INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 3 DE JANEIRO DE 2007.

Documentos relacionados
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA RESOLUÇÃO N. 008/2011

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA PAINT

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA ANO 2015

RELATÓRIO DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO SOBRE A PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GESTÃO, CONFORME ART. 16 DA INSTRUÇÃO NORMATIVA TC-0020/2015

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA 2014

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA AUDITORIA INTERNA ANEXO I AÇÕES DE AUDITORIA INTERNA PREVISTAS - PAINT 2012

APRESENTAÇÃO...4 INTRODUÇÃO...4

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

RESOLUÇÃO N 123, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2015

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PLANO ANUAL DE AUDITORIA INTERNA

I II III IV V VI VII VIII. Objetivos Escopo Cronograma Estimativo (dias úteis, /H/h)

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA PAINT

Portaria UCI nº 01, de 04 de Janeiro de 2017

1- PLANO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA - PAINT-2011 (Instrução Normativa nº. 01 de 03 de janeiro de 2007 da Controladoria Geral da União)

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA PAINT EXERCÍCIO 2015 APRESENTAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFAL. Auditoria Geral - AG RELATÓRIO DE AUDITORIA Nº 001/2016

TEMAS. LEGISLAÇÃO pg 4 HIERARQUIA pg 5 PAINT pg 14 PROGRAMAS RAINT RELATORIO DE GESTÃO PARECER DAS CONTAS

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 09 DE OUTUBRO DE 2018

EXERCÍCIO Período de Execução. Local. Demanda. Avaliação Sumária I - AÇÕES DE AUDITORIA INTERNA PREVISTAS E SEUS OBJETIVOS

AÇÕES DA AUDITORIA INTERNA PREVISTAS E SEUS OBJETIVOS (IN SFC nº 01 de 2007)

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA 2014 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO

Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna

I II III IV V VI VII VIII IX. Objetivos Escopo Cronograma Estimativo

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 64/2007, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2007 Período de

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

Municipalismo integrado e fortalecido

Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna

1.1 - Auditorias de Conformidade Origem da demanda: Interna com base nos resultados da Matriz de Risco elaborada pela Auditoria Interna

AUDITORIA INTERNA RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA RAINT EXERCÍCIO 2017

Anexo II. Ações a serem desenvolvidas durante o exercício 2014

RELATÓRIO DE GESTÃO FUNDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE DE CAMPOS NOVOS CNPJ: / CAMPOS NOVOS, ABRIL DE 2017.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Auditoria Interna da UFRJ RELATÓRIO ANUAL DE AUDITORIA INTERNA RAINT

Audin UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ AUDIN. Auditoria Interna

Auditar é um compromisso de agregar valor a gestão. PLANO ANUAL DAS ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA Atuação da Auditoria Geral da UFAL


AÇÕES DA AUDITORIA INTERNA PREVISTAS E SEUS OBJETIVOS (IN SFC nº 01 de 2007)

Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna Aprovado pelo Conselho de Administração em 01/02/2018

2 AUDITORIA INTERNA DA FIOCRUZ. A Auditoria Interna tem a seguinte estrutura:

REGIMENTO DA AUDITORIA INTERNA DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO. CAPÍTULO I Disposições Preliminares

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE ENSINO MÉDIO E TECNOLÓGICO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS REITORIA AUDITORIA INTERNA PAINT 2016

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

EXERCÍCIO Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna

AUDIN UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA - UNIRIO MANUAL DA AUDITORIA INTERNA

RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA RAINT EXERCÍCIO 2016

Regimento Interno da Unidade de Auditoria Interna

PLANO DE AUDITORIA- PAAI EXERCÍCIO 2018

RELATÓRIO DE GESTÃO FUNDO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO DE CAMPOS NOVOS CNPJ: / CAMPOS NOVOS, ABRIL DE 2017.

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

RESOLUÇÃO CD N.º 64, DE 07 DE OUTUBRO DE 2005 Dispõe sobre o Regimento da Auditoria Interna da FUFMT

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

RESOLUÇÃO Nº 451, DE 27 DE OUTUBRO DE 2006

Minuta de Instrução Normativa

CONTROLES INTERNOS COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DE QUALIDADE DE GASTOS PÚBLICOS

CONTEÚDO MÍNIMO DO RELATÓRIO DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO SOBRE A PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GESTÃO. Celso Galante

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA AUDITORIA INTERNA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

CARTILHA INFORMATIVA SOBRE A AUDITORIA INTERNA DA UFRRJ

REGIMENTO DA AUDITORIA INTERNA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

LUIZ CARLOS CANCELLIER DE OLIVO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS

Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna

RELATÓRIO DE GESTÃO FUNREBOM FUNDO MUN. DE REEQ. CORPO DE BOMBEIROS CNPJ: / CAMPOS NOVOS, ABRIL DE 2017.

REGIMENTO INTERNO DA AUDITORIA GERAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

RELATÓRIO DE AUDITORIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO COORDENAÇÃO DE CONTROLE INTERNO

Anexo I. Ações a serem desenvolvidas durante o exercício 2015

Ministério da Educação Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Conselho Diretor UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA

RESOLUÇÃO ConsUni nº 788, de 20 de novembro de 2014.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Tribunal Superior do Trabalho

PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL 2016 ATENDENDO A PORTARIA Nº TC 0362/2016 QUE ALTERA A INSTRUÇÃO NORMATIVA N.T.C-0020/2015 ANEXO V

c) Avaliação da capacidade dos controles internos administrativos

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

CONTEÚDO CAPÍTULO I - DA MISSÃO E DO ESCOPO DO TRABALHO CAPÍTULO II - DA VINCULAÇÃO E ABRANGÊNCIA

RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA RAINT 2016

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

I. Descrição das ações de auditoria interna realizadas pela entidade durante o exercício de 2015:

PLANO ANUAL DE AUDITORIA INTERNA PAAI 2017

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO CONSELHO SUPERIOR

RESOLUÇÃO N o 02/2006, DE 08 DE JUNHO DE Aprova o Regimento da Auditoria-Geral da UFMG, e revoga a Resolução n o 08/85, de 14 de junho de 1985

RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA RAINT / 2016

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA PAINT 2012

Transcrição:

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO Secretaria Federal de Controle Interno INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 3 DE JANEIRO DE 2007. Estabelece o conteúdo do Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna e do Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna. O SECRETÁRIO FEDERAL DE CONTROLE INTERNO, no uso da competência que lhe foi atribuída pelos incisos VIII e XV do art. 21 do capítulo IV do Anexo VII do Regimento Interno, aprovado pela Portaria nº 289, de 20 de dezembro de 2002, da Ministra de Estado Corregedora-Geral da União, e considerando o disposto nos artigos 3º e 10 da Instrução Normativa nº 07, de 29 de dezembro de 2006, do Ministro de Estado do Controle e da Transparência, R E S O L V E: Art. 1º O conteúdo do Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna e do Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna obedecerá ao disposto nesta Instrução Normativa. TÍTULO I DO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA Art. 2º O planejamento das atividades de auditoria interna das entidades da administração indireta do Poder Executivo Federal será consignado no Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna - PAINT, que deverá abordar os seguintes itens: I - ações de auditoria interna previstas e seus objetivos; e II - ações de desenvolvimento institucional e capacitação previstas para o fortalecimento das atividades da auditoria interna na entidade. 1º Na descrição das ações de auditoria interna, para cada objeto a ser auditado, serão consignadas as seguintes informações: I - número seqüencial da ação de auditoria; II - avaliação sumária quanto ao risco inerente ao objeto a ser auditado, e sua relevância em relação à entidade;

III - origem da demanda; IV - objetivo da auditoria, contendo os resultados esperados, devendo-se especificar de que forma as vulnerabilidades do objeto a ser auditado poderão ser mitigadas; V - escopo do trabalho, explicitando, tanto quanto possível, sua representatividade em termos relativos, e demonstrando a amplitude dos exames a serem realizados, em relação ao universo de referência concernente ao objeto a ser auditado; VI - cronograma contendo a data estimada de início e término dos trabalhos; VII - local de realização dos trabalhos de auditoria; e VIII - recursos humanos a serem empregados, com a especificação da quantidade de homens-hora de auditores a serem alocados em cada ação de auditoria e os conhecimentos específicos que serão requeridos na realização dos trabalhos. 2º Do detalhamento das ações de desenvolvimento institucional e capacitação deverão constar justificativas para cada ação que se pretende realizar ao longo do exercício. 3º Na descrição das ações de fortalecimento da unidade de auditoria interna deverão constar informações relativas à revisão de normativos internos, redesenho organizacional, desenvolvimento ou aquisição de metodologias e softwares ou outros. TÍTULO II DO RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA Art. 3º A apresentação dos resultados dos trabalhos de auditoria interna será efetuada por meio do Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna RAINT, que conterá o relato sobre as atividades de auditoria interna, em função das ações planejadas constantes do PAINT do exercício anterior, bem como das ações críticas ou não planejadas, mas que exigiram atuação da unidade de auditoria. Art. 4º O RAINT observará a seguinte estrutura de informações: I - descrição das ações de auditoria interna realizadas pela entidade; II - registro quanto à implementação ou cumprimento, pela entidade, ao longo do exercício, de recomendações ou determinações efetuadas pelos órgãos central e setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e pelo Conselho Fiscal ou órgão equivalente da entidade; III - relato gerencial sobre a gestão de áreas essenciais da unidade, com base nos trabalhos realizados; IV - fatos relevantes de natureza administrativa ou organizacional com impacto sobre a auditoria interna; e V - desenvolvimento institucional e capacitação da auditoria interna. Art. 5º Ao descrever as ações de que trata o inciso I do artigo 4º, a unidade de auditoria interna deverá informar:

I - números dos relatórios; II - áreas, unidades e setores auditados; III - escopos examinados; IV - cronograma executado; e V - recursos humanos e materiais empregados. Art. 6º Deverão constar das informações relativas à implementação ou cumprimento, pela entidade, ao longo do exercício, de recomendações ou determinações efetuadas pelos órgãos de controle interno e externo e pelo Conselho Fiscal ou órgão equivalente da entidade: I - as recomendações oriundas da Controladoria-Geral da União, dos órgãos setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e do Tribunal de Contas da União, detalhando: a) o número do acórdão ou relatório e a descrição da determinação ou recomendação exarada; e b) a avaliação sobre o atendimento de determinação (parcial ou total), incluindo análise sobre eventuais justificativas das unidades administrativas da instituição para o descumprimento, e providências adotadas pelo gestor; II - as recomendações formuladas pela própria unidade de auditoria interna, informando sobre suas implementações; III - as decisões e recomendações do Conselho Fiscal, Conselho de Administração e outros órgãos de regulação e fiscalização da atividade da entidade; IV - as ações relativas a demandas recebidas pela ouvidoria da entidade ou outras unidades de ouvidoria relacionadas, devendo-se informar acerca da existência de ouvidoria própria, bem como das providências adotadas com relação às demandas recebidas pela unidade; V - as ações relativas a denúncias recebidas diretamente pela entidade, detalhando, para cada caso: a) número do processo; b) fato denunciado; c) providências adotadas; d) diligências; e) previsão de auditorias, se for o caso; e

f) procedência ou improcedência da denúncia que já tenha sido apurada; VI - as obrigações legais da entidade em relação às entidades de previdência privada, em especial quanto ao disposto no art. 25 da Lei Complementar nº 108, de 29 de maio de 2001, e no 2º do art. 41 da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001. Art. 7º O relato gerencial de que trata o inciso III do artigo 4º deverá abordar: I - o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias, destacando, para cada programa de governo ou programa de trabalho da entidade que seja objeto de uma ação de auditoria: a) o programa ou ação administrativa; b) os objetivos gerais e específicos; c) as metas previstas (unidade); d) os resultados alcançados; e) a avaliação crítica dos resultados alcançados e do desempenho da unidade; e f) os fatos que prejudicaram o desempenho administrativo e as providências adotadas, para os casos em que não forem alcançadas as metas; II - a avaliação dos indicadores de desempenho utilizados pela entidade, quanto à sua qualidade, confiabilidade, representatividade, homogeneidade, praticidade, validade, independência, simplicidade, cobertura, economicidade, acessibilidade e estabilidade; III - a avaliação dos controles internos administrativos da entidade, relatando: a) as fragilidades identificadas; e b) os aperfeiçoamentos implementados; IV - a regularidade dos procedimentos licitatórios, com a identificação dos processos relativos à dispensa e inexigibilidade de licitação, contendo: a) objeto da contratação e o valor; b) fundamentação da dispensa ou inexigibilidade; c) responsável pela fundamentação e CPF; d) identificação do contratado (nome ou razão social e CPF ou CNPJ) e das demais empresas consultadas, no caso de dispensa de licitação; e) avaliação sobre a regularidade do processo; e

f) análise da regularidade dos demais processos licitatórios, incluindo percentual examinado e a identificação dos participantes do certame, mediante nome ou razão social e CPF ou CNPJ; V - a avaliação do gerenciamento da execução dos convênios, acordos e ajustes firmados, contendo: a) identificação com o número do convênio, acordo, ajuste, termo de parceria ou outros, objeto e valor; 2000; b) observância aos arts. 11 e 25 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de c) meta ou objetivo previsto; d) resultados alcançados; e) situação da prestação de contas; f) atos e fatos que prejudicaram o desempenho; e g) providências adotadas para os casos onde houver atraso ou ausência das prestações de contas parcial ou final; VI - a verificação da consistência da folha de pagamento de pessoal, identificando os nomes dos servidores e funcionários que tiveram sua folha de pagamento revisada, e o método de seleção da amostragem, se for o caso, para verificação da legalidade dos atos, confirmação física dos beneficiários e a regularidade dos processos de admissão, cessão, requisição, concessão de aposentadoria, reforma e pensão. Art. 8º O RAINT deverá apresentar, ainda: I - fatos de natureza administrativa ou organizacional ocorridos na entidade, que tenham ocasionado impacto sobre a unidade de auditoria interna ao longo do exercício; II - informações sobre as ações de capacitação realizadas ao longo do exercício e os resultados alcançados, devendo-se apontar o quantitativo de auditores treinados e o desenvolvimento de novas metodologias, se for o caso; e III - informações sobre a realização de ações de fortalecimento da unidade de auditoria interna, tais como revisão de normativos internos de auditoria, redesenhos organizacionais com impacto sobre a auditoria interna e aquisição ou desenvolvimento de metodologias e softwares aplicados à ação de auditoria. Art. 9º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. VALDIR AGAPITO TEIXEIRA