Formação do Estado e do território Alecleide de Sousa Série: 6ª alecleide_27@hotmail.com
Sociedade humana kei É um conjunto de pessoas Que vivem em determinado espaço e tempo e de acordo com certas regras
Povos São grupos de pessoas Que falam a mesma Língua e possuem as Mesmas tradições.
Nômades x sedentários Beduínos são na maioria das vezes nômades
Nação Possui dois sentidos: No primeiro tem o mesmo sentido que povo. No segundo é um povo com território, governo e leis próprias, assim, o já citado povo cigano não constitui uma nação, pois não tem território nem governos próprios, neste segundo, nação significa a mesma coisa que país ou estado-nação.
País Um povo que vive num território próprio, tendo um governo que o representa. Exemplos: Brasil, Estados Unidos, a China, e etc.
ONU Organização das Nações Unidas, é nesse local que os demais países se reúnem para discutir problemas comuns.
Povos Mongóis, tibetanos, curdos e bascos. O que eles tem em comum?
Curdos na Turquia
Tibetanos - China
Mongóis Ásia Central
Bascos
Estado Pode ser indicado como divisões territoriais de um país. Em alguns países essas divisões recebem o nome de províncias; Em outros de cantões ou departamentos.
PARTE II O ESTADO E SUAS FUNÇÕES
ESTADO É o conjunto das instituições que formam a organização político-administrativa de um povo ou nação. É o mesmo que poder público. Governo é a cúpula dominante do Estado. O estado engloba, portanto, todas as funções ou atividades que não são privadas ou particulares, e sim públicas ou coletivas.
Fronteiras
Fronteiras Elas estabelecem onde começa e onde termina a denominação de cada Estado, elas podem ser definidas por um rio, uma cadeia de montanhas, um lago ou por um marco artificial.
Mapa múndi em 1512
Território É um espaço delimitado por fronteiras ou limites e no qual um sujeito ( neste caso, o Estado) exerce o seu poder, o seu controle.
A formação do território brasileiro
Colonização: conquista de espaços O processo de colonização tem como origem a expansão territorial de um grupo. Para que a colonização ocorra, é necessário uma efetivação da ocupação do espaço. Expressa a instalação do elemento externo e implica a criação de novas estruturas, atreladas aos interesses da expansão. Implica haver uma metrópole. Cada país colonizador possui sua geopolítica metropolitana, que orienta a ocupação de espaços (empreendimentos privados, estatais, mistos).
Colonização Tinham como elemento comum é a estrutura militar. Envolvia a conquista e submissão das populações encontradas, apropriação dos lugares. As estruturas produtivas eram incorporadas ou destruídas. Em muitos casos, a colonização criava novas estruturas econômicas, por ex., as plantations.
As plantations Foram estruturas organizadas nas colônias de exploração americanas caracterizavam-se pela grande propriedade monocultora, trabalhada por mão de obra escrava, com finalidade de exportação do produto cultivado.
A colônia Pressupunha domínio territorial, possuindo um custo para o empreendimento, que necessitava ser reposto para se tornar viável. O colonizador defrontava-se com realidades diferentes daquelas que conhecia sociedades, culturas, natureza. Alguns foram atrativos estruturas produtivas, estoques de mão de obra (que também podiam representar resistência à conquista), recursos naturais raros e tesouros acumulados.
Tipos de colonização Colônias de povoamento: - apresentavam laços tênues com os circuitos comerciais. - eram, portanto, mais autocentradas. - atraíram minorias religiosas e culturais européias.
Tipos de colonização Colônia de exploração: - possibilitavam a acumulação; eram os lugares do capital mercantil por excelência. - Onde havia atrativos comerciais mas não havia população para produção, ocorreu a migração forçada. - As plantations foram estruturas de produção características das colônias de exploração e são a origem do latifúndio moderno. Porém, é preciso considerar que povoamento e exploração de recursos foram processos articulados e complementares nos empreendimentos coloniais.
Colônias de povoamento e exploração na América
A partilha dos espaços Os grandes Estados europeus repartiram e delimitaram o mundo, definindo grande áreas de jurisdição formal, incluindo os fundos territoriais, como foi o Tratado de Tordesilhas (1494).
O Tratado de Tordesilhas Foi assinado por Portugal e Castela (Espanha) dois anos após a chegada de Colombo nas terras ainda desconhecidas da América. Estabelecia a divisão das terras descobertas e a descobrir, a partir de um meridiano traçado a 370 léguas (1.770 Km.) a oeste das Ilhas de Cabo Verde (46º37 O). As terras a leste deste meridiano pertenceriam a Portugal e, a oeste, à Espanha.
Caracterização geográfica da colônia O processo de colonização avança a partir de zonas de difusão; a consolidação desses núcleos em uma rede, com, povoamento contínuo e caminhos regulares cria a região colonial. O território colonial incorpora também as áreas de trânsito. Os fundos territoriais são áreas não devassadas (sertões, fronteiras), estoques de espaço e possibilidade de expansão. O território colonial é voltado para fora; os portos são áreas de grande importância.
A expansão A atração do desconhecido alimentou uma mitologia geográfica, de lugares imaginários como o Eldorado, a terra das Amazonas... Essa imaginação fantástica animou expedições que acarretaram no conhecimento do mundo extraeuropeu. Motivado pelo mito, o colonizador adentrou em áreas de difícil acesso, florestas fechadas e desertos.
Os países de origem colonial As regiões coloniais mais dinâmicas constituíram os alicerces dos Estados e capitais locais desempenharam grande papel na emancipação. Formações criadas a partir da conquista de espaços, que estruturaram a vida social, moldando as instituições e as relações vigentes. O espaço material e mítico atuou como elemento de dinamização e consolidação de Estados, que tiveram nos fundos territoriais e na expansão fortes elementos de legitimação.
Formação do território brasileiro O TRATADO DE TORDESILHAS 1494 O território destinado a Portugal representava menos da metade do atual território brasileiro O TRATADO DE MADRID 1750 Oficializa a ocupação portuguesa da região oeste do Meridiano de Tordesilhas
EM 1709 O território do Brasil já havia se expandido bastante para oeste, em virtude da procura de ouro e pedras preciosas, e a colônia estava dividida em sete imensas províncias. A de São Paulo era a maior de todas, dela partiram os bandeirantes, que, em sua busca de ouro e escravos, ampliaram bastante o território.
1822 O Brasil se tornou independente, ele estava dividido em dezenove províncias. Naquela época, o oeste de Santa Catarina ainda não pertencia ao país, nem uma boa porção a oeste da Amazônia.
Em 1889 Quando foi proclamada a República, o território brasileiro já tinha crescido um pouco em relação a 1822, mas ainda faltavam várias partes no sudoeste (Santa Catarina) e no noroeste.
Em 1943 O Brasil já tinha o tamanho e formato atuais, pois as últimas aquisições de terras ocorreram em 1903( o Acre) e em 1904, quando o Brasil ficou com uma parte do território de Pirara, situado ao norte do Amapá, na divisa com a Guiana Francesa. O estado do Mato Grosso ainda não havia sido dividido em dois, e Tocantins ainda fazia parte de Goiás.
O princípio do uti possidetis Foi uma solução diplomática que conferia a um Estado o direito de se apropriar de um novo território com base na ocupação, na posse efetiva da área, e não em títulos anteriores de propriedade.
Pontos extremos e fronteiras O território brasileiro atual tem 8 514 876 km², sendo um dos mais extensos do mundo. Possui 7 367 km de contorno marítimo ( o litoral com o oceano Atlântico) e 15 719 km de contorno terrestre, de fronteiras com os nossos vizinhos sul-americanos. Todos os países deste subcontinente, com exceção do Equador e do Chile, possuem fronteiras com o Brasil.
MAPA DOS PONTOS EXTREMOS