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Transcrição:

12/09/26 16/10/28 PROCEDIMENTO ESPECÍFICO SELO ECOLÓGICO FALCÃO BAUER MÓVEIS PARA ESCRITÓRIO Elaborado por FERNANDO PACHECO COORDENADOR DE CERTIFICAÇÃO 1. OBJETIVO Verificado por VIVIANE CORDEIRO COORDENADORA DA QUALIDADE 1/6 Aprovado por RICARDO ASSONI GERENTE DE CERTIFICAÇÃO Este procedimento estabelece critérios ambientais específicos para a certificação do Selo Ecológico Falcão Bauer, rotulagem ambiental do Tipo I, conforme a norma NBR ISO 14024, para a categoria de produto Móveis para Escritório. 2. SIGLAS Para fins deste procedimento, são adotadas como siglas aquelas especificadas no procedimento PEP-SE-0, além das citadas a seguir: IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito COV s Compostos orgânicos voláteis GNV Gás Natural Veicular IARC International Agency for Research on Cancer (Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer) PET Poli Tereftalato de Etila PVA Poliacetato de vinila PVC Policloreto de vinila 3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES PEP-SE-0 Procedimento Geral para Certificação Selo Ecológico Falcão Bauer NBR 9176 Espuma Flexível de Poliuretano Força de Indentação NBR 9177 Espuma Flexível de Poliuretano Fadiga Dinâmica NBR 13961 Móveis para escritório Armários; NBR 13962 Móveis para escritório Cadeiras; NBR 13966 Móveis para escritórios Mesas; NBR 13967 Móveis para escritório Sistemas de Estação de Trabalho; NBR 14810-2 Painéis de Partículas de Média Densidade Requisitos e Ensaios NBR 15316-2 Painéis de Fibras de Média Densidade Requisitos e Ensaios NBR 15786 Móveis para Teleatendimento, Call center e Telemarketing NR 17 Norma Regulamentadora 17 (Ergonomia) Decreto 98/20, 11/08/2020, Portugal Classificação, embalagem e rotulagem das substâncias perigosas ASTM D3574 Standard Test Methods for Flexible Cellular Materials Slab, Bonded and Molded Urethane Foams FMVSS 302 Federal Motor Vehicle Safety Standard No. 302 (burn resistance requirements for materials used in the occupant compartments of motor vehicles)

12/09/26 16/10/28 4. DEFINIÇÕES E APLICAÇÕES 2 /6 Para fins deste procedimento, são adotadas como definições aquelas especificadas no PEP- SE-0, além das citadas abaixo: São considerados Mobiliário para Escritório: Armários para escritório (armários de interiores de uso geral); Cadeiras para escritório (cadeiras de contratos comerciais em interiores e assentos incluindo cadeiras de computador, tamboretes, cadeiras de escola, apoios para os pés e suas variações); Mesas para escritório (escritórios comerciais em interiores e mesas para computadores, mesas de reuniões, etc); Divisórias (divisória modular piso-teto e divisória painel); Estação de trabalho (mobiliário individual, vinculada estruturalmente a um painel ou divisória); Móveis para teleatendimento, call center e telemarketing (bancada e cadeira, sendo possível a inclusão de acessórios: painel ou divisória, apoia-pés, apoia-punhos, passagem de fiação, suporte para monitor, suporte para texto e suporte para CPU). 5. CONDIÇÕES GERAIS As condições gerais para a certificação do produto estão descritas no PSQ-SE-0 e são complementadas com os critérios específicos definidos nesse procedimento. 6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Além do atendimento às condições gerais, o produto deve atender os critérios ambientais específicos determinados nesse procedimento. 6.1 Matéria-prima e insumos a) O uso de painéis na composição do produto deve ser da classe E1, conforme definido nas normas técnicas NBR 14810-2 e NBR 15316-2; b) Os preservativos de madeira (fungicidas e inseticidas) utilizados devem ser registrados no IBAMA; c) Utilizar exclusivamente adesivos à base de PVA; d) Quando da utilização de revestimentos em PVC ou laminados de borda, deve-se buscar adesivos de contato à base de solventes não agressivos e PVC reciclado ou reaproveitado; e) Os compostos e produtos abaixo não podem ser utilizados no processo de produção (placas de painéis, agentes preparatórios, produtos de limpeza desengordurantes, etc):

12/09/26 16/10/28 3 /6 1. Formaldeído; 2. Fungicidas e Inseticidas de natureza perigosa classificados como Tipo 1 e 2 pelo IARC; 3. Solventes orgânicos halogenados ou agentes de ligação; 4. Aditivos para polímeros de flúor ou cloro; 5. Ftalatos: DEHP, DBP, DAP, BBP, DMP, DMT, DEP, DMEP e DIBP; 6. Aziridina ou poliaziridinas; 7. Pigmentos e aditivos contendo estanho, chumbo, arsênio, cromo, cobre, cádmio, mercúrio, estanho, antimônio e seus compostos; 8. Éteres difenilpolibromados, ou de cadeia curta ( 13ºC) clorada retardadores de chama orgânico; 9. Pentaclorofenol (PCP); 10. Benzopireno. 6.2 Composição do produto e embalagem a) Ter na composição do móvel 100% de madeira de origem reflorestada; b) Ter em sua constituição o mínimo de 70% de produtos amadeirados e/ou de fibras naturais, com exceção de ferragens articuláveis (dobradiças, corrediças, etc), acessórios, elementos de montagem e móveis estofados; c) Embalagens dos produtos devem ser de material reciclável; d) Quando aplicável, componentes de vidro e acessórios devem ser substituíveis facilmente caso haja algum dano no produto; 6.3 Destinação final do produto a) Quando possível, o produto deve ser facilmente reciclável e conter instruções ao consumidor sobre a maneira correta de descarte; b) Caso o produto não seja reciclável, o fabricante deve aceitar o seu produto de volta sem custos adicionais ao cliente (logística reversa). 6.4 Desempenho técnico e adequação ao uso do produto O produto deve atender as normas técnicas abaixo: a) Norma Regulamentadora NR 17; b) NBR 13961 Móveis para escritório Armários; c) NBR 13966 Móveis para escritórios Mesas; d) NBR 13962 Móveis para escritório Cadeiras; e) NBR 13967 Móveis para escritório Sistemas de Estação de Trabalho; f) NBR 15786 Móveis para escritório Mesas. 6.5 Revestimentos e substancias de coloração

12/09/26 16/10/28 4 /6 Os produtos utilizados no revestimento da superfície não podem possuir substancias perigosas cancerígenas, tóxicas para a reprodução, mutagênicas, tóxicas, alérgicas ao inalar ou perigosas ao meio ambiente, causadoras de alterações genéticas hereditárias, causadoras de prejuízos graves para saúde por exposição prolongada e riscos de efeitos irreversíveis, descritas no decreto 98/20 de 11 de agosto de 20 (Portugal), como também não deve possuir mais de 5% de peso de COV s, metais pesados como chumbo, cádmio, cromo, mercúrio e seus compostos. 6.5.1 Tecidos Os tecidos utilizados deverão ter origem ecológica, que são fabricados com metodologia que reduz o impacto ao meio ambiente, por exemplo algodão orgânico, bambu, eucalipto, PET, cânhamo. 6.5.2 Espumas Espumas utilizadas devem estar em conformidade com as normas técnicas abaixo: a) ASTM D3574 - Resistência ao rasgamento: 150N/m mínimo; b) Norma NBR 9176 - Força de indentação a 25%: 150-250 N; Força de indentação a 65%: 400-600 N; c) NBR 9177 - Fadiga dinâmica (perda de espessura): 10% máximo; Índice de conforto: 2,0 mínimo; d) FMVSS 302 - Flamabilidade - Autoextinguível: 0,00mm/min. 6.6 Critérios de fabricação Além dos critérios de controle operacional definidos no PEP-SE-0, conforme requisitos estabelecidos nos Anexos A.1, A.2 e A.3, o solicitante da certificação deve atender os critérios abaixo: 6.6.1 Formaldeído Não se deve utilizar formaldeído ou outros derivados de metanol nos processos de fabricação dos móveis. 6.6.2 Particulados Durante a produção dos móveis, os materiais particulados provenientes de cortes, não devem ser lançados na atmosfera. 6.6.3 Pintura Dar preferência para tintas com baixo teor de toxidade e/ou derivados de petróleo, conhecidas como tintas ecológicas são fabricadas com matérias-primas naturais que não possuem componentes sintéticos ou substancias derivadas do petróleo. Resquícios de tinta decorrentes do processo de pintura, se possível, devem ser reutilizados no processo. 6.6.4 Armazenamento

12/09/26 16/10/28 5 /6 Os critérios para armazenamento de produtos químicos devem seguir as condições descritas no PEP-SE-0. 6.6.5 Aço Os fabricantes de aço devem demonstrar atendimento a legislação vigente, caso o fabricante de móveis possua fabricação integrada, este também deverá demonstrar atendimento a legislação. O aço e chapas de aço utilizados no processo de produção não devem ser revestidos com cromo, níquel, estanho e compostos, porém o uso desses é permitido para seus componentes (parafusos, porcas, dobradiças, maçanetas, puxadores, arruelas, suportes e fechaduras). 6.6.5.1 Tratamento do metal No processo de tratamento dos metais não se deve utilizar substancias químicas consideradas toxicas ou perigosas para saúde e meio ambiente. 6.6.5.2 Corte e dobra A empresa deverá demonstrar atendimento aos limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos de fusão, conforme legislação vigente. Caso a empresa terceirize o processo de corte e dobra de aço, está também deve demonstrar atendimento a legislação vigente e deve garantir a rastreabilidade de todos os produtos de aço. 6.7 Marcações e Instruções Além dos requisitos estabelecidos no PEP-SE-0 para Uso da Marca, o solicitante deve atender os critérios a seguir. As seguintes informações mínimas devem estar disponíveis para o consumidor, seja através da marcação ou da rotulagem dos móveis, ou da sua embalagem (quando existente): a) Identificação do fabricante e nome comercial do produto; b) Dimensões nominais, em centímetros. A unidade de medida (cm) deve estar disposta imediatamente após cada dimensão de fabricação; c) Informar que o produto é fabricado com madeira de origem reflorestada; d) Espécie(s) de madeira utilizada e seus acessórios; e) Informações mínimas sobre o uso do produto: a. Instruções para substituição ou reposição de seus componentes; b. Indicar quais componentes podem ser reutilizados/reciclados; c. Indicar formas de disposição final do produto. d. Tipo de revestimento e instruções para substituição do mesmo 6.8 Transporte dos produtos

12/09/26 16/10/28 6 /6 O fabricante deve possuir um programa de otimização da logística, transporte e distribuição dos produtos. 6.8.1 Transporte próprio Quando utilizado transporte próprio, este deverá atender ao programa descrito acima, tomando como diretriz: a) Estabelecer a redução do consumo de combustíveis fosseis e emissão de poluentes; b) Considerar o uso de veículos com menor índice de poluentes e menor impacto ambiental (motores elétricos, híbridos, multicombustível, veículos movidos etanol, GNV, biodiesel, etc.); c) Demonstrar controle de manutenção dos veículos, mantendo seus motores regulados de forma a reduzir o consumo de combustíveis e emissão de poluentes; d) Treinamentos periódicos aos condutores em conformidade com CONTRAN; e) Devem ser definidas metas e controles de todos os itens acima. 6.8.2 Transporte terceirizado Quando o utilizado transporte terceirizado, este deverá atender aos critérios que considerem os aspectos ambientais, como: a) Avaliação de fornecedores de serviço de transporte, tomando como requisitos mínimos os itens abaixo: a. Estabelecer e monitorar indicadores de controle de redução do consumo de combustíveis fósseis e emissão de poluentes; b. Atendimento a legislação aplicável ao tipo de produtos transportado; c. Treinamentos periódicos aos condutores em conformidade com CONTRAN. 7. RESPONSABILIDADE E ATRIBUIÇÕES Os critérios para responsabilidades e obrigações devem seguir as condições descritas no PEP-SE-0. 8. CONTROLE DE ALTERAÇÕES Motivo 00 Publicação inicial Inclusão de requisitos específicos, itens 6.5.1, 6.6, 6.7 e 6.8.