ÉTICA EXAME DE SUFICIÊNCIA CONTÁBIL



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Transcrição:

ÉTICA EXAME DE SUFICIÊNCIA CONTÁBIL Esta apostila é destinada aos Técnicos e Bacharéis em contabilidade que irão prestar o Exame de Suficiência Contábil. A sua distribuição é gratuita em qualquer website desde que se cite a origem e o link : http://suficienciacontabil.com.br. É permitida a cópia sem restrição. Desde o reinício do Exame de Suficiência Contábil em 2011, a matéria Ética tem sido cobrada de forma regular - 3 questões por exame, ou seja, 6% da pontuação total da prova. Pode parecer pouco, mas estes pontos podem ser fundamentais para definir a aprovação de um candidato e o estudo desta matéria não pode ser negligenciado. Ainda mais por possuir um assunto razoavelmente fácil. A prova de Ética no exame do CRC se baseia exclusivamente em 4 legislações: - Resolução CFC 803/96 - Resolução CFC 1370/2011 - Decreto Lei n.º 1.040/69 - Decreto-Lei n.º 9.295/46 A Resolução 803/96 trata do Código de Ética Profissional do Contador. De leitura fácil, mais de 90% das questões do exame se baseiam nesta legislação. A Resolução 1370/2011 só foi cobrada no Exame de Suficiência Contábil 2014.1 e em apenas uma questão. Por fim, tanto o Decreto-Lei 1.040/69 como o 9.295/46, nunca foram cobrados no Exame de Suficiência Contábil. Então, conforme o histórico de Exames, foque o estudo na Resolução CFC 803/96, mas não deixe de ler as demais legislações. A apostila está dividida em três partes: PARTE I QUESTÕES : Todas as questões de Ética que já foram cobradas nos Exames de Suficiência Contábil Gabarito. PARTE II Legislação Grifada: Possui a Resolução 803/96 com os grifos das partes principais todo trecho que já foi cobrado no Exame de Suficiência está destacado em negrito e sublinhado. PARTE III Legislações Pura Toda a Legislação de Ética cobrada no Exame de Suficiência Contábil. Desejo muito sucesso a todos que irão prestar o Exame de Suficiência Contábil. Tenho certeza que esta apostila irá auxiliá-los e garanto que, para a matéria Ética, vocês não precisarão de nenhum outro material além deste. Cadastre-se no Suficiência Contábil e obtenha gratuitamente novas apostilas e atualizações. Um grande abraço, Érico Almeida SuficienciaContabil.com.br - Tudo sobre o Exame do CFC SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 1

ÍNDICE PARTE I Questões...3 Gabarito...10 PARTE II Resolução 803/96 Código de Ética Profissional do Contador GRIFADA...11 PARTE III Resolução CFC 803/96 Código de Ética Profissional do Contador...19 Resolução CFC 1370/2011 Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade...27 Decreto Lei n.º 1.040/69 - Dispõe sobre os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, regula a eleição de seus membros, e dá outras providências....46 Decreto-Lei n.º 9.295/46 - Cria o Conselho Federal de Contabilidade, define as atribuições do Contador e do Guarda-livros, e dá outras providências...48 SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 2

PARTE I Questões dos Exames de Suficiência Contábil 1. (2011.1) Conforme a legislação vigente que regula o exercício profissional, o contabilista poderá ser penalizado por infração legal ao exercício da profissão. Assinale a opção que NÃO corresponde à penalidade ético-disciplinar aplicável. a) Advertência pública. b) Advertência reservada. c) Cassação do exercício profissional. d) Suspensão temporária do exercício da profissão. 2. (2011.1) Um contabilista, em razão do enquadramento de empresa cliente em regime de tributação simplificado, resolve elaborar a escrituração contábil em regime de caixa. A atitude do contabilista: a) está em desacordo com os Princípios de Contabilidade e consiste em infração ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista, qualquer que seja o porte da empresa. b) está em desacordo com os Princípios de Contabilidade, mas não consiste em infração ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista, qualquer que seja o porte da empresa. c) não consiste em infração ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista e está em conformidade com os Princípios de Contabilidade, caso a empresa em questão seja uma microempresa. d) não consiste em infração ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista, mas está em desacordo com os Princípios de Contabilidade, caso a empresa em questão seja uma microempresa. 3. (2011.1) Com relação ao comportamento dos profissionais da Contabilidade, analise as situações hipotéticas apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. I. Um contabilista iniciante contratou um agenciador de serviços para atuar na captação de clientes. Para cada cliente captado, o agenciador irá receber 1% dos honorários acertados. II. Em razão de sua aposentadoria, o contabilista transferiu seus contratos de serviço para seu genro, também contabilista. Os clientes foram contatados um a um, por telefone, e se manifestaram de acordo com a mudança. III. Um perito-contador, indicado pelo juiz para atuar em uma questão relativa a uma dissolução de sociedade, recusou-se a assumir o trabalho por não se achar capacitado. De acordo com as três situações acima descritas, o comportamento do profissional da Contabilidade está em DESACORDO com os deveres descritos no Código de Ética Profissional do Contabilista nos itens: a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) I, apenas. d) II e III, apenas. SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 3

4. (2011.2) Em relação às sanções éticas previstas pelo Código de Ética Profissional do Contador, assinale a opção INCORRETA. a) Na aplicação das sanções éticas, pode ser considerada como agravante ação cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do profissional da Contabilidade. b) Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como atenuantes a ausência de punição ética anterior e prestação de relevantes serviços à Contabilidade. c) O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos do Código de Ética cabe, unicamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade. d) O profissional da Contabilidade poderá requerer desagravo público ao Conselho Regional de Contabilidade, quando atingido, pública e injustamente, no exercício de sua profissão. 5. (2011.2) Com relação à determinação do valor dos serviços profissionais, julgue as situações hipotéticas apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. I. Um contabilista estabelece honorários em contratos por escrito, previamente à realização dos serviços, levando em conta as características do contrato, tais como complexidade, estimativa de horas para realização do trabalho e local onde o serviço será realizado. II. Um contabilista pratica preços diferenciados para um mesmo tipo de serviço, levando em conta se o cliente é eventual, habitual ou permanente. III. Um contabilista, preocupado em ampliar a sua base de clientes, adotou uma estratégia de praticar preços abaixo da concorrência. Com essa estratégia, conseguiu dois novos contratos de prestação de serviços. O preço estabelecido em cada um dos contratos levou em conta o seguinte critério: o cliente pagará honorários correspondentes a 40% aos honorários pagos ao profissional da Contabilidade que atendia anteriormente ao cliente. De acordo com as três situações acima descritas, o comportamento do profissional da Contabilidade está em DESACORDO com o que estabelece o Código de Ética Profissional do Contador no(s) item(ns): a) I, II e III. b) II e III, apenas. c) II, apenas. d) III, apenas. 6. (2011.2)Uma determinada organização contábil presta serviços para diversos clientes. Com o aumento da inadimplência de seus clientes, o contabilista responsável, ao tomar medidas para garantir o recebimento, passou a reter a documentação das empresas inadimplentes sob condição de recebimento das quantias devidas por elas. Na situação acima, o profissional da Contabilidade: a) cometeu um ato abusivo, conforme disposição no Código de Ética Profissional do Contador. b) cometeu um ato abusivo. No entanto, se o profissional provar que o procedimento era necessário para a continuidade do negócio, será anistiado. c) praticou um ato que está previsto no Código de Ética Profissional do Contador, mas não existe previsão para sanções éticas. d) praticou um ato que não está previsto no Código de Ética Profissional do Contador, logo não houve nenhum ato abusivo. SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 4

7. (2013.1) Em uma ação judicial sobre lucros cessantes, o Perito Contador, nomeado pelo Juiz, ateve-se ao âmbito técnico e limitou-se aos quesitos propostos, ao elaboraro laudo pericial. Apesar de estar pessoalmente convicto de que deveria ser dado ganho de causa à parte reclamante, não expôs sua opinião no documento que elaborou e assinou. Em relação à situação descrita, é CORRETO afirmar que o Perito: a) agiu de acordo com o Código de Ética Profissional do Contador, pois o citado código afirma que o contador, quando perito, deve abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convicção pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas. b) comportou-se de forma ética, limitando-se ao que foi contratado para fazer, porém não em consequência de disposição expressa no Código de Ética Profissional do Contador, pois o citado código não trata do assunto. c) descumpriu o Código de Ética Profissional do Contador, pois o citado código afirma que o contador deve exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, considerando os interesses dos clientes, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais. d) desperdiçou a oportunidade de posicionar-se como um bom profissional e demonstrar que sua capacidade ia além do serviço contratado, porém não descumpriu disposição expressa no Código de Ética Profissional do Contador, pois o citado código não trata do assunto. 8. (2013.1) Determinada empresa atua em dois segmentos de negócio: retificadora de motores e revenda de peças para automóveis. O faturamento da empresa está crescendo e ameaça extrapolar o limite de receita bruta da modalidade tributária Lucro Presumido. Para manter o enquadramento tributário, nos exercícios seguintes, o contador sugeriu ao proprietário, em dezembro, que desmembrasse a empresa em duas, sendo uma retificadora de motores e outra revenda de peças. Considerando o estabelecido no Código de Ética Profissional do Contador, a atitude do profissional citado: a) infringiu o código de ética ao aconselhar o cliente contra disposições expressas nos Princípios de Contabilidade e nas Normas Brasileiras de Contabilidade. b) infringiu o código de ética ao propor ato contrário à legislação tributária e societária. c) não infringiu o código de ética, mas agiu contra o empresário ao aumentar a complexidade das atividades administrativas. d) não infringiu o referido código ética, pois a atitude do contador pode ser considerada como planejamento tributário. 9. (2013.1) Assinale, dentre os itens a seguir, aquele que representa um comportamento que NÃO infringe o Código de Ética Profissional do Contador. a) Evitar conceder declarações públicas sobre os motivos da renúncia às suas funções, motivada por falta de confiança por parte do cliente. b) Exercer suas atividades profissionais demonstrando comprovada incapacidade técnica. c) Oferecer ou disputar serviços profissionais com redução excessiva no valor dos honorários. d) Valer-se de agenciador de serviços, mediante a participação desse nos honorários a receber. 10.(2012.1)Conforme o Código de Ética Profissional do Contador, aprovado pela Resolução CFC no 803/96 e alterações posteriores, no que se refere ao desempenho das SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 5

funções do profissional da Contabilidade, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida assinale a opção CORRETA. I. É vedado ao profissional da Contabilidade não revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento. II. É vedado ao profissional da Contabilidade emitir referência que identifique o cliente ou empregador, com quebra de sigilo profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles. III. É vedado ao profissional da Contabilidade iludir ou tentar iludir a boa-fé de cliente, empregador ou de terceiros, alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas informações ou elaborando peças contábeis inidôneas. IV. É vedado ao profissional da Contabilidade não cumprir, no prazo estabelecido, determinação dos Conselhos Regionais de Contabilidade, depois de regularmente notificado. A sequência CORRETA é: a) F, V, V, V. b) V, F, F, F. c) F, V, F, V. d) V, F, V, F. 11. (2012.1)Um contador foi condenado com a penalidade de Censura Pública, dentro do devido processo legal instaurado no Conselho Regional de Contabilidade CRC. Diante desse, fato é CORRETO afirmar que o CRC: a) poderá recorrer ex officio ao Tribunal Superior de Ética e Disciplina. b) deverá recorrer ex officio ao Tribunal Superior de Ética e Disciplina. c) poderá, a pedido do interessado, julgar o caso em Segunda Instância. d) deverá aguardar manifestação do interessado para recorrer ex officio. 12.(2012.1)Com relação aos deveres dos profissionais da Contabilidade, de acordo com o Código de Ética Profissional do Contador, aprovado pela Resolução CFC n.º 803/96, e alterações posteriores, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. I. É dever do profissional da Contabilidade comunicar ao CRC a mudança de seu domicílio ou endereço e da organização contábil de sua responsabilidade, bem como a ocorrência de outros fatos necessários ao controle e fiscalização profissional. II. Se substituído em suas funções, é dever do profissional da Contabilidade informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a serem exercidas. III. São deveres do profissional da Contabilidade, entre outros, cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade e auxiliar a fiscalização do exercício profissional. Estão CORRETOS os itens: a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) I, e III, apenas. d) II e III, apenas. 13.(2012.2) Relacione os atenuantes ou agravantes a serem considerados na aplicação das sanções éticas com as situações apresentadas e, em seguida, assinale a opção CORRETA. SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 6

(1) Atenuantes das sanções éticas. (2) Agravantes das sanções éticas. ( ) Ação cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do Profissional da Contabilidade. ( ) Ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional. ( ) Ausência de punição ética anterior. ( ) Prestação de relevantes serviços à Contabilidade. ( ) Punição ética anterior transitada em julgado. A sequência CORRETA é: a) 1, 2, 1, 2, 1. b) 1, 2, 2, 2, 1. c) 2, 1, 1, 1, 2. d) 2, 1, 2, 1, 2. 14.(2012.2) Em relação à infração ética, assinale o item que apresenta apenas sanções previstas no Código de Ética Profissional do Contador. a) Advertência reservada, censura reservada e multa. b) Advertência reservada, censura reservada e censura pública. c) Advertência pública, censura reservada e censura pública. d) Advertência pública, censura pública e multa. 15.(2012.2) Descumpre o Código de Ética Profissional do Contador o profissional da Contabilidade que: a) transfere parcialmente a execução dos serviços a seu cargo a outro profissional da Contabilidade, mantendo como sua a responsabilidade técnica. b) renuncia às funções que exerce logo que se positive falta de confiança por parte do cliente ou empregador, evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia. c) recusa sua indicação como perito judicial quando reconheça não se achar capacitado em face da especialização requerida. d) exerce a profissão demonstrando comprovada incapacidade técnica, além de não cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo CFC. 16. De acordo com a Resolução CFC n. 803/96 Código de Ética Profissional do Contador e suas alterações, NÃO é norma de conduta a ser observada, obrigatoriamente, pelo profissional da Contabilidade, com relação à classe: a) acatar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive quanto a honorários profissionais. b) prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo circunstâncias especiais que justifiquem a sua recusa. c) valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber. d) zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e pelo aperfeiçoamento de suas instituições. 17. De acordo com o que determina o Código de Ética Profissional do Contador, julgue as situações hipotéticas abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. I. Um contador adota como estratégia de marketing publicar anúncios em jornal. Nos anúncios, ele faz indicação de títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados, além da relação dos clientes que autorizaram a publicação de seu nome. SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 7

II. Um auditor, atento ao programa de educação continuada, mantém-se atualizado, participando de cursos de extensão, seminários e outros eventos. III. Um profissional da Contabilidade que atua como consultor tributário orienta os seus clientes a manterem escrituração contábil regular, independentemente do regime tributário escolhido. Os profissionais citados nas situações acima agiram em conformidade com o que determina o Código de Ética Profissional do Contador nos itens: a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) I, II e III. d) II e III, apenas. 18. De acordo com o que determina o Código de Ética Profissional do Contador, julgue as situações hipotéticas abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. I. Um contador assinou as demonstrações contábeis preparadas por seu primo, recémformado e ainda não registrado no CRC local por não ter sido aprovado no Exame de Suficiência, cujo trabalho não orientou nem supervisionou. II. Um perito contador, indicado para atuar em um caso de apuração de haveres, recusou sua indicação por não se achar capacitado para a tarefa requerida. III. Um técnico em contabilidade, cursando o último ano da graduação em Ciências Contábeis, apresenta-se como contador, e já fez constar esta informação também no seu cartão de visitas e no site da empresa prestadora de serviços contábeis do qual é proprietário. Agiram em desacordo com o que determina o Código de Ética Profissional do Contador, os profissionais citados nas situações: a) I e II. b) I e III. c) I, II e III. d) II e III. 19. (2014.1 ADAPTADA) Com base na conduta do profissional da Contabilidade estabelecida no Código de Ética Profissional do Contador CEPC, julgue as situações apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. I - Um contador, atuando como auditor, se recusou a emitir opinião no Relatório de Auditoria por não ter conseguido executar os testes necessários para assegurar sua opinião acerca das demonstrações contábeis. II - Um profissional da Contabilidade iniciou um trabalho técnico e, por força maior, precisou se ausentar do País. Para não prejudicar o cliente, o contador transferiu totalmente o trabalho para um colega, não tendo consultado ou comunicado ao cliente. III - Um contador, atuando como perito, apresentou suas convicções pessoais sobre os direitos da parte a que está representando, juntamente com sua análise técnica aos quesitos propostos. Está(ão) correto(s) apenas o(s) item(ns): a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e III, apenas. SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 8

20. (2014.1) Com base na conduta do profissional da Contabilidade estabelecida no Código de Ética Profissional do Contador CEPC, julgue as situações apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. I - Em 15.4.2013, o contador foi contratado para assumir a contabilidade de um grupo empresarial. O contador contratado exigiu que, na publicação das demonstrações contábeis do exercício de 2012, elaboradas, supervisionadas, fiscalizadas e assinadas pelo contador anterior, apresentadas em 20.4.2013, fosse divulgado o seu nome como responsável técnico. II - Uma empresa de serviços contábeis colocou como cláusula de seus contratos de prestação de serviços contábeis o seguinte: Cláusula 5ª. Na hipótese de inadimplência, a contratada se reserva no direito de não devolver a documentação da contratante até que o débito esteja totalmente quitado. Com base nesta cláusula, o contador estabeleceu que toda a documentação dos clientes inadimplentes deve permanecer retida no escritório, aguardando o pagamento das parcelas do serviço em aberto. III - Um contador se recusou a assinar uma demonstração contábil, pois foi efetuado registro contábil, autorizado pela administração, que implicava a produção de uma informação em desacordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade. Infrige(m) o Código de Ética Profissional do Contador CEPC a(s) situações descrita(s) no(s) item(ne): a) I, II e III. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e II, apenas. 21. (2014.1) Conforme estabelecido no Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade, aprovado pela Resolução CFC No 1370/2011, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA. I. Qualquer que seja a forma de sua organização, a pessoa jurídica somente poderá explorar serviços contábeis, próprios ou de terceiros, depois que provar no CRC de sua jurisdição que os responsáveis pela parte técnica e os que executam trabalhos técnicos, no respectivo setor ou serviço, são profissionais em situação ativa e regular perante o CRC de seu registro. II. É dispensado do registro profissional perante o CRC, o profissional que ocupe, nos órgãos da administração pública, direta ou indireta e fundacional e nas empresas públicas, cargo ou função que envolva atividades que constituem prerrogativas dos contadores e dos técnicos em contabilidade. III. Em relação à aplicação de penalidades por infrações cometidas, os sócios respondem solidariamente pelos atos relacionados ao exercício da profissão contábil praticados por profissionais ou por leigos em nome da organização contábil. A sequência CORRETA é: a) F, V, F. b) F, V, V. c) V, F, F. d) V, F, V. SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 9

GABARITO 1-A 2-A 3-B 4-C 5-D 6-A 7-A 8-D 9-A 10-A 11-B 12-A 13-C 14-B 15-D 16-C 17-C 18-B 19-A 20-D 21-D SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 10

PARTE II Resolução 803/96 Código de Ética Profissional do Contador GRIFADA Das 21 questões do Exame de Suficiência Contábil, 20 foram do Código de Ética Profissional. As partes que foram grifadas são as que já foram cobradas pela FBC (Fundação Brasileira de Contabilidade). Os itens costumam se repetir, portanto, tenha leia a Resolução 803/96 completa, com atenção especial aos trechos grifados. RESOLUÇÃO CFC Nº 803/96 Aprova o Código de Ética Profissional do Contador CEPC CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR CAPÍTULO I DO OBJETIVO Art. 1º Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem conduzir os Profissionais da Contabilidade, quando no exercício profissional e nos assuntos relacionados à profissão e à classe. CAPÍTULO II DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES Art. 2º São deveres do Profissional da Contabilidade: I exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais; II guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade; serviços a seu cargo; III zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 11

IV comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em documento reservado, eventual circunstância adversa que possa influir na decisão daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a obrigação a sócios e executores; sobre qualquer caso; V inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião VI renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, zelando, contudo, para que os interesse dos mesmos não sejam prejudicados, evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia; VII se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a serem exercidas; VIII manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão; IX ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja propugnando por remuneração condigna, seja zelando por condições de trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da Contabilidade e seu aprimoramento técnico. estabelecidos pelo CFC; X cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada XI comunicar, ao CRC, a mudança de seu domicílio ou endereço e da organização contábil de sua responsabilidade, bem como a ocorrência de outros fatos necessários ao controle e fiscalização profissional. XII auxiliar a fiscalização do exercício profissional. Contabilidade: Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da I anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, conteúdo que resulte na diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe, em detrimento aos demais, sendo sempre admitida a indicação de títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes; II assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou desprestígio para a classe; III auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não decorra exclusivamente de sua prática lícita; SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 12

IV assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem, alheio à sua orientação, supervisão e fiscalização; V exercer a profissão, quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício aos não habilitados ou impedidos; legislação pertinente; VI manter Organização Contábil sob forma não autorizada pela VII valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber; VIII concorrer para a realização de ato contrário à legislação ou destinado a fraudá-la ou praticar, no exercício da profissão, ato definido como crime ou contravenção; IX solicitar ou receber do cliente ou empregador qualquer vantagem que saiba para aplicação ilícita; X prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse confiado a sua responsabilidade profissional; XI recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem, comprovadamente, confiadas; XII reter abusivamente livros, papéis ou documentos, comprovadamente confiados à sua guarda; XIII aconselhar o cliente ou o empregador contra disposições expressas em lei ou contra os Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade; finalidades ilícitas; XIV exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos com XV revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento; XVI emitir referência que identifique o cliente ou empregador, com quebra de sigilo profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles; XVII iludir ou tentar iludir a boa-fé de cliente, empregador ou de terceiros, alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas informações ou elaborando peças contábeis inidôneas; XVIII não cumprir, no prazo estabelecido, determinação dos Conselhos Regionais de Contabilidade, depois de regularmente notificado; profissão contábil; XIX intitular-se com categoria profissional que não possua, na SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 13

XX executar trabalhos técnicos contábeis sem observância dos Princípios de Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade; XXI renunciar à liberdade profissional, devendo evitar quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficácia e correção de seu trabalho; XXII publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do qual não tenha participado; guarda; XXIII Apropriar-se indevidamente de valores confiados a sua técnica. XXIV Exercer a profissão demonstrando comprovada incapacidade XXV Deixar de apresentar documentos e informações quando solicitado pela fiscalização dos Conselhos Regionais. Art. 4º O Profissional da Contabilidade poderá publicar relatório, parecer ou trabalho técnico-profissional, assinado e sob sua responsabilidade. árbitro, deverá; Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou I recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da especialização requerida; II abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto de perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração do respectivo laudo; III abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convicção pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da causa em que estiver servindo, mantendo seu laudo no âmbito técnico e limitado aos quesitos propostos; IV considerar com imparcialidade o pensamento exposto em laudo submetido à sua apreciação; V mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e repute em condições de exercer efeito sobre peças contábeis objeto de seu trabalho, respeitado o disposto no inciso II do art. 2º; VI abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficientemente informado e munido de documentos; SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 14

VII assinalar equívocos ou divergências que encontrar no que concerne à aplicação dos Princípios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo CFC; VIII considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar laudos sobre peças contábeis, observando as restrições contidas nas Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade; IX atender à Fiscalização dos Conselhos Regionais de Contabilidade e Conselho Federal de Contabilidade no sentido de colocar à disposição desses, sempre que solicitado, papéis de trabalho, relatórios e outros documentos que deram origem e orientaram a execução do seu trabalho. CAPÍTULO III DO VALOR DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS Art. 6º O Profissional da Contabilidade deve fixar previamente o valor dos serviços, por contrato escrito, considerados os elementos seguintes: executar; I a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do serviço a II o tempo que será consumido para a realização do trabalho; serviços; serviço prestado; permanente; III a possibilidade de ficar impedido da realização de outros IV o resultado lícito favorável que para o contratante advirá com o V a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou VI o local em que o serviço será prestado. Art. 7º O Profissional da Contabilidade poderá transferir o contrato de serviços a seu cargo a outro profissional, com a anuência do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. Parágrafo único. O Profissional da Contabilidade poderá transferir parcialmente a execução dos serviços a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade técnica. Art. 8º É vedado ao Profissional da Contabilidade oferecer ou disputar serviços profissionais mediante aviltamento de honorários ou em concorrência desleal. SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 15

CAPÍTULO IV DOS DEVERES EM RELAÇÃO AOS COLEGAS E À CLASSE Art. 9º A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser pautada nos princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonância com os postulados de harmonia da classe. Parágrafo único. O espírito de solidariedade, mesmo na condição de empregado, não induz nem justifica a participação ou conivência com o erro ou com os atos infringentes de normas éticas ou legais que regem o exercício da profissão. Art. 10 O Profissional da Contabilidade deve, em relação aos colegas, observar as seguintes normas de conduta: desabonadoras; I abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo II abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento; III jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de soluções encontradas por colegas, que deles não tenha participado, apresentando-os como próprios; exercício profissional. IV evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir no Art. 11 O Profissional da Contabilidade deve, com relação à classe, observar as seguintes normas de conduta: I prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo circunstâncias especiais que justifiquem a sua recusa; II zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e pelo aperfeiçoamento de suas instituições; III aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de classe, admitindo-se a justa recusa; IV acatar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive quanto a honorários profissionais; V zelar pelo cumprimento deste Código; VI não formular juízos depreciativos sobre a classe contábil; SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 16

VII representar perante os órgãos competentes sobre irregularidades comprovadamente ocorridas na administração de entidade da classe contábil; VIII jamais utilizar-se de posição ocupada na direção de entidades de classe em benefício próprio ou para proveito pessoal. CAPÍTULO V DAS PENALIDADES Art. 12 A transgressão de preceito deste Código constitui infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades: I advertência reservada; II censura reservada; III censura pública. atenuantes: 1º Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como I ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional; II ausência de punição ética anterior; III prestação de relevantes serviços à Contabilidade. 2º Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como agravantes: I Ação cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do Profissional da Contabilidade; II punição ética anterior transitada em julgado. Art. 13 O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos do Código de Ética incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade, que funcionarão como Tribunais Regionais de Ética e Disciplina, facultado recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de quinze dias para o Conselho Federal de Contabilidade em sua condição de Tribunal Superior de Ética e Disciplina. 1º O recurso voluntário somente será encaminhado ao Tribunal Superior de Ética e Disciplina se o Tribunal Regional de Ética e Disciplina respectivo mantiver ou reformar parcialmente a decisão. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 950, de 29 de novembro de 2002) 2º Na hipótese do inciso III do art. 12, o Tribunal Regional de Ética e Disciplina deverá recorrer ex officio de sua própria decisão (aplicação de pena de Censura Pública). 3º Quando se tratar de denúncia, o Conselho Regional de Contabilidade comunicará ao denunciante a instauração do processo até trinta dias após esgotado o prazo de defesa. SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 17

Art. 14 O Profissional da Contabilidade poderá requerer desagravo público ao Conselho Regional de Contabilidade, quando atingido, pública e injustamente, no exercício de sua profissão. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 15 Este Código de Ética Profissional se aplica aos Contadores e Técnicos em Contabilidade regidos pelo Decreto-Lei nº. 9.295/46, alterado pela Lei nº. 12.249/10. SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 18

PARTE III LEGISLAÇÕES RESOLUÇÃO CFC Nº 803/96 Aprova o Código de Ética Profissional do Contador CEPC CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR CAPÍTULO I DO OBJETIVO Art. 1º Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem conduzir os Profissionais da Contabilidade, quando no exercício profissional e nos assuntos relacionados à profissão e à classe. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) CAPÍTULO II DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES Art. 2º São deveres do Profissional da Contabilidade: (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) I exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais; (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) II guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade; serviços a seu cargo; III zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos IV comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em documento reservado, eventual circunstância adversa que possa influir na decisão daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a obrigação a sócios e executores; sobre qualquer caso; V inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 19

VI renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, zelando, contudo, para que os interesse dos mesmos não sejam prejudicados, evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia; VII se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a serem exercidas; VIII manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão; IX ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja propugnando por remuneração condigna, seja zelando por condições de trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da Contabilidade e seu aprimoramento técnico. X cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo CFC; (Criado pelo Art. 5º, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) XI comunicar, ao CRC, a mudança de seu domicílio ou endereço e da organização contábil de sua responsabilidade, bem como a ocorrência de outros fatos necessários ao controle e fiscalização profissional. (Criado pelo Art. 6º, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) XII auxiliar a fiscalização do exercício profissional. (Criado pelo Art. 7º, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade: (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) I anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, conteúdo que resulte na diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe, em detrimento aos demais, sendo sempre admitida a indicação de títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes; (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) II assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou desprestígio para a classe; III auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não decorra exclusivamente de sua prática lícita; IV assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem, alheio à sua orientação, supervisão e fiscalização; V exercer a profissão, quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício aos não habilitados ou impedidos; SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 20

legislação pertinente; VI manter Organização Contábil sob forma não autorizada pela VII valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber; VIII concorrer para a realização de ato contrário à legislação ou destinado a fraudá-la ou praticar, no exercício da profissão, ato definido como crime ou contravenção; IX solicitar ou receber do cliente ou empregador qualquer vantagem que saiba para aplicação ilícita; X prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse confiado a sua responsabilidade profissional; XI recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem, comprovadamente, confiadas; XII reter abusivamente livros, papéis ou documentos, comprovadamente confiados à sua guarda; XIII aconselhar o cliente ou o empregador contra disposições expressas em lei ou contra os Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade; (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) finalidades ilícitas; XIV exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos com XV revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento; XVI emitir referência que identifique o cliente ou empregador, com quebra de sigilo profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles; XVII iludir ou tentar iludir a boa-fé de cliente, empregador ou de terceiros, alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas informações ou elaborando peças contábeis inidôneas; XVIII não cumprir, no prazo estabelecido, determinação dos Conselhos Regionais de Contabilidade, depois de regularmente notificado; profissão contábil; XIX intitular-se com categoria profissional que não possua, na XX executar trabalhos técnicos contábeis sem observância dos Princípios de Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade; (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 21

XXI renunciar à liberdade profissional, devendo evitar quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficácia e correção de seu trabalho; XXII publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do qual não tenha participado; XXIII Apropriar-se indevidamente de valores confiados a sua guarda; (Criado pelo Art. 12, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) XXIV Exercer a profissão demonstrando comprovada incapacidade técnica. (Criado pelo Art. 13, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) XXV Deixar de apresentar documentos e informações quando solicitado pela fiscalização dos Conselhos Regionais. (Criado pelo Art. 14, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) Art. 4º O Profissional da Contabilidade poderá publicar relatório, parecer ou trabalho técnico-profissional, assinado e sob sua responsabilidade. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) árbitro, deverá; Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou I recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da especialização requerida; II abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto de perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração do respectivo laudo; III abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convicção pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da causa em que estiver servindo, mantendo seu laudo no âmbito técnico e limitado aos quesitos propostos; IV considerar com imparcialidade o pensamento exposto em laudo submetido à sua apreciação; V mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e repute em condições de exercer efeito sobre peças contábeis objeto de seu trabalho, respeitado o disposto no inciso II do art. 2º; VI abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficientemente informado e munido de documentos; VII assinalar equívocos ou divergências que encontrar no que concerne à aplicação dos Princípios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo CFC; (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 22

VIII considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar laudos sobre peças contábeis, observando as restrições contidas nas Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade; IX atender à Fiscalização dos Conselhos Regionais de Contabilidade e Conselho Federal de Contabilidade no sentido de colocar à disposição desses, sempre que solicitado, papéis de trabalho, relatórios e outros documentos que deram origem e orientaram a execução do seu trabalho. CAPÍTULO III DO VALOR DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS Art. 6º O Profissional da Contabilidade deve fixar previamente o valor dos serviços, por contrato escrito, considerados os elementos seguintes: (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) executar; I a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do serviço a II o tempo que será consumido para a realização do trabalho; serviços; serviço prestado; permanente; III a possibilidade de ficar impedido da realização de outros IV o resultado lícito favorável que para o contratante advirá com o V a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou VI o local em que o serviço será prestado. Art. 7º O Profissional da Contabilidade poderá transferir o contrato de serviços a seu cargo a outro profissional, com a anuência do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) Parágrafo único. O Profissional da Contabilidade poderá transferir parcialmente a execução dos serviços a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade técnica. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) Art. 8º É vedado ao Profissional da Contabilidade oferecer ou disputar serviços profissionais mediante aviltamento de honorários ou em concorrência desleal. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 23

CAPÍTULO IV DOS DEVERES EM RELAÇÃO AOS COLEGAS E À CLASSE Art. 9º A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser pautada nos princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonância com os postulados de harmonia da classe. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) Parágrafo único. O espírito de solidariedade, mesmo na condição de empregado, não induz nem justifica a participação ou conivência com o erro ou com os atos infringentes de normas éticas ou legais que regem o exercício da profissão. Art. 10 O Profissional da Contabilidade deve, em relação aos colegas, observar as seguintes normas de conduta: (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) desabonadoras; I abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo II abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento; III jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de soluções encontradas por colegas, que deles não tenha participado, apresentando-os como próprios; exercício profissional. IV evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir no Art. 11 O Profissional da Contabilidade deve, com relação à classe, observar as seguintes normas de conduta: (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) I prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo circunstâncias especiais que justifiquem a sua recusa; II zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e pelo aperfeiçoamento de suas instituições; III aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de classe, admitindo-se a justa recusa; IV acatar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive quanto a honorários profissionais; V zelar pelo cumprimento deste Código; SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 24

VI não formular juízos depreciativos sobre a classe contábil; VII representar perante os órgãos competentes sobre irregularidades comprovadamente ocorridas na administração de entidade da classe contábil; VIII jamais utilizar-se de posição ocupada na direção de entidades de classe em benefício próprio ou para proveito pessoal. CAPÍTULO V DAS PENALIDADES Art. 12 A transgressão de preceito deste Código constitui infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades: I advertência reservada; II censura reservada; III censura pública. 1º Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como atenuantes: (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) I ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional; (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) II ausência de punição ética anterior; (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) III prestação de relevantes serviços à Contabilidade. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 2º Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como agravantes: (Criado pelo Art. 25, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) I Ação cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do Profissional da Contabilidade; (Criado pelo Art. 25, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) II punição ética anterior transitada em julgado. (Criado pelo Art. 25, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) Art. 13 O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos do Código de Ética incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade, que funcionarão como Tribunais Regionais de Ética e Disciplina, facultado recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de quinze dias para o Conselho Federal de Contabilidade em sua condição de Tribunal Superior de Ética e Disciplina. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 950, de 29 de novembro de 2002) 1º O recurso voluntário somente será encaminhado ao Tribunal Superior de Ética e Disciplina se o Tribunal Regional de Ética e Disciplina respectivo mantiver ou reformar parcialmente a decisão. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 950, de 29 de novembro de 2002) SuficienciaContabil.com.br Tudo sobre o Exame do CFC Página 25