prova retirados das placas. Utilizada câmara de Ozônio Hampden modelo P3C6 nº de série 45213. Data da última calibração 02/15. Método de determinação da concentração de ozônio constituído de eletrodo com célula de platina/prata que mede a concentração de Ozônio em mv, através da diferença de potencial, gerada por uma solução de Iodeto de Potássio. Baseado na ASTM D3677-10 (Reap. 2015). Para a obtenção do espectro a amostra foi purificada e pirolisada. Equipamento Perkin Elmer, Modelo Spectrum One, Faixa Espectral: 4000 a 650 cm -1, Número de Scans: 8, Resolução: 4 cm -1. Baseado na ASTM D6370-99 (Reap. 2014), Taxa de Aquecimento: 10 C/min, Cadinho de Pt, Forno EGA, TGA TA Q500. Condições ambientais do laboratório: Temperatura 23 ± 2 C Umidade relativa 50 ± 5% NOTAS: Relatório de ensaio emitido eletronicamente. Data de ensaio: 30/10/2018 a 16/11/2018 Data de emissão: 19/11/2018 Josemar Luis Stefens Coordenador de Laboratório CRQ 5º Região 05201460 Marizani B. de Freitas Técnica de Laboratório 5/5