Reabilitação de Áreas de Resíduo Desativadas

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Transcrição:

WORKSHOP BARRAGENS DE REJEITO IBRAM - 2008 Reabilitação de Áreas de Resíduo Desativadas Leandro de Moura Costa Filho LPS Consultoria e Engenharia Ltda.

Etapas de Deposição de Resíduos 1 - Plano Diretor 2 - Projeto Conceitual / Projeto Básico 3 - Projeto Executivo 4 - Construção 5 - Operação 6 Encerramento / Reabilitação 7 Abandono (Reabilitação Auto-Sustentável)

Plano Diretor Definição Planejamento das atividades relacionadas com coleta, segregação, manuseio, estocagem e disposição final de resíduos sólidos de instalações industriais ou minerarias Envolve planejamento técnico e econômico por 10 ou mais anos, dependendo do horizonte de operação Cada indústria ou mineração terá suas peculiaridades próprias, e consequentemente terá Plano Diretor desenvolvido de acordo com suas necessidades Uso futuro da área e projeto-tipo de encerramento

Plano Diretor Encerramento e reabilitação tem que ser contemplados, inclusive previsão de monitoramento de longo prazo Custos de reabilitação têm impacto importante no planejamento financeiro e disponibilidade de materiais Plano Diretor x Gestão de Resíduos

Encerramento É uma etapa anterior à reabilitação Consiste no isolamento do resíduo através de cobertura integrada ao terreno adjacente

Reabilitação Reintegração da área reabilitada ao meio ambiente ou para outro uso Requer elaboração de projeto básico e executivo e aprovação no órgão ambiental Deve estar previsto (prazos e custos) desde o Plano Diretor Muitas vezes negligenciado no planejamento da indústria / mina levando a surpresas no momento de sua implantação Alto custo, normalmente requerido quando operação na área já está encerrada, levando a impactos nos custos operacionais ou de capital

Reabilitação Encerramento com isolamento completo do resíduo (barreira impermeável) não permite contato de água de chuva com resíduo nem saída de água contaminada Encerramento com cobertura de solo permeável ou impermeável Pode haver contato de água de chuva com resíduo Solução a ser adotada depende de: Tipo e classificação do resíduo Condições climáticas da região (chuva, evaporação) Requisitos da legislação ambiental Existência de impermeabilização no fundo do depósito Em qualquer opção dever-se-á incluir revegetação e drenagem superficial

Alternativas de Reabilitação Conceito de encerramento com isolamento Solo vegetal 0.20 0.40 0.30 var. Solo de Conformação Final Solo Compactado não controlado Resíduo Subdrenagem Geomembrana

Alternativas de Reabilitação Conceito de encerramento sem isolamento 10 cm Solo vegetal 50 cm 40 cm var. Solo de Conformação Final Camada de Solo Compactado e Controlado Camada de Solo de Regularização Resíduo

Alternativas de Reabilitação Conceito de encerramento sem isolamento em regiões áridas

Encerramento Padrão CETESB Esquema de Aterro de Resíduos Classe I

Encerramento Padrão CETESB Esquema de Aterro de resíduos Classe II Condições Climáticas e Hidrogeológicas Insatisfatórias

Encerramento Padrão CETESB Esquema de Aterro de resíduos Classe II Condições Climáticas e Hidrogeológicas Favoráveis

Encerramento Padrão EPA - EUA

Encerramento Padrão EPA - EUA (B) Aterro de Resíduos Perigosos como requerido variável como requerido 450 mm como requerido Solo Vegetal Solo de Capeamento Sub-drenagem Argila Compactada -7 k < 10 cm/s Drenagem de gás (se necessário) Resíduo Geomembrana

Reabilitação Reabilitação pode ser implantada em uma ou diversas etapas, dependendo do tamanho do depósito Qualquer reabilitação representa custo elevado e normalmente exige grandes movimentos de terra e obras de terraplenagem e drenagem Pode exigir grandes jazidas de solo, com conseqüente reabilitação ambiental Planejamento de implantação deve incluir período em que resíduo ficará exposto, antes da aplicação da cobertura

Pós-Reabilitação Compreende as seguintes fases: a) Acompanhamento e manutenção b) Abandono após reabilitação total Na fase de abandono de uma área de resíduos, a recuperação pode ocorrer por: Revegetação Transformação da área em lago Utilização da superfície para expansão ou lazer

A revegetação é a mais praticada pelos seguintes motivos: Menores custos envolvidos As áreas de deposição localizam-se, em geral, distante de zonas urbanas, não se justificando a criação de áreas de lazer

Abandono da Área Não existe abandono completo da área, pela responsabilidade envolvida Abandono é caracterizado por: Condição de auto-sustentação da revegetação Reintegração de fauna Mínimo de manutenção de drenagem pluvial Interrupção das atividades de coleta de efluentes contaminados Associado a plano de monitoramento de longo prazo

Caso 1 Reabilitação de Antigos Depósitos de Resíduos de Fábrica de Zinco Juiz de Fora MG Resíduos depositados sob a forma de lama (jarosita) e resíduos sólidos e administrativos Antigas áreas expostas 315.000m 2 Prazo total 5 anos, ajustado com órgão ambiental Custo total estimado: R$ 10 milhões

Soluções Adotadas

Reabilitação de Áreas de Resíduo Desativadas

Caso 2 - Áreas de disposição de Resíduos de Fábrica de Alumínio Poços de Caldas MG Resíduo depositado sob a forma de lama Geração atual de resíduo 275.000 m³/ano Operação desde 1970 7 áreas de resíduo 1 área nova a cada 4 / 5 anos

POÇOS RESIDUE AREAS Reabilitação de Áreas de Resíduo Desativadas PLANO PILOTO: SUMÁRIO

Reabilitação Lago 1 Operação: 1970-1980 Volume total de resíduos: 832,000 m 3 Área: 130.000m 2 Características Gerais do Lago 1: Barragem de fechamento de vale, sem impermeabilização, sem drenagem de fundo, baixa permeabilidade da camada de argila de fundo Reabilitação: Encerramento da ARB 1 planejado em diferentes fases em 1985 1 a fase (80cm em solo) implantada em 1989-1991. Reabilitação terminada em 2000-2001.

Reabilitação Lago 1 1970 Fevereiro / 2000

Reabilitação Lago 1 Seção transversal Superfície do Lago Aterro Sistema de drenagem superficial e 10cm de camada de solo vegetal

Reabilitação Lago 1 Fevereiro / 2000 Abril / 2001

Reabilitação Lago 3 Operação: 1980-1990 Volume total de resíduos: 1.800.000 m 3 Área: 260.000m 2 Características Gerais do Lago: Barragem de fechamento de vale, 2 alteamentos sem impermeabilização, sem drenagem de fundo, solo argiloso de baixa permeabilidade Reabilitação Desativada desde 1990, área de contribuía significativamente para problema de balanço hídrico, bem como geração de poeira durante época seca

Reabilitação Lago 3 1980 Fevereiro 2000

Reabilitação Lago 3 Sistema de coleta de licor ascendente: trincheiras drenantes + geocomposto drenante / geotêxtil Camada de solo de regularização (proveniente da escavação do lago7) Geomembrana Drenagem Subsuperficial: geocomposto drenante / geotêxtil Solo compactado + camada de conformação Solo vegetal

Reabilitação Lago 3 Junho / 2001 Dezembro / 2001

Comportamento geral muito bom Recalques da ordem de 0,10 a 1,00m Camada drenante sobre o resíduo operando muito bem com vazões de 3 a 10m³ / h, com tendência a decrescer porém sem colmatação Total de licor recuperado > 260.000m³

Reabilitação dos Lagos 4, 5, 6 e 6A Características dos Lagos Impermeabilização de fundo e taludes por geomembrana de PVC e camada de solo argiloso compactado Camada drenante de fundo, mantida operante durante vida útil e após reabilitação Conceito de Reabilitação Implantação de revegetação por espécies nativas Run-off e drenagem superficial do centro para bordas, mantidos operacionais após recalques 100% de run-off descarregado no meio ambiente, sem tratamento

Reabilitação Lago 5 Operação: 1994-1998 Volume total de resíduos: 1.045.000 m 3 Área: 120.000m 2

Reabilitação Lago 5 Resíduo removido do Lago 2 Camada de argila compactada - 40cm Camada de conformação final - 50cm Solo vegetal

Reabilitação Lago 5 Setembro / 1999 Dezembro / 2001

Reabilitação do Lago 5

Reabilitação Lagos 4, 6 e 6A

Reabilitação de Áreas de Resíduo Desativadas Reabilitação dos Lagos

Reabilitação dos Lagos

Caso 3 Reabilitação de Áreas de Resíduos de Bauxita São Luis MA Resíduos depositados sob a forma de lama, com baixo TS, alto ph e presença de metais Áreas com grandes dimensões: 25 a 40 Ha Severos problemas de balanço hídrico

Reabilitação da ARB 1

Área de Resíduo de Bauxita 1: ARB 1 Construção : 1983 Período de Operação: 1984-1990 Área: 210.000m 2 Capacidade de Armazenamento: 2.600.000 m 3 Condição Atual: reabilitada, auto-sustentável pequeno run-off levemente contaminado dreno de fundo operante

Reabilitação da ARB 1 RAINFALL EVAPORATION RUNOFF LIXIVIATION LEACHING RESIDUE UNDERDRAIN SEALING

Reabilitação da ARB 1 ARB2 ARB1 ARB3

Reabilitação da ARB 1

Área de Resíduo de Bauxita 2: ARB 2 Construção: 1990 Período de Operação: Área: 320.000m 2 Wet Disposal: 1990-1997 Upstream Stacking: 2000-2004 Capacidade de Armazenamento: Inicial: 4.000.000 m 3 Condição Atual: REABILITADA Upstream: 1.300.000m 3

Reabilitação da ARB 2 RAIN EVAPORATION FRESH WATER INFILTRATION SOIL GEOMEMBRANA RUNOFF RESIDUE RESÍDUE UNDERDRAIN BOTTOM SEALING SEAL

Reabilitação de Áreas de Resíduo Desativadas Reabilitação da ARB 2 CINZA Areia 0,20 m Sistema de infiltração Solo Vegetal 0,80 m 0,40 m RESÍDUO GEOTEXTIL GEOMEMBRANA

25 Reabilitação de Áreas de Resíduo Desativadas 20 Flow (m³/h) 15 10 5 0 09/01/06 27/03/06 05/06/06 14/08/06 23/10/06 22/01/07 05/04/07 22/06/07 31/08/07 09/11/07 Eficiência da impermeabilização da cobertura mostrada pela redução de fluxo pela drenagem de fundo (18m³/h 3m³/h), antes do início da infiltração (ago/08)

Comentários Finais Importância de planejamento de longo prazo Plano Diretor para antecipação de despesas Reabilitação envolve várias atividades em diferentes disciplinas, grandes volumes / áreas, custos elevados e prazos demorados Melhor condição (nem sempre possível): implantar reabilitação em etapas Diversos problemas geotécnicos envolvidos, com diferentes interfaces

Comentários Finais Solução adotada em cada caso depende de muitos fatores: Tipo e classificação do resíduo Condições climáticas Disponibilidade de materiais Legislação Uso futuro da área Condições para abandono