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Transcrição:

ago-17 set-17 set-17 out-17 out-17 nov-17 dez-17 dez-17 jan-18 fev-18 fev-18 mar-18 abr-18 abr-18 mai-18 jun-18 jun-18 jul-18 jul-18 15 de Agosto de 2018 (POMO4 - Compra) Muito ainda para crescer Luiz Francisco Caetano, CNPI* lcaetano@plannercorretora.com.br Ajustamos nossas projeções da, elevando o Preço Justo de POMO4 para R$ 4,60 ação, vindo de R$ 4,50. Mantivemos a recomendação de Compra. A indústria automobilística nacional vem recuperando rapidamente suas vendas, após a forte crise pela qual passou. Os volumes vendidos de ônibus estão apresentando números muito superiores aos outros veículos, dado que este segmento sofreu mais na crise. Mesmo com a recuperação, as vendas de ônibus ainda estão longe daquelas verificadas nos melhores anos da indústria. A, como maior fabricante nacional de ônibus, está ganhando participação no mercado e se beneficiando desta recuperação do segmento. Neste contexto, acreditamos que os resultados da empresa podem crescer muito ainda nos próximos anos. O que está por vir: Os resultados da caíram muito durante a crise recente, mas estão se recuperando bem. Para os próximos meses, destacamos os seguintes pontos a se observar nos negócios da empresa: Resultados: No primeiro semestre de 2018 os números da mostraram um forte aumento nas vendas, receita e rentabilidade operacional. Com isso, o EBITDA no 1S18 (R$ 169 milhões) foi 251,9% maior que mesmo período do ano passado. Mesmo afetado pela forte desvalorização do real no 2T18 (16,0%), o lucro líquido no semestre ficou 86,0% acima do verificado no 1S17; Perspectivas: O mercado nacional em recuperação e o bom desempenho das unidades no exterior, devem manter as vendas em ascensão no restante do ano. A empresa está enfrentando aumento de custos (aço, alumínio, plásticos, etc) com a desvalorização do real, mas o mercado aquecido facilita o repasse para os preços. O forte crescimento da dívida nos últimos dois trimestres, ocorreu apenas devido ao incremento das necessidades de capital de giro. Em síntese, vemos resultados crescentes para a empresa nos próximos trimestres, mantidas as atuais condições econômicas brasileiras. Mercado: As vendas da estão bastante aquecidas, apresentando um crescimento 40,2% no primeiro semestre deste ano. Porém, mesmo se no 2S18 o volume vendido repetir o que foi alcançado no 1S18 (crescimento no ano seria de 28,8% em relação a 2017) ainda seria 56,5% menor que no melhor ano da empresa (2011); Neobus: A aquisição desta concorrente, no final de 2015, permitiu à integrar fábricas e sistemas, reduzindo o custo de ambas empresas. No 2T18, a Neobus obteve um lucro de R$ 6 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 9 milhões sofrido no 2T17; Participação no mercado: O market share da empresa continua em elevação. No 2T18, a obteve uma participação total de 57,5% na produção brasileira de ônibus, 10,3 pontos percentuais maior que no mesmo trimestre do ano passado. Isso se deveu +55 11 2172-2563 Disclosure e certificação do analista estão localizados na última página deste relatório. Dados da Ação Cotação atual (R$) R$ /ação 3,92 Preço justo R$ /ação 4,60 Potencial % 17,3 Var. 52 sem. (Min/Max) R$ /ação 2,99-4,75 Total de ações milhões 925,2 Ações Ordinárias % 36,9 Free Float % 64,1 Vol. Méd, diário (1 mês) R$ milhões 10,7 Valor de Mercado R$ milhões 3.627 Desempenho da Ação Dia Ano 52 Sem. POMO4 4,5% -1,3% 18,9% Ibovespa 1,4% 2,9% 15,1% Cotação de 14/08/2018 Principais Múltiplos 2017 2018E 2019E P/L (x) 42,6 24,1 18,0 VE/EBITDA (x) 36,7 16,5 14,2 ROE (%) 4,3 7,3 9,2 Div. Liq./EBITDA (12m) (x) 8,2 2,9 3,0 Receita Líquida (R$ mm) 2.876 4.161 4.686 Lucro Líquido (R$ mm) 80 150 202 Margem Bruta (%) 14,0 14,9 16,4 Margem EBITDA (%) 4,2 6,4 6,9 Margem Líquida (%) 2,8 3,6 4,3 Payout (%) 24,1 35,0 35,0 Retorno Dividendo (%) 0,5 1,5 1,9 Cotação/VPA (x) 1,2 1,8 1,7 Fonte: Economatica. Projeções: Planner Corretora. Figura 1: Desempenho da ação em 12M 140 130 120 110 100 90 80 Fonte: Economatica. POMO4 IBOV Página 1

ao salto de 30,1 pp na participação nos ônibus urbanos, que atingiu 56,6% no 2T18. Nos ônibus rodoviários, a participação da caiu de 70,6% no 2T17 para 68,0% neste trimestre; Operações internacionais: As unidades que vêm crescendo seus resultados são as da China, México, Colômbia, Índia e Austrália. Os mercados mais difíceis no momento são na África do Sul e Argentina. New Flyer: A detém 10,8% do capital desta empresa que é a maior fabricante de ônibus da América do Norte. Em bolsa, esta participação vale R$ 1,0 bilhão, equivalente a 28% do valor de mercado da. Os dividendos distribuídos pela New Flyer no 1S18 foram 24,4% maiores que no mesmo período de 2017; Otimização das plantas: A empresa está fazendo várias mudanças em suas fábricas no Brasil, visando o aumento da produtividade e a redução dos custos. A maioria das alterações ocorreu muito recentemente, com os resultados sendo visíveis nos próximos trimestres. Em síntese, são estas as mudanças por unidade: - Três Rios (RJ): A operação foi paralisada, com a produção transferida para a Neobus em Caxias do Sul (RS); - Planalto (RS): Será desativada em abril de 2019; - Rio (RJ): Produção atingiu limite da capacidade com exportações e o programa Caminho da Escola; -São Mateus (ES): Está sendo quadruplicada e fabricará ônibus urbanos, além dos Volares; -Neobus (RS): Recebeu a produção de Três Rios, de Volares e a nova unidade de plásticos. Hora da recuperação: A indústria automobilística sofreu muito entre 2014 e 2016, com a produção de ônibus especialmente afetada. Porém, desde meados do ano passado este mercado está em recuperação. As vendas totais de chassis para ônibus feitas pelas empresas instaladas no Brasil caiu 53,9% entre 2013 e 2016, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Em 2017, já houve um aumento de 10,4%, sendo que neste ano, até julho, ocorreu uma elevação de 45,2% na produção, comparada ao mesmo período do ano anterior. A previsão da Anfavea é que a produção de veículos cresça 11,9% no Brasil este ano, mas seguramente em ônibus este número será muito maior. Página 2

2T09 4T09 2T10 4T10 2T11 4T11 2T12 4T12 2T13 4T13 2T14 4T14 2T15 4T15 2T16 4T16 2T17 4T17 2T18 Unidades 15 de Agosto de 2018 Figura 1: Produção Brasileira de Chassis para Ônibus Fonte: Anfavea Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus), a produção no Brasil durante o 1S18 foi de 9.030 unidades, uma quantidade 39,1% maior que no mesmo período do ano passado. Se no segundo semestre o volume produzido repetir o 1S18, teremos neste ano uma produção de 18 mil unidades, que será exatamente a metade das verificadas em 2011, onde foi o pico desta indústria. Portanto, há um enorme espaço para a recuperação do setor. Figura 2: - Vendas Trimestrais 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 Fonte: As vendas da (Unidades Registradas na Receita Líquida) foram excelentes no 2T18. O volume total aumentou 41,6% em relação ao 2T17 (+44,2% em relação ao 1T18). Houve no trimestre um excelente desempenho das vendas no mercado interno, que cresceram 53,6% em relação ao mesmo período de 2017. Isso até compensou a queda de 10,2% nas vendas das unidades no exterior, na comparação com o 2T17. Página 3

- Vendas Trimestrais 2T17 1T18 2T18 2T18/1T18 2T18/2T17 - Mercado Interno 1.551 1.539 2.536 64,8% 63,5% - Exportações 849 979 1.071 9,4% 26,1% - KD's Exportados 80 37 43 16,2% -46,3% Total das Unidades do Brasil 2.320 2.481 3.564 43,7% 53,6% Total Unidades do Exterior 537 324 482 48,8% -10,2% Total 2.857 2.805 4.046 44,2% 41,6% Fonte: No primeiro semestre as vendas da foram beneficiadas pela antecipação de compras, antes do início da obrigatoriedade da instalação de elevadores para deficientes nos ônibus. Esta regra começa a valer a partir de outubro/2018 e eleva os preços dos veículos em R$ 20 mil, aproximadamente. Nos próximos meses a regra da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de redução na idade média das frotas rodoviárias interestaduais e internacionais deve continuar elevando as vendas. A ANTT estabeleceu que a idade média deve ser de 6 anos até o final de 2018, caindo para cinco em 2019. Foi importante também para a ter ganho uma encomenda de 4,4 mil ônibus na nova fase do Programa Caminho da Escola. Já foram entregues 188 unidades no 1S18 e 1,8 mil podem ser faturadas no 2S18. Bons números na operação: A teve outro excelente trimestre na parte operacional, recuperando-se da grave crise pela qual passou o setor. Os resultados no 2T18 mostraram um grande salto nas vendas, receita e margens operacionais. No entanto, o lucro líquido ficou menor que nos trimestres anteriores, devido aos maiores custos financeiros, derivados da desvalorização do real. A obteve no 2T18 um lucro líquido de R$ 23,1 milhões (R$ 0,03 por ação), valor 23,4% menor que no trimestre anterior e 0,4% inferior ao mesmo trimestre do ano passado. - Resultados Trimestrais R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T18/1T18 2T18/2T17 Receita Líquida 741 765 1.091 42,7% 47,3% - Receita no Brasil 288 334 347 3,9% 20,5% - Exportações e Receita no Exterior 264 284 499 75,3% 89,1% - Receita no Exterior 190 147 246 67,8% 29,8% Lucro Bruto 110 96 186 93,4% 68,3% Margem Bruta 14,9% 12,6% 17,0% 4,5 pp 2,1 pp EBITDA 47 61 108 76,0% 127,2% Margem EBITDA 6,4% 8,0% 9,9% 1,9 pp 3,5 pp Lucro Líquido 23,2 30,2 23,1-23,4% -0,4% Fonte: Página 4

No 2T18, as vendas totalizaram 4.046 unidades, volume 41,6% acima daquele verificado no mesmo período de 2017. Este incremento reflete principalmente a recuperação do setor no Brasil, onde o volume vendido aumentou 53,6%. O maior volume permitiu uma forte elevação da receita e rentabilidade operacional, com a maior diluição de custos. Com isso, o lucro bruto subiu 68,3% em relação ao mesmo trimestre de 2017, com ganho de 2,1 pontos percentuais na margem. O controle das despesas operacionais levou a um ganho de 127,2% no EBITDA e um aumento de 3,5 pp nesta margem. O resultado do trimestre foi fortemente impactado por maiores custos financeiros, devido a perdas com a variação cambial e a menor rentabilidade das aplicações financeiras dada pela queda dos juros no país. No 2T18, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 70 milhões, contra um número positivo de R$ 5 milhões em 2017. A dívida líquida da no final do 2T18 era de R$ 961 milhões, crescimento de 9,6% nos últimos doze meses. Dentro da dívida total, R$ 442 milhões eram do segmento financeiro e R$ 519 milhões da área industrial. A relação dívida líquida/ebitda ao final do 2T18 era de 2,2x, um forte aumento em relação aos 0,9x do 2T17. Isso ocorreu pelo maior volume de vendas. - Resumo dos Resultados Projetados R$ milhões 2016 2017 2018E 2019E 2020E Receita Líquida 2.574 2.876 4.161 4.686 5.181 Lucro Bruto 326 404 622 767 896 Despesas Operacionais -116-416 -434-494 -554 Desps. Gerais, Administrativas e com Vendas -306-336 -411-443 -472 Outras Rec. (Desps) Operacionais 190-80 -23-51 -82 Resultado Operacional (EBIT) 210-13 187 273 342 Result. Financ. Líquido 66 19-77 -65-27 Equivalência Patrimonial 94 87 104 100 100 Resultado Antes do I. R e C. Social 370 93 214 309 415 I.R e Contr. Social -148-13 -62-105 -141 Resultado Líquido 219 80 150 202 271 Lucro por Ação 0,24 0,09 0,16 0,22 0,29 EBITDA 353 120 268 323 395 Margem Bruta 12,7% 14,0% 14,9% 16,4% 17,3% Margem EBITDA 13,7% 4,2% 6,4% 6,9% 7,6% Margem Líquida 8,5% 2,8% 3,6% 4,3% 5,2% Fonte: e Planner Corretora Página 5

Parâmetros do Rating da Ação Nossos parâmetros de rating levam em consideração o potencial de valorização da ação, do mercado, aqui refletido pelo Índice Bovespa, e um prêmio, adotado neste caso como a taxa de juro real no Brasil, e se necessário ponderação do analista. Dessa forma teremos: Compra: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for superior ao potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. Neutro: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for em linha com o potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. Venda: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for inferior ao potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. EQUIPE Mario Roberto Mariante, CNPI mmariante@plannercorretora.com.br Luiz Francisco Caetano, CNPI lcaetano@plannercorretora.com.br Victor Luiz de Figueiredo Martins vmartins@plannercorretora.com.br Ricardo Tadeu Martins, CNPI rmartins@planner.com.br DISCLAIMER Este relatório foi preparado pela Planner Corretora e está sendo fornecido exclusivamente com o objetivo de informar. As informações, opiniões, estimativas e projeções referem-se à data presente e estão sujeitas à mudanças como resultado de alterações nas condições de mercado, sem aviso prévio. As informações utilizadas neste relatório foram obtidas das companhias analisadas e de fontes públicas, que acreditamos confiáveis e de boa fé. Contudo, não foram independentemente conferidas e nenhuma garantia, expressa ou implícita, é dada sobre sua exatidão. Nenhuma parte deste relatório pode ser copiada ou redistribuída sem prévio consentimento da Planner Corretora de Valores. O presente relatório se destina ao uso exclusivo do destinatário, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Planner Corretora. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes contidas neste relatório são baseadas em julgamento do(s) analista(s) de investimento envolvido(s) na sua elaboração ( analistas de investimento ) e são, portanto, sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado. Declarações dos analistas de investimento envolvidos na elaboração deste relatório nos termos do art. 21 da Instrução CVM 598/18: O(s) analista(s) de investimento declara(m) que as opiniões contidas neste relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Planner Corretora e demais empresas do Grupo. Página 6