MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P. Regulamento n.º /201

Documentos relacionados
MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P. Regulamento n.º /2010

C I R C U L A R D E I N F O R M A Ç Ã O A E R O N Á U T I C A PORTUGAL

PROJETO DE REGULAMENTO SOBRE OS CRITÉRIOS NA AVALIAÇÃO DOS PLANOS DIRETORES AEROPORTUÁRIOS

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P. Regulamento n.º /2010

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Decreto-Lei n.º /

*AGÊNCIA*DA*AVIAÇÃO*CIVIL*DA*GUINÉ0BISSAU** Despacho*nº /2016*

L 186/46 Jornal Oficial da União Europeia

Enquadramento. regulamentar AERÓDROMOS. SYLVIA LINS DEPARTAMENTO DE INFRAESTRUTURAS AERONÁUTICAS

Disposições gerais Objecto

Emitente: CONSELHO DIRECTIVO. Norma Regulamentar N.º 13/2006-R. Data: Assunto: REGULAMENTAÇÃO DO DECRETO-LEI N.º 83/2006, DE 3 DE MAIO

REGULAMENTO (UE) N. o 255/2010 DA COMISSÃO de 25 de Março de 2010 que estabelece regras comuns de gestão do fluxo de tráfego aéreo

Directiva Sobre Requisitos Específicos de Segurança a Seguir pelo Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo.

Voa na boa - Saiba onde pode pilotar o seu drone

Autoridade Nacional da Aviação Civil. Regulamento n.º /2017

Carta de Missão. Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves

PROTOCOLO. - Que, o exercício de algumas actividades exige um conjunto de requisitos;

Circular Técnica CT

SERVIÇOS ACORDADOS E ROTAS ESPECIFICADAS. 1. O presente anexo é abrangido pelas disposições transitórias constantes do anexo II do presente Acordo.

REPÚBLICA PORTUGUESA PLANEAMENTO E INFRAESTRUTURAS

PLANOS MUNICIPAIS DE EMERGÊNCIA PERGUNTAS E RESPOSTAS

Lei n.º 28/2013 de 12 de Abril

MINISTÉRIO DA ECONOMIA

Município de Vieira do Minho

Informação sobre Regulamentação nacional e local, Serviços e Procedimentos

Direcção-Geral da Saúde

Controlo de Obstáculos

Especificação Gestão Ambiental em Situações de Emergência

REGULAMENTO DA COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE ÍLHAVO

DIRETIVA SOBRE PROCEDIMENTOS PARA INSPEÇÃO DAS FONTES SECUNDÁRIAS DE ENERGIA E FALHAS ELÉCTRICAS

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

A Directiva 2009/12/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Março de 2009, estabeleceu princípios comuns para a fixação e cobrança de taxas

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Projeto de. REGULAMENTO (UE) n.º / DA COMISSÃO

O desenvolvimento da aviação civil nos últimos anos determinou a proliferação por todo o País das mais diversas infra-estruturas aeroportuárias,

PREÂMBULO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.º Âmbito

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PINTOR JOSÉ DE BRITO EB 2,3/S DE PINTOR JOSÉ DE BRITO

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P. Regulamento n.º /2010

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Projecto de. REGULAMENTO (UE) n.º /2010 DA COMISSÃO

COMISSÃO PERMANENTE DA ASSEMBLEIA DO POVO. Resolução n," 18/90 de 6 de Outubro ARTIGO 1.0

Legislação Farmacêutica Compilada. Decreto-Lei n.º 135/95, de 9 de Junho. INFARMED - Gabinete Jurídico e Contencioso 21

MINISTÉRIOS DA SAÚDE E DO AMBIENTE. Portaria n. 174/97 de 10 de Março

PARECER n.º 05/2007 DA AGÊNCIA EUROPEIA PARA A SEGURANÇA DA AVIAÇÃO

Jornal Oficial da União Europeia L 146/7

Instituto Nacional de Aviação civil. São Tomé and Príncipe Civil Aviation Regulations

CIRCULAR N.º 2/DIS/2010

Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas e a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica.

de 7 de Dezembro de 2009

(5) A fim de garantir uma transição harmoniosa e evitar perturbações, devem ser previstas medidas de transição adequadas.

Regulamento da CMVM n.º 19/2000 Fusão de Fundos de Investimento Mobiliário

ICP - Autoridade Nacional de Comunicações. Regulamento n.º XXXX/2011

REGULAMENTO DO PROGRAMA DOUTORAL EM MATEMÁTICA E APLICAÇÕES DAS UNIVERSIDADES DE AVEIRO E MINHO

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

PROGRAMA CAMPOS ELECTROMAGNÉTICOS DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA E PLANEAMENTO

Deliberação n.º 2473/2007, de 28 de Novembro (DR, 2.ª série, n.º 247, de 24 de Dezembro de 2007)

DIRECTIVA SOBRE GESTOR AVSEC

Artigo 1.º. Alteração

MANUAL DE PROCEDIMENTOS

Autoridade Nacional da Aviação Civil. Regulamento n.º /201_

Regulamento da CMVM n.º 1/99 Normas Gerais da Negociação de Valores Mobiliários através de Operações de Bolsa e Contado

O recurso a helicópteros para o transporte de doentes acidentados ou em estado clínico grave tem vindo a registar um acréscimo significativo.

TERMOS E CONDIÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DE AUDITORIAS DE PÓS-AVALIAÇÃO

CONVENÇÃO DE ASSISTÊNCIA MÚTUA ADMINISTRATIVA ENTRE PORTUGAL E ESPANHA COM O FIM DE PREVENIR, INVESTIGAR E REPRIMIR AS INFRACÇÕES ADUANEIRAS.

Accountability & Compliance. Evolução do quadro legal da EASA Impacto na Accountability

O Direito Aeronáutico Português: uma floresta de enganos

CONVENÇÃO N.º CONVENÇÃO RESPEITANTE À READAPTAÇÃO PROFISSIONAL E AO EMPREGO DE DEFICIENTES

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DO EMPREGO. Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P. Regulamento n.º /2012. Código de referência dos aeródromos

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento da Comissão D009364/03.

INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS

L 342/20 Jornal Oficial da União Europeia

O lançamento de pára-quedistas é, actualmente, uma actividade desempenhada com alguma regularidade por associações sem fins lucrativos, nomeadamente

TÓPICOS. Apresentação; Quem somos; Que fazemos; Como fazemos; Resultados; Perspetivas para o futuro; Como nos podem ajudar.

(Actos não legislativos) REGULAMENTOS. (Texto relevante para efeitos do EEE)

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 11 de dezembro de 2013 (OR. en) 17638/13 AVIATION 250

Decreto-Lei n," ' de 30 de Outubro

Processo de Urbanização da Área Residencial de Camama

REPÚBLICA*DA GUINÉ0BISSAU* AGÊNCIA*DA*AVIAÇÃO*CIVIL*DA*GUINÉ0BISSAU*

Princípios de Bom Governo

PARTE I ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO

Tendo em conta a proposta da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho (COM(2003) 510) 1,

Jornal Oficial da União Europeia L 294/7

Procedimentos para a Monitorização e Cálculo de Emissões e Toneladas-Quilometro

REGULAMENTO DE DOUTORAMENTOS DO ISEG (Aprovado pela Comissão Coordenadora do Conselho Científico em 17/07/2008)

Aviação Geral Regulamento (UE) 1321/2014, alterado pelo Regulamento (EU)2018/1142, Regulamento (EU) 1178/2011. Por: José Queiroz 09/11/2018

COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS

Regulamento de Inventário e Cadastro dos Bens da Junta de Freguesia

FUNDO DE ACIDENTES DE TRABALHO RECEITAS E REEMBOLSOS ÀS EMPRESAS DE SEGUROS

2011 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL

Sumário TÍTULO I Introdução... 9 CAPÍTULO I Disposições Gerais... 9 CAPÍTULO II Disposições de Direito Internacional Privado...

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Projeto de. REGULAMENTO (UE) n.º / DA COMISSÃO

ACORDO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA FRANCESA RELATIVO À READMISSÃO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO IRREGULAR.

Security nos aeródromos

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P. Regulamento n.º /2010

HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

Proposta de. REGULAMENTO (CE) n.º / DA COMISSÃO

DL 254/2007 de 12 de Julho Acidentes Graves envolvendo Substâncias Perigosas. Perspectiva do Operador na Definição das Distâncias de Segurança

(Texto relevante para efeitos do EEE)

REF.ª 29/2017 LPF_TSP RECRUTAMENTO DE UM TRABALHADOR PARA A CARREIRA DE TÉCNICO SUPERIOR PARA O DEPARTAMENTO DE LICENCIAMENTO E FORMAÇÃO

REGULAMENTO DO SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL. Introdução

Decreto-Lei n.º 24/2012, de 6 de Fevereiro. Riscos de exposição a agentes químicos

Transcrição:

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P. Regulamento n.º /201 Define as competências e procedimentos aplicáveis à remoção de aeronaves imobilizadas na área de movimento do aeródromo ou nas zonas adjacentes à mesma A presença de uma aeronave imobilizada na área de movimento ou em zonas adjacentes à área de movimento de um aeródromo, quer por acidente ou por incidente, afecta indiscutivelmente o normal funcionamento deste, necessitando de ser removida, obrigatoriamente, com a maior brevidade possível, de forma a minimizar os transtornos causados. Neste contexto, importa definir as regras aplicáveis à remoção de aeronaves, tendo como base as normas e recomendações constantes dos Anexos 8 (Airworthiness of Aircraft), 13 (Aircraft Accident and Incident Investigation) e 14 (Aerodromes), bem como do Documento 9137 (Airport Services Manual), Parte 5 (Removal of Disabled Aircraft) e 6 (Control of Obstacles), à Convenção sobre a Aviação Civil Internacional, assinada em Chicago, em 7 de Dezembro de 1944, e ratificada pelo Estado Português em 28 de Abril de 1948, implementada na ordem jurídica interna através do Decreto-Lei n.º 36 158 de 17 de Fevereiro de 1947. Foi ouvida a Associação Nacional de Municípios Portugueses, a Associação Portuguesa de Transporte Aéreo e os directores dos aeródromos certificados, nos termos dos artigos 117.º e 118.º do Código do Procedimento Administrativo. Assim, o Conselho Directivo do Instituto Nacional da Aviação Civil, I.P., ao abrigo do disposto no artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 145/2007, de 27 de Abril, por deliberação de de de 2010, aprova o seguinte Regulamento: Artigo 1.º Objecto

O presente regulamento define as competências e procedimentos aplicáveis à remoção de aeronaves imobilizadas na área de movimento do aeródromo ou nas zonas adjacentes à mesma. Artigo 2.º Definições Para efeitos do presente regulamento, adoptam-se as definições constantes dos seguintes diplomas: a) Decreto-Lei n.º 318/99, de 11 de Agosto; b) Decreto-Lei n.º 218/2005, de 14 de Dezembro; c) Decreto-Lei n.º 149/2007, de 27 de Abril; d) Decreto-Lei n.º 186/2007, de 10 de Maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 55/2010, de 31 de Maio. Artigo 3.º Manual de aeródromo No manual de aeródromo, que acompanha o requerimento de certificação do mesmo, nos termos do n.º 1 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 186/2007, de 10 de Maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 55/2010, de 31 de Maio, no âmbito dos elementos relativos aos procedimentos e medidas de segurança operacional, a que se refere a subalínea xiv da alínea d) do n.º 1 do artigo 8.º do referido diploma, devem constar os procedimentos sobre a remoção de aeronaves imobilizadas na área de movimento ou em zonas adjacentes à mesma, especificando o seguinte: a) Competências e funções do operador do aeródromo e do proprietário constante do registo de propriedade da aeronave; b) Procedimentos para notificar o proprietário constante do registo de propriedade; c) Procedimentos para mediar o contacto com os serviços de tráfego aéreo; d) Procedimentos para obtenção do equipamento e pessoal necessários à remoção da aeronave imobilizada; e) Nomes, funções e números de contacto dos responsáveis pela remoção de aeronaves imobilizadas.

Artigo 4.º Competências e funções do operador do aeródromo 1 - O operador do aeródromo deve estabelecer um plano de remoção de aeronaves, em conformidade com o anexo I ao presente regulamento, do qual faz parte integrante, tendo em conta as características das maiores aeronaves que aí operam regularmente. 2 - O plano a que se refere o número anterior tem como objectivo garantir um planeamento apropriado para responder de forma eficaz a tais ocorrências, bem como verificar da disponibilidade do equipamento adequado à operação de remoção da aeronave em causa. 3 - O plano mencionado no n.º 1 reporta-se à adopção de medidas relativas ao accionamento e intervenção célere dos meios ou equipamentos, bem como dos peritos, cuja presença pode ser necessária durante a operação de remoção. 4 - O operador do aeródromo deve nomear um coordenador para superintender o processo de remoção da aeronave imobilizada. 5 - A aeronave não deve ser removida sem a autorização da autoridade responsável pela investigação do acidente ou incidente. 6 - Excepcionam-se do número anterior as situações em que a segurança de outras aeronaves se encontrar em perigo, devendo o operador do aeródromo, a título excepcional, coordenar com o operador aéreo ou o proprietário da aeronave a remoção imediata da mesma. Artigo 5.º Competências e funções do operador da aeronave e do proprietário constante do registo de propriedade da aeronave 1 - Compete ao operador aéreo e à entidade cujo nome conste do certificado de registo da aeronave como proprietária da mesma, a remoção de uma aeronave imobilizada na área de movimento ou em zonas adjacentes à mesma. 2 - Em caso de impossibilidade, indisponibilidade ou inacção do operador aéreo ou da entidade proprietária, para a remoção da aeronave, o operador do aeródromo pode

adoptar as medidas necessárias para assegurar a operação de remoção sem qualquer tipo de danos adicionais na aeronave. 3 - No caso de aeronaves de pequeno porte, o operador do aeródromo, com o acordo do proprietário da aeronave ou do operador aéreo, pode promover a respectiva remoção. Artigo 6.º Notificação do proprietário da aeronave O operador do aeródromo deve adoptar procedimentos para notificar o proprietário da aeronave imobilizada, fazendo constar tais procedimentos no plano a que se refere o n.º 1 do artigo 4.º. Artigo 7.º Contacto com outros serviços O operador do aeródromo deve adoptar procedimentos para comunicar a situação ocorrida aos serviços de tráfego aéreo, bem como aos serviços de informação aeronáutica. Artigo 8.º Equipamento e pessoal O plano de remoção de aeronaves, mencionado no n.º 1 do artigo 4.º, deve prever o seguinte: a) Existência de acordos com outras autoridades aeroportuárias, com aeroportos militares e com empresas de material aeronáutico que se situem nas proximidades do aeródromo, no sentido de garantir a disponibilidade dos meios humanos e materiais necessários à operação; b) Existência de um inventário local referente à disponibilidade de equipamento de recuperação, incluindo não só o equipamento disponível localmente, como também o equipamento pesado susceptível de ser assegurado pelos acordos; c) Alternativas para os casos de indisponibilidade do equipamento a que se refere a alínea anterior, ou de pessoal;

d) Existência de um inventário das bases de manutenção dos operadores aéreos, bem como da sua disponibilidade para, se necessário, procederem a reparações na aeronave no local de imobilização; e) Definição de um conjunto de regras, explicitando claramente os procedimentos aplicáveis à operação de remoção, bem como as responsabilidades dos intervenientes; f) Procedimentos para divulgação a todos os intervenientes na operação de remoção, da lista de equipamentos disponíveis do aeródromo, bem como dos que constituem propriedade dos operadores, de forma a permitir uma maior eficiência e compatibilização dos meios. Artigo 9.º Entidades intervenientes No sentido de possibilitar a remoção célere da aeronave, o operador do aeródromo deve fazer constar do plano a que se refere o n.º 1 do artigo 4.º uma listagem com os nomes, moradas e números de contacto de todas as entidades susceptíveis de intervirem na operação de remoção. Artigo 10.º Entrada em vigor O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. de de 201. O Presidente do Conselho Directivo, Luís A. Fonseca de Almeida ANEXO I Plano de remoção de aeronaves [a que se refere o n.º 1 do artigo 4.º] O plano de remoção de aeronaves de um aeródromo deve conter, no mínimo, os seguintes elementos:

a) Uma lista do equipamento e pessoal que se encontra disponível no aeródromo ou em locais próximos deste, devendo incluir informação sobre o tipo de equipamento pesado ou unidades especiais, o local onde se encontra, bem como o tempo médio necessário para a sua chegada ao aeródromo; b) Informação sobre os acessos viários a todas as partes do aeródromo, bem como da existência de algum caminho alternativo livre de atravessamentos de linhas de transporte de energia, que seja necessário para a deslocação de equipamento de grande porte; c) Mapa de quadrícula do aeródromo; d) Medidas de manutenção da segurança (security) durante as operações de remoção; e) Procedimentos para conseguir de forma rápida a recepção de kits de recuperação, disponíveis noutros aeródromos; f) Identificação da localização dos manuais das aeronaves, que habitualmente operam no aeródromo, que contenham a informação necessária à sua recuperação; g) Informação sobre a disponibilidade de recursos humanos e materiais necessários para a abertura de novos acessos; h) Acordos com as companhias petrolíferas da área, para assegurar que a trasfega do combustível do avião se efectue com a maior brevidade possível, sendo a operação de trasfega obrigatoriamente assistida pelos meios de socorro do aeródromo ou outros; i) Procedimentos ou medidas para garantir que o pessoal envolvido na operação possui o equipamento de protecção individual adequado; l) Procedimentos de coordenação com as entidades responsáveis pela investigação de acidentes.