Impacto da Diretiva Europeia sobre Medicamentos Falsificados na Gestão dos Dados e na Estrutura dos sistema de informação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Impacto da Diretiva Europeia sobre Medicamentos Falsificados na Gestão dos Dados e na Estrutura dos sistema de informação"

Transcrição

1 Impacto da Diretiva Europeia sobre Medicamentos Falsificados na Gestão dos Dados e na Estrutura dos sistema de informação Vânia Serapicos Inspetora /Unidade de Inspeção INFARMED, I.P. 5 julho 2018 IV Seminário de Saúde GS1 Portugal

2 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA Como surgiram? Diretiva 2011/62/UE, de 8 de Junho Alterou o Código comunitário para os medicamentos de uso humano (Diretiva 2001/83/EC) Introduziu a obrigação de alguns medicamentos serem dotados de dispositivos de segurança e a identificação individual das embalagens, face ao aumento de casos de medicamentos falsificados detetados no mercado legal do medicamento, na UE Art. 54.º A Implementar: 9 de fevereiro de

3 O que são os Dispositivos de Segurança? Regulamento Delegado (EU) 2016/161, de 2 outubro 2015 Mecanismos que permitem garantir a autenticidade e integridade dos medicamentos e identificar individualmente embalagens de medicamentos Dispositivo de Prevenção de Adulteração Dispositivos de Segurança Identificador Único 3

4 Regulamento Delegado (EU) 2016/161, de 2 outubro ) Que medicamentos devem possuir dispositivos de segurança 2) Características e especificações técnicas do identificador único (IU). 3) Como deve ser efetuada a verificação dos dispositivos e desativação do identificador único (IU) pelas entidades 4) Características do Sistema de Repositórios 4

5 Identificador único Composição Parte legível por máquina + Parte legível por humanos 1) Código do produto Código que permite identificar o medicamento (designação, forma farmacêutica, dosagem, tamanho da embalagem GTIN (13 números) 2) N.º de série Sequência de caracteres numéricos ou alfanuméricos para cada embalagem individual, determinado por algoritmo (max. 20) 3) Prazo de validade 4) Lote 5) N.º de AIM do medicamento em Portugal 5

6 Sistema de Repositórios O sistema de repositórios é o sistema onde estão todas as informações sobre os identificadores únicos dos medicamentos, permitindo a sua verificação e desativação. Permite um registo completo («audit trail») de todas as operações relacionadas com um identificador único, dos utilizadores que efetuam essas operações e da natureza das operações (desativação, verificação, etc ) Medicamento Autêntico Incidente de Falsificação 6

7 Quem tem que se ligar ao sistema de repositórios Fabricantes e TAIM Distribuidores Farmácias Hospitais Todas as entidades no circuito do medicamento terão que estar ligadas ao sistema de repositórios Desafios: Aquisição de novos equipamentos de leitura; Adaptação dos sistemas informáticos de todas as entidades para prever a ligação ao sistema e a leitura dos códigos; Adaptação das metodologias de trabalho/procedimentos à nova realidade Novos requisitos e obrigações para cumprir 7

8 Upload da seguinte informação no sistema: TAIM ou fabricante por si subcontratado para esse fim 1) Elementos do IU 2) Sistema codificação produto 3) Nome e DCI do medicamente, forma farmacêutica, dosagem, tipo e tamanho da embalagem 4) Estado(s) Membro(s) onde o medicamento se destina a ser colocado 5) Nome e endereço do fabricante e TAIM do medicamento 6) Lista dos distribuidores designados pelo TAIM, através de contrato escrito, para armazenar e distribuir os medicamentos em seu nome. 8

9 Sistema de Repositórios Criado e gerido por uma entidade legal sem fins lucrativos. Os custos da criação e manutenção do sistema suportados pelos fabricantes de medicamentos; Os repositórios nacionais estão ligados à plataforma europeia, que efetua a interligação entre todos os sistemas nacionais; Deve permitir carregar, coligir, processar, modificar e armazenar as informações sobre os IU s; Deve ainda permitir identificar cada embalagem de medicamentos, verificar a autenticidade dos identificadores únicos e desativá-lo em qualquer ponto do circuito legal; Deve ser garantido que apenas utilizadores cuja identidade, papel e legitimidade foram verificados podem aceder ao repositório ou carregar informação; Só os proprietários dos dados podem ter acesso aos mesmos, exceto para investigação de incidentes de falsificação; Devem ter interfaces de programação que permitam a ligação das entidades do circuito para verificar e desativar os IU e também a ligação das entidades nacionais competentes (em Portugal, o INFARMED, I.P.) ao sistema de repositórios através de software Art. 35.º n.º 1 al. i) RD 9

10 Sistema de Repositórios Acesso pelas Autoridades apenas para os seguintes fins Supervisão do Sistema e Entidades Comparticipação Investigação de suspeitas de falsificação Farmacovigilância e Farmacoepidemiologia

11 Relatórios estandardizados Nos termos do art. 36.º al. j) RD o sistema de repositórios deve permitir a criação de relatórios que permitam às autoridades competentes verificar se os titulares de autorizações de introdução no mercado, fabricantes, grossistas e pessoas autorizadas ou habilitadas a fornecer medicamentos ao público cumprem com os requisitos do presente regulamento ou investigar potenciais casos de falsificação Os Estados-membros junto com o EMVO estiveram mais de 2 anos a trabalhar sobre os relatórios (7 TC + 3 reuniões presenciais com EMVO) De acordo com o art. 105.º A n.º 14 do estatuto do Medicamento o MVO Portugal deve enviar ao INFARMED, I.P. os relatórios aprovados por portaria do membro do Governo responsável pela área da saúde para efeitos da sua aplicação no território nacional, tendo em conta as diretrizes europeias. 11

12 Relatórios Estandardizados Foi realizada ainda, a pedido do EMVO, a priorização dos relatórios. Entendeu-se mais urgente o desenvolvimento dos relatórios relativos à supervisão do sistema e das entidades e de investigação de suspeitas de falsificação, uma vez que os relatórios de farmacovigilância e farmacoepidimeologia terão que ser integrados com a base SPOR da EMA e os de comparticipação poderão não espelhar a realidade do mercado, uma vez que durante 5 anos ainda há possibilidade de existirem medicamentos no mercado sem dispositivos de segurança. Maiores preocupações: Vão os relatórios de supervisão e investigação de incidentes de falsificação estar prontos a 9 de fevereiro de 2019? Vão ser desenvolvidos a tempo as interfaces de programação de aplicações (API) e os interfaces gráficas de utilizador (GUI) para ligação ao sistema por parte das Autoridades? Essenciais para as Autoridades poderem exercer a sua função de supervisão e as suas obrigações.

13 Desafio: Implementação nos Hospitais Os hospitais, que recebem milhares de embalagens semanalmente, terão que fazer o scanning e verificação individual de cada uma dessas embalagens. O INFARMED, I.P. entendeu que era imperativo : 1) Entender a realidade dos hospitais; 2) Avaliar os constrangimentos que o novo sistema de verificação coloca a estas entidades; 3) Avaliar as necessidades de melhoria imprescindíveis para que estas entidades implementem o sistema; 19 instituições hospitalares nacionais (18 públicas ou parcerias público/privadas e 1 privada) foram visitadas entre os meses de fevereiro e março de que responderam ao questionário enviado a às instituições não visitadas Objetivo: Evitar disrupções nos serviços hospitalares e abastecimento de medicamentos a/por estas entidades e avaliar a pertinência de soluções globais que estão a ser perspetivadas 13

14 O que se verificou? a) Média de entregas diárias de medicamentos e principais fornecedores b) Sistema informático utilizado na receção, distribuição e ambulatório c) Quantidade e titulo profissional do pessoal da farmácia (afetas à receção de medicamentos) d) Receção centralizada ou distribuída por várias unidades hospitalares e) Como é realizada a receção e arrumação de medicamentos f) Circuito do medicamento dentro da farmácia g) Qual o melhor momento para fazer a verificação e desativação dos medicamentos h) Média de embalagens que entraram na farmácia durante uma semana i) Outros aspetos relevantes relativos à afetação de pessoal nas atividades da farmácia 14

15 Algumas conclusões Média de entregas diárias de medicamentos depende muito da política de gestão de stocks do estabelecimento de saúde em causa, da sua dimensão e número de especialidades médicas. Pode variar entre as 222 e as 2 entregas diárias. Na maioria dos hospitais em causa existe processo centralizado de compra de medicamentos (através de concurso), sendo os principais fornecedores os titulares de autorização de introdução no mercado de medicamentos, existindo apenas para situações de urgência, fornecimentos esporádicos de um distribuidor ou de uma farmácia comunitária. A entrega dos medicamentos pelos titulares ocorre na maioria dos casos via distribuidor. 15

16 Algumas conclusões Os sistemas informáticos utilizados na esmagadora maioria dos hospitais visitados (82%) são fornecidos apenas por duas entidades. Ambos sistemas informáticos já permitem a leitura e o reconhecimento de códigos bidimensionais. Sistemas informáticos - Fornecedores 5; 15% 1; 3% 17; 50% 11; 32% Glint ST+I outros Não respondeu 16

17 Algumas conclusões A maioria dos hospitais apresenta como maiores constrangimentos à sua atividade e que poderia impactar com a verificação e desativação dos dispositivos de segurança: - Falta de espaço para efetuar essas atividades - Falta de funcionários Na grande maioria de casos a receção de medicamentos é realizada pela confrontação das notas de encomenda com as faturas ou guias de transporte recebidas. Atualmente, nos hospitais, verifica-se apenas: - a identificação dos medicamentos - quantidade recebida (em unidades contam as embalagens e multiplicam pelas unidades por embalagem) - estado das embalagens - lugar de entrega - lote e prazo de validade. 17

18 Algumas conclusões A esmagadora maioria dos hospitais entendem que o melhor momento para efetuar a verificação e desativação dos dispositivos de segurança seria na receção. Os diferentes fluxos existentes na farmácia hospitalar (medicamentos para preparação de unidose, fornecimento dos serviços, ambulatório, hospital de dia) tornariam a tarefa muito mais complexa, caso fosse realizada em vários momentos. Obrigaria à existência de várias estações com equipamento para efetuar a picagem dos identificadores únicos formação de todos os colaboradores e restruturação de todos os fluxos e procedimentos dentro da farmácia. Pode permitir a adoção de soluções de desativação múltipla simultânea: códigos agregados/ transferência de ficheiros 18

19 Algumas conclusões Tempo (em horas) Tempo (em horas) Tempo (em horas) Tempo (em horas) N.º de embalagens por dia por dia por semana por semana semana 3 segundos 5 segundos 3 segundos 5 segundos ,3 12,2 36,6 61, ,0 6,7 20,0 33, ,1 3,5 10,6 17, ,2 2,1 6,2 10, ,6 0,9 2,8 4,6 19

20 Implementação nos Hospitais Problema que está a ser avaliado a nível europeu, pelos Estados Membros, Comissão Europeia e Stakeholders. Está a ser discutido um documento que indica possíveis soluções que facilite a verificação e desativação dos dispositivos de segurança nos hospitais: Agregação simples Agregação através de ficheiro informático (data file) Agregação por ficheiro informático transferido via sistema de repositórios Leitura de código RFID Devemo-nos questionar: O que é preferível? Encontrar uma solução, mesmo que esta tenha desvantagens, certos riscos e envolva mais custos, ou aceitar que milhares de embalagens fiquem sem desativar por parte dos hospitais se estas entidades não tiverem capacidade de realizar estas tarefas? 20

21 Outros Desafios para as Autoridades Novos requisitos técnicos incluídos nos sistemas de GMP (Fabricantes), GDP (Distribuidores), de Farmácias e Hospitais e novas obrigações que terão que ser supervisionadas e inspecionadas pelo INFARMED, I.P. Necessidade de aquisição de conhecimentos sobre os IU, base de repositórios, análise de informação por parte das Autoridades Reguladoras 21

22 OBRIGADA

Diretiva Europeia sobre Medicamentos Falsificados: Implementação de dispositivos de segurança e Convenção Medicrime

Diretiva Europeia sobre Medicamentos Falsificados: Implementação de dispositivos de segurança e Convenção Medicrime Diretiva Europeia sobre Medicamentos Falsificados: Implementação de dispositivos de segurança e Convenção Medicrime Directiva Europea sobre Medicamentos Falsificados: Implementación de dispositivos de

Leia mais

A IMPLEMENTAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA NAS EMBALAGENS DE MEDICAMENTOS. ehealth Summit

A IMPLEMENTAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA NAS EMBALAGENS DE MEDICAMENTOS. ehealth Summit A IMPLEMENTAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA NAS EMBALAGENS DE MEDICAMENTOS ehealth Summit Vânia Serapicos Inspetora Unidade de Inspeção - INFARMED, I.P. 5 de abril de 2017 Enquadramento Histórico Como

Leia mais

SERILIZATION - CHALLENGES TO THE QP & RP

SERILIZATION - CHALLENGES TO THE QP & RP SERILIZATION - CHALLENGES TO THE QP & RP PERSONNEL QUALIFICATION MARIA FERNANDA RALHA Diretora Direção de Inspeção e Licenciamentos INFARMED, I.P. 5 de abril 2019 SUMÁRIO Serialização de medicamentos Legislação

Leia mais

Circular Informativa. humano. Divulgação geral

Circular Informativa. humano. Divulgação geral Circular Informativa N.º 108/CD/100.20.200 Data: 01/09/2017 Assunto: Implementação dos dispositivos de segurança nos medicamentos de uso humano Para: Divulgação geral Contacto: Centro de Informação do

Leia mais

Sistema de Verificação de Medicamentos: Serialização, Codificação & Rastreabilidade

Sistema de Verificação de Medicamentos: Serialização, Codificação & Rastreabilidade Sistema de Verificação de Medicamentos: Serialização, Codificação & Rastreabilidade 19 de Setembro de 2017 Cristina Lopes Diretora de Assuntos Técnicos e Científicos, APIFARMA AGENDA 1. Regulamento Delegado:

Leia mais

Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de uso Humano

Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de uso Humano 9 ª Edição revista e actualizada Lisboa. 26 e 27 de março de 2019 Desenhado e produzido Com o apoio Excelente evento com informação pertinente, clara e objetiva Formadora com conhecimento aprofundado e

Leia mais

Transposição da Diretiva dos Medicamentos Falsificados

Transposição da Diretiva dos Medicamentos Falsificados Transposição da Diretiva dos Medicamentos Falsificados III Seminário Internacional de Saúde: Standards ao Serviço da Segurança do Doente GS1 Portugal Vasco Bettencourt INFARMED, I.P. 23 de junho de 2016

Leia mais

SERIALIZAÇÃO MEDICAMENTO FORUM PHARMA formiventos.com ERIALIZATION

SERIALIZAÇÃO MEDICAMENTO FORUM PHARMA formiventos.com ERIALIZATION PHARMA ERIALIZATION FORUM O evento de serialização para Fabricantes, Taims e Grossistas Implicações da implementação em Portugal do ato delegado para a SERIALIZAÇÃO do MEDICAMENTO Uma abordagem integrada

Leia mais

Esclarecer os conceitos relacionados com os diferentes tipos de indisponibilidade;

Esclarecer os conceitos relacionados com os diferentes tipos de indisponibilidade; Circular Normativa N.º 072/CD/2019 Data: 04/04/2019 Assunto: Gestão da Indisponibilidade do Medicamento Para: Divulgação geral Contacto: Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI);

Leia mais

A Linguagem Global dos Negócios. Guia para a Codificação de Medicamentos

A Linguagem Global dos Negócios. Guia para a Codificação de Medicamentos A Linguagem Global dos Negócios Guia para a Codificação de Medicamentos Introdução A Diretiva 2011/62/EU Diretiva dos Medicamentos Falsificados tem como objetivo estabelecer medidas para impedir a entrada

Leia mais

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 2.10.2015 C(2015) 6601 final REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO de 2.10.2015 que complementa a Diretiva 2001/83/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, estabelecendo

Leia mais

Revisão da implementação do novo sistema nacional das GDP nos medicamentos, substâncias ativas e perspetivas futuras

Revisão da implementação do novo sistema nacional das GDP nos medicamentos, substâncias ativas e perspetivas futuras CURSO Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de uso Humano: Revisão da implementação do novo sistema nacional das GDP nos medicamentos, substâncias ativas e perspetivas futuras A sua Formadora:

Leia mais

Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de uso Humano

Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de uso Humano 7 ª Edição do Curso Lisboa. 26 e 27 de março de 2018 Bem estruturado e organizado, conciso e direccionado à realidade diária da actividade de distribuição Pharmakern portugal. Assistente da 4ª Edição Boas

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE VERIFICAÇÃO DE MEDICAMENTOS

IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE VERIFICAÇÃO DE MEDICAMENTOS IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE VERIFICAÇÃO DE MEDICAMENTOS GABINETE DE GESTÃO DO MEDICAMENTO E DOS ASSUNTOS FARMACÊUTICOS versão 1.0 novembro 2018 ÍNDICE ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS... 2 A - ENQUADRAMENTO...

Leia mais

REPUBLICA PORTUGUESA PRESID.ENCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

REPUBLICA PORTUGUESA PRESID.ENCIA DO CONSELHO DE MINISTROS ,~.. --- --- ----------------~ REPUBLICA PORTUGUESA PRESID.ENCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Exmo.. Senhor Chefe do Gabinete de_ S. Exa. A Presidente da Assembleia Legislativ:a da Regiio Aut6noma dos Ac;:ores

Leia mais

Decreto-Lei n.º 176/2006, de 31 de agosto na sua redação atual (com particular relevo o art. 105.º A)

Decreto-Lei n.º 176/2006, de 31 de agosto na sua redação atual (com particular relevo o art. 105.º A) Dispositivos de Segurança FAQ Data: 27/09/2018 Este documento pretende informar sobre o entendimento do INFARMED, I.P. relativamente às questões mais colocadas pelas entidades sobre a implementação dos

Leia mais

Está preparado para o UDI?

Está preparado para o UDI? A Linguagem Global dos Negócios Está preparado para o UDI? Identificação Única de Dispositivos Médicos Introdução A United States Food and Drug Administration (FDA), a Comissão Europeia e outros reguladores

Leia mais

Evento GS1. 5 de Julho de MVO PORTUGAL Associação Portuguesa de Verificação de Medicamentos.

Evento GS1. 5 de Julho de MVO PORTUGAL Associação Portuguesa de Verificação de Medicamentos. Evento GS1 5 de Julho de 2018 Evento GS1 Agenda Recap o que é o sistema nacional de verificação de medicamentos Projecto de implementação Calendário global Processo de onboarding Fase piloto Recap o que

Leia mais

Sistema Europeu de Verificação de Medicamentos em Portugal Serialização, Codificação e Rastreabilidade

Sistema Europeu de Verificação de Medicamentos em Portugal Serialização, Codificação e Rastreabilidade Sistema Europeu de Verificação de Medicamentos em Portugal Serialização, Codificação e Rastreabilidade A. GERAL RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES 1. Quais medicamentos que devem possuir dispositivos

Leia mais

E-HEALTH SUMMIT Sessão Paralela

E-HEALTH SUMMIT Sessão Paralela E-HEALTH SUMMIT Sessão Paralela A implementação dos Dispositivos de Segurança nas embalagens dos medicamentos Perspetiva da Indústria Farmacêutica Cristina Lopes 5 de abril de 2017 AGENDA Introdução Regulamento

Leia mais

Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de uso Humano

Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de uso Humano 7 ª Edição do Curso Lisboa. 26 e 27 de março de 2018 Bem estruturado e organizado, conciso e direccionado à realidade diária da actividade de distribuição Pharmakern portugal. Assistente da 4ª Edição Boas

Leia mais

Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de uso Humano

Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de uso Humano 8 ª Edição do Curso Lisboa. 21 e 22 de Novembro de 2018 Formação extremamente interessante, muito actual com uma formadora com conhecimentos técnicos profundos das temáticas e elevada capacidade de comunicação

Leia mais

I SINATS: NOVO REGIME LEGAL 2 II NOVAS REGRAS APLICÁVEIS NA ACTIVIDADE DE CRIOPRESERVAÇÃO DE CÉLULAS ESTAMINAIS 3

I SINATS: NOVO REGIME LEGAL 2 II NOVAS REGRAS APLICÁVEIS NA ACTIVIDADE DE CRIOPRESERVAÇÃO DE CÉLULAS ESTAMINAIS 3 NEWSLETTER I DIREITO DA SAÚDE ÍNDICE NEWSLETTER DIREITO DA SAÚDE I AGOSTO, 2017 I SINATS: NOVO REGIME LEGAL 2 II NOVAS REGRAS APLICÁVEIS NA ACTIVIDADE DE CRIOPRESERVAÇÃO DE CÉLULAS ESTAMINAIS 3 III INFARMED:

Leia mais

Farmacovigilância : Responsabilidades da pessoa de contacto nacional

Farmacovigilância : Responsabilidades da pessoa de contacto nacional Farmacovigilância : Responsabilidades da pessoa de contacto nacional PAINEL II LOCAL RESPONSIBLE PERSON FOR PHARMACOVIGILANCE Nuno Romão Local Responsible Person for Pharmacovigilance Regulatory Affairs

Leia mais

Sistema Europeu de Verificação de Medicamentos em Portugal Serialização, Codificação e Rastreabilidade

Sistema Europeu de Verificação de Medicamentos em Portugal Serialização, Codificação e Rastreabilidade Sistema Europeu de Verificação de Medicamentos em Portugal Serialização, Codificação e Rastreabilidade A. GERAL RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES 1. Quais medicamentos que devem possuir dispositivos

Leia mais

Decreto-Lei n.º 176/2006, de 31 de agosto na sua redação atual (com particular relevo o art. 105.º A)

Decreto-Lei n.º 176/2006, de 31 de agosto na sua redação atual (com particular relevo o art. 105.º A) Dispositivos de Segurança FAQ Versão 2 Data: 29 de janeiro 2019 Este documento pretende informar sobre o entendimento do INFARMED, I.P. relativamente às questões mais colocadas pelas entidades sobre a

Leia mais

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, L 134/32 REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) N. o 463/2014 DA COMISSÃO de 5 de maio de 2014 que define, na sequência do Regulamento (UE) n. o 223/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo ao Fundo de

Leia mais

ANEXOS. Proposta de Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho. relativa a regras comuns para o mercado interno da eletricidade

ANEXOS. Proposta de Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho. relativa a regras comuns para o mercado interno da eletricidade COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 23.2.2017 COM(2016) 864 final ANNEXES 1 to 5 ANEXOS da Proposta de Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa a regras comuns para o mercado interno da eletricidade

Leia mais

ANEXOS REGULAMENTO DELEGADO DA COMISSÃO

ANEXOS REGULAMENTO DELEGADO DA COMISSÃO COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 11.11.2016 C(2016) 7159 final ANNEXES 1 to 3 ANEXOS do REGULAMENTO DELEGADO DA COMISSÃO que complementa o Regulamento (UE) N.º 909/2014, do Parlamento Europeu e do Conselho,

Leia mais

Resistencia mecanica e estabilidade Segurança contra incêndio Higiene, Saude e Ambiente Segurança e acessibilidade na utilização Protecção conta o

Resistencia mecanica e estabilidade Segurança contra incêndio Higiene, Saude e Ambiente Segurança e acessibilidade na utilização Protecção conta o 1 2 Resistencia mecanica e estabilidade Segurança contra incêndio Higiene, Saude e Ambiente Segurança e acessibilidade na utilização Protecção conta o ruido Econonomia de energia e isolamento termico 3

Leia mais

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 - Ministério da Saúde

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 - Ministério da Saúde MISSÃO DO ORGANISMO - Regular e supervisionar os sectores dos medicamentos e produtos de saúde, segundo os mais elevados padrões de protecção da saúde pública e garantir o acesso dos profissionais de saúde

Leia mais

Política de Proteção de Dados e de Privacidade DreamMedia

Política de Proteção de Dados e de Privacidade DreamMedia Política de Proteção de Dados e de Privacidade DreamMedia Índice Compromisso de Proteção de Dados e Privacidade... 3 Definições... 3 Entidade Responsável pelo Tratamento... 4 Contactos do Responsável pelo

Leia mais

PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO DA INSTRUÇÃO DE UM PEDIDO DE RENOVAÇÃO DA AIM SUBMETIDO POR PROCEDIMENTO NACIONAL MÓDULO 1 INFORMAÇÕES ADMINISTRATIVAS

PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO DA INSTRUÇÃO DE UM PEDIDO DE RENOVAÇÃO DA AIM SUBMETIDO POR PROCEDIMENTO NACIONAL MÓDULO 1 INFORMAÇÕES ADMINISTRATIVAS PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO DA INSTRUÇÃO DE UM PEDIDO DE RENOVAÇÃO DA AIM SUBMETIDO POR PROCEDIMENTO NACIONAL Nome do medicamento Nº de processo Data de Entrada Substância ativa Forma farmacêutica Dosagem

Leia mais

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) /... DA COMISSÃO. de

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) /... DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 24.3.2017 C(2017) 1812 final REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) /... DA COMISSÃO de 24.3.2017 relativo às modalidades para os procedimentos de inspeção de boas práticas clínicas,

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diário da República, 1.ª série N.º de julho de

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diário da República, 1.ª série N.º de julho de Diário da República, 1.ª série N.º 134 12 de julho de 2012 3649 b) Examinar livros, documentos e arquivos relativos às matérias inspecionadas; c) Proceder à selagem de quaisquer instalações ou equipamentos,

Leia mais

Deliberação n.º 80/CD/2017

Deliberação n.º 80/CD/2017 Deliberação n.º 80/CD/2017 Assunto: Programa de acesso precoce a medicamentos (PAP) para uso humano sem Autorização de Introdução no Mercado (AIM) em Portugal O Conselho Diretivo do INFARMED Autoridade

Leia mais

EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO / FABRICO / IMPORTAÇÃO / DE SUBSTÂNCIAS ATIVAS REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO / FABRICO / IMPORTAÇÃO / DE SUBSTÂNCIAS ATIVAS REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO / FABRICO / IMPORTAÇÃO / DE SUBSTÂNCIAS ATIVAS REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA Substância ativa: qualquer substância ou mistura de substâncias destinada a ser utilizada

Leia mais

DIRETIVA (UE) /... DA COMISSÃO. de

DIRETIVA (UE) /... DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 15.9.2017 C(2017) 6127 final DIRETIVA (UE) /... DA COMISSÃO de 15.9.2017 que complementa a Diretiva 2001/83/CE do Parlamento Europeu e do Conselho no que se refere aos princípios

Leia mais

DETALHES DE CODIFICAÇÃO DPT 1 Informações Comerciais

DETALHES DE CODIFICAÇÃO DPT 1 Informações Comerciais DETALHES DE CODIFICAÇÃO DPT 1 Informações Comerciais As obrigações de codificação de produto determinadas pela Diretiva sobre os Produtos de Tabaco (DPT) aplicam-se a produtos de tabaco colocados no mercado

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS 9.9.2015 L 235/1 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2015/1501 DA COMISSÃO de 8 de setembro de 2015 que estabelece o quadro de interoperabilidade, nos termos do artigo

Leia mais

3 ª Edição formiventos.com 2018 QUALIFIED PERSON

3 ª Edição formiventos.com 2018 QUALIFIED PERSON 3 ª Edição Lisboa. 20 de Março de 2018 Formação bem organizada, bem estruturada e objetiva, destacando aspectos práticos do dia-a-dia. Bastante interação e partilha de opiniões. TECNIMEDE QP Uma revisão

Leia mais

POLITICA DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS DO PORTAL GENERALICARE

POLITICA DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS DO PORTAL GENERALICARE POLITICA DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS DO PORTAL GENERALICARE 1. Uso de «Dados Pessoais» 1.1 Na utilização deste portal o Utilizador deve tomar conhecimento das seguintes disposições uma vez que é solicitado

Leia mais

Política de Protecção de Dados e Privacidade

Política de Protecção de Dados e Privacidade 1 Política de Protecção de Dados e Privacidade A PROBOS cumpre com todas as normas jurídicas comunitárias e nacionais aplicáveis no âmbito da protecção de dados e da privacidade. No âmbito do Sistema de

Leia mais

NEWSLETTER MVO PORTUGAL

NEWSLETTER MVO PORTUGAL NEWSLETTER MVO PORTUGAL EDIÇÃO 4 9 DE FEVEREIRO DE 2019 O REGULAMENTO DELEGADO ENTRA EM VIGOR O Regulamento Delegado 2016/161 de 2 de Outubro de 2015 entre hoje em vigor. Assim, o sistema europeu de verificação

Leia mais

Processo de Qualificação de Fornecedores, Clientes e Entidades Subcontratadas

Processo de Qualificação de Fornecedores, Clientes e Entidades Subcontratadas 6 ª Edição Lisboa. Outubro de 2019 Uma excelente formação, muito esclarecedora dada por uma excelente oradora SERMAIL, LOGISTICA INTEGRADA Desenhado e produzido Com o apoio NOVO desde fevereiro 2019 A

Leia mais

DISPOSITIVOS MÉDICOS MERCADO HOSPITALAR. Manual de Implementação

DISPOSITIVOS MÉDICOS MERCADO HOSPITALAR. Manual de Implementação DISPOSITIVOS MÉDICOS MERCADO HOSPITALAR Manual de Implementação ÍNDICE INTRODUÇÃO OBJETIVO INFORMAÇÃO PARA REPORTE CARACTERÍSTICAS DA INFORMAÇÃO A SER ENVIADA PORTAL PARA SUBMISSÃO DE INFORMAÇÃO CONTACTOS

Leia mais

Boas Práticas da Distribuição dos produtos regulados pelo Infarmed Good Distribution Practices of Infarmed regulated products

Boas Práticas da Distribuição dos produtos regulados pelo Infarmed Good Distribution Practices of Infarmed regulated products Boas Práticas da Distribuição dos produtos regulados pelo Infarmed Good Distribution Practices of Infarmed regulated products Maria Fernanda Ralha Diretora da Direção de Inspeção e Licenciamentos do INFARMED,

Leia mais

Memorando de Entendimento

Memorando de Entendimento Memorando de Entendimento Entre: Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (APOGEN) Associação de Grossistas de Produtos

Leia mais

Deliberação n.º 1772/2006, de 23 de Novembro (DR, 2.ª série, n.º 244, de 21 de Dezembro de 2006)

Deliberação n.º 1772/2006, de 23 de Novembro (DR, 2.ª série, n.º 244, de 21 de Dezembro de 2006) (DR, 2.ª série, n.º 244, de 21 de Dezembro de 2006) Define os requisitos formais do pedido de avaliação prévia de medicamentos para uso humano em meio hospitalar nos termos do Decreto- Lei n.º 195/2006,

Leia mais

PROGRAMA DO CONCURSO E CADERNO DE ENCARGOS

PROGRAMA DO CONCURSO E CADERNO DE ENCARGOS PROGRAMA DO CONCURSO E CADERNO DE ENCARGOS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS, HEMODINÂMICA CONCURSO PÚBLICO N.º 190013/16 1 Programa de Concurso DISPOSIÇÕES INICIAIS Artigo 1.º Definições Para o efeito do

Leia mais

ST+I - Há mais de 25 anos a pensar Saúde. Manutenção. Mais que ideias... Criamos Soluções... Saúde

ST+I - Há mais de 25 anos a pensar Saúde. Manutenção. Mais que ideias... Criamos Soluções... Saúde Mais que ideias... Criamos Soluções... Saúde A ST+I tem como missão Ser uma referência Internacional de elevado valor, nos domínios da Saúde, garantindo a sustentabilidade das empresas STI, promovendo

Leia mais

DECISÃO (UE) 2018/546 DO BANCO CENTRAL EUROPEU

DECISÃO (UE) 2018/546 DO BANCO CENTRAL EUROPEU 6.4.2018 L 90/105 DECISÕES DECISÃO (UE) 2018/546 DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 15 de março de 2018 sobre a delegação de poderes para a adoção de decisões relativas a fundos próprios (BCE/2018/10) O CONSELHO

Leia mais

Decreto-Lei n.º 134/2005, de 16 de Agosto Estabelece o regime da venda de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias

Decreto-Lei n.º 134/2005, de 16 de Agosto Estabelece o regime da venda de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias Estabelece o regime da venda de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias O Governo considera que alguns medicamentos para uso humano, concretamente os que não necessitam de receita

Leia mais

Boas Práticas de Fabrico GMP Com as Principais alterações ao gmp guide:

Boas Práticas de Fabrico GMP Com as Principais alterações ao gmp guide: 2 ª Edição Curso Lisboa. 30 de janeiro de 2018 Com as Principais alterações ao gmp guide: A sua Formadora Dra Fernanda Ralha Diretora Direção de Inspeção e Licenciamento Directive 2017/1572 princípios

Leia mais

Processo de declaração de conformidade de

Processo de declaração de conformidade de de software PEM-H Junho, 2018 Versão Este trabalho não pode ser reproduzido ou divulgado, na íntegra ou em parte, a terceiros nem utilizado para outros fins que não aqueles para que foi fornecido sem a

Leia mais

O RNEC na perspetiva dos Estudos Observacionais. Direção de Gestão do Risco de Medicamentos (DGRM) INFARMED, I.P. Fátima Canedo

O RNEC na perspetiva dos Estudos Observacionais. Direção de Gestão do Risco de Medicamentos (DGRM) INFARMED, I.P. Fátima Canedo O RNEC na perspetiva dos Estudos Observacionais Direção de Gestão do Risco de Medicamentos (DGRM) INFARMED, I.P. Fátima Canedo PAS Post Authorisation Study Estudos pós autorização podem ser pedidos pelas

Leia mais

Armazém e Farmácia. Gestão Hospitalar. Concursos. Compras. Inventário. Reports. Gestão Stocks. Armazéns Avançados

Armazém e Farmácia. Gestão Hospitalar. Concursos. Compras. Inventário. Reports. Gestão Stocks. Armazéns Avançados Compras Gestão Stocks Armazéns Avançados Inventário Reports Concursos Saúde A ST+I tem como missão Ser uma referência Internacional de elevado valor, nos domínios da Saúde, garantindo a sustentabilidade

Leia mais

Sistemas de formação de advogados na UE

Sistemas de formação de advogados na UE Sistemas de formação de advogados na UE Informações fornecidas pela: Comissão Nacional de Estágio e Formação da Ordem dos Advogados DESCRIÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE FORMAÇÃO PARA ADVOGADOS em Portugal

Leia mais

Política de Proteção de Dados, Privacidade e Segurança da Informação

Política de Proteção de Dados, Privacidade e Segurança da Informação Política de Proteção de Dados, Privacidade e Segurança da Informação Página 1 de 11 Índice Compromisso de Proteção de Dados, Privacidade e Segurança da Informação... 3 Definições... 3 Entidade Responsável

Leia mais

DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO-RDC No- 54, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013 DOU de 11/12/2013 Seção I págs. 76 e 77

DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO-RDC No- 54, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013 DOU de 11/12/2013 Seção I págs. 76 e 77 DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO-RDC No- 54, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013 DOU de 11/12/2013 Seção I págs. 76 e 77 Dispõe sobre a implantação do sistema nacional de controle de medicamentos e os mecanismos e

Leia mais

Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de Uso Humano

Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de Uso Humano Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de Uso Humano Fernanda Ralha DIRETORA DA DIREÇÃO DE INSPEÇÃO E LICENCIAMENTOS INFARMED, I.P. 1 23 anos de serviço público com valores e ética LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

Leia mais

1.º WORKSHOP CONJUNTO INFARMED ORDEM DOS FARMACÊUTICOS

1.º WORKSHOP CONJUNTO INFARMED ORDEM DOS FARMACÊUTICOS 1.º WORKSHOP CONJUNTO INFARMED ORDEM DOS FARMACÊUTICOS Inspeção a Serviços Farmacêuticos Hospitalares Maria Fernanda Ralha Junho/2017 Objetivos Verificação das atividades associadas ao circuito do medicamento

Leia mais

Orientações relativas à comunicação da liquidação internalizada nos termos do artigo 9.º do Regulamento das Centrais de Valores Mobiliários (CSDR)

Orientações relativas à comunicação da liquidação internalizada nos termos do artigo 9.º do Regulamento das Centrais de Valores Mobiliários (CSDR) Orientações relativas à comunicação da liquidação internalizada nos termos do artigo 9.º do Regulamento das Centrais de Valores Mobiliários (CSDR) 30/04/2019 ESMA70-151-367 PT Orientações relativas à comunicação

Leia mais

1. Qual o prazo para resposta aos diversos pedidos de elementos efetuados em sede de renovação de AIM?

1. Qual o prazo para resposta aos diversos pedidos de elementos efetuados em sede de renovação de AIM? VERSÃO CONSOLIDADA RENOVAÇÕES DE AIM POR PROCEDIMENTO NACIONAL PERGUNTAS FREQUENTES 1. Qual o prazo para resposta aos diversos pedidos de elementos efetuados em sede de renovação de AIM? Durante a renovação

Leia mais

10. Política de Segurança de Terceiras Partes

10. Política de Segurança de Terceiras Partes 10. Política de Segurança de Terceiras Partes Versão: P10/01 Classificação: Pública Data: maio 2019 É obrigação legal e ética do Camões, I.P. garantir a todo o momento e a qualquer entidade com a qual

Leia mais

Política de Proteção de Dados e de Privacidade GRUPO PORTOBAY

Política de Proteção de Dados e de Privacidade GRUPO PORTOBAY Política de Proteção de Dados e de Privacidade GRUPO PORTOBAY 2018-03-07 Página 1 de 12 Índice Compromisso de Proteção de Dados e Privacidade... 3 Definições... 3 Entidade Responsável pelo Tratamento...

Leia mais

DESTACAMENTO DE TRABALHADORES NO ÂMBITO DE UMA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. Lei n.º 29/2017

DESTACAMENTO DE TRABALHADORES NO ÂMBITO DE UMA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. Lei n.º 29/2017 DESTACAMENTO DE TRABALHADORES NO ÂMBITO DE UMA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Lei n.º 29/2017 A Lei n.º 29/2017, de 30 de maio, veio transpor para a ordem jurídica interna a Diretiva 2014/67/UE, do Parlamento Europeu

Leia mais

Regulamento da CMVM n.º 11/2018

Regulamento da CMVM n.º 11/2018 Regulamento da CMVM n.º 11/2018 Prestação de informação pelas entidades gestoras de plataforma de negociação que negoceie instrumentos financeiros derivados de mercadorias ou licenças de emissão e respetivos

Leia mais

Boas Práticas de Distribuição e de Fabrico de Dispositivos Médicos

Boas Práticas de Distribuição e de Fabrico de Dispositivos Médicos 7 Lisboa. ª Edição do Curso 8 e 9 de maio de 2018 Formação muito útil e extremamente esclarecedora. Ajudou a clarificar conceitos e oportunidades para trocar ideias e experiências e esclarecimento de dúvidas.

Leia mais

ST+I - Há mais de 25 anos a pensar Saúde. Circuito do Medicamento. Ambulatório. Mais que ideias... Criamos Soluções... Saúde

ST+I - Há mais de 25 anos a pensar Saúde. Circuito do Medicamento. Ambulatório. Mais que ideias... Criamos Soluções... Saúde Circuito do Medicamento Mais que ideias... Criamos Soluções... Saúde Mais que ideias... Criamos Soluções... A ST+I tem como missão Ser uma referência Internacional de elevado valor, nos domínios da Saúde,

Leia mais

Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de Uso Humano

Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de Uso Humano Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de Uso Humano Nuno Arriagas UNIDADE DE INSPEÇÃO INFARMED, I.P. 23 anos de serviço público com valores e ética BOAS PRÁTICAS DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS 18.9.2012 Jornal Oficial da União Europeia L 251/1 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 826/2012 DA COMISSÃO de 29 de junho de 2012 que completa o Regulamento (UE) n.

Leia mais

Política de Privacidade

Política de Privacidade Política de Privacidade Este website é propriedade da Fundação-Lar de Cegos de Nossa Senhora da Saúde, adiante designada por FLar. A FLar é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), sem

Leia mais

Questões Frequentes sobre Medicamentos de dispensa exclusiva em farmácia

Questões Frequentes sobre Medicamentos de dispensa exclusiva em farmácia Questões Frequentes sobre Medicamentos de dispensa exclusiva em farmácia Geral 1 - O que são os medicamentos não sujeitos a receita médica de dispensa exclusiva em farmácia (MNSRM-EF)? São uma subcategoria

Leia mais

POLÍTICA DE PRIVACIDADE

POLÍTICA DE PRIVACIDADE POLÍTICA DE PRIVACIDADE Leia por favor esta Política de Privacidade com atenção, pois no acesso a este site, a disponibilização dos seus dados pessoais implica o conhecimento e aceitação das condições

Leia mais

Relatório. Falta de Medicamentos nas farmácias: Medidas e Resultados dos últimos seis meses Data: 17/03/2014

Relatório. Falta de Medicamentos nas farmácias: Medidas e Resultados dos últimos seis meses Data: 17/03/2014 Relatório Falta de Medicamentos nas farmácias: Medidas e Resultados dos últimos seis meses Data: 17/03/2014 Direção de Inspeção e Licenciamento - Unidade de Inspeção INFARMED Autoridade Nacional do Medicamento

Leia mais

Diploma DRE. Secção I. Regras gerais. Artigo 1.º. Objeto

Diploma DRE. Secção I. Regras gerais. Artigo 1.º. Objeto Diploma Estabelece as regras e procedimentos de formação, alteração e revisão dos preços dos medicamentos sujeitos a receita médica e medicamentos não sujeitos a receita médica comparticipados, bem como

Leia mais

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 14.7.2016 C(2016) 4405 final REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO de 14.7.2016 que complementa o Regulamento (UE) n.º 600/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho no que

Leia mais

1692 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de 2018

1692 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de 2018 1692 Diário da República, 1.ª série N.º 80 24 de abril de 2018 2 Os representantes referidos no número anterior são escolhidos de entre as associações do setor, quando existam, ou de entre as entidades

Leia mais

Política de privacidade

Política de privacidade Política de privacidade A presente política de privacidade (a Política de privacidade ) pode ser alterada ocasionalmente. Não chamaremos necessariamente a sua atenção para as alterações efetuadas, pelo

Leia mais

ST+I - Há mais de 25 anos a pensar Saúde. QuimioProcess. Mais que ideias... Criamos Soluções... Saúde

ST+I - Há mais de 25 anos a pensar Saúde. QuimioProcess. Mais que ideias... Criamos Soluções... Saúde QuimioProcess Mais que ideias... Criamos Soluções... Saúde QuimioProcess A ST+I tem como missão Ser uma referência Internacional de elevado valor, nos domínios da Saúde, garantindo a sustentabilidade das

Leia mais

ST+I - Há mais de 25 anos a pensar Saúde. Circuito do Medicamento. Internamento. Mais que ideias... Criamos Soluções... Saúde

ST+I - Há mais de 25 anos a pensar Saúde. Circuito do Medicamento. Internamento. Mais que ideias... Criamos Soluções... Saúde Circuito do Medicamento Internamento Mais que ideias... Criamos Soluções... Saúde Internamento A ST+I tem como missão Ser uma referência Internacional de elevado valor, nos domínios da Saúde, garantindo

Leia mais

Instrução n. o 7/2017 BO n. o

Instrução n. o 7/2017 BO n. o Instrução n. o 7/2017 BO n. o 4 17-04-2017 Temas Estatísticas Estatísticas Bancárias Internacionais Índice Texto da Instrução Anexo à Instrução Texto da Instrução Assunto: Estatísticas bancárias internacionais

Leia mais

COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO-GERAL DO MERCADO INTERNO, DA INDÚSTRIA, DO EMPREENDEDORISMO E DAS PME

COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO-GERAL DO MERCADO INTERNO, DA INDÚSTRIA, DO EMPREENDEDORISMO E DAS PME COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO-GERAL DO MERCADO INTERNO, DA INDÚSTRIA, DO EMPREENDEDORISMO E DAS PME Bruxelas, 1 de fevereiro de 2019 PERGUNTAS E RESPOSTAS RELATIVAS À SAÍDA DO REINO UNIDO DA UNIÃO EUROPEIA

Leia mais

POLÍTICA DE PRIVACIDADE DO WEBSITE DA REFUNDOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A.

POLÍTICA DE PRIVACIDADE DO WEBSITE DA REFUNDOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A. POLÍTICA DE PRIVACIDADE DO WEBSITE DA REFUNDOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A. 1. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELO TRATAMENTO Empresa: REFUNDOS Sociedade Gestora de Fundos

Leia mais

GMP Boas Práticas de Fabrico formiventos.com Edição Curso Lisboa. 15 de maio de 2019

GMP Boas Práticas de Fabrico formiventos.com Edição Curso Lisboa. 15 de maio de 2019 3 ª Edição Curso Lisboa. 15 de maio de 2019 Current regulatory requirements and practical implementation A sua Formadora Dra Fernanda Ralha Diretora Direção de Inspeção e Licenciamento INFARMED Com as

Leia mais

Revisor Data da Revisão Controlo de Versão. Natalia Costa, Carlos Costa 13/02/

Revisor Data da Revisão Controlo de Versão. Natalia Costa, Carlos Costa 13/02/ REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DA REDE DE INFORMAÇÃO DA SAÚDE Revisor Data da Revisão Controlo de Versão Natalia Costa, Carlos Costa 13/02/2017 2.0 A Rede de Informação da Saúde (RIS) é uma rede privada multimédia

Leia mais

Boas Práticas da Distribuição - Da regulamentação à prática -

Boas Práticas da Distribuição - Da regulamentação à prática - Boas Práticas da Distribuição - Da regulamentação à prática - 27 de outubro de 2016 Carmen Bessa Diretora de Logística AGENDA 1. Enquadramento 2. As principais alterações das BPD 3. A implementação 4.

Leia mais

REGULAMENTO DA CAMPANHA Reembolso de Verão 2018

REGULAMENTO DA CAMPANHA Reembolso de Verão 2018 REGULAMENTO DA CAMPANHA Reembolso de Verão 2018 Cláusula Primeira A CANON PORTUGAL, S.A., com sede no Lagoas Park, Edifício 15, Piso 0 e 1, 2740-262 Porto Salvo, Oeiras, registada na Conservatória do Registo

Leia mais

Relatório de consulta pública da CMVM n.º 6/2017. Projeto de Regulamento da CMVM n.º _/2017

Relatório de consulta pública da CMVM n.º 6/2017. Projeto de Regulamento da CMVM n.º _/2017 Relatório de consulta pública da CMVM n.º 6/2017 Projeto de Regulamento da CMVM n.º _/2017 Prestação de informação pelas plataformas de negociação sobre ofertas relativas a instrumentos financeiros nos

Leia mais

Painel da Serialização

Painel da Serialização 6 a 8 de abril de 2018 Douro Painel da Serialização Associação de Grossistas Farmacêuticos e Químicos Groquifar Pré-Grossitas, Grossistas, Middle-liners e Short-liners Associação de Grossistas Farmacêuticos

Leia mais

sobre procedimentos de gestão de reclamações relativas a alegadas infrações à Segunda Diretiva dos Serviços de Pagamento

sobre procedimentos de gestão de reclamações relativas a alegadas infrações à Segunda Diretiva dos Serviços de Pagamento EBA/GL/2017/13 05/12/2017 Orientações sobre procedimentos de gestão de reclamações relativas a alegadas infrações à Segunda Diretiva dos Serviços de Pagamento 1. Obrigações de cumprimento e de comunicação

Leia mais

Farmácia Circuito do Medicamento integrado no SGICM

Farmácia Circuito do Medicamento integrado no SGICM Farmácia Circuito do Medicamento integrado no SGICM 1 2 Sistema de Gestão Integrado do Circuito do Medicamento - SGICM O SGICM como parte integrante do circuito do medicamento apresenta como vantagens:

Leia mais

EDITAL N. º 34 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

EDITAL N. º 34 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL EDITAL N. º 34 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL Maria Teresa da Costa Mendes Vítor Villa de Brito, Diretora-Geral de Alimentação e Veterinária, na qualidade de Autoridade Sanitária Veterinária Nacional,

Leia mais

INSTRUÇÃO DA CMVM N.º [ ]/2015

INSTRUÇÃO DA CMVM N.º [ ]/2015 INSTRUÇÃO DA CMVM N.º [ ]/2015 Deveres de Reporte de informação à CMVM para efeitos de intercâmbio de informações relativas às potenciais consequências sistémicas da atividade de gestão e comercialização

Leia mais

Ao abrigo do disposto no n.º 4 do artigo 193.º do Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto:

Ao abrigo do disposto no n.º 4 do artigo 193.º do Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto: Aprova a tabela do custo dos actos relativos aos procedimentos de registo de medicamentos homeopáticos sujeitos a registo simplificado e de medicamentos tradicionais à base de plantas, bem como dos exames

Leia mais