Ocupação das Faixas de Risco e Áreas do Domínio Hídrico sob Jurisdição da CCDR-LVT na Área de Intervenção do POOC Alcobaça Mafra.

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1 MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL NOTA TÉCNICA Ocupação das Faixas de Risco e Áreas do Domínio Hídrico sob Jurisdição da CCDR-LVT na Área de Intervenção do POOC Alcobaça Mafra. Setembro de 2006

2 RESUMO A presente Nota Técnica visa fornecer elementos de apoio e análise a essa entidade no âmbito da aplicação do POOC Alcobaça Mafra, nomeadamente nas questões relacionadas com a aplicação dos Artigos 11º Faixas de Risco e 15º/16º Áreas Urbanas em Faixa de Risco e do Domínio Hídrico (Lei 16/2003 de 4 de Junho e Artigos 44º e 45º do Regulamento). 1 Faixas de Risco no POOC Alcobaça Mafra 1.1 Introdução O troço costeiro compreendido entre o limite norte do concelho de Alcobaça e o limite sul do concelho de Mafra, área de intervenção do POOC Alcobaça Mafra (Resolução do Conselho de Ministros nº11/2002 de 17 de Janeiro de 2002, Diário da República nº14, Série I-B, Pág. 330 a 358), apresenta considerável extensão do litoral dominado por arribas, em muitos casos de altura elevada, apenas interrompida pelos cursos de água mais importantes, pelo tômbolo arenoso que liga a península de Peniche a terra, pela Laguna de Óbidos e pela concha de S. Martinho do Porto. As arribas, apesar de em alguns casos apresentarem configuração aparentemente imutável à escala de observação de alguns anos, sofrem evolução contínua, de desgaste no sopé pela erosão marinha e de desagregação e alteração das faces expostas por exposição aos agentes de erosão marinha e sub-aérea (vento, chuva, escorrência superficial, acção do aerosol de água salgada). A acção prolongada da erosão de sopé, combinada com a redução progressiva da resistência dos materiais que compõem as arribas, propicia as condições para a ocorrência de movimentos de massa de vários tipos (escorregamentos, desmoronamentos, queda de blocos), que constituem eventos de recuo isolados no tempo e de carácter localizado no espaço, podendo interferir significativamente com a ocupação humana no litoral, pondo em causa a segurança de pessoas e bens (Marques, 1997, EB, 1998). 1.2 Conceitos, critérios e aplicação As Faixas de Risco têm por objectivo a protecção das áreas sujeitas às evoluções físicas das arribas face à ocupação humana e a prevenção dos impactes dessa artificialização nos processos erosivos das arribas (Ponto 1 do Artigo 11º do Regulamento do POOC Alcobaça - Mafra). As dimensões das Faixas de Risco variam de acordo com as características geológicas e geomorfológicas deste troço costeiro e a altura da arriba, podendo ser de 3 tipos (Artigo 4º, alíneas nn, oo, pp do Regulamento do POOC Alcobaça - Mafra): 1

3 - Faixa de risco adjacente à crista da arriba (FRC) largura de faixa de terreno adjacente à crista das arribas ou das vertentes viradas ao mar, que corresponde à zona terrestre que pode ser afectada por movimentos de massa de vertente num horizonte temporal da ordem de grandeza de pelo menos meio século; é medida a partir da crista para o interior, na horizontal e em direcção perpendicular ao contorno plano das arribas, e definida como faixa de largura constante ou dependente da altura da arriba; - Faixa de protecção adicional (FPA) largura de faixa de terreno que acresce, do lado de terra, à faixa de risco adjacente à crista das arribas, medida a partir desta para o interior, na horizontal e em direcção perpendicular ao contorno plano das arribas, e definida como faixa de largura constante ou dependente da altura da arriba adjacente; - Faixa de risco adjacente ao sopé da arriba (FRS) largura de faixa de risco adjacente à base das arribas que corresponde às áreas que podem ser atingidas por quedas de blocos e por detritos de outros movimentos de massa de vertente, medida a partir do sopé da arriba, incluindo depósitos de sopé preexistentes, na horizontal e em direcção perpendicular ao contorno plano das arribas; esta faixa é expressa em termos de largura fixa ou dependente da altura da arriba adjacente. O conceito das Faixas de Risco pode ser representado esquematicamente através das Figuras 1 e 2: A figura 3 exemplifica a aplicação em planta das Faixas de Risco (FRS, FRC e FPA) num determinado troço de costa. Figura 1 Esquema transversal representativo da aplicação das Faixas de Risco na área de intervenção do POOC Alcobaça Mafra. Exemplo de critério de 1 x H (altura da arriba) para a FRS. 2

4 Figura 2 Esquema transversal representativo da aplicação das Faixas de Risco na área de intervenção do POOC Alcobaça Mafra. Exemplo de critério de 0.5 x H (altura da arriba) para a FRS. Figura 3 Exemplo da aplicação cartográfica da Faixa de Risco Adjacente ao Sopé das Arribas, Faixa de Risco Adjacente à Crista da Arriba e Faixa de Protecção Adicional. Troço 1 do POOC Alcobaça Mafra (Critério: FRS = 0.5 x Altura da arriba; FRC = 0.7 x Alt. Arriba; FRP = 0.7 x Alt. da arriba). 3

5 As dimensões das Faixas de Risco constam do Anexo 1 do Regulamento do POOC Alcobaça Mafra, tendo sido definidas para 38 troços (Tabela 1). Tabela 1 Critérios de cálculo das Faixas de Risco das Arribas por troço. 4

6 De acordo com o ponto 5 do Regulamento do POOC Alcobaça Mafra, Nas faixas de protecção associadas à arriba é interdito qualquer tipo de obra, incluindo a localização de instalações fixas e indesmontáveis, exceptuando-se: a) As obras enquadradas nos termos do Artigo 16.º relativo às áreas urbanas em faixa de risco; b) As obras que incidam em áreas que tenham ou venham a ser objecto de estudos pormenorizados sobre as características geológicas, geotécnicas e evolutivas da arriba e faixa de risco adjacente, desde que demonstrem claramente que se encontram asseguradas as condições de segurança exigidas para a ocupação humana dessas áreas; c) As obras destinadas à instalação de estacionamentos, acessos e instalações amovíveis ou fixas, localizadas em sectores de arriba onde, através de acções de consolidação ou intervenções especificas, estejam asseguradas as condições de estabilidade da arriba em relação aos factores erosivos e desde que esteja assegurada a regularização das drenagens pluviais de modo a garantir o seu adequado escoamento. Segundo o ponto 6 Os estudos e obras previstos nas alíneas b) e c) são aprovados pelo Instituto da Água (INAG), após parecer da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT). A elaboração dos estudos referidos na alínea b) do n.º 5 pode ser promovida pelos interessados (Artigo 7º). 1.3 Áreas urbanas em Faixa de Risco As áreas urbanas em faixas de risco, identificadas nas plantas dos Planos de Praia e na Planta de Síntese à escala 1/25000 (figura 4), são definidas pela sobreposição das faixas de risco com os espaços urbanos e correspondem a áreas sujeitas a inúmeros factores erosivos cuja evolução natural e estabilização condiciona e coloca em risco a ocupação humana (Artigo 15º do POOC Alcobaça Mafra). O Artigo 16º do Regulamento do POOC define o Regime das Áreas Urbanas em Faixa de Risco 1 - Nas áreas urbanas em faixa de risco é proibida a realização de obras de construção e de ampliação das construções existentes, assim como a execução de vias e estacionamentos. 2 - Exceptuam-se do número anterior as seguintes acções: a) Obras de reconstrução, nomeadamente com incidência na estrutura resistente das edificações que, por acidente recente ou precariedade declarada, se devam realizar como intervenção de emergência, a qual deverá ser confirmada pelas entidades públicas directamente responsáveis pela área afectada; 5

7 b) Acções de reforço estrutural ao nível das construções existentes, desde que não impliquem aumento de carga na faixa de risco; c) Obras de construção, reconstrução e ampliação que incidam em áreas que tenham sido ou venham a ser objecto de estudos pormenorizados sobre as características geológicas, geotécnicas e evolutivas da arriba e faixa de risco adjacente, desde que demonstrem claramente que se encontram asseguradas as condições de segurança exigidas para a ocupação humana dessas áreas; d) Obras destinadas à instalação de estacionamentos, acessos e instalações amovíveis ou fixas, localizadas em sectores de arriba onde, através de acções de consolidação ou intervenções específicas, estejam asseguradas as condições de estabilidade da arriba em relação aos factores erosivos. 3 - Os estudos e obras previstos nas alíneas c) e d) do número anterior devem ser aprovados pelo INAG, após parecer da CCDR-LVT. 4 - A elaboração dos estudos referidos na alínea c) do n.º 2 pode ser promovida pelos interessados. 5 - Os espaços intersticiais nas áreas urbanas em faixa de risco poderão ser alvo de intervenções com o objectivo de garantir o equilíbrio urbano através de arranjos exteriores e acções de valorização paisagística, desde que não impliquem o recurso a sistemas de rega intensiva. 6 - Os sistemas de drenagem e as infra-estruturas de saneamento relacionadas com qualquer edificação existente nestas áreas devem ser ligadas à rede geral, ou, na sua ausência, serem adoptadas soluções que garantam a inexistência de infiltrações no solo. 7 - Em caso de verificação da instabilidade de edificações nas áreas urbanas em faixas de risco e da necessidade de intervenção imediata para diminuir essa instabilidade, comprovada através de estudos geotécnicos, podem ser definidas áreas críticas de recuperação e reconversão urbanística, de acordo com o do disposto no Decreto-Lei n.º 794/76, de 5 de Novembro, com vista à realização das referidas intervenções Pelo exposto no ponto anteriores da presente Nota Técnica, todo o tipo de ocupação (construções, estacionamentos, acessos) que incida nas Faixas de Risco e Áreas Urbanas em Faixa de Risco fica sujeita a comprovativo das condições de segurança, nomeadamente estudos pormenorizados sobre as características geológicas, geotécnicas e evolutivas da arriba e faixa de risco adjacente. Os estudos específicos e obras realizadas terão que ser obrigatoriamente aprovados pelo Instituto da Água após parecer da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo. 6

8 Figura 4 Exemplo de Área Urbana em Faixa de Risco, de acordo com a Planta de Síntese à escala 1/25000 do POOC Alcobaça Mafra e Plano de Praia P39 (Praia da Areia Branca Lourinhã). 7

9 2 Domínio Hídrico 2.1 Introdução O artigo 3.º da Lei n.º16/2003, de 4 de Junho, que revê, actualiza e unifica o regime jurídico dos terrenos do Domínio Público Hídrico (terceira alteração ao D.L 468/71 de 5 de Novembro), define a noção de margem e sua largura, destacando-se os seguintes pontos: 1. Entende-se por margem uma faixa de terreno contígua ou sobranceira à linha que limita o leito das águas. 2. A margem das águas do mar, bem como a das águas navegáveis ou flutuáveis sujeitas à jurisdição das autoridades marítimas ou portuárias, tem a largura de 50 metros. 5 Quando tiver natureza de praia em extensão superior à estabelecida nos números anteriores, a margem estende-se até onde o terreno apresentar tal natureza. 6. A largura da margem conta-se a partir da linha limite do leito. Se, porém, esta linha atingir arribas alcantiladas, a largura da margem será contada a partir da crista do alcantil. De acordo com o artigo 2.º da lei anteriormente referida, que define a noção de leito e seus limites, serão de referir ainda os seguintes pontos: 1.Entende-se por leito o terreno coberto pelas águas, quando não influenciadas por cheias extraordinárias, inundações ou tempestades. No leito compreendem-se os mouchões, lodeiros e areais nele formados por deposição aluvial. 2.O leito das águas do mar, bem como das demais águas sujeitas à influência das marés, é limitado pela linha da máxima preia-mar de águas vivas equinociais. Essa linha é definida, para cada local, em função do espraiamento das vagas em condições médias de agitação do mar, no primeiro caso, e em condições de cheias médias, no segundo. 2.2 Aplicação do Domínio Hídrico na área de área de intervenção do POOC Alcobaça Mafra De acordo com a alínea i), do ponto 1 do Artigo 45º do Regulamento do POOC Alcobaça Mafra (Actividades Interditas no Domínio Hídrico), são interditos Usos que impliquem obras de construção (as obras de criação de novas edificações aliena ccc) do Artigo 4º) ou ampliação, à excepção de instalações de usos privativos nas praias marítimas, de acordo com o artigo 44º, de que referem os seguintes pontos: 1. Os usos privativos do domínio hídrico são os decorrentes das utilizações permitidas por lei de acordo com o Decreto-Lei n.º 46/94, de 22 de Abril. 2. O uso privativo do domínio hídrico inclui as actividades de exploração da praia sob a forma de apoios de praia e equipamentos, definindo encargos decorrentes dessa utilização como serviços 8

10 de utilidade pública, que, de uma forma geral e em conjunto com as entidades responsáveis, asseguram o uso balnear das praias marítimas. De acordo com a definição de Domínio Hídrico definido na Lei n.º16/2003, de 4 de Junho e o Artigo 45º do Regulamento do POOC Alcobaça Mafra, qualquer ocupação da Margem das Águas do Mar carece de parecer prévio e licenciamento por parte da CCDR-LVT. 2.3 Aplicação esquemática e cartográfica da Margem das Águas do Mar De acordo com o exposto no ponto anterior, a Margem das Águas do Mar (com largura de 50m em direcção a terra) é marcada segundo uma de três situações possíveis (a, b, c): a) Os 50m são contados a partir da linha limite do leito, ou seja, a Linha da Máxima Preia-Mar de Águas Vivas Equinociais (LMPMAVE), que constitui a linha definida para cada local em função do espraimento das vagas em condições médias de agitação do mar na preia-mar de águas equinociais. Para efeitos de aplicação do POOC Alcobaça Mafra foi adoptado o valor de + 6.0m Z.H (= 4.0 N.M) como referência pelas entidades com jurisdição da área para a gestão corrente (Figuras 5, 6 e 7). Figura 5 Exemplo esquemático (em corte) para a marcação da Margem das Águas do Mar (Situação A Existência da LMPMAVE em praia marginada por arriba) 9

11 Figura 6 Exemplo esquemático (em corte) para a marcação da Margem das Águas do Mar (Situação A Existência da LMPMAVE em praia marginada por campo dunar) Figura 7 Exemplo de aplicação da Situação A (em planta) para a marcação da margem a partir da cota + 6.0m Z.H LMPMAVE na Praia de Sta. Cruz (Torres Vedras) (Cartografia INAG 2001 Lev. Aerofotogramétrico original à escala 1/2000, referido ao N.M, Datum 73) b) Nas situações em que a agitação marítima incide directamente na base da arriba (dado que em muitas praias não existem condições morfológicas e fisiográficas locais que 10

12 permitam a existência da cota +6.0m Z.H, os 50m são contados a partir da crista da arriba (Figuras 8 e 9). Figura 8 Exemplo esquemático (em corte) para a marcação da Margem das Águas do Mar (Situação B Inexistência da LMPMAVE, agitação marítima incide directamente na base da arriba Figura 9 Exemplo de aplicação da Situação B (em planta) para a marcação da margem a partir da crista da arriba a Norte da Praia da Areia Branca (Lourinhã) (Cartografia INAG 2001 Lev. Aerofotogramétrico original à escala 1/2000, referido ao N.M, Datum 73) 11

13 c) Situações em que a margem se estende para além dos 50m, subsistindo a natureza de praia para além desse limite. Neste caso, a margem estende-se até onde o terreno apresentar natureza de praia, o que de acordo com a definição técnico/científica de praia (Ver Nota abaixo) corresponde à base da duna frontal (Figuras 10 e 11). Figura 10 Exemplo esquemático da situação C (em corte) da extensão da margem das águas do mar, em locais onde subsiste natureza de praia para além dos 50m. Figura 11 Exemplo (em planta) de aplicação da Situação C, em que a Margem das Águas do Mar apresenta largura superior a 50 e se estende até à base da duna, no caso na Praia do Norte (Nazaré) (Cartografia INAG 2001 Lev. Aerofotogramétrico original à escala 1/2000, referido ao N.M, Datum 73) Nota: Definição de Praia Acumulação de sedimentos não consolidados (geralmente areia ou cascalho) que se estende do domínio submarino (entre a profundidade-limite inferior da zona litoral até à menor profundidade do perfil que se encontra permanentemente coberto pela água, mesmo durante baixa-mar de águas vivas), ao domino sub-aéreo, que inclui a região do perfil 12

14 sujeita às marés e ainda a porção geralmente emersa, mas ocasionalmente tocada pelo espraio durante episódios de temporal, ou seja, zona com indícios do último sintoma de actividade do espraio ou galgamento. Os campos de dunas, activados pelo vento, que frequentemente marginam as praias encontram-se portanto excluídos deste conceito (Andrade, 1998; Komar, 1976). Referências bibliográficas citadas Andrade, C. (1998) Dinâmica, Erosão e Conservação de Zonas de Praia. Monografias. Expo 98. Lisboa. 88p. Estudos de Base (EB) do POOC Alcobaça Mafra (Estudo Geológico) (1998). Inédito. Komar, P. D. (1976) Beach Processes and Sedimentation. Prentice-Hall. New Jersey. 411pp Marques, F.M.S.F. (1997) Evolução de arribas litorais: Importância de estudos quantitativos na previsão de riscos e ordenamento da faixa costeira. Colectânea de Ideias sobre a Zona Costeira de Portugal. Associação EUROCOAST-PORTUGAL. Porto pp

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