REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS DA UFGD

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Transcrição:

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS DA UFGD I - DEFINIÇÃO: Artigo 1º - Este regimento normatiza as atividades da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). II - FINALIDADES: Artigo 2º - Orientar, analisar, emitir parecer e expedir certificados, à luz dos Princípios Éticos na Experimentação Animal elaborado pelo Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA), sobre os protocolos de experimentação (ensino, pesquisa e extensão) que envolvam o uso de animais, bem como fiscalizar o cumprimento deste regulamento. Artigo 3º - Examinar previamente os procedimentos de pesquisa a serem realizados na UFGD e pelas Instituições Credenciadas nesta Comissão, para determinar o caráter de inovação da pesquisa que, se desnecessária sob esse ponto de vista, poupará a utilização dos animais. Parágrafo Único O credenciamento das Instituições externas à UFGD será feito mediante solicitação por meio de um oficio a esta CEUA. Artigo 4º - Restringir ou proibir experimentos que importem em elevado grau de agressão aos animais. Artigo 5º - A critério desta Comissão será fiscalizado o andamento da pesquisa ou projeto, bem como as instalações dos laboratórios de pesquisa e biotérios de criação e manutenção da UFGD. 1º O disposto neste regimento aplica-se aos animais das espécies classificadas como filo Chordata, subfilo Vertebrata. 2º Para fins deste regimento, são consideradas como atividades de pesquisa todas aquelas relacionadas com ciência básica, ciência aplicada, desenvolvimento tecnológico, produção e controle de qualidade de drogas, medicamentos, alimentos, imunobiológicos, instrumentos ou quaisquer outros testados em animais. 3º Não são consideradas como atividades de pesquisa as práticas zootécnicas relacionadas à agropecuária, sem caráter experimental. 4º Todas as atividades especificadas no artigo primeiro deverão ser submetidas previamente à CEUA por meio de projetos ou planos de ensino. III - COMPETENCIA: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA Comissão de Ética no Uso de Animais - CEUA Artigo 6º - É de competência da CEUA: I Tomar as providências para que se cumpra, no âmbito de suas atribuições, o disposto em Legislação Municipal, Estadual e Federal e demais normas aplicáveis à utilização de animais de ensino, pesquisa, especialmente nas Resoluções do Conselho

Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) e Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV); II Examinar os procedimentos e planos de ensino, projetos de ensino, pesquisa e extensão encaminhados, a serem realizados na UFGD e Instituições Credenciadas, para determinar sua compatibilidade com a legislação aplicável; III Manter cadastro atualizado dos planos de ensino e projetos de ensino, pesquisa e extensão, com utilização de animais, submetidos à Comissão, enviando-o ao CONCEA; IV - Manter cadastro de pesquisadores, que realizam procedimentos de pesquisa e ensino com os animais submetidos à CEUA, enviando ao CONCEA uma cópia dos mesmos; V Expedir, no âmbito de suas atribuições, atestados que se fizerem necessários junto aos órgãos de fomento à pesquisa, periódicos científicos ou outros; VI Receber denúncias de maus tratos relativas aos animais em experimentação; VII Decidir pela continuidade, modificação ou suspensão do protocolo ao observar ou receber denúncias de irregularidades no decorrer do projeto; VIII Desempenhar papel consultivo e educativo fomentando a reflexão em torno da ética na ciência e orientando os pesquisadores sobre procedimentos de pesquisa, bem como sobre as instalações necessárias para a manutenção dos animais em experimentação; IX - Monitorar o cumprimento dos princípios éticos no uso de animais, por meio de visitas locais, de recebimento de eventuais denúncias de violação do protocolo, publicações ou relatório final de conclusão da pesquisa. X - Notificar imediatamente ao CONCEA e às autoridades sanitárias a ocorrência de qualquer acidente com os animais na UFGD e nas Instituições Credenciadas, fornecendo informações que permitam ações saneadoras; XI - Exigir do docente ou Coordenador de projetos de pesquisa, ensino e extensão uma notificação à CEUA do término do projeto; XII- Promover simpósios, debates e reuniões com o intuito de educar e conscientizar a comunidade universitária sobre os assuntos relacionados à ética no uso de animais. XIII Encaminhar relatório técnico anual para o CONCEA e Comissão de Ética, Bioética e Bem Estar Animal do CFMV para atualização do Cadastro Nacional dos protocolos de ensino e pesquisa em animais. 1 - Constatada qualquer atividade fora dos limites da legislação vigente, na execução de um procedimento de pesquisa, a CEUA solicitará ao docente responsável a paralisação de sua execução, até que a irregularidade seja sanada, sem prejuízo de outras medidas cabíveis.

2 - Das decisões proferidas pela CEUA caberá recurso, desde que seja protocolado até 5 (cinco) dias úteis após a notificação ao Coordenador do projeto. 3 - Os membros da CEUA estão obrigados a resguardar o sigilo científico e industrial, desde que o mesmo seja compatível com a presente Portaria, sob pena de responsabilidade. IV - CONSTITUIÇÃO: Artigo 7º - A CEUA é composta de uma Secretaria Executiva e da Comissão Técnica. 1º A Comissão terá um secretário determinado pela PROPP Pró-Reitoria de Ensino de Pós Graduação e Pesquisa. 2º Os membros da Comissão Técnica escolherão um (a) Coordenador (a), um (a) Vice- Coordenador (a) e um (a) secretário (a). 3º Poderá haver a participação periódica de membros convidados com o direito à voz, sem direito a voto. 4º O mandato dos membros indicados pelas Faculdades e pela Associação de Proteção e Bem-Estar Animal, será de 2 (dois) anos e os representantes discentes terão o mandato de 1 (um) ano, todos com possibilidade de apenas um segundo mandato consecutivo. Artigo 8º - A CEUA será integrada por: I Médicos veterinários e biólogos; II Docentes e pesquisadores na área específica; III 1 (um) representante de sociedade protetora de animais legalmente constituída e estabelecida no país. 1º. A CEUA deverá ser composta por, no mínimo, cinco membros titulares e respectivos suplentes, designados pelo representante legal da instituição e será constituída por cidadãos brasileiros de reconhecida competência técnica e notório saber, de nível superior, graduado ou pós-graduado, e com destacada atividade profissional em áreas relacionadas ao escopo da Lei nº. 11.794 de 08 de outubro de 2008. 2º. Na falta de manifestação de indicação de representantes de sociedades protetoras de animais legalmente constituídas e estabelecidas no País, a CEUA deverá adotar o procedimento descrito na Resolução Normativa nº. 1 de 09/07/2010 - CONCEA.

3º. A CEUA poderá recorrer a membros ad hoc para assessoria, sempre que julgar necessário. 4º. A CEUA terá a reunião procedida na presença de maioria simples de membros constituintes desta comissão. 5º. Caso não haja quórum no horário estabelecido, será observada uma tolerância de 30 (trinta) minutos não ocorrerá a reunião. 6º. A renovação da CEUA não deverá exceder a 60% dos seus membros. Artigo 9º - É da competência do (a) Coordenador (a): I - presidir e convocar reuniões ordinárias ou extraordinárias; II - distribuir os processos e outras atividades entre os membros, inerentes a Comissão; III- solicitar a exclusão e substituição do membro que faltar a 03 (três) reuniões ordinárias consecutivas; IV- assinar os Certificados emitidos pela CEUA; V- representar ou indicar membro(s) da CEUA para substituí-lo em congressos, fóruns, simpósios ou outras atividades pertinentes ao Comitê. Artigo 10º - É da competência do (a) Vice-Coordenador (a): I- presidir as reuniões ordinárias ou extraordinárias na ausência do (a) Coordenador (a); II- auxiliar o (a) Coordenador (a) no desempenho de suas funções. Artigo11º - É da competência do (a) Secretário (a): I - elaborar a ata das reuniões; II - assessorar o (a) Coordenador (a) e Vice-Coordenador (a). III - informar e fornecer aos interessados a documentação necessária e os prazos vigentes, para o encaminhamento da matéria ao Comitê; IV - receber e protocolar os processos provenientes das Pró-Reitorias; V - arquivar e assegurar o sigilo dos pareceres da CEUA; VI - convocar os membros nas datas de reuniões. Artigo 12º - É da competência dos membros: I- participar das reuniões, quando convocados; II- participar na análise dos processos. V - PROCEDIMENTOS: Artigo 14º - Os planos de ensino e os projetos de pesquisa, ensino ou extensão, a serem realizados na UFGD, que envolvam o uso de animais, deverão conter as

informações solicitadas no Protocolo da CEUA, sob pena de não serem analisados. Estes projetos serão encaminhados via Pró-Reitorias de Ensino, Pesquisa ou Extensão. 1º Todo projeto ou plano de ensino, antes de ser executado, deverá ter o certificado de aprovação da CEUA. 2º Não é necessária nova apreciação de plano de ensino já aprovado e mantido pelo pesquisador. 3º A CEUA receberá das Instituições Credenciadas o encaminhamento direto de planos e ou projetos, com o preenchimento do Protocolo da CEUA, para análise ética. 4º todo parecer emitido pela CEUA será de caráter sigiloso. Artigo 15º - Os projetos a serem analisados, serão distribuídos pelo (a) Coordenador (a). 1º Os membros avaliadores não podem ter envolvimento direto nos projetos. 2º O membro avaliador encaminhará parecer em formulário próprio. 3º O relator poderá sanar quaisquer dúvidas com o (a) coordenador (a) ou pesquisador (a) do projeto, antes de trazer seu parecer à CEUA. 4º Todos os projetos serão analisados numa próxima reunião da CEUA, quando será emitido parecer final. Artigo 16º - Os pareceres terão a seguinte classificação: I - Aprovado; II - Pendente, quando a CEUA considerar o protocolo e o projeto como aceitáveis, porém com problemas no protocolo, no projeto ou em ambos, e houver recomendação de uma revisão específica, ou solicitação de modificação ou informação relevante, que deverá ser atendida em até 60 dias, após o recebimento da comunicação, pelo Coordenador do projeto; III - Necessitando de parecer ad hoc - nestes casos, o relator encaminhará o processo à Presidência indicando a área do perito ad hoc, o qual terá o prazo de trinta dias para pronunciar-se; IV - Reprovado. Artigo 17º - A CEUA deverá reunir-se ordinariamente uma vez por mês, caso haja demanda, ou extraordinariamente sempre que necessário, a juízo do (a) Coordenador (a) ou por convocação da maioria dos seus membros. VI - PENALIDADES

Artigo 18º - Constatado qualquer procedimento em descumprimento às disposições deste Regimento na execução de atividade de ensino, pesquisa e extensão, a respectiva CEUA determinará a paralisação de sua execução, até que a irregularidade seja sanada, sem prejuízo da aplicação de outras sanções cabíveis. 1º Das decisões proferidas pelas CEUA s cabe recurso, sem efeito suspensivo, ao CONCEA. 2º As CEUA s não responderão pelos prejuízos que, por dolo, causarem às pesquisas em andamento. VII - DISPOSIÇOES GERAIS E TRANSITÓRIAS: Artigo 19º - Procedimentos de ensino, pesquisa e extensão iniciados anteriormente à aprovação deste regulamento terão direito a encaminhar o(s) projeto(s) ou plano(s) de ensino(s) para apreciação da CEUA. Artigo 20º - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelos membros da CEUA. Artigo 21º - Este Regimento somente poderá ser alterado em reunião convocada para este fim, com a maioria simples dos participantes. Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação oficial. Coordenadora da Comissão de Ética no Uso de Animais - UFGD