Noções de Planejamento Estratégico e Análise de Resultados em Instituições de Saúde

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Transcrição:

Noções de Planejamento Estratégico e Análise de Resultados em Instituições de Saúde

Características do Setor Nesses últimos dois anos de forte crise econômica, vimos mais de 2,5 milhões de pessoas perderem o benefício do plano, seja pelo desemprego ou pela queda na renda. (FenaSaúde) Taxa de cobertura dos planos de assistência médica A oferta de leitos de UTI está disponível em somente 505 dos 5.570 municípios brasileiros. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.

Características do Setor Aumento da longevidade e redução da mortalidade infantil. Próximas 4 décadas uma população envelhecida. Em 2050 o número de idosos ultrapassará os de menores de 15 anos, ou seja 20% da população total. Fonte: ANAHP

Características do Setor

Características do Setor Expectativa de Vida: 2000 2015

Características do Setor O índice de glosas dos hospitais, medido em relação à receita líquida, subiu de 3,17% em 2015 para 3,44% em 2016, movimento que pode ser atribuído à crise e ao maior rigor da operadoras na realização dos pagamentos e insumos.

Características do Setor O desenvolvimento das capacidades de planejamento e gestão do sistema de saúde é uma questão preocupante e desafiante.

Desafios Integração departamental na perspectiva da assistência médica Operação Superavitária Modelo de Gestão por Resultado Ampliação do Escopo de Serviços Acreditação Hospitalar Centro de Estudos e Pesquisas

Demandas Estratégicas para Nova Organização Eficiência: Reduzir Custos Adaptabilidade: Rápidas Respostas a Novas Demandas Inovação: Novos Serviços

O Desafio do Ambiente Empresarial... RECURSOS TRANSFORMADOS Materiais Informações Clientes ENTRADAS PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO SAÍDAS PRODUTOS OU SERVIÇOS Facilidades Pessoal de Apoio Como competimos? RECURSOS TRANSFORMADORES ESTRATÉGIA DO NEGÓCIO DECISÕES (RECURSOS E SUA ORGANIZAÇÃO) OBJETIVOS DE DESEMPENHO OBJETIVOS COMPETITIVOS Material adaptado do professor Carlos Corrêa

Decisões - Focalização e Alinhamento Áreas de Decisão Medidas de desempenho Sistemas de melhoria Projeto de Produtos e serviços Processo/ tecnologia Instalações Relacionamento com o cliente Capacidade / demanda Redes de suprimentos Sistemas de informação Força e projeto do trabalho Sistemas de PPCP Gestão de filas e fluxos Organização Gestão da Qualidade Material adaptado do professor Carlos Corrêa

Ideologia Ideologia Missão Negócio Valores Linha de Visão Visão Empresa Marcos I Marcos II Marcos III Marcos IV Planejamento Material adaptado do professor Carlos Corrêa

Fluxo de Concepção da Estratégia Análise Formulação Integração Ambiente Externo Mercado - Tecnologia - Regulação Ambiente Setorial Poder de Barganha Cliente Barreiras de Entrada Concorrência Empresa Produtos Substitutos Poder de Barganha Fornecedor Fraquezas Força Oportun. Estratégia de Desenvolvimento Mercado/Produto Capaciadades Divesificação Estratégia de Cresciemnto Inovação Internacionalização Joint Venture Expansão Ameaças Estratégia de Manutenção Estabilidade Nichos Especialização Estratégia de Sobrevivência Redução de Custos Desinvestimento liquidação do Negócio Dretrizes Campos de Resultado Econômico /Financeiro Mercado /Imagem Qualidade p/cliente Tecnologia /Processo Objetivos Estratégios Mapa Estratégico Implantação Meta Indicador Ambiente Interno Patrimônio Humano A P R O C E S S O S B C D A P R O J E T O S B C D ORÇAMENTO OPERACIONAL ORÇAMENTO ORÇAMENTO DE CAPITAL

Monitorando Resultados

Monitorando Resultados

Monitorando Resultados

OS PRINCIPAIS DEMONSTRATIVOS ECONÔMICOS-FINANCEIROS

Análise Econômica das Decisões Objetivo da Empresa Maximização da riqueza do acionista no longo prazo Decisões de Investimento Ativo Fluxo de Caixa Operacional Esperado Decisões de Financiamento Capital de 3º (dívida) Capital Próprio (acionista) Custo do Capital (risco) Criação de Riqueza do Valor A análise econômica é a análise sobre o estoque de riqueza e sua variação A análise financeira é a análise de liquidez capacidade de saldar compromissos

O Balanço Patrimonial O Balanço Patrimonial demonstra a posição patrimonial da empresa em um determinado momento. Reflete as decisões de investimento e financiamento da empresa. Visão contábil Ativo Passivo Bens e Direitos Obrigações Visão analítica Ativo Passivo Aplicação de Recursos Fonte de Recursos

Características dos ativos: O Balanço Patrimonial: Ativo São bens ou direitos. São mensuráveis em dinheiro. Geram benefícios presentes ou futuros. Ativo Ativo Circulante Aplicações de Ativo Recursos Não Circulante Aplicações que se transformam em caixa num prazo de até 360 dias. Aplicações que se transformam em caixa num prazo superior a 360 dias ou por prazo indeterminado.

O Balanço Patrimonial: Passivo e Patrimônio Líquido Por razões didáticas, o Passivo é subdividido em grupos: Passivo Passivo Circulante Fontes Passivo de Recursos Não Circulante Patrimônio Líquido Fontes que vencem num prazo de até 360 dias. Fontes que vencem num prazo superior a 360 dias. Fontes de recursos que representam o capital dos acionistas.

O Balanço Patrimonial: Suas ATIVO TOTAL (Aplicação) Ativo Circulante Disponível Clientes a Receber (-) Provisão Créditos Duvidosos Estoques Créditos Fiscais Despesas Antecipadas Adiantamento a Fornecedores Ativo Não Circulante Principais Contas Realizável no Longo Prazo Créditos Fiscais Depósitos Judiciais Investimentos Imobilizado Bruto Intangível Bruto (-) Depreciação e Amort. Acumulada PASSIVO TOTAL (Fonte) Passivo Circulante Empréstimos e Financiamentos Fornecedores Pessoal a Pagar Impostos a Pagar Adiantamento de Clientes Dividendos a Pagar Passivo Não Circulante Empréstimos e Financiamentos Provisões para Contingências Patrimônio Líquido Capital Social Reservas de Capital Reservas de Lucro Ajustes de Avaliação Patrimonial Lucros ou Prejuízos Acumulados

DRE Demonstrativo de Resultado do Exercício Receita Bruta (-) Impostos Sobre Venda Receita Líquida (-) Custos Variáveis (-) Custos de Distribuição Margem de Contribuição (-) Custos Fixos Desembolsáveis (-) Despesas Comerciais (-) Despesas Administrativas EBITDA (-) Depreciação e Amortização EBIT (-) IR & CSSL NOPLAT (+) Depreciação e Amortização (-) Variação da NCG Fluxo de Caixa Operacional (-) CAPEX Fluxo de Caixa Operacional Livre Os impostos indiretos são chamados assim pelo fato de que são pagos não pela empresa, mas pelo cliente. Estes impostos estão incluídos na Receita Bruta gerada pela empresa. Receita Líquida Receita Bruta + Exemplos de impostos indiretos: IPI, ICMS, PIS, COFINS, ISS Impostos Indiretos

DRE Demonstrativo de Resultado do Exercício Receita Bruta (-) Impostos Sobre Venda Receita Líquida (-) Custos Variáveis (-) Despesa de Distribuição Margem de Contribuição (-) Custos Fixos Desembolsáveis (-) Despesas Comerciais (-) Despesas Administrativas EBITDA (-) Depreciação e Amortização EBIT (-) IR & CSSL NOPLAT (+) Depreciação e Amortização (-) Variação da NCG Fluxo de Caixa Operacional (-) CAPEX Fluxo de Caixa Operacional Livre Os custos variáveis são aqueles gastos que variam diretamente com o volume produzido. Margem de contribuição é uma importante medida de avaliação, pois indica qual o ganho incremental obtido a partir de variações de volume de vendas. Permite análise do ponto de equilíbrio (custovolume-lucro).

DRE Demonstrativo de Resultado do Exercício Receita Bruta (-) Impostos Sobre Venda Receita Líquida (-) Custos Variáveis (-) Custos de Distribuição Margem de Contribuição (-) Custos Fixos Desembolsáveis (-) Despesas Comerciais (-) Despesas Administrativas EBITDA (-) Depreciação e Amortização EBIT (-) IR & CSSL NOPLAT (+) Depreciação e Amortização (-) Variação da NCG Fluxo de Caixa Operacional (-) CAPEX Fluxo de Caixa Operacional Livre Os custos fixos desembolsáveis (exceto depreciação) são os gastos ocorridos no processo de produção e que não se alteram no curto prazo diante da variação do volume de produção ou vendas. Despesas Comerciais são gastos associados ao esforço de venda. Ex.: propaganda e publicidade, salário da área comercial etc. Despesas Administrativas são todos os gastos associados as atividades administrativas (recurso humanos, finanças etc).

DRE Demonstrativo de Resultado do Exercício Receita Bruta (-) Impostos Sobre Venda Receita Líquida (-) Custos Variáveis (-) Custos de Distribuição Margem de Contribuição (-) Custos Fixos Desembolsáveis (-) Despesas Comerciais (-) Despesas Administrativas EBITDA (-) Depreciação e Amortização EBIT (-) IR & CSSL NOPLAT (+) Depreciação e Amortização (-) Variação da NCG Fluxo de Caixa Operacional (-) CAPEX Fluxo de Caixa Operacional Livre EBITDA (earning before interest, taxes, depreciation and amortization) trata-se do resultado operacional próximo ao conceito de geração operacional de caixa. A margem de EBITDA é muito utilizado na comparação da performance operacional corrente de empresas pertencentes à mesma indústria. Margem de EBITDA = EBITDA Receita Líquida

DRE Demonstrativo de Resultado do Exercício Receita Bruta (-) Impostos Sobre Venda Receita Líquida (-) Custos Variáveis (-) Custos de Distribuição Margem de Contribuição (-) Custos Fixos Desembolsáveis (-) Despesas Comerciais (-) Despesas Administrativas EBITDA (-) Depreciação e Amortização EBIT (-) IR & CSSL NOPLAT (+) Depreciação e Amortização (-) Variação da NCG Fluxo de Caixa Operacional (-) CAPEX Fluxo de Caixa Operacional Livre Posto que a depreciação dos ativos tangíveis e a amortização dos ativos intangíveis não representam desembolso de caixa, são computadas neste modelo apenas para se calcular o imposto de renda (IR) e contribuição social sobre o lucro (CSSL). EBIT (earning before interest and taxes) lucro operacional antes dos impostos. NOPLAT ( net operating profit less adjusted taxes) trata-se de um indicador de resultado operacional. É o lucro operacional após o imposto de renda e contribuição social sobre o lucro para a hipótese da empresa não possuir dívida.

DRE Demonstrativo de Resultado do Exercício Receita Bruta (-) Impostos Sobre Venda Receita Líquida (-) Custos Variáveis (-) Custos de Distribuição Margem de Contribuição (-) Custos Fixos Desembolsáveis (-) Despesas Comerciais (-) Despesas Administrativas EBITDA (-) Depreciação e Amortização EBIT (-) IR & CSSL NOPLAT (+) Depreciação e Amortização (-) Variação da NCG Fluxo de Caixa Operacional (-) CAPEX Fluxo de Caixa Operacional Livre Para por em funcionamento um projeto de investimento ou uma decisão, muitas vezes são necessárias aplicações de recursos em estoques, créditos a clientes, etc (desembolsos de caixa). Parte destas aplicações são financiadas pelos fornecedores de insumos. A diferença entre estas aplicações e fontes gera desembolso líquido de caixa que é denominado de necessidade de capital de giro (NCG). Clientes Estoques Aplicação Operacional Fornecedores Fonte Operacional NCG Aplicação Operacional Líquida

DRE Demonstrativo de Resultado do Exercício Receita Bruta (-) Impostos Sobre Venda Receita Líquida (-) Custos Variáveis (-) Custos de Distribuição Margem de Contribuição (-) Custos Fixos Desembolsáveis (-) Despesas Comerciais (-) Despesas Administrativas EBITDA (-) Depreciação e Amortização EBIT (-) IR & CSSL NOPLAT (+) Depreciação e Amortização (-) Variação da NCG Fluxo de Caixa Operacional (-) CAPEX Fluxo de Caixa Operacional Livre CAPEX (capital expenditure) são os investimentos necessários para a geração do fluxo de caixa operacional presente e futuro. gastos pré-operacionais máquinas, equipamentos, instalações... Fluxo de caixa operacional livre (operating free cash flow) esta é a principal meta operacional da empresa. Maximizar este valor a longo prazo. A partir da projeção desta medida, podemos determinar o valor de um ativo, de projeto ou mesmo da empresa.

Estrutura do Fluxo de Caixa da Decisão...Cash is king Receita Bruta (-) Impostos Sobre Venda Receita Líquida (-) Custos Variáveis (-) Custos de Distribuição Margem de Contribuição (-) Custos Fixos Desembolsáveis (-) Despesas Comerciais (-) Despesas Administrativas EBITDA (-) Depreciação e Amortização EBIT (-) IR & CSSL NOPLAT (+) Depreciação e Amortização (-) Variação da NCG Fluxo de Caixa Operacional (-) CAPEX Fluxo de Caixa Operacional Livre Ano 1 Ano 2 Ano 3... Ano N