PARTIDOS POLÍTICOS E SISTEMAS PARTIDÁRIOS AULA 2

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1 PARTIDOS POLÍTICOS E SISTEMAS PARTIDÁRIOS AULA 2 Prof. Rodrigo Mayer

2 CONVERSA INICIAL As tipologias partidárias são muito utilizadas nos estudos partidários, em estudos de caso, comparativos e sobre o desenvolvimento dos partidos políticos ao longo do tempo, sobretudo no século XX. Mas o que seriam as tipologias partidárias? São modos de classificar e categorizar os partidos políticos de acordo com algumas características das legendas, tais como, desenho organizacional, financiamento, modo de relacionamento com os membros e com a sociedade, entre outras. As tipologias, grosso modo, apresentam uma aproximação com as ciências naturais, pois buscam catalogar os partidos em etiquetas, grupos ou famílias partidárias. TEMA 1 TIPOLOGIAS PARTIDÁRIAS O uso das tipologias partidárias é recorrente nos estudos organizacionais, sobretudo, nos trabalhos comparativos e acerca das transformações que os partidos políticos atravessaram ao longo do tempo. Apesar de muito utilizadas, o crescimento de seu uso ocorreu de modo mais extensivo a partir da segunda metade do século XX, por meio da formulação dos partidos de quadros e de massas por Maurice Duverger no clássico Os partidos políticos 1. Contudo, o acúmulo de conhecimento e de tipos ideias não gerou um maior desenvolvimento dos modelos, mas uma situação em que as tipologias são formuladas como desenvolvimento ou evolução umas das outras ou como concorrentes para explicar o mesmo cenário, isto é, o foco na formulação não se encontra na melhoria dos tipos existentes por meio de sua atualização ou correções, mas na criação de novo tipos. Segundo Gunther e Diamond (2003) essa situação surge na ausência de critérios únicos na formulação das tipologias, com algumas delas baseadas nas estruturas organizacionais partidos de quadros e de massas de Duverger (1970) e as tipologias de Panebianco (2005) 2, outras em funções como Neumann (1956) e o relacionamento das legendas 2 1 De acordo com Seiler (2000), a obra de Duverger (1970) constituiu um marco para os estudos partidários ao conferir uma base sobre a qual os demais estudos podem ter como base. 2 Panebianco (2005) examina o processo de profissionalização dos partidos europeus ao analisar a passagem do partido burocrático de massas que equivale aos partidos de massas para o profissional-eleitoral, que se assemelha ao catch-all.

3 com o Estado e como no partido cartel de Katz e Mair (1995), eleições, comportamento (Strøm; Müller, 1990; Wolinetz, ), grupos sociais específicos (Eldersveld, ), entre outros. Uma outra forma de comparar e, principalmente, classificar os partidos políticos é por meio de seus posicionamentos ideológicos, seja por intermédio da ideologia propriamente dita, seja por intermédio de sua categorização em famílias partidárias, as quais catalogam as legendas em grupos, tais como partido liberais, operários, religiosos etc., as quais seriam expressões das clivagens sociais existentes (Lipset; Rokkan, 1992; Von Beyme, 1985; Ware, 2004). Por fim, quase a totalidade das tipologias criadas desde o século passado se referem aos casos europeus ocidentais (Krouwel, 2003; 2006), ou seja, a construção objetiva examina o desenvolvimento e o estágio dos partidos políticos daquela região. A transposição de suas características a outras localidades pode não explicar ou conter todos os elementos necessários para uma análise aprofundada sobre as demais regiões. TEMA 2 PARTIDOS DE QUADROS: O TIPO ARCAICO OU AS PRIMEIRAS FORMAÇÕES PARTIDÁRIAS MODERNAS Os partidos de quadros consistem no primeiro tipo de formações partidárias modernas, originários no século XIX. Essa afirmação, no entanto, não é consensual com alguns autores com destaque para Duverger (1970) e Weber (2002). Eles consideram que esse tipo de formação como arcaica ou protopartidos, ou seja, não constituem formações partidárias no sentido moderno do termo, sendo caracterizadas como clubes partidários ou somente como a união de parlamentares sob uma mesma bandeira, porém, sem a construção de uma estrutura organizacional extraparlamentar (Sartori, 2005). Relacionada a questão da estrutura e da organização, os partidos de quadros contam com um número reduzido de membros. Estes, segundo 3 3 Os autores classificam os partidos de acordo com suas preferências ou comportamentos, os quais, segundo eles não são fixos ao longo do tempo e também são excludentes entre si, ou seja, uma legenda pode possuir mais de uma preferência ao mesmo tempo. Como preferências, os autores elencam três como as principais: a) vote-seeking: busca pela maximização dos votos; b) policy-seeking: foco na implementação do programa partidário, como forma de responder as demandas de sua base e; c) office-seeking: busca pelo poder, seja sozinho ou por meio de coalizões. 4 Eldersveld (1964) argumenta que os partidos, em seu interior, são constituídos por coalizões de grupos que representam os mais variados extratos sociais presentes nas sociedades.

4 Duverger (1970) são poucos, mas contribuem diretamente com a agremiação, seja por meio de contribuições financeiras, seja por meio de suas atividades. O partido de quadros atende a uma noção diferente. Trata-se de reunir pessoas ilustres, para preparar eleições, conduzi-las e manter contato com os candidatos. Pessoas influentes, de início, cujo nome, prestígio ou brilho servirão de caução ao candidato e lhe granjearão votos: a seguir, pessoas ilustres como técnicos, que conhecem a arte de manejar os eleitores e de organizar uma campanha: enfim, pessoas notáveis financeiramente que contribuem com o fator essencial: o dinheiro (Duverger, 1970). Apesar de serem identificados como produtos do século XIX, os partidos de quadros continuaram existindo ao longo do século XX, porém, de acordo com Gunther e Diamond (2003) a ocorrência deles ocorreu por meio dos partidos elitistas, os quais optam por desenvolver estruturas organizacionais centradas em poucas lideranças e baixa quantidade de membros. TEMA 3 PARTIDOS DE MASSAS: O ÁPICE DOS PARTIDOS POLÍTICOS 4 Os partidos de massas, parafraseando Weber (2002), são produtos do sufrágio universal, ou seja, a origem encontra-se relacionada com o aumento da participação eleitoral da população, sobretudo europeia, no século XIX (Duverger, 1970; Martínez, 2009; Ware, 2004). Aliado a esse fator, ocorreu o crescimento de sindicatos e outras organizações, as quais absorveram a massa de trabalhadores em suas fileiras e, posteriormente, nos partidos aliados ou anexos a eles. O partido caracteriza-se por uma ampla organização extraparlamentar, a qual não atua somente nos períodos eleitorais, mas de forma permanente no recrutamento de membros e nas demais atividades dos partidos, desde questões eleitorais, passando por processuais, até a organização de atividades recreativas para seus filiados (Duverger, 1970 Martínez, 2009; Sartori, 2005). Além disso, esse modelo argumenta que as legendas têm forte ideologia, representando segmentos sociais específicos. Outras características marcantes dos partidos de massas referem-se a organização e ao financiamento. No primeiro caso, as legendas contam com amplas organizações, com estruturas hierárquicas bem delimitadas, além, da possível organização de instâncias junto às bases. Em relação ao financiamento, os partidos de massas trocam o financiamento capitalista pelo subsídio de seus membros, que passam a contribuir de modo regular para as agremiações por meio de cotas que, para Duverger (1970), consiste em uma ideia genial.

5 TEMA 4 PARTIDO CATCH-ALL O partido catch-all surge devido ao sucesso dos partidos de massas. Kirchheimer (1966) aponta três fatores como centrais para o surgimento. O primeiro deles, apresentado pelo autor, vem do aumento da competição entre as legendas, fato que gerou aumento dos custos de campanhas eleitorais e trouxe a necessidade de obtenção de mais recursos (principalmente financeiros). O segundo, também apresentado por Kirchheimer (1966), foram as transformações das sociedades europeias após a Segunda Guerra Mundial, entre elas, a diminuição das clivagens sociais, fato que exerce grande influência sobre as ideologias e causa a aproximação ou a diminuição de suas diferenças. Por fim, o desenvolvimento tecnológico, principalmente nos meios de comunicação de massa, impactou na forma de realização das campanhas eleitorais, com maior ênfase no personalismo do que nos partidos. Como efeito, esse tipo de partido apresenta uma série de mudanças em relação aos partidos de massas, entre os quais, quatro pontos destacam-se: 1. Maior abertura a grupos: os partidos abrem espaço para participação de grupos que não se encontravam próximos aos grupos originais. 2. Aumento da profissionalização: os partidos passam a contar e/ou contratar especialistas para as campanhas eleitorais, bem como para as diversas atividades desenvolvidas. 3. Maior participação dos grupos de interesse: a maior abertura do partido leva ao aumento da participação dos grupos de interesses em sua ação. 4. Ideologia: diminuição das fronteiras ideológicas entre as agremiações. As legendas passam a ser acessíveis a vários segmentos sociais. TEMA 5 PARTIDO CARTEL: A APROXIMAÇÃO DOS PARTIDOS COM O ESTADO 5 O partido cartel é o atual estágio das organizações partidárias e é caracterizado pela forte relação entre os partidos políticos e o Estado. De acordo com Katz e Mair (1995), a passagem da sociedade para o aparelho estatal ocorre, principalmente, devido à escassez ou instabilidade de seus recursos. A aproximação com o Estado ocorre devido à necessidade crescente de recursos por parte dos partidos políticos. Esse movimento não veio somente com

6 a instabilidade dos recursos advindos da sociedade, mas também pelos crescentes custos das campanhas eleitorais e do funcionamento do próprio partido devido à crescente profissionalização dele. Outros fatores são apresentados, tais como a instabilidade e aumento da volatilidade eleitoral, a qual favorece a entrada de novos competidores na arena política, em detrimento dos atores tradicionais. Outro fator que impactou a transformação dos partidos foi a emergência de novos atores políticos e sociais, como movimentos sociais principalmente movimentos ambientalistas, feministas e de defesa de minorias que se ocupam das funções representativas anteriormente ocupadas pelas legendas, as quais passam a focar a atuação em funções procedimentais (Mair, 2003). Como contrapartida, os partidos políticos passam a ter atividades regulamentadas pelo Estado, por meio das constituições nacionais e de regulamentos específicos. Katz e Mair (1995) argumentam: a dependência das agremiações em relação ao Estado, ou seja, ao transferirem o foco da atuação da sociedade para aparelho estatal alteram a natureza das legendas, que passam de organizações sociais para estatais semiagências. NA PRÁTICA Escolha uma das tipologias apresentadas nesta aula e busque relacionar com algum partido brasileiro, com vistas a responder às seguintes perguntas: qual é o tipo de relacionamento com os membros? Qual é o tamanho da organização e o modo de financiamento? SÍNTESE Nesta aula, analisamos o histórico das tipologias partidárias e o desenvolvimento das quatro principais tipologias. Em relação ao primeiro ponto, a utilização dos modelos partidários ocorreu de modo mais frequente a partir da década de 1950 e se proliferou com a criação de inúmeras formas de classificação dos partidos políticos, sobretudo os europeus, ao longo do século passado. 6

7 O segundo pontou discutiu, de modo breve, as principais características das tipologias apresentadas. Elas apresentam um desenvolvimento entre si, com o partido de quadros constituindo o estágio inicial em que as agremiações se encontram restritas aos parlamentos e os partidos de massas com grande inserção social. Os dois últimos modelos catch-all e cartel tratam do afastamento dos partidos da sociedade e sua aproximação com os grupos de pressão e o Estado. REFERÊNCIAS DUVERGER, M. Os partidos políticos. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar/UNB, ELDERSVELD, S. Political parties: a behavioral analysis. Chicago: Rand McNally, GUNTHER, R.; DIAMOND, L. Species of political parties: a new tipology. Party Politics, v. 9, n. 2, p , KATZ, R; MAIR, P. Changing models of party organization and party democracy: the emergence of the cartel party. Party Politics, v.1, n. 1, p. 5-28, KIRCHHEIMER, O. The transformation of the western european party system. In: LAPALOMBARA, J.; WEINER, M. (Eds.). Political parties developement. Princenton: Princenton University Press, KROUWEL, A. Otto Kirchheimer and catch-all party. West European Politics, v. 26, n. 2, p , Party models. In: KATZ, R; CROTTY, W. (Eds.). Handbook of political parties. Londres: Sage publications, LIPSET, S.M.; ROKKAN, S. Estructuras de división, sistema de partidos y alineamientos electorales. In: BATLLE, A. (Ed.). Diez textos básicos de ciência política. Barcelona: Ariel, MAIR, P. Os partidos políticos e a democracia. Análise social, v. 167, p , MARTÍNEZ, V.L. Partidos politicos: un ejercício de clasificación teórica. Perfiles latinoamericanos, n. 33, p ,

8 NEUMANN, S. Toward a comparative study of political parties. In: NEUMANN, S. (Ed.). Modern political parties: approaches to comparative politics. Chicago: University of Chicago Press, PANEBIANO, A. Modelos de partido: organização e poder nos partidos políticos. São Paulo: Martins Fontes, SARTORI, G. Party types, organization and functions. West European Politics, v. 28, n. 1, p. 5-32, SEILER, D. L. Os partidos políticos. Brasília: Ed. UnB, STRØM, K; MÜLLER, W. Political parties and hard choices. In: STRØM, K; MÜLLER, W. (Eds.). Policy, offers, or votes? How political parties in Western Europe make hard decisions. Cambridge: Cambridge University Press, VON BEYME, K. Political parties in western democracies. Nova York: St. Martin Press, WARE, A. Partidos políticos y sistemas de partidos. Madri: Ediciones Istmo, WEBER, M. Ensaios de sociologia. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, WOLINETZ, S. Beyond the catch-all party: approaches to the study of parties and party organization in contemporary democracies. In: GUNTHER, R; MONTERO, J; LINZ, J. (Eds.). Political Parties: old concepts, new challenges. Nova York: Oxford University Press,

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