o Decreto-Lei n. 108/2010, de 13 de outubro, define o regime juridico das medidas



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Transcrição:

DL 271/2012 2012.06.08 o Decreto-Lei n. 108/2010, de 13 de outubro, define o regime juridico das medidas necessidas para garantir o born estado ambiental do meio marinho ate 2020, transpondo para a ordem juridica interna a Diretiva n. 2008/56/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de junho de 2008, que estabelece urn quadro de acao comunitiria no dominio da politica para o meio marinho (Diretiva-Quadro «Estrategia Marinha»). o presente diploma procede a adequacao das fungoes institucionais definidas pelo Decreto-Lei n. 108/2010, de 13 de outubro, designadamente em consonancia corn a reestruturaclo operada no Ministerio da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Territ6rio pelo Decreto-Lei n. 7/2012, de 17 de janeiro, que aprovou a respectiva Lei Organica, e corn a criacao da Direcao-Geral de Recursos Naturais, Seguranca e Servicos Maritirnos (DGRM), atentas as significativas atribuicoes que foram cometidas a este servico nos dominios da preservacao e do conhecimento dos recursos naturais marinhos. Em primeiro lugar, o presente diploma estabelece que a DGRM é a autoridade competente para a coordenagao da implementacao da Diretiva-Quadro «Estrategia Marinha» a nivel nacional e procede a atualizacao das designacoes e das competencias das demais entidades que intervem na aplicacao do Decreto-Lei n. 108/2010, de 13 de outubro. Em segundo lugar, o presente diploma determina que a coordenacao da aplicacao do mencionado decreto-lei ao nivel das RegiOes AutOnomas dos Acores e da Madeira passa a caber aos respedvos departamentos da administracao piablica regional corn competencia na area do ambiente e assuntos do mar em articulacao corn a DGRM, corn vista a assegurar a coerencia entre as estrategias marinhas para todas as subdivithes nacionais. 1

Ern terceiro lugar, o presente diploma cria a subdivisao da plataforma continental estendida, que indui a plataforma continental situada para la das 200 milhas nauticas, contadas a partir das linhas de base a partir das quais se mede a largura do mar territorial, na sequencia da entrega, junto da Comissao de Litnites da Plataforma Continental, em 11 de maio de 2009, da proposta portuguesa, da qual consta o limite exterior da plataforma continental para Ia das referidas 200 milhas nauticas, competindo a DGRM a elaboracao da respectiva estrategia marinha. Aproveita-se a iniciativa para proceder a atualizacao das remissoes para outros atos normativos constantes do Decreto-Lei n. 108/2010, de 13 de outubro, refletindo as alteracoes que, entretanto, os mesmos sofreram. Foram os ouvidos os Orgios de governo proprio das RegiOes AutOnomas. Assim: Nos termos da alinea a) do n. 1 do artigo 198. da Constituicao, o Governo decreta o seguinte: Artigo 1. Objecto o presente diploma procede a primeira alteracao ao Decreto-Lei n. 108/2010, de 13 de outubro, que define o regime juridico das medidas necessirias para garantir o bom estado ambiental do meio marinho ate 2020 e que transpos para a ordem juridica interna a Diretiva n. 2008/56/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de junho de 2008, que estabelece um quadro de acao comunitaria no dominio da politica para o meio mafinho (Diretiva-Quadro «Estrategia Marinha»). 2

Artigo 2. Alteragao ao Decreto-Lei n. 108/2010, de 13 de outubro Os artigos 2., 4. 0, 5. 0, G., 8., 11., 12., 16. 0 e 17. do Decreto-Lei n. 108/2010, de 13 de outubro, passam a ter a seguinte redagao: oartigo 2. b) As iguas costeiras, definidas na Lei da Agua, aprovada pela Lei n. 58/2005, de 29 de dezembro, e alterada pelos Decretos-Leis n.'s 245/2009, de 22 de setembro, e 60/2012, de 14 de margo, os seus fundos e subsolos marinhos, nos aspectos do estado ambiental do meio marinho nao cobertos pela referida lei ou legislagao complementar. 3 - [...]. Artigo 4. [.1 1 -A coordenagao da aplicagao do presente decreto-lei a nivel nacional compete a Diregao-Geral de Recursos Naturais, Seguranga e Servigos Maritimos (DGRM), cabendo-lhe em especial: 3

a) Assegurar, em colaboragao corn as entidades competentes referidas nos ntameros seguintes, a obtengao e manutengao do born estado ambiental das aguas marinhas nacionais, recorrendo para o efeito, sempre que possivel, a informagao obtida atraves dos programas de monitorizagao já estabelecidos, designadamente os previstos na Estrategia Nacional para o Mar, na Estrategia Nacional para a Gestao Integrada da Zona Costeira, nos pianos de gestio de bacias hidrograficas, no Plano de Ordenamento do Espago Maritimo e em pianos de agao aprovados pela Comissao Interministerial para os Assuntos do Mar ou, ainda, em outros instrumentos, nomeadamente de gestao territorial, legalmente consagrados; b) c) Elaborar, ern colaboragao corn as entidades referidas nos n.'s 2 e 3, a estrategia marinha para a subdivisao da plataforma continental estendida, de acordo coin o piano de agio previsto no capitu10 II; d) [Anterior ab'nea c)t, e) Realizar e coordenar as reunioes de acompanhamento da aplicagao do presente decreto-lei corn as entidades referidas nos rnameros seguintes, a realinr pelo menos uma vez por semestre; Disponibilizar, de acordo corn o disposto nas alineas a), c), d), e), g), I), o) e s) do n. 2 do artigo 2. do Decreto-Lei n. 49-A/2012, de 29 de fevereiro, a informagao: 1) Relativa aos dados economicos e sociais da atividade da pesca;

ii) Nos dominios da aquicultura, da prevencao da poluicao por navios e da monitorizacao da navegacao costeira corn relevancia para a aplicacao do presente decreto-lei; di) Relacionada corn a aplicacao da Convencao para a Protecao do Meio Marinho do Atlantico Nordeste (Convencao OSPAR), concluida em Paris, em 22 de setembro de 1992, e aprovada, para ratificacao, pelo 59/97, de 31 de outubro, com as emendas adoptadas em Sintra, em 23 de julho de 1998, e aprovadas pelo 7/2006, de 9 de janeiro. 2 - A coordenagao da aplicacao do presente decreto-lei ao nivel das RegiOes AutOnomas dos Acores e da Madeira cabe: a) Ao departamento da administracao publica regional da Regiao AutOnoma dos Acores com competencia na area do ambiente e assuntos do mar, ao qual compete elaborar a estrategia marinha para a subdivisao dos Acores, de acordo corn o piano de acao previsto no capitulo II e em articulacao corn a DGRM, corn vista a assegurar a coerencia entre as estrategias marinhas para todas as subdivisoes nacionais; b) Ao departamento da administracao palica regional da Regiao AutOnoma da Madeira com competencia na area do ambiente e assuntos do mar, ao qual compete elaborar a estrategia marinha para a subdivisao da Madeira, de acordo corn o piano de agao previsto no capitulo II e em articulacao com a DGRM, com vista a assegurar a coerencia entre as estrategias marinhas para todas as subdivisoes nacionais. 5

111 3 - Para efeitos da aplicagao do presente decreto-lei, as seguintes entidades asseguram, no ambito das suas competencias, toda a articulacao necessaria corn as entidades referidas nos numeros anteriores: a) Diregao-Geral de Politica do Mar, a qual deve, nomeadamente, disponibilizar a informacao em materias que caregam de articulagao interministerial, de acordo corn o disposto nas alineas a), o) e p) do n. 2 do artigo 2. do Decreto Regulamentar n. 17/2012, de 31 de janeiro; b) Estrutura de Missao para a Extensa da Plataforma Continental, a qual deve, nomeadamente, disponibilizar a informacao relacionada corn os trabalhos de preparacao da extensao dos limites da plataforma continental e corn o projeto M@rbis, tal como definido nas alineas n) e o) do n. 10 da Resolugao do Conselho de Ministros n. 3/2011, de 12 de janeiro; c) Instituto Hidrografico, o qual deve, nomeadamente, disponibilizar a informacao obtida no ambito do projeto MONIZEE, de acordo corn o disposto nos n.'s 1 e 2 do ardgo 2. do Decreto-Lei n. 134/91, de 4 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n. 264/95, de 12 de outubro, bem como a informagao complementar especifica que se enquadre no ambito das suas compethncias; 6

d) Direcao-Geral da Autoridade Maritima, a qual deve, nomeadamente, disponibilizar a informacao no dominio da proteclo e preservacao do meio marinho e da seguranca da navegacao, nomeadamente nos termos definidos na Resolucao do Conselho de Ministros n. 25/93, de 15 de abril, que aprovou o Plano Mar Limpo, tendo em conta o disposto no Decreto-Lei n. 43/2002, de 2 de marco, alterado pelo Decreto-Lei n. 263/2009, de 28 de setembro, e no Decreto-Lei n. 44/2002, de 2 de marco, e, no que respeita ao regime sancionatorio dos ilicitos de poluicao maritima, nos termos estabelecidos no Decreto-Lei n. 235/2000, de 26 de Setembro, bem como informacao complementar especifica que se enquadre no ambito das suas competencias; e) Insdtuto Portugues do Mar e da Atmosfera, I.P., o quai deve, nomeadamente, disponibilizar informacao no dominio das pescas e dos recursos marinhos, de acordo corn o disposto na alinea a) do n. 2 do artigo 3. do Decreto-Lei n. 68/2012, de 20 de marco, bem como recolher informacao complementar especifica que se enquadre no ambito das suas competencias; fi Agencia Portuguesa do Ambiente, I.P., a qual deve, nomeadamente: I) Disponibilizar os relatorios enviados a Agencia Europeia do Ambiente e recolher informacao complementar especifica que se enquadre no ambito das suas competencias, de acordo corn o disposto nas alineas d) e e) do n. 2 e na alinea a) do n. 8 do artigo 3 0 do Decreto-Lei n. 56/2012, de 12 de Marco; 7

ii) Disponibilizar informaclo obdda atraves dos pianos de gestao de bacias hidrograficas e recolher informacao complementar que se enquadre no ambito do n. 6 do ardgo 9 0 da Lei da Agua, aprovada pela Lei n. 58/2005, de 29 de dezembro, e alterada pelos Decretos-Leis n.'s 245/2009, de 22 de setembro, e 60/2012, de 14 de marco. g) Insdtuto da Conservacao da Natureza e das Florestas, I.P., o qual deve, nomeadamente, disponibilizar informacao em materias relacionadas com a conservacao e a biodiversidade marinhas, bem como recolher informagao complementar especifica que se enquadre no ambito das suas competéncias. Ardgo 5 1..1 1 - [...]. 2 - [...]: a) Subdivisao do condnente, que inclui as Aguas marinhas nacionais em tomb do territorio continental, corn excecao da plataforma continental estendida, e integra a sub-regiao do Golfo da Biscaia e da Costa Iberica; b) Subdivisao dos Acores, que inclui as aguas marinhas nacionais em torno do arquipelago dos Acores, corn excecao da plataforma continental estendida, e integra a sub-regiao da Macaronesia; 8

c) Subdivisào da Madeira, que inclui as iguas marinhas nacionais em tomb do arquipelago da Madeira, corn excecao da plataforma continental estendida, e integra a sub-regiao da Macaronesia; d) Subdivisao da plataforma continental estendida, que inclui a plataforma continental situada para M. das 200 milhas niuticas, contadas a pardr das linhas de base a partir das quais se mede a largura do mar territorial. Artigo 6. 4 - [...]. 5 - Corn vista a assegurar a abordagem referida no mlmero anterior, sic) utilizadas, sempre que possivel e adequado, as estruturas e os mecanismos de cooperacio institucional existentes, designadamente os estabelecidos pela Convencao OSPAR e pela Lei da Agua, aprovada pela Lei n. 58/2005, de 29 de dezembro, e alterada pelos Decretos-Leis n.'s 245/2009, de 22 de setembro, e 60/2012, de 14 de marco. 6 - Aquando da elaboracao das estrategias marinhas, as autoridades referidas nos n. s 1 e 2 do artigo 4 0 devem consultar o Turismo de Portugal, I.P., o Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P., e as administracöes portuarias corn jurisdicao na respectiva subdivisio. Artigo 8. 1 - [...]. 9

2 -A analise das caracteristicas essenciais e do estado ambiental atual dessas iguas, bem como dos principals impactos e pressoes deve ter em conta os elementos relativos as iguas costeiras, as aguas de transicao e as aguas territoriais abrangidas pela Lei da Agua, aprovada pela Lei n. 58/2005, de 29 de dezembro, e alterada pelos Decretos-Leis n..'s 245/2009, de 22 de setembro, e 60/2012, de 14 de marco, e as avaliaciies efectuadas em conjunto, no contexto da Convencao OSPAR. Artigo 11.0 1 - [...]. 2 - Os programas de monitorizacao devem ser compativeis dentro de cada subregiao marinha e basear-se nas disposiceies relevantes em materia de avaliacio e monitorizacao previstas em legislacio especifica, designadamente na Lei da Agua, aprovada pela Lei n. 58/2005, de 29 de dezembro, e alterada pelos Decretos-Leis n.'s 245/2009, de 22 de setembro, e 60/2012, de 14 de marco, e no regime juridico da Rede Natura 2000, aprovado pelo Decreto-Lei n. 140/99, de 24 de abril, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n. 49/2005, de 24 de fevereiro, ou em convengoes internacionais. Artigo 12. 10

4 -As medidas definidas no n. 1 são integradas num programa de medidas tendo em conta a legislacao aplithvel, designadamente a Lei da Agua, aprovada pela Lei n. 58/2005, de 29 de dezembro, e alterada pelos Decretos-Leis n.'s 245/2009, de 22 de setembro, e 60/2012, de 14 de =No, o Decreto-Lei n. 152/97, de 19 de junho, alterado pelos Decretos-Leis n.'s 348/98, de 9 de novembro, 261/99, de 7 de julho, 172/2001, de 26 de maio, 149/2004, de 22 de junho, e 198/2008, de 8 de outubro, o Decreto-Lei n. 135/2009, de 3 de junho, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n. 113/2012, de 23 de maio, os acordos internacionais, bem como a legislacao em vigor relativa a normas de qualidade ambiental no dominio da politica da agua. 5 - [...]. Ardgo 16. 4 - A informagio referida nos niameros anteriores é disponibilizada no sitio na Internet da DGRM. 5 - [...]. 11

Artigo 17. Dever de informagao internacional 1 - A DGRM assegura que a Comissao Europeia é notificada da seguinte informagao: a) 1 1; b) [...1; 1) i i; d) {. J; e) [..]. 2 - A DGRM assegura que a Agencia Europeia do Ambiente é notificada das informagoes referidas nas alineas d) e e) do niimero anterior, no prazo maxim() de seis meses a contar da disponibilizacao dos dados. 3 -A DGRM promove a notificagao da Comissao Europeia e de qualquer outro Estado-Membro interessado dos seus programas de medidas, no prazo maximo de tres meses a contar da data da sua elaboragao. 4 -A DGRM assegura a elaboracao e apresentacao a Comissao Europeia de um relatorio intercalar sucinto sobre os progressos registados na execucao dos programas de medida, no prazo maxim() de tres anos a contar da data de publicacao de cada programa, ou das suas atualizaccies nos termos do artigo 15.. 5 -A DGRM é responsivel por informar a Comissao Europeia: a) [...]; b) [...]. 12

6 -A DGRM assegura o envio das atualizaceies das estrategias marinhas, previstas no artigo 15., a Comissao Europeia, ao secretariado da Convencao OSPAR e a quaisquer Estados-Membros interessados, no prazo maxim de tres meses a contar da sua publicagao. 7 - [...].» Artigo 3 Alteracao ao anexo I ao Decreto-Lei n. 108/2010, de 13 de outubro o anexo I ao Decreto-Lei n. 108/2010, de 13 de outubro, passa a ter a redacao constante do anexo ao presente diploma, do qual faz parte integrante. Artigo 4. Aditamento ao Decreto-Lei n. 108/2010, de 13 de outubro aditado ao Decreto-Lei n. 108/2010, de 13 de outubro, o artigo 17. -A, corn a seguinte redacao: «Artigo 17. -A Disposicao transitoria 1 - Sem prejuizo do disposto no nümero seguinte, a aplicagao do presente decreto-lei a plataforma continental situada para la das 200 milhas nauticas, contadas a partir das linhas de base a partir das quais se mede a largura do mar territorial, depende da aprovacao, sob a forma de lei, do limite exterior da mesma. 2-0 presente decreto-lei é aplicavel as areas marinhas protegidas situadas na plataforma continental, para alem das 200 milhas nauticas, nos termos em que se encontrem reconhecidas no ambito da Convencao OSPAR ou de outras organizacejes internacionais de que o Estado Portugues seja Parte.» 13

Artigo 5 Entrada ern vigor 0 presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicacio. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 0 Primeiro-Ministro 0 Ministro de Estado e das Financas 0 Ministro de Estado e dos NegOcios Estrangeiros 0 Ministro da Defesa Nacional 0 Ministro da Economia e do Emprego A Ministra da Agricultura, do Mar, do Atnbiente e do Ordenamento do TerritOrio 14

ANEXO (a que se refere o artigo 3. ) oanexo I [. 1 Quadro n. 1 [. 1 Quadro n. 2 a) [. ]; b) [.. 1; c) [. ]; d) [..]; e) [. ]: I) Introducao de compostos sinteticos (nomeadamente substancias prioritarias da Lei da jigua, aprovada pela Lei n. 58/2005, de 29 de dezembro, e alterada pelos Decretos-Leis n.'s 245/2009, de 22 de setembro, e 60/2012, de 14 de marco, e referidas no anexo x ao Decreto-Lei n. 77/2006, de 30 de marco, alterado pelo Decreto-Lei n. 103/2010, de 24 de setembro, relevantes para o meio marinho); ii) [. ]; 15

16