considerando a necessidade de aperfeiçoar o controle e a fiscalização do transporte de resíduos sólidos nas rodovias do Estado do Rio Grande do Sul;



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Transcrição:

PORTARIA N.º 034/2009, de 03 de agosto de 2009 Aprova o MANIFESTO DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS MTR e dá outras providências. A DIRETORA PRESIDENTA DA FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PROTEÇÃO AMBIENTAL HENRIQUE LUIZ ROESSLER FEPAM, no uso de suas atribuições que lhe confere a Lei Estadual nº 9077/90, de 04 de junho de 1990, apoiada na legislação ambiental vigente, especificamente, considerando o disposto nos artigos 8º, 9º e 12º, do Anexo Único do Decreto Estadual nº 38.356, de 01 de abril de 1998, que aprova o regulamento da Lei nº 9.921, de 27 de julho de 1993, que dispõe sobre a gestão dos resíduos sólidos no Estado do Rio Grande do Sul; considerando o disposto no artigo 218 da Lei Estadual nº 11.520, de 03 de agosto de 2000, que institui o Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul; considerando a necessidade de comprovação do encaminhamento dos resíduos sólidos gerados para destinação final adequada e devidamente licenciada pelo órgão ambiental competente; considerando a necessidade de aperfeiçoar o controle e a fiscalização do transporte de resíduos sólidos nas rodovias do Estado do Rio Grande do Sul; considerando as alterações decorrentes da Norma Técnica da ABNT/NBR 13.221:2007, de 19 de abril de 2007, referente ao transporte terrestre de resíduos; considerando as alterações decorrentes da Norma Técnica da ABNT/NBR 10.004:2004, de 30 de novembro de 2004, referente a classificação de resíduos sólidos; considerando a necessidade de adequação da Portaria nº FEPAM 47/98 quanto às últimas versões das normas técnicas referidas e complementações necessárias; considerando o disposto no art. 53, parágrafo 3º, do Decreto Federal nº 4.074, de 04 janeiro de 2002, que regulamenta a Lei Federal nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, o transporte e o destino final dos resíduos e embalagens de agrotóxicos, entre outras providências; considerando o disposto no art. 2º da Portaria SEMA/FEPAM nº 001/2003, de 22 de abril de 2003, que aprova os procedimentos para licenciamento das atividades de recebimento, armazenamento e destinação final das embalagens de óleos lubrificantes pelos fornecedores dos mesmos, no Estado do Rio Grande do Sul; considerando o disposto no art. 17º da Resolução ANP nº 20/2009, de 19 de junho de 2009 que regula o exercício da atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado, e o disposto no art. 20º da Resolução CONAMA nº 362/2005, de 23 de junho de 2005, que dispõe sobre o recolhimento, coleta e disposição final de óleo lubrificante usado ou contaminado; Resolve: Art. 1º Ficam aprovados os modelos do documento denominado MANIFESTO DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS MTR, conforme Anexos I e II, desta Portaria, com a finalidade do controle do transporte e da destinação final adequada de resíduos sólidos no território do Estado do Rio Grande do Sul; Art. 2º Fica obrigado o transporte de todo o resíduo classificado conforme norma técnica da ABNT/NBR10004:2004 como perigoso Classe I e como não perigoso Classe IIA definido no 1, bem como efluentes líquidos enviados para tratamento, incluindo esgoto doméstico e

chorume oriundo de aterros de resíduos sólidos, a ser realizado acompanhado do respectivo MTR; 1 Resíduos não perigosos Classe IIA, que deverão ser transportados acompanhados de MTR: lodos de tratamento de efluentes líquidos industriais e domésticos e areias de fundição ; 2 Lodo oriundo de tratamento de efluentes líquidos industriais e domésticos Classe IIA, somente poderá ser transportado sem a emissão do MTR quando acompanhado da Licença de Operação ou Autorização para disposição final do mesmo em solo agrícola; 3 Demais resíduos industriais Classe IIA para serem transportados sem a utilização de MTR, deverá constar no Documento Fiscal da carga que o mesmo não se enquadra no presente artigo. Art. 3º Ficam desobrigados de ser acompanhado do MTR o transporte de: 1 embalagens plásticas de óleos lubrificantes pósconsumo coletadas pelos fornecedores de óleos lubrificantes licenciados nos termos da Portaria SEMA/FEPAM nº 0012003, mantendose a obrigatoriedade da emissão do comprovante de coleta para os estabelecimentos comerciais que armazenam as embalagens. 2 óleo lubrificante usado recolhido por coletores autorizados pela ANP, nos termos da Resolução CONAMA nº 362/2005, mantendose a obrigatoriedade da emissão do Certificado de Coleta para os usuários que destinam o óleo lubrificante usado ou contaminado e, para os revendedores de óleo lubrificante que armazenam o óleo lubrificante usado ou contaminado dos geradores. Art. 4º Os empreendimentos passíveis de licenciamento ambiental, geradores de resíduos, referidos no art. 2º, e as unidades centralizadas de destinação final de resíduos, devem solicitar Autorização junto a FEPAM para emissão do talonário de Manifesto de Transporte de Resíduos MTR, através de requerimento, conforme modelo, Anexo III, desta Portaria; 1 ficam obrigados a solicitar autorização para emissão de talonário de MTR todos os geradores que produzam mais de 12 (doze) m3/ano de resíduos, considerando a média dos últimos três anos; 2 o gerador que produzir quantidades inferiores às referidas no 1, ou que vier a gerar quantidades maiores desde que decorrentes de contaminações por acidentes ambientais, por desativação de atividades, por remediação de áreas contaminadas ou incêndios, poderá utilizar números de MTR s a serem fornecidos pela unidade centralizada de destinação final para onde será encaminhado o resíduo gerado; 3 são definidas como unidades centralizadas de destinação final de resíduos os empreendimentos devidamente licenciados pelo órgão ambiental competente, para armazenamento, tratamento, beneficiamento, disposição final ou processamento de resíduos; 4 empreendimentos isentos de licenciamento ambiental, poderão solicitar junto a FEPAM autorização para emissão de talonário de MTR, o qual será concedido após certificação quanto a sua isenção; 5 empreendimentos passíveis de licenciamento ambiental municipal deverão, quando da solicitação de autorização para emissão de talonário de MTR junto a FEPAM, apresentar a licença de operação em vigor ou declaração do órgão ambiental competente quanto à situação do licenciamento do mesmo; 6 os transportadores de resíduos não serão autorizados a emitir o talonário de Manifesto de Transporte de Resíduos.

Art. 5º As unidades centralizadas de destinação final de resíduos deverão, obrigatoriamente, após autorização da FEPAM, emitir o talonário de MTR em papel, através de impressão gráfica; 1 as unidades centralizadas de destinação final de resíduos poderão fornecer numerário de MTR a seus clientes, pequeno gerador ou gerador eventual conforme Art. 4º 2, devendo manter o registro e recibo do número, que for disponibilizado para cada um dos seus clientes, em seu poder; 2 a disponibilização do número de MTR para pequenos geradores, ou seja, com geração inferior ao disposto no Art. 4º, 1, é de inteira responsabilidade da unidade centralizada de destinação final autorizada pela FEPAM para emissão do talonário, devendo a mesma responder pelo uso inadequado ou extravio do mesmo; 3 independente da quantidade enviada para destino final pelo gerador do resíduo, uma vez enquadrada no Art. 2º, a mesma deverá estar acompanhada do respectivo MTR; 4 unidades centralizadas de destinação final de resíduos deverão, no prazo de 90 (noventa) dias, a partir da publicação desta Portaria, substituírem o modelo até então utilizado pelos Modelos I e II da presente Portaria, mediante nova solicitação de Autorização à FEPAM. Art. 6º Fica estabelecida a definição de carga fechada e carga fracionada para o transporte de resíduos, com relação ao modelo de MTR a ser utilizado: I Carga Fechada: quantidade de resíduo a ser transportado que preenche o volume disponível do veículo contratado para o transporte, podendo ter origem num único gerador ou numa unidade centralizada. Para este tipo de transporte deverá ser utilizado o Modelo I de MTR conforme Anexo I; II Carga Fracionada: quantidade de resíduos recolhidos em diversos pequenos geradores, para serem destinados a uma mesma unidade centralizada, até completar o volume do transporte contratado, devendo nestes casos ser adotado o Modelo II de MTR conforme Anexo II. Esta autorização para emissão de talonário de MTR deverá ser solicitada à FEPAM pelas unidades centralizadas, para fornecimentos aos seus clientes, que sejam pequenos geradores; Parágrafo único Quando ocorrer o recolhimento de resíduos sendo utilizado o Modelo II (carga fracionada), deverá ser fornecido um recibo a cada um dos geradores de resíduos, contendo o número do MTR a que estão vinculados, não sendo necessário o retorno de uma via do MTR aos mesmos; Art. 7º O gerador de resíduo referido no Art. 2º que optar pelo destino final do mesmo em unidades localizadas fora do Estado do Rio Grande do Sul, deverá, necessariamente, solicitar à FEPAM autorização para emissão de talonário de MTR; Art. 8º Resíduo gerado fora do Estado do Rio Grande do Sul que for encaminhado para destino final no Estado, deverá ser acompanhado de MTR a ser fornecido pela unidade centralizada que receberá o resíduo no Estado para processamento, beneficiamento ou disposição final; Art. 9º Os MTR s serão numerados pelas séries AA até ZZ, sendo que cada série terá 10.000 números; 1 cada número de MTR Modelo I, deverá ser preenchido em 3 (três) vias, devidamente identificadas, no momento do carregamento do resíduo para acompanhamento da carga. Após devidamente assinadas pelas partes envolvidas, as três vias devem permanecer à disposição da fiscalização ambiental, pelo período mínimo de 5 (cinco) anos, arquivadas junto: a) ao destino final (primeira via);

b) ao transportador (segunda via); c) ao gerador (terceira via). 2 cada número de MTR Modelo II, deverá ser preenchido em 2 (duas) vias, devidamente identificadas, no momento do carregamento do resíduo para acompanhamento da carga. Após devidamente assinadas pelas partes envolvidas, as duas vias devem permanecer à disposição da fiscalização ambiental, pelo período mínimo de 5 (cinco) anos, arquivadas junto: a) ao destino final (primeira via); b) ao transportador (segunda via); 3 quando da impressão do talonário de MTR, deverá constar a série e o número da Autorização da FEPAM, conforme modelo constante dos Anexos I e II; 4 o gerador de resíduo que possuir modelo impresso de MTR conforme a Portaria 47/98, poderá utilizálo, desde que inseridos os CNPJ do gerador, do transportador e do destino final de forma clara e concisa, nas cinco vias de cada número; 5 o transportador deverá retornar ao gerador do resíduo a via correspondente do Modelo I do MTR, assinada pela unidade de destino final, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, após o embarque da carga. Quando se tratar de carga fracionada (Modelo II do MTR) a mesma deverá ficar na unidade centralizada. Art. 10 Geradores de resíduos que produzam quantidades superiores às referidas no Art 4º, 1, e utilizam a emissão de MTR via eletrônica, poderão continuar procedendo desta forma, devendo o registro permanecer à disposição da fiscalização da FEPAM; 1 A FEPAM deverá no prazo de 02 (dois) anos, disponibilizar o formato que deverá ser utilizado para a emissão de numerário de MTR via eletrônica, em substituição ao talonário em papel; 2 Empreendimentos considerados pequenos geradores, com quantidades inferiores as referidas no art. 4º, 1, que optarem por ter MTR próprio, somente serão autorizados a emitir o talonário de MTR em papel. Art. 11 A FEPAM emitirá Autorização para a emissão dos talonários de MTR, e será ressarcida conforme tabela aprovada pelo seu Conselho de Administração; Art. 12º Qualquer dispositivo em contrário a presente Portaria será avaliado pela Divisão de Licenciamento da FEPAM, mediante protocolo de requerimento administrativo, contemplando as prerrogativas do pleito; Art. 13º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação e revoga a Portaria FEPAM n 47/98, de 21 de dezembro de 1998, e as disposições em contrário. Porto Alegre, 03 de agosto de 2009. Ana Maria Pellini DiretoraPresidenta da FEPAM DOE 06/08/2009

Porto Alegre, quintafeira, 06 de agosto de 2009 DIÁRIO OFICIAL 45 1ª/2ª/3ª VIA AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO DE TALONÁRIO DE MTR Nº XX/XXDL Talonário de nº xxx a xxx, série xx 1.Gerador Manifesto para Transporte de Resíduos N.º AnEXO I Conforme Portaria FEPAM nº 034/2009. NOME/RAZÃO SOCIAL(1): CPF/ CNPJ: 2.Descrição dos Resíduos Fonte/Origem Caracterização do Resíduo Estado Físico Classe ABNT FEPAM Quantidade Total Unidade Massa/Vol. 3.Transportador RAZÃO SOCIAL: CNPJ: Nome do Condutor Fone: *N.º L.O. FEPAM: (2) CPF do Condutor: Marca Veículo: Placas: * somente para transporte de resíduos classe I perigosos enquadrados na Resolução 420ANTT ou na NBR 10.004 da ABNT. 4.Unidade de Destinação RAZÃO SOCIAL: (3) CNPJ: Endereço: CEP: Município: Estado: N.º L.O. FEPAM: / DL (4). Motivo não recebimento (se for o caso): 5.Informações adicionais sobre os resíduos e o seu manuseio em caso de acidentes. 8. Responsável pela liberação/transporte/recebimento da carga: a)gerador: b)transportador: c)unidade Receptora: Carimbo da Unidade de Destinação Com CNPJ ONDE: (1) NOME / RAZÃO SOCIAL E CNPJ impressos para MTR emitido pelo gerador. ONU Nº Autorização FEPAM (5): / DL. Data Expedição: Data: Data Recebimento: (2) Nº L.O FEPAM: a ser preenchido por ocasião do carregamento. Não é impresso no talonário (preenchido pelo gerador/transportador); (3) RAZÃO SOCIAL E CNPJ impressos para MTR emitido pela Unidade Centralizada. (4) Nº L.O FEPAM: a ser preenchido por ocasião do envio. Não é impresso no talonário. (5) Nº Autorização FEPAM: a ser preenchido por ocasião do envio para fora do Estado. 1ª/2ª/3ª VIA AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO DE TALONÁRIO DE MTR Nº XX/XXDL Talonário de nº xxx a xxx, série xx 1.Relação de Geradores conforme listagem no verso, com a descrição dos Resíduos.(1) Manifesto para Transporte de Resíduos N.º Anexo II Conforme Portaria FEPAM nº 034/2009. Impressão frente Identificação dos Geradores 1NOME/RAZÃO SOCIAL: CPF/ CNPJ: 2NOME/RAZÃO SOCIAL: CPF/ CNPJ: 3NOME/RAZÃO SOCIAL: CPF/ CNPJ: 4NOME/RAZÃO SOCIAL: CPF/ CNPJ: 5NOME/RAZÃO SOCIAL: CPF/ CNPJ: 6NOME/RAZÃO SOCIAL: CPF/ CNPJ: 7NOME/RAZÃO SOCIAL: CPF/ CNPJ: 8NOME/RAZÃO SOCIAL: CPF/ CNPJ: 9NOME/RAZÃO SOCIAL: CPF/ CNPJ: 10NOME/RAZÃO SOCIAL: CPF/ CNPJ: 2.Transportador RAZÃO SOCIAL: CNPJ: Nome do Condutor Fone: *N.º L.O. FEPAM: (2) CPF do Condutor: Marca Veículo: Placas: * somente para transporte de resíduos classe I perigosos enquadrados na Resolução 420ANTT ou na NBR 10.004 da ABNT. Carimbo da Unidade de Destinação Com CNPJ 3.Unidade de Destinação Impressão verso RAZÃO SOCIAL: (3) CNPJ: Endereço: CEP: Município: Estado: N.º L.O. FEPAM: / DL (4). Motivo não recebimento (se for o caso): Nº Autorização FEPAM (5): / DL. RESÍDUOS (CÓDIGO ONU) Nº DA ONU (A) RESÍDUO (B) 1760 Líquidos corrosivos, N.E. 2920 Líquidos corrosivos, inflamáveis, N.E. 2922 Líquidos corrosivos, tóxicos, N.E. 1993 Líquidos inflamáveis, N.E. 2924 Líquidos inflamáveis corrosivos, N.E. 1992 Líquidos inflamáveis tóxicos, N.E. 2810 Líquidos venenosos, N.E. 2927 Líquidos venenosos, corrosivos, N.E. 2929 Líquidos venenosos, inflamáveis, N.E. 3021 Pesticidas líquidos inflamáveis, tóxicos, ponto de fulgor menor que 23ºC 2903 Pesticidas líquidos inflamáveis, tóxicos, ponto de fulgor de 23ºC a 61ºC, N.E. 2902 Pesticidas líquidos e tóxicos, N.E. 2588 Pesticidas sólidos e tóxicos, N.E. 1759 Sólidos corrosivos, N.E. 2921 Sólidos corrosivos e inflamáveis, N.E. 2923 Sólidos corrosivos e tóxicos, N.E. 1325 Sólidos inflamáveis, N.E. 2925 Sólidos inflamáveis e corrosivos, N.E. 2926 Sólidos inflamáveis e venenosos, N.E. 2811 Sólidos venenosos, N.E. 2928 Sólidos venenosos e corrosivos, N.E. 2930 Sólidos venenosos e inflamáveis, N.E. 2813 Substâncias que em contato com a água emitem gases inflamáveis, N.E. 1479 Susbtâncias oxidantes, N.E. 3077 Substâncias que apresentam Risco para o Meio Ambiente Sólidos N.E. 3082 Substâncias que apresentam Risco para o Meio Ambiente Líquidos N.E. (A) Nº da ONU = Numeração da Organização das Nações Unidas (B) N.E. = Não especificicado. A relação completa dos Nº da ONU pode ser verificada no Anexo da Resolução nº 420 a ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres, de 12 de Fevereiro de 2004, publicada no DOU de 31 de Maio de 2004, que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. 4.Informações adicionais sobre os resíduos e o seu manuseio em caso de acidentes. 5. Responsável pela transporte/recebimento da carga: a)transportador: b) Unidade de Destinação: Descrição dos Resíduos Nº Gerador listado no verso Caracterização do Resíduo Estado Físico Classe ABNT FEPAM Quantidade Total Data: Data Recebimento: Unidade Massa/Vol. ONU

46 DIÁRIO OFICIAL Porto Alegre, quintafeira, 06 de agosto de 2009 ONDE: (1) Relação de geradores, preenchidos por ocasião do carregamento, na mesma ordem da Lista de Geradores do verso. (preenchido pelo transportador); (2) RAZÃO SOCIAL E CNPJ impressos para MTR emitido pela Unidade Centralizada. (3) Nº L.O FEPAM: a ser preenchido por ocasião do carregamento. Não é impresso no talonário. (4) Nº Autorização FEPAM: a ser preenchido por ocasião do envio para fora do Estado. RESÍDUOS (CÓDIGO ONU) Nº DA ONU (A) RESÍDUO (B) 1760 Líquidos corrosivos, N.E. 2920 Líquidos corrosivos, inflamáveis, N.E. 2922 Líquidos corrosivos, tóxicos, N.E. 1993 Líquidos inflamáveis, N.E. 2924 Líquidos inflamáveis corrosivos, N.E. 1992 Líquidos inflamáveis tóxicos, N.E. 2810 Líquidos venenosos, N.E. 2927 Líquidos venenosos, corrosivos, N.E. 2929 Líquidos venenosos, inflamáveis, N.E. 3021 Pesticidas líquidos inflamáveis, tóxicos, ponto de fulgor menor que 23ºC 2903 Pesticidas líquidos inflamáveis, tóxicos, ponto de fulgor de 23ºC a 61ºC, N.E. 2902 Pesticidas líquidos e tóxicos, N.E. 2588 Pesticidas sólidos e tóxicos, N.E. 1759 Sólidos corrosivos, N.E. 2921 Sólidos corrosivos e inflamáveis, N.E. 2923 Sólidos corrosivos e tóxicos, N.E. 1325 Sólidos inflamáveis, N.E. 2925 Sólidos inflamáveis e corrosivos, N.E. 2926 Sólidos inflamáveis e venenosos, N.E. 2811 Sólidos venenosos, N.E. 2928 Sólidos venenosos e corrosivos, N.E. 2930 Sólidos venenosos e inflamáveis, N.E. 2813 Substâncias que em contato com a água emitem gases inflamáveis, N.E. 1479 Susbtâncias oxidantes, N.E. 3077 Substâncias que apresentam Risco para o Meio Ambiente Sólidos N.E. 3082 Substâncias que apresentam Risco para o Meio Ambiente Líquidos N.E. (A) Nº da ONU = Numeração da Organização das Nações Unidas (B) N.E. = Não especificicado. A relação completa dos Nº da ONU pode ser verificada no Anexo da Resolução nº 420 a ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres de 12 de Fevereiro de 2004, publicada no DOU de 31 de Maio de 2004, que aprova as Instruções Complementares ao ANEXO III Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. PADRÃO DE REQUERIMENTO PARA ABERTURA DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DE SOLICITAÇÃO DE MANIFESTO PARA ANEXO TRANSPORTE III DE RESÍDUOS MTR PADRÃO DE REQUERIMENTO PARA ABERTURA ANEXO III DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DE PADRÃO SOLICITAÇÃO DE REQUERIMENTO DE MANIFESTO PARA ABERTURA PARA TRANSPORTE DE PROCESSO DE RESÍDUOS ADMINISTRATIVO MTR DE..., SOLICITAÇÃO DE MANIFESTO PARA TRANSPORTE de CPF/CNPJ DE RESÍDUOS Nº...., MTR (Nome / Razão Social)..., de CPF/CNPJ Nº....,..., solicita autorização (Nome / Razão para Social) emissão do talonário de MTR de Nº CPF/CNPJ... a..., Nº. série...,..., referentes (Nome / Razão Social) (numeração inicial e final do talonário, incluindo a série) solicita à impressão autorização do MANIFESTO para emissão PARA do TRANSPORTE talonário de MTR DE Nº RESÍDUOS.... a..., série..., referentes solicita autorização para emissão do talonário (numeração de MTR inicial Nº... e final a do..., talonário, série..., incluindo referentes a série) à impressão do MANIFESTO PARA TRANSPORTE (numeração DE inicial RESÍDUOS. e final do talonário, incluindo a série) à impressão do MANIFESTO PARA TRANSPORTE Nestes termosde RESÍDUOS. Nestes Pede deferimento termos Nestes termos Porto Alegre, Pede deferimento de Pede deferimento Porto Alegre, de de Porto Alegre, de de Assinatura do Responsável Legal/Procurador Legal Assinatura do Responsável Legal/Procurador Legal Assinatura Nome legível do Responsável Legal/Procurador Legal Nome legível Endereço Nome legível completo Endereço completo Endereço Telefone p/contato completo Telefone p/contato Telefone Cargo p/contato Cargo Cargo CIC/CPF CIC/CPF CIC/CPF À FEPAM ÀRua Carlos Chagas, 55 Centro ÀFEPAM 90030020 Porto Alegre RS. FEPAM Rua Carlos Chagas, 55 Centro Rua 90030020 Observação: Carlos Porto Chagas, O Alegre requerimento 55 Centro RS. a ser apresentado deverá conter obrigatoriamente as 90030020 seguintes informações, Porto Alegre preferencialmente RS. em papel timbrado da empresa: Observação: O requerimento a ser apresentado deverá conter obrigatoriamente as Observação: seguintes informações, O requerimento preferencialmente a ser apresentado em papel timbrado deverá conter da empresa: obrigatoriamente as seguintes informações, preferencialmente em papel timbrado da empresa: 1 Portaria n.º 035/2009, de 03 de Agosto de 2009 Dispõe sobre normas para Cadastramento de Laboratórios de Análises Ambientais junto à FEPAM. A Diretora Presidenta da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler FEPAM, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pela lei Estadual n.º 9077, de 04 de junho de 1990, de criação da FEPAM, e arroladas no Decreto Estadual n.º 33.765 de dezembro de 1990, Resolve: Art. 1.º Estabelecer normas e critérios para Cadastramento de Laboratórios de Análises Ambientais que apresentem qualquer tipo de documento, laudo, monitoramento ou análise solicitado pela FEPAM. Art 2.º O campo de aplicação desta portaria se dará para a caracterização de efluentes líquidos, águas superficiais e subterrâneas, emissão e imissão atmosféricas, bem como os resultados das amostragens, análises ou ensaios ambientais a serem utilizados, como obrigação legal, no Estado do Rio Grande do Sul, e que somente serão aceitos quando emitidos por laboratório cadastrado junto à FEPAM. Art. 3º Para efeito de aplicação desta portaria são estabelecidas as seguintes definições conforme legislação vigente: I Medição Ambiental: conjunto de operações que objetiva mensurar ou determinar o valor de uma grandeza correlata à área ambiental, seja de natureza física, química ou biológica, e que inclui qualquer uma das seguintes etapas, isolada ou conjuntamente: amostragem, análise ou ensaio. A medição ambiental pode ser realizada: (a) Na fonte de poluição, para caracterizar efluente líquido, emissão atmosférica ou resíduos sólidos, que interaja com o meio ambiente; (b) Na área de influência de uma fonte de poluição ou em determinada região para avaliação da qualidade do ar, solo, das águas superficiais ou subterrâneas. II Monitoramento: conjunto de medições ambientais sistemáticas, periódicas ou contínuas, que objetiva o registro, o controle ou o acompanhamento do ambiente e/ou de fontes de poluição, sendo utilizado para a verificação do atendimento à Legislação ou para subsidiar Políticas Ambientais. O monitoramento é executado pelo poder público ou pelo empreendedor, na área de influência, em fonte de poluição e no ambiente. III Automonitoramento: conjunto de medições ambientais sistemáticas, periódicas ou contínuas, que objetiva o registro, o controle, o acompanhamento ou a avaliação de fonte de poluição e que é de responsabilidade do empreendedor, a quem cabe a preparação e o encaminhamento do laudo de amostragem e análise, conforme programa aprovado pelo órgão ambiental competente, inclusive aquele que conste de condicionante estabelecida por ocasião do licenciamento ambiental. IV Laudo de Amostragem, Análise ou Ensaio: documento emitido por laboratório responsável por medição ambiental, em que são registrados os respectivos resultados conforme solicitação do órgão ambiental. V Laboratório de medição ambiental: organização que executa medição ambiental para fonte de poluição localizada no território do Rio Grande do Sul, e que tem inequivocamente identificável: razão social, endereço, CNPJ, responsável técnico devidamente registrado em seu conselho profissional e responsável legal. Incluise laboratórios privados de prestação de serviços, organizações pertencentes a empreendimentos industriais, centros de pesquisa, universidades e outras instituições. IV Águas superficiais: são as águas interiores, com exceção das águas subterrâneas e das águas costeiras; VII Águas subterrâneas: todas as águas que se encontram abaixo da superfície do solo na zona de saturação e em contato direto com o solo ou com o subsolo; VIII Efluentes líquidos de fontes poluidoras: despejo líquido oriundo de atividades industriais, de drenagem contaminada, de mineração, de criação confinada, comerciais, domésticas, públicas, recreativas e outras; IX Padrão de emissão: valor máximo permitido, atribuído a cada parâmetro passível de controle, para lançamento de efluentes líquidos, a qualquer momento, direta ou indiretamente, em águas superficiais; X Padrão de qualidade ambiental (CONAMA 357/2005): valor limite adotado como requisito normativo de um parâmetro de qualidade de água. XI Ensaio: é um procedimento científico, normalmente normatizado, que visa obter, através de uma amostragem, os parâmetros que constituem as propriedades do objeto em estudo. XII Limite de Detecção é definido como sendo a menor concentração mensurável e que é estatisticamente diferente daquela observada para o branco a um nível de confiança especificado. Pode se subdividir em limite de detecção instrumental (LDI) e limite de detecção do método (LDM). XIII Limites máximos de emissão atmosférica entendese por Limites máximos de emissão atmosférica, a quantidade de poluentes permissível de ser lançada por fontes poluidoras na atmosfera. (CONAMA 005) XIV Padrões de qualidade do ar são as concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas poderão afetar a saúde, a segurança e o bem estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral. (CONAMA 003/1990) Art. 4º O laboratório deverá utilizar métodos e procedimentos de análises ou ensaios que contemplem amostragem, manuseio, transporte e armazenamento no seu escopo. Os mesmos devem: I ser específicos para as matrizes em estudo; II possuir limite de detecção inferior aos Padrões de Emissão ou Qualidade Ambiental; III possuir limite de detecção igual ou inferior a valor de interesse estabelecido pelo órgão ambiental, e IV ser normalizados, reconhecidos pela comunidade científica ou utilizados pelo órgão fiscalizador estadual. CAPÍTULO I: Do Cadastramento Art. 5.º O Certificado de Cadastro de Laboratório de Análises Ambientais estará sujeito às seguintes condições, independentemente do prazo de validade dos atuais