ESTATUTOS DE MOBITRAL EMPRESA MUNICIPAL MOBÍLIAS TRADICIONAIS ALENTEJANAS, E.M. CAPÍTULO I



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DOCUMENTO COMPLEMENTAR ELABORADO NOS TERMOS DO NÚMERO DOIS DO ARTIGO SESSENTA E QUATRO DO CÓDIGO DO NOTARIADO, QUE FAZ PARTE INTEGRANTE DA ESCRITURA

Transcrição:

ESTATUTOS DE MOBITRAL EMPRESA MUNICIPAL MOBÍLIAS TRADICIONAIS ALENTEJANAS, E.M. CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1.º Denominação personalidade e capacidade jurídica 1 - A empresa adopta a denominação MOBITRAL Mobílias Tradicionais Alentejanas, E.M., abreviadamente MOBITRAL,E.M., goza de personalidade jurídica e é dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, constituindo uma empresa municipal de capitais maioritariamente públicos, em associação com outras entidades singulares e colectivas que desejem associar-se ao projecto 2 - A capacidade jurídica da Mobitral,E.M., abrange todos os direitos e obrigações necessários à prossecução do seu objecto, nos termos dos presentes estatutos Artigo 2.º Regime jurídico A Mobitral, E.M., rege-se pelos presentes estatutos, e subsidiariamente pelo regime das empresas públicas e no que neste não estiver especialmente regulado, pelas normas aplicáveis às sociedades comerciais. Artigo 3.º Sede e representação 1- A Mobitral, E.M., tem a sua sede no Ferragial do Cemitério, Lote 6, em Ferreira do Alentejo 2- A Mobitral,E.M., pode, por deliberação da Assembleia Geral,estabelecer qualquer tipo de representação ou instalações onde e quando for conveniente à prossecução dos seus fins. Artigo 4.º Objecto Social A Mobitral,EM tem como objecto principal a concepção, produção de comercialização de mobiliário diverso e em especial de mobiliário tradicional alentejano. Artigo 5.º

Montante, natureza e distribuição do capital social 1 - O capital social Mobitral,E.M., integralmente realizado em dinheiro é de é do montante de 50.000, com as seguintes participações :Município de Ferreira do Alentejo com 43.500 euros; Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Ferreira do Alentejo com 1.500 euros; Aníbal Coelho da Costa com 1.250 euros; Aníbal Sousa Reis Coelho da Costa com 1.250 euros; Joaquim Diogo Rego Brôa com 500 euros; Joaquim Francisco Galiado Rocha com 250 euros; José Valente Rocha Guerra com com 500 euros; Luís Diogo Corôa Custódio com 250 euros; Ricardo Manuel Gomes Mira Silva com 500 euros, Rui Filipe Fezes Páscoa com 250 euros. 2 - O capital social pode ser alterado através de dotações e outras entradas das entidades participantes, da entrada de novos participantes, ou mediante incorporação das reservas. 3 - As alterações de capital dependem de autorização da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo. CAPÍTULO II Órgãos sociais da empresa Disposições Gerais Artigo 6.º único. São órgãos sociais da Mobitral, E.M., a assembleia geral, o conselho de administração e o fiscal Artigo 7.º Mandato O mandato dos titulares do Conselho de Administração será coincidentes com o dos titulares dos órgãos autárquicos, sem prejuízo dos actos de exoneração e da continuação de funções até à efectiva substituição. Artigo 8.º Forma de obrigar a Empresa 1 - A Empresa obriga-se com a assinatura conjunta de dois dos membros do Conselho de Administração, devendo deles ser o presidente ou quem o substituir. 2 - Pela assinatura de um dos membros desde que o conselho de administração neçe delegue poderes para o efeito. 3 Nos actos de mero expediente é suficiente a assinatura de qualquer dos membro do conselho

de administração. Artigo 9.º Assembleia Geral Composição 1 - A assembleia geral é formada por representantes dos detentores do capital social da empresa municipal. 2 - O Município de Ferreira do Alentejo é representado pelo presidente da Câmara Municipal do respectivo órgão executivo ou por outro elemento desse órgão que este designe para o efeito, que assumirá as funções de presidente da assembleia geral 3 - Cada representante do capital social tem direito a um número de votos correspondente à proporção da respectiva participação no capital. Artigo 10.º social Competências 1 - Compete à assembleia geral: a) Apreciar e votar, até 15 de Outubro de cada ano, os instrumentos de gestão previsional relativos ao ano seguinte; b) Apreciar e votar, até 31 de Março de cada ano, o relatório do conselho de administração, as contas do exercício e a proposta de aplicação de resultados, bem como o parecer do fiscal único, referentes ao ano transacto; c) Eleger os membros dos órgãos sociais e da mesa da assembleia cuja designação não esteja estatutariamente atribuída a qualquer dos sócios; d) Autorizar a aquisição e alienação de imóveis ou a realização de investimentos de valor superior a 20% do capital social; e) Deliberar sobre quaisquer alterações dos estatutos e aumentos de capital; f) Deliberar sobre as remunerações dos membros dos corpos sociais; g) Pronunciar-se sobre quaisquer assuntos de interesse para a empresa, podendo emitir os pareceres ou recomendações que considerar convenientes. 2 - As deliberações são tomadas por número de votos que representam a maioria do capital Conselho de Administração Artigo 11.º Composição 1 - O conselho de Administração é o órgão de gestão da empresa, e é composto por três membros,

um dos quais é o presidente, os quais estão dispensados da prestação de caução 2 -.Compete à Assembleia Geral a nomeação e a exoneração do presidente e demais membros do Conselho de Administração. Artigo 12.º Competências 1- Compete ao Conselho de Administração: a) Gerir a empresa, praticando todos os actos e operações relativos ao objecto social; b) Administrar o património da empresa; c) Adquirir, alienar e onerar direitos ou bens móveis e imóveis; d) Estabelecer a organização técnico-administrativa da empresa e as normas do seu funcionamento interno, designadamente em matéria de pessoal e da sua remuneração; e) Constituir mandatários com os poderes que julgue convenientes, incluindo os de substabelecer; como os regulamentos internos; 2 - O Conselho de Administração poderá delegar em qualquer dos seus membros algumas das suas competências, definindo em acta os limites e as condições do seu exercício. Artigo 13º Funcionamento 1 - O Conselho de Administração fixará as datas das reuniões ordinárias, e reunirá extraordinariamente sempre que seja convocado pelo presidente, por sua iniciativa deste ou por requerimento da maioria dos seus membros. 2 - O conselho de administração não poderá funcionar sem a presença da maioria dos seus membros. Presidente do conselho de administração Artigo 14.º 1 Compete ao presidente do conselho de administração : a) Coordenar toda a actividade do órgão b) Convocar e presidir às reuniões do órgão c) Representar a empresa em juízo e fora dele; d) Providenciar a correta execução das deliberações 2 - Nas suas faltas e impedimentos, o presidente será substituído pelo membro do conselho de Administração por si designado, ou na falta de designação, pelo membro mais idoso deste órgão. 3 - O Presidente do conselho de administração, ou quem o substituir, terá voto de qualidade.

Fiscal único Artigo 15.º O fiscal único é designado pela assembleia geral, podendo ser,um revisor ou uma sociedade de revisores oficiais de contas Artigo 16.º Competências A fiscalização da empresa é exercida pelo fiscal único, que procederá à revisão legal, competindolhe, designadamente: a) Fiscalizar a acção do Conselho de Administração; b) Verificar a regularidade dos livros, registos contabilísticos e documentos que lhes servem de suporte; c) Participar aos órgãos competentes as irregularidades, bem como os factos que considere reveladores de graves dificuldades na prossecução do objecto da empresa; d) Proceder à verificação dos valores patrimoniais da empresa, ou por ela recebidos em garantia, depósito ou outro título; e) Remeter semestralmente à Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo um relatório fundamentado sobre a situação económica e financeira da EM; f) Pronunciar-se sobre qualquer assunto de interesse para a empresa, a solicitação do Conselho de Administração; g) Emitir parecer sobre os instrumentos de gestão previsional, bem como sobre o relatório do Conselho de Administração e contas do exercício; h) Emitir parecer sobre o valor das indemnizações compensatórias a receber pela empresa; i) Emitir a certificação legal das contas. CAPÍTULO III Gestão financeira e patrimonial Artigo 17.º Princípios de gestão 1 - A gestão da MOBITRAL, E.M., deve pautar-se por princípios da boa gestão de rigor que permitam dar um novo impulso a actividade, assegurando o equilíbrio financeiro e a viabilidade económica da empresa e a promoção do desenvolvimento local Artigo 18.º

Instrumentos de gestão previsional Na gestão económica da Mobitral,E.M., serão utilizados os seguintes instrumentos de cestão previsional: a) Planos plurianuais e anuais de actividades, de investimento e financeiros; b) Orçamento anual de investimento; c) Orçamento anual de exploração, desdobrado em orçamento de proveitos e orçamento de custos; d) Orçamento anual de tesouraria; e) Balanço previsional; Artigo 19.º Receitas Constituem receitas da Mobitral, E.M.: a) As provenientes da sua actividade; b) O rendimento de bens próprios; c) As comparticipações, doações e subsídios que lhes sejam destinados; d) O produto da alienação ou oneração de bens próprios; e) As doações, herança e legados; f) O produto da contracção de empréstimos de curto, médio e longo prazo, bem como da emissão de obrigações; g) Quaisquer outras que por lei ou contrato venham a perceber. Artigo 20.º Aplicação de resultados do exercício Os resultados apurados em cada exercício, exceptuando a parte destinada à constituição ou reintegração da reserva legal, terão a aplicação que a assembleia geral deliberar. Artigo 21.º Reservas A empresa deve constituir as seguintes reservas, sem prejuízo de outras, que decidindo sobre a aplicação de resultados, a assembleia geral delibere : a) Reserva legal no valor mínimo de 10 % do resultado do exercício; b) Reserva para investimento, no valor anual mínimo de 5 % do resultado do exercício.

Artigo 22.º Amortizações, reintegrações, reavaliações e constituição de provisões Compete ao conselho de administração da empresa fazer a amortização, a reintegração de bens e a reavaliação do activo imobiliário, bem como a constituição de provisões. Artigo 23.º Regime contabilístico A contabilidade da empresa rege-se pelo Plano Oficial de Contabilidade, e deve responder às necessidades de gestão empresarial e deverá permitir um controlo orçamental permanente. Artigo 24.º Documentos de prestação de contas 1. Os instrumentos de prestação de contas da MOBITRAL,E.M., a elaborar anualmente com referência a 31 de Dezembro, são os seguintes, sem prejuízo do disposto no n.º2 do presente artigo: a) Balanço; b) Demonstração de resultados; c) Anexo ao balanço e à demonstração dos resultados; d) Demonstração dos fluxos de caixa; e) Relação das participações no capital de sociedades e dos financiamentos concedidos a médio e longo prazo; f) Relatório sobre a execução anual do plano Plurianual de investimentos; g) Relatório do Conselho de Administração e proposta de aplicação dos resultados; i) Parecer do fiscal único. 2. O relatório do Conselho de Administração, para além dos indicados no número anterior, poderá adoptar quaisquer outros instrumentos de prestação de contas, se o entender conveniente. CAPÍTULO IV Pessoal Artigo 25.º Estatuto do pessoal 1 - O estatuto do pessoal baseia-se no regime do contrato individual de trabalho, sendo a contratação colectiva regulada pela lei geral. 2 O pessoal da empresa está sujeito ao regime da segurança social.

3 Os funcionários da administração central, regional e local podem exercer funções na empresa nos termos previstos na Lei nº58/98, de 18 de Agosto. Artigo 26.º Forma de participação dos trabalhadores na gestão da empresa A participação dos trabalhadores na gestão da empresa é assegurada através de : 1) Disponibilização das informações necessárias ao exercício da actividade da empresa e no direito à informação sobre as seguintes matérias: a) Instrumentos de gestão previsional e situação contabilística da empresa; b) Regulamentos internos; c) Gestão de pessoal e estabelecimento dos seus critérios básicos, mínimo de produtividade e grau de absentismo; 2 Emissão de parecer sobre os seguintes actos; a) estabelecimento do plano anual de férias do pessoal da empresa; b) Alteração dos horários de trabalho aplicáveis a todos ou parte dos trabalhadores da empresa; 3 Exercício do controlo de gestão através das seguintes medidas: a) Apresentar ao conselho de administração sugestões, recomendações e críticas tendentes a formação profissional dos trabalhadores, e em geral, à melhoria da qualidade de vida no trabalho e das condições de higiene e segurança; b) Defender junto do conselho de administração os legítimos interesses dos trabalhadores; c) gerir ou participar na gestão das obras sociais da empresa. CAPÍTULO V Disposições finais Artigo 27.º Superintendência da Câmara Municipal No exercício dos poderes de superintendência cabem a Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo os seguintes poderes: a) Emitir directivas e instruções genéricas ao conselho de administração no âmbito dos objectivos a prosseguir; b) Aprovar preços sob proposta do Conselho de Administração; c) Autorizar a aquisição de participações no capital de sociedades; d) Autorizar a celebração de empréstimos de médio e longo prazos; e) Determinar a realização de auditorias e averiguações ao funcionamento da empresa; f) Pronunciar-se sobre quaisquer assuntos de interesse para a empresa, podendo emitir as recomendações que considerar convenientes;

g) Exercer outros poderes que lhe sejam conferidos por lei. Artigo 28º Extinção e liquidação 1 - A extinção da Mobitral,E.M., é da competência da Assembleia Municipal de Ferreira do Alentejo, sob proposta da Câmara Municipal. 2- A extinção pode visar a reorganização das actividades da empresa, mediante a sua cisão ou fusão com outras, ou destinar-se a pôr termo a essa actividade, sendo então seguida de liquidação do respectivo património. Aprovados em Reunião da Câmara Municipal, e Assembleia Municipal, de 18 e 26 de Setembro de 2002 respectivamente. Publicado no Diário da Republica, III série, nº75 de 29 de Março de 2003