PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador BENEDITO DE LIRA I RELATÓRIO



Documentos relacionados
PARECER Nº, DE RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador CÉSAR BORGES

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador GIM ARGELLO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador PAULO DAVIM

PARECER Nº DE RELATOR: Senador DOUGLAS CINTRA

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador PEDRO TAQUES I RELATÓRIO

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança?

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador FRANCISCO DORNELLES

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI N o 4.784, DE 2005 I - RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ELMANO FÉRRER

PROJETO DE LEI Nº 5.963, DE 2001 (Do Sr. Milton Monti)

Conceitos e princípios básicos de Matemática Financeira aplicada à vida cotidiana do cidadão

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador CRISTOVAM BUARQUE

PARECER Nº, DE RELATORA: Senadora MARIA DO CARMO ALVES

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador Donizeti Nogueira PARECER Nº, DE Relator: Senador DONIZETI NOGUEIRA

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador WALDEMIR MOKA

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ALVARO DIAS I RELATÓRIO

PROJETO DE LEI N o 7.130, DE 2006 VOTO EM SEPARADO

SENADO FEDERAL PARECER Nº 552, DE

(Apensos: PLs nº 1.876, de 2011; e nº 2.427, de 2011)

Senado Federal Gabinete Senador Armando Monteiro PARECER N, DE RELATOR: Senador ARMANDO MONTEIRO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador WALDEMIR MOKA I RELATÓRIO

PARECER N, DE RELATORA: Senadora FÁTIMA CLEIDE

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

O FGTS TRAZ BENEFÍCIOS PARA O TRABALHADOR?

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

PARECER Nº, DE RELATORA: Senadora ANA AMÉLIA

ADENDO AO RELATÓRIO. RELATOR: Senador EDUARDO BRAGA I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador MARCELO CRIVELLA I RELATÓRIO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

S E N A D O F E D E R A L Gabinete do Senador RONALDO CAIADO PARECER Nº, DE 2015

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DEDESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR PROJETO DE LEI Nº 2.348, DE 2007 (Apenso o Projeto de Lei 3.105, de 2008)

PROJETO DE LEI Nº 2640, DE 2007

Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE)

PARECER Nº 1.276, DE 2008

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ROMERO JUCÁ I RELATÓRIO

TABELA DE CAPTAÇÃO DAS TAXAS DE JUROS PARA PESSOA FÍSICA PRATICADAS PELAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS EM 02/05/12

RELATÓRIO ANUAL DE TAXAS DE JUROS / 2011 EMPRÉSTIMO PESSOAL E CHEQUE ESPECIAL

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

Principais alterações na Lei das Sociedades por Ações introduzidas pela Lei nº , de 27 de junho de 2011

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador GILVAM BORGES

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PROJETO DE LEI N.º 5.797, DE 2009 (Apensado o Projeto de Lei nº 325, de 2011)

COMENTÁRIOS. A Taxa Real Efetiva de Juros

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador ALOYSIO NUNES FERREIRA PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ALOYSIO NUNES FERREIRA

I instituições e empresas empregados; II estabelecimentos de ensino 400 alunos; VI serviços de reabilitação física 60 usuários;

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 417, DE 2014

O levantamento anual envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador WALTER PINHEIRO I RELATÓRIO

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 19, DE 2015

COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013

PARECER Nº, DE RELATORA: Senadora ANGELA PORTELA

PARECER N, DE RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 637, DE 2011 I - RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ANTONIO CARLOS JÚNIOR I RELATÓRIO

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 146, DE 2010.

COMISSÃO DE ESPORTE. PROJETO DE LEI Nº 364, DE 2015 (Apensados PLs nº 505/2015, 929/2015 e 1.532/2015)

PARECER Nº, DE Relator: Senador WALDEMIR MOKA I RELATÓRIO

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO.

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador CRISTOVAM BUARQUE I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador SÉRGIO SOUZA I RELATÓRIO

COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS PLS

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO FEDERAL Nº 171, DE 2011

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 12/2015

1. Uma situação na qual um comprador e um vendedor possuem informações diferentes sobre uma transação é chamada de...

PROJETO DE LEI Nº 5.797, DE 2009

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ROBERTO REQUIÃO I RELATÓRIO

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA

PROJETO DE LEI N.º, DE 2002

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador JORGE VIANA

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA PROJETO DE LEI Nº 5.409, DE 2013

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 2.474, DE 2011

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N o 76, DE I RELATÓRIO

PATRÍCIA SABOYA GOMES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA

Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE)

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador DEMÓSTENES TORRES PARECER Nº, DE 2009

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador CYRO MIRANDA

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE Art. 2.º Para os efeitos desta lei, considera-se:

PESQUISA DE JUROS. Estas reduções podem ser atribuídas aos fatores abaixo:

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador WALTER PINHEIRO RELATOR ad hoc: Senador PEDRO TAQUES I RELATÓRIO

PROJETO DE LEI N o 4.970, DE 2013.

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

- REGIMENTO INTERNO. Aprovado pelo Conselho de Administração da Garantisudoeste.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Novidades Trabalhistas

PARECER Nº, DE RELATORA: Senadora MARIA DO CARMO ALVES

PARECER Nº, DE RELATORA: Senadora MARTA SUPLICY I RELATÓRIO

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 1.547, DE 2007 I - RELATÓRIO

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CRÉDITO PESSOAL

Ministério da Justiça Conselho Administrativo de Defesa Econômica CADE

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI

Transcrição:

PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 82, de 2008, que estabelece que a taxa de juros cobrada no cheque especial não pode superar a taxa cobrada em operações de crédito pessoal sem garantia. RELATOR: Senador BENEDITO DE LIRA I RELATÓRIO Chega a esta Comissão, para deliberação em caráter terminativo, o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 82, de 2008, de autoria do Senador Marconi Perillo. O PLS nº 82, de 2008, proíbe que as instituições financeiras cobrem taxa de juros na modalidade cheque especial superior à taxa cobrada nas operações de empréstimo pessoal que, subentende-se, é efetuado sem garantia. Para tanto, define que a taxa a servir de comparação será a menor taxa de juros vigente para os empréstimos de até 180 dias, ou a menor taxa vigente, caso a instituição financeira somente ofereça financiamentos com prazos superiores a 180 dias. Prevê ainda que, quando a diferença entre taxas puder ser inteiramente justificada por diferença de custos, a taxa de juros cobrada na modalidade cheque especial poderá ser superior à taxa cobrada na modalidade crédito pessoal. Segundo o Senador Marconi Perillo, a diferença de taxa de juros entre as duas modalidades nunca inferior a 64 pontos percentuais, em média não pode ser atribuída a diferenciais de custos: em ambos os casos, os empréstimos são concedidos sem garantia real e apresentam custos

2 administrativos e computacionais semelhantes. O que justifica a diferença é a existência de uma falha de mercado, a saber, custos elevados de transação, que são integralmente transferidos para o consumidor. Por meio de um exemplo, o autor estima a economia que um consumidor auferiria se obtivesse um empréstimo hipotético de mil reais, com prazo de 10 dias, pagando uma taxa de 1% ao mês (correspondendo a cerca de 12% ao ano), em vez de 7% ao mês (ou cerca de 125% ao ano). A economia seria de somente R$ 20,00, muito provavelmente, inferior aos custos pecuniários e não pecuniários associados à procura por outra instituição financeira. Dessa forma, segundo o autor, o consumidor se sente desestimulado a procurar outra instituição financeira, e os bancos, que possuem maior poder de mercado, aproveitam-se da situação, cobrando taxas elevadas dos correntistas. II ANÁLISE Não foram apresentadas emendas. Nos termos do art. 99 do Regimento Interno do Senado Federal, compete a esta Comissão analisar os aspectos econômicos e financeiros das matérias que lhes são submetidas. Preliminarmente, destaque-se que não há óbices de natureza constitucional, legal ou regimental em relação ao projeto. Em particular, a iniciativa parlamentar é legítima. Conforme disposto no inciso XIII do artigo 48 da Constituição Federal, cabe ao Congresso Nacional dispor sobre matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações. Além disso, não se trata de tema cuja iniciativa é privativa do Presidente da República, conforme prevê o 1º do art. 61 de nossa Carta Maior. Quanto ao mérito, concordamos integralmente com o diagnóstico do autor. Existe um custo de transação elevado, conforme ilustrado na justificação do projeto, que permite que os bancos usufruam de seu maior poder de mercado para extrair ganhos extraordinários nas operações envolvendo cheque especial. Diante da pequena economia feita, é racional para o consumidor não mudar de banco, mesmo pagando taxas de juros exorbitantes.

3 Outra forma de analisar o problema é constatar que, quando produtos com custos semelhantes, como é o caso do crédito na modalidade cheque especial, e o crédito ao consumidor, são vendidos por preços (no caso, taxa de juros) substancialmente diferentes, geram-se alocações ineficientes do ponto de vista econômico. E, quando a diferença de preços é muito grande, o potencial de distorções aumenta consideravelmente. É possível que, com a equiparação de taxas, venhamos a observar, concomitantemente à redução dos juros no cheque especial, aumento dos juros nas operações de crédito pessoal. Entretanto, esse aumento, se ocorrer, deverá ser pequeno. Com certeza, a queda nos juros do cheque especial será bem mais forte. Isso porque, em primeiro lugar, a discrepância de preços se deve a uma falha de mercado que eleva, artificialmente, o custo do empréstimo na modalidade cheque especial. O prognóstico seria diferente se a falha identificada atuasse no sentido de reduzir, artificialmente, o custo dos empréstimos na modalidade crédito pessoal. Nesse último caso, o mais provável seria que a igualdade das taxas de juros fosse obtida via aumento dos juros dos empréstimos pessoais. O segundo motivo é estatístico: o volume de crédito concedido sob a rubrica cheque especial é relativamente pequeno, em torno de 10% dos empréstimos concedidos sob a rubrica crédito pessoal. Assim, mesmo que a taxa de juros convirja para a média ponderada, a despeito das considerações acima, ela iria se situar mais próxima da que hoje se verifica para os empréstimos pessoais. Também entendemos pertinente a estipulação da taxa de juros referencial para a comparação. É necessário estabelecer qual taxa de juros servirá de parâmetro. Do contrário, as instituições financeiras poderiam criar, digamos, crédito pessoal com prazo de um dia sujeito à mesma taxa do cheque especial, tornando inócua a nova lei. Adicionalmente, a indefinição de qual deve ser a taxa de referência poderia levar a infindáveis discussões judiciais, o que também tornaria a futura lei inócua. É também oportuna a possibilidade de os bancos continuarem cobrando taxas mais altas no cheque especial, quando houver diferenciais de custos. Do contrário, a lei poderia vir a inviabilizar a oferta de cheque especial, que é um produto que possui demanda e, portanto, não há porque deixar de ser oferecido. Como dito anteriormente, o PLS pretende somente impedir que os bancos se apropriem dos custos de transação, à custa do

4 tomador. O projeto não implica qualquer interferência indevida na atividade de intermediação financeira. Sugeriríamos, contudo, algumas pequenas alterações no texto. Em primeiro lugar, a ementa e o art. 1º deveriam explicitar que a taxa de juros na modalidade cheque especial seja aquela cobrada pelo crédito pessoal que apresente o mesmo ou menor grau de garantia. Na ementa, faz-se referência somente a operações de crédito pessoal sem garantia, e, no art. 1º, a referência é somente em relação a operações de crédito pessoal. O objetivo dessa alteração é explicitar que operações com garantias diferentes são produtos distintos, com custos distintos e que, portanto, podem ter preços diferenciados. Mas, obviamente, se a garantia exigida em financiamentos de cheque especial for maior que aquelas exigidas para o crédito pessoal, é razoável impor que o custo de financiamento pelo cheque especial seja, no máximo, igual ao do crédito pessoal. É necessário, ademais, que a comparação entre os custos dos empréstimos seja feita com base no custo efetivo total, e não na taxa de juros. Do contrário, os bancos poderão criar taxas que encareçam indiretamente o crédito via cheque especial, tornando o PLS inócuo. Por fim, consideramos conveniente explicitar que pode o regulamento definir outras formas de comparação, que não a proposta pelo autor. Diante das circunstâncias atuais, é bastante razoável impor que utilizemos como base de comparação o menor custo para empréstimos de até 180 dias. Mas o setor financeiro é dinâmico, e essa base de comparação pode se tornar inadequada no futuro. Assim, ao deixarmos a possibilidade de o regulamento decidir a base de comparação, damos ao projeto maior flexibilidade para se adaptar às eventuais mudanças no sistema financeiro, sem perder de vista o objetivo central do PLS. III VOTO Diante do exposto, somos pela aprovação do Projeto de Lei do Senado nº 82, de 2008, na forma do seguinte Substitutivo:

5 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 82 (SUBSTITUTIVO), DE 2008 Estabelece que o custo do empréstimo na modalidade cheque especial não pode superar o custo do empréstimo na modalidade crédito pessoal que apresente o mesmo ou menor grau de garantia. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1 o O custo efetivo total do empréstimo na modalidade cheque especial não poderá ser superior ao custo efetivo total do empréstimo na modalidade crédito pessoal que apresenta o mesmo ou menor grau de garantia. 1º Para efeitos da comparação prevista no caput, se o regulamento não dispuser de forma diferente, o custo efetivo total do empréstimo na modalidade empréstimo pessoal deverá ser o menor dos custos vigentes para empréstimos com prazo de até cento e oitenta dias, ou o menor custo vigente, caso a instituição financeira somente ofereça empréstimos com prazos superiores a cento e oitenta dias. 2º O regulamento poderá autorizar custo efetivo total mais elevado para a modalidade cheque especial, desde que a diferença em relação ao custo efetivo total para empréstimos pessoais com o mesmo ou menor grau de garantia seja integralmente justificada por diferença nos custos de provimento de cada uma dessas modalidades de empréstimo. Art. 2º Esta Lei entra em vigor trinta dias após a sua publicação. Sala da Comissão,, Presidente

6, Relator