Guerra da Coreia: 1950-53



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Transcrição:

Guerra da Coreia: 1950-53 Esteve dominada pelo Japão durante a segunda guerra e foi dívida entre norteamericanos e soviéticos em 1945, na conferência de Yalta, pelo paralelo 38. Essa divisão era provisória pois eleições seriam convocadas a fim de reunificar o pais. Mas isto não ocorreu. "A divisão do pais, as divergências político ideológicas e a tensão gerada pela guerra fria desencadearam um confronto entre os dois Estados, transformando a região do paralelo 38 em uma área de sucessivos conflitos armados. A vitória dos comunistas na China no final de 1949 serviu de motivação aos coreanos do norte, que, em 1950, invadiram o sul buscando a unificação territorial da Coreia." Obs: em 1953, foi assinado um acordo de paz em Pan Munjon, que restabeleceu antigas fronteiras. A guerra teve um custo alto: morreram trezentos mil militares da Coreia do sul, milhares de norte americanos, quase dois milhões entre chineses e norte-coreanos. A conferência de Yalta dividiu a Coreia para evitar o desequilíbrio de poder na região. A partir dai, estabelecia-se que teriam novas eleições para reunificar. A divisão pelo paralelo virou quase que oficial. A invasão dos coreanos do norte no sul foi por causa da não ocorrência das eleições. E queriam o poder da Coreia toda nas mãos dos socialistas, apoiadas pela URSS e pela china. A ONU recrutou soldados para ir lá, lutando pelos EUA. Pan munjon só estabelece que ia continuar divido. Sem recurso econômico, velha briga pela localização geográfica. Estabeleceu um ódio muito grande entre os dois países da península coreana. Revolução cubana: (1959-61) Na década de 50, começaram a ocorrer desentendimentos entre a elite agrária cubana e os EUA, pois, desde a Emenda Platt, os Estados Unidos exercem o controle sobre o açúcar cubano. Em 1959 estoura a Revolução Cubana, liderada por Fidel Castro e hostil aos Estados Unidos. A Revolução Cubana anulava a tradicional hegemonia dos EUA sobre a ilha. "Desejando reaver a supremacia perdida, desde 1961, o presidente Kennedy colocou em prática um plano de invasão a Cuba, elaborado pela CIA, para derrubar

Fidel Castro. A invasão da Bahia dos Porcos, como ficou conhecida devido ao lugar do desembarque, terminou num fracasso e Kennedy teve que assumir, pessoalmente, a responsabilidade da ação, desgastando-se politicamente" A elite cubana quer acabar com o monopólio estadunidense na ilha por meio da revolução liderada por Fidel. A URSS começa a oferecer ajuda aos revolucionários e a revolução, definitivamente, foi de base socialista. Kennedy, o então presidente dos EUA, resolve invadir Cuba. Porém, URSS mune a ilha com mísseis e os EUA são forçado a recuarem. Cuba passa a sofrer muitos embargos e paga um preço muito alto (atraso tecnológico, ditadura) por ter sido a única resistência do imperialismo norte-americano. Guerra do Vietnã (década de 60) Desde o século XIX, a Península da Indochina (Vietnã, Laos, Camboja e Tailândia) esteve dominada pelo imperialismo francês. Durante a Segunda Guerra mundial, a península foi ocupada pelos japoneses e "Ho Chi-Minh, líder nacionalista, fundou a liga revolucionária Vietminh para a libertação do Vietnã. Em 1945, após a derrota japonesa frente aos Aliados, Ho Chi-Minh proclamou a independência do Vietnã, enfrentando a resistência francesa que buscava reocupar a Revolução. Em 1954, os franceses foram derrotados na batalha de Diem Bien Phu. O governo francês convocou a Conferência de Genebra para negociar a paz e conhecer a independência do Vietnã, do Laos e do Camboja, além de determinar eleições para esses países dentro de um prazo máximo de 2 anos. Na conferência, decidiu-se que até as eleições de 1956, o Vietnã seria divido na altura do paralelo 17. O governo do norte seria governado por Ho Chi-Minh e de capital Hanói. O sul seria governado por Ba-Daie a capital seria Saigon. Ho-Chi Minh, comunista, obteve apoios do guerrilheiros do sul, os Vietcongs, para unificação nacional. Em meio a polarização do período da guerra fria e diante da possibilidade da vitória de Ho-Chi Minh, os EUA deram respaldo ao governo de Ba-Dai, que se transformou em ditador do Vietnã do sul. Iniciou-se, então, uma luta que duraria mais de 15 anos e se destacaria pela desigualdade das forças militares envolvidas. A intervenção dos EUA levou à morte 58 mil norteamericanos e um numero estimado de 1,3 milhões de indochineses, deixando o

pais quase completamente destruído com os massivos bombardeios ao longo da guerra. {{{Guerra do Vietnã: Desde o século XIX, a península da Indochina (Vietnã, Laos, Camboja e Tailândia) esteve dominada pelo imperialismo francês. Durante a segunda guerra mundial, ela foi ocupada pelos japoneses e "Ho Chi-Minh, líder nacionalista, fundou a liga revolucionária vietminh para a libertação do Vietnã. Em 1945, após a derrota japonesa frente aos aliados, Ho Chi-Minh proclamou a independência do Vietnã, enfrentando a resistência francesa que buscava reocupar a região. Em 1954, os franceses foram derrotados na batalha de Diem Bien Phu. O governo francês convocou a conferência de Genebra para negociar a paz e reconhecer a independência do Vietnã, do Laos e do Camboja, além de determinar eleições para esses países dentro de um prazo máximo de dois anos. Na conferência, decidiu-se que, até as eleições de 1956, o Vietnã seria dividido na altura do paralelo 17. O governo do norte caberia a Ho Chi-Minh e a capital seria Hanói, e o sul seria governado por Ba-Dai e a capital seria Saigo. Ho Chi-Minh, comunista, obteve apoio dos guerrilheiros do sul, os vietcongues, para a unificação nacional. Em meio à polarização do período da Guerra Fria e diante da possibilidade da vitória de Ho Chi-Minh nas eleições gerais, os EUA deram respaldo ao governo de Ba-Dai, que se transformou em ditador do Vietnã do sul. Iniciou-se, então, uma luta que duraria mais de quinze anos e se destacaria pela desigualdade das forças militares envolvidas. [..] A intervenção norte-americana levou à morte de cinquenta e oito mil norte-americanos e um número estimado de um milhão e trezentos mil de indochineses, deixando o pais quase completamente destruído, com os maciços bombardeios ao longo da guerra. " A península da Indochina, que equivale hoje ao Vietnã, Laos e Camboja estava sob comando imperialista da França desde a época de Napoleão III. Durante a segunda guerra mundial, aquela área toda ficou sob domínio do Japão. Como país perdedor, ele teve que sair dos lugares que dominou e deixar todas as armas que usou (cláusula específica para os japoneses). A França quer reocupar a região, não houve independência. Nesse meio tempo, aparece um líder comunista no norte, Ho Chi-Minh, que estabelece a Liga Revolucionária Vietminh. Consegue tomar o norte pela guerrilha e declara a independência. A franca entende que é melhor deixar ele lá e outro

governo no sul do Vietnã, tentando conter o avanço dos socialistas. Naturalmente, estoura uma guerra civil. Guerra entre capitalistas e socialistas mas, também, uma guerra contra a dominação francesa. Durou nove anos e os franceses tiveram que assinar o tratado de Diem bien. Phu. 1954. Realiza-se, nesse ano, a conferência de Genebra que reconhece a independência de todos os países menos Taiwan. Prevê que, no caso específico do Vietnã, ele ficaria provisoriamente dividido em dois pelo paralelo 17. Dois anos depois, independente dos candidatos, haveria eleições unificadas. Dois anos depois, as eleições não foram convocadas. Ho chi-minh era franco candidato a vitória e EUA não estava disposto a deixar o socialismo acontecer. Nessa época já tinha guerra da Coreia, Rev. Chinesa, início da guerrilha de cuba, etc. EUA breca a eleição e começa a apoiar o governo do Vietnã do sul, capitalista, de Ba-Dai. Mas cresce no sul uma guerrilha socialista, os vietcongs. Os dois grupos, vietcongs e vietminhs tem muitas diferenças, mas são ambos socialistas, e se unem pelo nacionalismo. Ho chi-minh invade o Vietnã do sul numa tentativa de unificar o pais. A guerrilha do sul os apoia. Isso é em 1956 e começa a guerra, dura quase 20 anos. Povo vietnamita quase miserável lutando contra EUA (a franca já tinha ido embora mesmo). EUA mandou uma coisa de 500000 homens para a guerra, lá para 1965. Gigantesca campanha ufanista. Mas o exército foi treinado para lutar no deserto. Então os vietnamitas vão entrando para as matas, os soldados seguem. Armadilhas no meio do mato, para fazerem eles serem devorados por animais famintos; túneis subterrâneos para eles irem para trás dos soldados e atacavam, usavam zarabatana. Técnicas de guerrilha muito precárias. Mas o povo estava unido contra os EUA e foi ganhando. EUA falava que estava ganhando, mas depois simplesmente parou de falar do Vietnã. Depois, chegou um momento em que eles pararam de mandar qualquer coisa para os soldados, que foram abandonados à própria sorte. Voltam só depois do final da guerra, loucos, debilitados, aleijados. Os EUA não fizeram política inclusiva para os soldados que voltaram. Bando de ninguéns na sociedade. Viram marginais, excluídos da sociedade. Os norte-americanos tem muito ódio dessa guerra. EUA perdeu um foco na Ásia e, nesse meio tempo, perdeu o foco na América, Cuba. }}}

Conferência de Bandung (1955) Reuniu países africanos e asiáticos independentes que pretendiam ajudar, de alguma forma, os demais países desses continentes que buscassem a libertação. A conferência, que contou com a efetiva participação de Tito da Iugoslávia, pretendeu o estabelecimento de uma política de não alinhamento. Pretendiam a terceira via que deu origem ao terceiro mundo. Um pouco antes da guerra do Vietnã. A cidade fica na Ásia. A conferência é importante porque, nos anos após o termino da segunda guerra, houve muitas independências de países antes dominados pelas potências pré-guerra (falta de dinheiro das potências e nacionalismo difundido nas colônias, além da busca de influência das potências do mundo polarizado), e propõe o não-alinhamento às potências. Não determina capitalismo nem socialismo, só que não é obrigado a se aliar às potências que representavam esses sistemas. Iugoslávia foi a única do leste europeu que não estava na URSS, mas ela tinha maravilhosa localização geográfica, que tentava ambos os lados (diferente dos africanos e asiáticos que estavam na conferência, que não importavam a ninguém). A terceira via é composta por países pobres, que não tinham o progresso dos outros lados, mas com autonomia. Com o tempo, o termo Terceiro Mundo se perdeu. Caracterizou, depois de um tempo, só a pobreza. Na prática, a conferência não funcionou, porque as potências alternaram em ajudar algumas ditaduras lá, acabando por alinha-los de um jeito ou de outro. Dentro disso que vem a guerra do Vietnã.