45 mm SEDIMENTAÇÃO NO SEGMENTO COSTEIRO DE ITAIPU-CAMBOINHAS (NITERÓI-RJ) DURANTE O PLEISTOCENO MÉDIO/FINAL E HOLOCENO INICIAL.



Documentos relacionados
45 mm INDICADORES DE PALEOLINHAS DE COSTA E VARIAÇÕES DO NÍVEL DO MAR NA PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DE ALAGOAS

METODOLOGIA PARA MAPEAMENTO DE TERRENOS QUATERNÁRIOS NO MUNICÍPIO DE CANANÉIA, LITORAL SUL DO ESTADO DE SÃO PAULO

MESA 4 - Acidentes e desastres naturais

45 mm EVIDENCIAS DOS EVENTOS HOLOCENICOS DE TRANSGRESSÃO E REGRESSÃO NO RECONCAVO DA BAÍA DE GUANABARA NA REGIÃO DE DUQUE DE CAXIAS - RJ

OS VENTOS, AS ONDAS E AS MARÉS COMO AGENTES GEOLÓGICOS DE SUPERFÍCIE MODELADORES DAS FAIXAS LITORÂNEAS ARTIGO 9. Pelo Geólogo Josué Barroso

Rodrigo Simas Aguiar. Catálogo. da Arte Rupestre da Ilha de Santa Catarina

CURVAS DE MUDANÇAS EUSTÁTICAS DO HOLOCENO

PROPOSTA DE HIERARQUIZAÇÃO PARA O REGISTRO SEDIMENTAR DA PLANÍCIE COSTEIRA DO RIO GRANDE DO SUL

Figura 2.1. Baía de Todos os Santos (Grupo de Recomposição Ambiental/ Gérmen).

Hidrografia e Litoral

ESTUDO SEDIMENTOLÓGICO-AMBIENTAL DO MUNICÍPIO COSTEIRO DE BARRA DOS COQUEIROS

Laboratório de Oceanografia Geológica

45 mm. Endereço postal: Rua Barata Ribeiro, nº 47, apartamento Rio de Janeiro, RJ. CEP:

Mapeamento digital da área urbana na frente erosiva em Atafona e progradacional em Grussaí, São João da Barra (RJ): impactos urbanos e ambientais

Aula 5 PLANÍCIES E LAGUNAS COSTEIRAS. Aracy Losano Fontes

Exercícios de Alteração na Paisagem e Morfologia Litorânea

IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO LITORAL DO ESTADO DE SÃO PAULO: EFEITOS DA ELEVAÇÃO DO NÍVEL DO MAR

Instituto de Pesquisas Hidráulicas. IPH - UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil. Av. Bento Gonçalves 9500, , Porto Alegre, RS, Brasil

MAPEAMENTO DIGITAL DE AMBIENTES COSTEIROS COM APOIO DE IMAGENS DE SATÉLITES E DADOS GNSS

ESTÁGIOS DA GÊNESE E EVOLUÇÃO DOS DEPÓSITOS EÓLICOS E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS DO QUATERNÁRIO

OS ESTUÁRIOS NA MARGEM CONTINENTAL SUL dialética do acontecimento sedimentar

CRONOLOGIA (LOE-SAR) DO SISTEMA DE PALEODUNAS EÓLICAS DO NORDESTE MARANHENSE: RELAÇÃO COM A ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL

PRINCIPAIS SOLOS DO LITORAL DO PARANÁ

Milene Fornari 1 ; Paulo César Fonseca Giannini 2 ; Francisco Sekiguchi Buchmann 3 ; Juliana de Moraes Leme 2 milenefornari@yahoo.com.

CARACTERIZAÇÃO MORFOPEDOLÓGICA DO PARQUE NACIONAL DA RESTINGA DE JURUBATIBA E SUA ZONA DE AMORTECIMENTO TERRESTRE

45 mm MORFODINÂMICA DA BARRA DO RIO ITAGUARÉ, BERTIOGA SP. UNESP; Praça Infante Don Henrique, s/n Bairro Bitarú. São Vicente, SP,

Cohen MCL, Souza Filho PW, Lara RL, Behling H, Angulo R. (2005) A model of Holocene mangrove development and relative sea-level changes on the

hidrográficas estão separadas por uma linha que une pontos de maior altitude, o interflúvio ou divisor d água

BASENG Engenharia e Construção LTDA

Anderson Gomes de Almeida 1, Alberto Garcia de Figueiredo Jr. 2, Gilberto Pessanha Ribeiro 3

EVOLUÇÃO PALEOGEOGRÁFICA DA PLANÍCIE COSTEIRA DE ITAPOÁ, LITORAL NORTE DE SANTA CATARINA

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

A história das pedras, do Guincho às abas da Serra de Sintra

; leilanecabofrio@hotmail.com. brunolopescosta@gmail.com ;

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

A ARQUEOLOGIA NA CONSTRUÇÃO E NA CALIBRAÇÃO DE CURVAS LOCAIS DE VARIAÇÃO DO NÍVEL MÉDIO DO MAR. Andreas Kneip 1 1

METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL

A importância das dunas frontais na avaliação da evolução da linha de costa- O caso da Praia da Manta Rota

ALTERAÇÕES NA DIREÇÃO DE ENROLAMENTO DE GLOBIGERINA BULLOIDES DURANTE O HOLOCENO NA REGIÃO DE CABO FRIO-RJ

BATIMETRIA E DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS DA PLATAFORMA CONTINENTAL INTERNA PARANAENSE PARANÁ - BRASIL

Pareceres dos Consultores sobre o Estudo de Impacto Ambiental do Projeto para Aproveitamento Hidrelétrico de Santo Antônio e Jirau, Rio Madeira RO

Aspectos pré-históricos pleistocênicos do projeto arqueológico Manguinhos e suas potencialidades. Maria da Conceição de Moraes Coutinho Beltrão*

INTERAÇÃO DUNA-PRAIA E SUA INFLUÊNCIA NA VEGETAÇÃO DE FRONTAL NA COSTA LESTE DA ILHA SANTA CATARINA, BRASIL

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL FÍSICO DO MUNICÍPIO DE ARACAJU COMO SUBSÍDIO AO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL NA ZONA COSTEIRA DO ESTADO DE SERGIPE

Regime Patrimonial dos Espaços Litorâneos

SISTEMAS COSTEIROS CLÁSTICOS DOMINADOS POR ONDA

Figura 1: Localização da Praia de Panaquatira. Fonte: ZEE, Adaptado Souza, 2006.

ILHA DOS GUARÁS (MARITEUA) - MUNICÍPIO DE CURUÇA (NE DO PARÁ):


IDADE DE FORMAÇÃO DO SISTEMA DE LAGOS DO MÉDIO VALE DO RIO DOCE (HOLOCENO, MI- NAS GERAIS, SUDESTE DO BRASIL)

Mudança da Linha de Costa à Médio Prazo das Praias do Pina e da Boa Viagem (Recife PE)

INDICADORES DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E DE VARIAÇÕES DO NIVEL DO MAR NA COSTA DO RIO DE JANEIRO: Aquecimento ou Resfriamento?

Geoturismo em Tibagi Antonio Liccardo DEGEO - UEPG

Utilização de imagens satélites, fotografias aéreas, MDT s e MDE no estudo de processos costeiros Cabo Frio/RJ

A ILHA DE SANTA CATARINA E SEU QUADRO NATURAL

COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO

Compartimentação geomorfológica da folha SF-23-V-A

45 mm CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DO FUNDO MARINHO DO TALUDE CONTINENTAL DA BACIA DE CAMPOS, RJ.

PRAIAS. i - Terminologia ii Quebra de ondas iii Morfologia iv Transport de sedimentos. v Impcto mpact of tidal ranges on beach morphol

Análise e Classificação Granulométrica de Sedimentos Quaternários em Perfil Estratigráfico de Margem Fluvial do Rio Itapocu - SC

Síntese de campo do trecho Peixe a Ipueiras, rio Tocantins: uma contribuição à Exploratória Rio Tocantins

CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL DO ECOSSISTEMA MANGUEZAL NA COSTA LESTE DE SALINAS DA MARGARIDA-BAHIA

5ºano. 2º período 1.5 GEOGRAFIA. 10 de junho de 2014

ANÁLISE GEOCRONOLÓGICA DE CONCHAS DA PLANÍCIE COSTEIRA DE ITAGUAÍ-RJ E SUAS IMPLICAÇÕES

SEDIMENTAÇÃO QUATERNÁRIA NA PLANÍCIE COSTEIRA DE JACAREPAGUÁ E GUARATIBA (ESTADO DO RIO DE JANEIRO)

Avaliação de Risco no Litoral e Previsão de Impactes Ambientais: casos de estudo

MATEMÁTICA: DESENVOLVENDO ATIVIDADES ENIGMÁTICAS COM MATEMÁGICA E LÓGICA PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

O COMPORTAMENTO DA TEMPERATURA E UMIDADE DO AR NA ÁREA URBANA DE IPORÁ-GO. Valdir Specian¹, Elis Dener Lima Alves²

É a renda uniforme e periódica formada por uma infinidade de prestações.

DEPÓSITOS SEDIMENTARES DO DELTA DE CABECEIRA DO RIO SANTA MARIA DA VITÓRIA, BAÍA DE VITÓRIA, ES.

VARIABILIDADE CLIMÁTICA DA BAIXA UMIDADE DO AR EM ALGUMAS LOCALIDADES: Centro e Sudeste do Brasil.

Uso do gvsig aplicado no estudo da erosão marginal na Foz do Rio Ribeira de Iguape/SP/Brasil

COMPARTIMENTAÇÃO GEOMORFOLÓGICA NA CONSTITUIÇÃO DAS PAISAGENS DIFERENCIADAS DO NORTE DO ESTADO DO CEARÁ: RELATO DE CAMPO.

A Geologia no litoral do Alentejo

HABITATS MARINHOS E COSTEIROS

CAPÍTULO 3 ESTRUTURA E DINÂMICA DO MEIO NATURAL

CLIMAS DO BRASIL MASSAS DE AR

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GEOLOGIA SEDIMENTAR E AMBIENTAL APLICADA A AMBIENTES ANTIGOS E RECENTES IVO LÚCIO SANTANA MARCELINO DA SILVA

EDITAL DE CONCURSO REGULAMENTO DO II PRÊMIO DANIEL COELHO DE SOUZA DE MONOGRAFIAS JURÍDICAS

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens

Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 3º Ano Bacias Hidrográficas Brasileiras. Prof. Claudimar Fontinele

Disciplina de Levantamentos Topográficos II 2013

VARIAÇÃO DA SUSCETIBILIDADE E VULNERABILIDADE À AÇÃO DE PERIGOS COSTEIROS NA PRAIA DOS INGLESES (FLORIANÓPOLIS-SC) ENTRE 1957 E 2009

RELAÇÃO ENTRE O TEOR DE MINERAIS PESADOS COM A DENSIDADE GAMA E A GRANULOMETRIA

GEOGRAFIA. transformadas

ANÁLISE DA TENDÊNCIA DO SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL EM MARINGÁ

A UTILIZAÇÃO DO GOOGLE FUSION TABLES PARA COMPARTILHAR E INTEGRAR DADOS DE SISTEMAS DEPOSICIONAIS QUATERNÁRIOS COSTEIROS

EVOLUCÃO PALEOGEOGRÁFICA QUATERNARIA DA COSTA DO ESTADO DE SERGIPE E DA COSTA SUL DO ESTADO DE ALAGOAS

Índices Teleconectivos

Jornal de Piracicaba, Piracicaba/SP, em 4 de Junho de 1993, página 22. Animais de companhia: O verme do coração do cão

CPRM Serviço Geológico do Brasil

15- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a partir de imagens de Sensoriamento Remoto

SEDIMENTOLOGIA E GEOFÍSICA NA PLATAFORMA INTERNA DO RIO GRANDE DO SUL: PRO-REMPLAC.

B I O G E O G R A F I A

Análise do Relevo do Litoral Norte Paulista (Brasil) Através da Cartografia Geomorfológica

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio

Geotecnologia aplicadas à análise histórica humana /intervenções urbanas e evolução da linha de costa

CLASSIFICAÇÃO DE VALES INTRAMONTANOS DA SERRA DA BOCAINA, DIVISA ENTRE OS ESTADOS DO RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO

REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO DO BIOMA PAMPA

O CONTEXTO TECTÓNICO DO ENXAME DE DIQUES ARAUÁ POR ANÁLISE DE IMAGENS LANDSAT

Transcrição:

SEDIMENTAÇÃO NO SEGMENTO COSTEIRO DE ITAIPU-CAMBOINHAS (NITERÓI-RJ) DURANTE O PLEISTOCENO MÉDIO/FINAL E HOLOCENO INICIAL. Lucas Araujo Costa 1 ; Renato Rodriguez Cabral Ramos 2 ; Fábio Ferreira Dias 3 lucasac78@gmail.com 1 PPGL-IGEO-UFRJ; 2 DGP-MN-UFRJ; 3 DAG-IGEO-UFF Palavras-chave: Quaternário, Paleoambientes, Niterói, Sambaqui de Camboinhas, Duna Grande de Itaipu 1. INTRODUÇÃO Na região de Itaipu-Camboinhas, Niterói-RJ (Figura 1), pelo menos dois sítios arqueológicos são dignos de nota: um deles, o sambaqui de Camboinhas, apontou uma idade radiocarbono bastante recuada (7.958±224 anos Antes do Presente - AP), gerando controvérsia no meio arqueológico e da geologia costeira (Kneip et al. 1981; Prous, 1992; Muehe & Kneip, 1995). Outro é a Duna Grande de Itaipu, uma feição eólica portadora de sítio arqueológico, com grande importância para a pré-história do Sudeste do Brasil (Carvalho, 1988). 2. METODOLOGIA Este estudo propõe um modelo evolutivo para a planície flúviomarinha de Itaipu-Camboinhas, onde estão inseridos os sítios citados, no intervalo do Pleistoceno Médio ao Holoceno Inicial. Isso foi obtido através da análise das feições geomorfológicas e da classificação dos depósitos sedimentares, visando definir mudanças paleoambientais. Novas datações foram levantados por Luminescência Oticamente Estimulada (LOE). Estas mudanças foram entendidas dentro do quadro de variações eustáticas quaternárias registradas no Brasil. 3. RESULTADOS Foram identificados três padrões sedimentares (PS) no afloramento Canal de Itaipu I: o PS1, aluvial, com idade LOE de 300.000 ; o PS2, terraço arenoso marinho capeado por um paleossolo costeiro, com idade LOE de cerca de 130.000 ; e o PS3, areias eólicas, com 13.000 Figura 2. 4. CONCLUSÃO A sequência de eventos identificadas em Itaipu-Camboinhas durante o período citado são sumariados nos Quadros 1 e 2, iniciando-se com a deposição em canais fluviais entrelaçados, a 300.000, em clima semi-árido. Em 130.000, o mar invadiu a área, depositando uma barreira arenosa. Após estes eventos, ocorreu a migração de dunas eólicas e lençóis arenosos. A Duna de Itaipu corresponde a esta geração de depósitos (PS3), e é caracterizada como uma feição de retenção formada em um momento de linha de costa regressiva, nível marinho baixo, como aquele reconhecido por diversos autores na transição Pleistoceno-Holoceno (Côrrea, 1996; Dias & Quaresma, 1996, Castro et al. 2010).

Figura 1 Imagem Landsat 7 da área da Baía de Guanabara. Circulada, a região Oceânica de Niterói, enquanto a seta aponta a região de Itaipu-Camboinhas. Fonte: INPE. Figura 2 Vista do afloramento Canal de Itaipu I,destacando os três padrões sedimentares identificados e as datações LOE.

Quadro 1 Fases evolutivas registradas na região de Itaipu-Camboinhas durante o Pleistoceno Médio a Final (1ª, 2ª, 3ª fases). Fase Paleogeografia e paleoclima 1ª Deposição aluvial, nível do mar muito abaixo do atual. Condições climáticas secas. 2ª Máximo da Penúltima Transgressão. Afogamento de vales fluviais, formação de estuários. 3ª Estabilização da subida eustática da Penúltima Transgressão; início de uma fase regressiva. Formação de cordões arenosos regressivos. Idade > 300.000 130.000-120.000 ~120.000 Esquema Evolutivo Quadro 1 Fases evolutivas registradas na região de Itaipu-Camboinhas durante o Pleistoceno Final e Holoceno Inicial (4ª,5ª,6ª fases). Fase Paleogeografia e paleoclima 4ª Fase regressiva, nível marinho idêntico ao atual. Progradação de cordões arenosos, maior desenvolvimento Idade <120.000 Esquema Evolutivo

da barreira. 5ª Nível do mar abaixo do atual, cerca de 20 m. Formação de uma antiga linha de costa. Com orientação aproximadamente NE-SW. Desenvolvimento de tômbolos nos reversos das ilhas do Pai e da Mãe. Migração das dunas Grande e Pequena. 6ª Transgressão holocênica, nível do mar cerca de 5 metros abaixo do atual, migração de dunas. 12.000 12.000 7.000 REFERÊNCIAS Carvalho, E. T. 1988. Monumento símbolo da arqueologia pré-histórica brasileira: o sítio Duna Grande de Itaipu. Uma contribuição. Revista de Arqueologia: Sociedade de Arqueologia Brasileira. 5 (1): 119-128. Castro, J. W. A., Suguio, K., Dias, F. F., Seoane, J. C. S. 2010. A curva de variação do nível relativo do mar no litoral do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. In: 45º Congresso Brasileiro de Geologia, Belém, 2010. Anais... Belém, SBG. p. 377. Côrrea, I.C.S. 1996. Les variations du niveau de la mer Durant lês derniers 17.500 ans BP: L exemple de la plate-forme continentale du Rio Grande do Sul, Brésil. Marine Geology, 130 : 163-178.

Dias, G.T.M. & Quaresma, 1996. Baía de Guanabara evolução geomorfológica do fundo submarino. In: 39º Congresso Brasileiro de Geologia, Salvador, Anais..., Salvador, SBG. v.3, p. 514 516. Kneip, L. M., Pallestrini, L., Morais, J. L. & Cunha, F. L. S. 1980. The Radiocarbon Dating of the Sambaqui Camboinhas-Itaipu, Niterói - RJ - Brazil. In: An. Acad. Bras. Ciências, 52 (3) : 646. Muehe, D., Kneip, L. M. 1995. O sambaqui de Camboinhas e o de Maratuá e as oscilações relativas do nível do mar. Documentos de trabalho n 3 série Arqueologia. Rio de Janeiro, Departamento de Antropologia, Museu Nacional-UFRJ, p.75-82. Prous, A. P. P. 1992. Arqueologia Brasileira. Brasília, DF. Editora da Universidade de Brasília. 614p.