Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores PROCONVE PROMOT

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1 VOLUME I

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3 Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores PROCONVE PROMOT

4 Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministra de Estado do Meio Ambiente Marina Silva Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Marcus Luiz Barroso Barros Diretor da Diretoria de Licenciamento e Qualidade Ambiental Nilvo Luiz Alves da Silva Coordenador Geral de Controle e Qualidade Ambiental Marcio R. Rodrigues de Freitas Coordenador de Gestão da Qualidade Ambiental Paulo Cesar de Macedo Edição IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Diretoria de Licenciamento e Qualidade Ambiental Coordenação Geral de Controle e Qualidade Ambiental Programa PROCONVE SCEN Trecho 2, Av. L4 Norte, s.n., Edifício Sede. CEP , Brasília, DF. Telefones: (61) e FAX: (61) Endereço para correspondências e contribuições: IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis DILIQ - Diretoria de Licenciamento e Qualidade Ambiental CGQUA - Coordenação Geral de Controle e Qualidade Ambiental Coordenação PROCONVE/PROMOT SCEN Trecho 2, Av. L4 Norte, s.n., Edifício Sede Bl. C. CEP , Brasília, DF. Telefone: (61) e Fax: (61) proconve.sede@ibama.gov.br Brasília 2004 Impresso no Brasil Printed in Brazil

5 Ministério do Meio Ambiente Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores PROCONVE PROMOT 2ª edição - Atualizada IBAMA Brasília, 2004

6 Coleção Meio Ambiente Série Diretrizes - Gestão Ambiental, nº 2 EQUIPE TÉCNICA Paulo Cesar de Macedo Márcio Beraldo Veloso Diagramação Leonardo Guerra Torres Renata Bitar Tiveron Revisão Alexandre Parker Machado Carlos Alberto Bonote Norma Azeredo Rejane Souza Amaral Vitória Rodrigues Apoio Técnico Maria da Penha Ferreira Alves A impressão desta publicação contou com o apoio da RENAULT do Brasil S.A. e VOLVO do Brasil Veículos Ltda. p964 Programa de controle da poluição do ar por veículos automotores - Proconve/ Ministério do Meio Ambiente dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. - 2 ed. - Brasília: IBAMA, p. - (Coleção Meio Ambiente. Série Diretrizes - Gestão Ambiental; n.2) ISBN ISSN Importação. 2. Veículo automotor. 3. Gerenciamento. 4. Poluição atmosférica. 5. Controle da poluição. I. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. II. Série. CDU (203)

7 APRESENTAÇÃO Ao completar 15 anos de existência o IBAMA, órgão executor da política nacional de meio ambiente no âmbito federal, tem consolidada sua importância na preservação, conservação e uso sustentável dos recursos ambientais atuando tanto na fiscalização e controle quanto na geração das informações necessárias à gestão ambiental no país. Com uma atuação diversificada e abrangente o IBAMA tornou-se referência nacional a partir da implementação de ações de controle e fiscalização e da instituição de programas nacionais de controle da poluição como o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE/PROMOT. Criado a partir da necessidade de um programa nacional que controlasse as emissões atmosféricas de origem veicular, o PROCONVE, instituído em 1986 pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA, foi responsável por uma significativa redução nos níveis de emissão em veículos automotores. O êxito alcançado pelo Programa deve-se a uma integração de esforços que abrangem a indústria automobilística nacional, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo -CETESB, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO, a Agência Nacional do Petróleo - ANP, a Petrobrás e o Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN, além do corpo técnico do IBAMA. Esta publicação tem o objetivo de atualizar e disponibilizar aos usuários do Programa e à sociedade em geral, os resultados obtidos pelo VII

8 PROCONVE/PROMOT e o compêndio da base legal que subsidia essa iniciativa bem sucedida de compatibilizar as metas de qualidade ambiental com o desenvolvimento tecnológico do setor automobilístico nacional. Marcus Luiz Barroso Barros Presidente do IBAMA VI II

9 Sumário I - O PROCONVE/PROMOT...15 II - ESTRATÉGIA...16 III - CARACTERIZAÇÃO...18 IV - RESULTADOS...20 V - IMPORTAÇÃO DE VEÍCULOS...23 VI - CONSIDERAÇÕES...24 VII - LEGISLAÇÃO FEDERAL Lei nº 8.723, de Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras providências 2 - Resolução CONAMA nº 18/ Dispõe sobre a criação do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE 3 - Resolução CONAMA nº 1/ Estabelece, para veículos automotores nacionais e importados, exceto motocicletas, motonetas, triciclos, ciclomotores, bicicletas com motor auxiliar e veículos assemelhados, nacionais e importados, limites máximos de ruído com o veículo em aceleração e na condição parado - (*) Resolução aprovada em 1992 e publicada em Resolução CONAMA nº 2/ Estabelece, para motocicletas, motonetas, triciclos, ciclomotores, bicicletas com motor auxiliar e veículos assemelhados, nacionais e importados, limites máximos de ruído com o veículo em aceleração e na condição parado - (*) Resolução aprovada em 1992 e publicada em Resolução CONAMA nº 7/ IX

10 Define as diretrizes básicas e padrões de emissão para o estabelecimento de Programas de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso - I/M 6 - Resolução CONAMA nº 8/ Complementa a Resolução nº 018/86, que institui, em caráter nacional, o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE, estabelecendo limites máximos de emissão de poluentes para os motores destinados a veículos pesados novos, nacionais e importados 7 - Resolução CONAMA nº 14/ Atualiza o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE, com relação à durabilidade das emissões 8 - Resolução CONAMA nº 15/ Estabelece nova classificação de veículos automotores, para o controle de emissão veicular de gases, material particulado e evaporativa, considerando os veículos importados 9 - Resolução CONAMA nº 16/ Atualiza o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE, com relação à fumaça em aceleração livre para veículos a diesel 10 - Resolução CONAMA nº 17/ Ratifica os limites máximos de emissão de ruído por veículos automotores e o cronograma para seu atendimento previsto na Resolução CONAMA nº 008/93 (art. 20) 11 - Resolução CONAMA nº 18/ Determina que a implantação dos Programas de Inspeção e Manutenção para Veículos Automotores em Uso - I/M - somente poderá ser feita após a elaboração de Plano de Controle de Poluição por Veículos em uso - PCPV - em conjunto pelos órgãos ambientais estaduais e municipais X

11 12 - Resolução CONAMA nº 20/ Define is itens de ação indesejável, referente a emissão de ruído e poluentes atmosféricos Resolução CONAMA nº 226/ Confirma a FASE IV prevista na Resolução Conama nº 008/ 93 e dá outras providências Resolução CONAMA nº 227/ Regulamenta a implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso I/M Resolução Conama nº 230/ Proibe o uso de equipamentos que possam reduzir a eficácia do controle de emissão de poluentes e ruído Resolução Conama nº 241/ Estabelece limites máximos de emissão de poluentes 17 - Resolução CONAMA nº 242/ Harmoniza o PROCONVE com o MERCOSUL 18 - Resolução CONAMA nº 251/ Estabelece critérios, procedimentos e limites máximos de opacidade da emissão de escapamento para serem utilizadas nos Programas de I/M 19 - Resolução CONAMA nº 252/ Estabelece, para os veículos rodoviários automotores, inclusive veículos encarroçados, complementados e modificados, nacionais ou importados, limites máximos de ruído nas proximidades do escapamento, para fins de inspeção obrigatória e fiscalização de veículos em uso 20 - Resolução CONAMA nº 256/ Estabelece regras e mecanismos para inspeção de veículos quanto às emissões de poluentes e ruídos, regulamentando o Art. 104 do Código Nacional de Trânsito 21 - Resolução CONAMA nº 268/ Método alternativo para monitoramento de ruído de motociclos XI

12 22 - Resolução CONAMA nº 272/ Estabelece novos limites máximos de emissão de ruídos por veículos automotores 23 - Resolução CONAMA nº 282/ Estabelece os requisitos para os conversores catalíticos destinados a reposição, e dá outras providências 24 - Resolução CONAMA nº 291/ Regulamenta o uso do conjunto de componentes para conversão de veículos para o gás natural e dá outras providências 25 - Resolução CONAMA nº 299/ Fica criado o Relatório de Valores de Emissão da Produção (RVEP) para as configurações de veículos ou motores novos, nacionais ou importados, produzidos para comercialização no território nacional durante o período de um semestre civil 26 - Resolução CONAMA nº 297/ Estabelece os limites para emissões de gases poluentes por ciclomotores, motociclos e veículos similares novos 27 - Resolução CONAMA nº 315/ Dispõe sobre as novas etapas do Programa de Controle de Emissões Veiculares - PROCONVE 28 - Resolução CONAMA nº 342 / Estabelece limites para emissões de gases poluentes por ciclomotores, motociclos e veículos similares novos, em complemento à Resolução nº 297, de 26 de fevereiro de 2002, e dá outras providências 29 - Portaria IBAMA nº 86/ Regulamenta os procedimentos para importação de veículo automotores e motocicletas quanto aos requisitos do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE 30 - Portaria IBAMA nº 167/ Dispõe sobre procedimentos administrativos do PROCONVE 31 - Instrução Normativa IBAMA nº 13/ XII

13 Institui o Termo de Referência para Habilitação de Agente Técnico para execução de comprovação de conformidade junto ao PROCONVE 32 - Instrução Normativa IBAMA nº 15/ Dispõe sobre a obtenção da Certificação de Conformidade de Conjunto de Componentes do Sistema de Gás Natural, nacionais ou importados, junto ao Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE 33 - Instrução Normativa IBAMA nº 17/ Dispõe sobre a obtenção da Licença para uso da Configuração de ciclomotores, motociclos e veículos similares, nacionais ou importados, junto ao PROMOT 34 - Instrução Normativa IBAMA nº 25/ Institui o Selo de Homologação do PROCONVE/PROMOT, para atendimento, pelos fabricantes e importadores de veículos automotores 35 - Instrução Normativa IBAMA nº 28/ Estabelece procedimentos para realização de ensaios de emissão para fins de homologação de veículos movidos a mistura Gasolina/Álcool XIII

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15 PROCONVE/PROMOT I - PROCONVE/PROMOT O aumento da motorização individual, decorrente da deficiência crônica dos sistemas de transporte de massa adequado, tem intensificado o tráfego nos grandes centros urbanos. Além de causar congestionamentos constantes, com a conseqüente degradação ambiental, devido à poluição do ar e sonora provocada pelos veículos automotores, o crescimento do número de veículos eleva os custos socioeconômicos e provoca sérios danos à saúde humana, devendo ser controlados através da adoção de medidas eficazes de controle da poluição veicular, direta ou indiretamente. O Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE (*) e o Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares - PROMOT (*), foram criados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA através de Resoluções que estabelecem diretrizes, prazos e padrões legais de emissão admissíveis para as diferentes categorias de veículos automotores, nacionais e importados. O PROCONVE/PROMOT foi baseado na experiência internacional e tem como principal meta a redução da contaminação atmosférica das fontes móveis (veículos automotores), através da fixação dos limites máximos de emissão, induzindo o desenvolvimento tecnológico dos fabricantes e estabelecendo exigências tecnológicas para veículos, cuja comprovação é feita através de ensaios padronizados. A certificação de protótipo/projeto e o acompanhamento estatístico em veículos de produção também fazem parte da estratégia de controle. (*) nesta publicação, os dois programas serão chamados de PROCONVE/PROMOT 15

16 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis II - ESTRATÉGIA 1 - Homologação de protótipo É a comprovação de que os fabricantes/importadores aplicam conceitos de projeto que asseguram um baixo potencial poluidor aos veículos novos e uma baixa taxa de deterioração das emissões ao longo da sua vida útil. Tal comprovação se dá através da análise técnica das especificações de engenharia e resultados de ensaio. 2 - Controle de produção/importação É o acompanhamento estatístico das linhas de produção/importação, para assegurar uma baixa dispersão dos índices de emissão dos veículos. 3 - Responsabilidade do fabricante/importador O fabricante/importador se responsabiliza pela fabricação/ importação e comercialização de veículos, rigorosamente de acordo com as especificações por ele apresentadas e homologadas pelo IBAMA, rehomologando os projetos modificados. 4 - Requisitos de manutenção O fabricante/importador deve recomendar ao usuário e ao serviço de assistência técnica, todas as ações e procedimentos de manutenção e regulagem necessários ao atendimento e conservação dos limites máximos de emissão de poluentes fixados pelo PROCONVE/PROMOT, bem como prover o fornecimento de peças de reposição. 5 - Controle pós-venda Mecanismo que permite a intervenção do órgão ambiental na comercialização e uso de veículos de forma a pressionar os fabricantes e 16

17 PROCONVE/PROMOT usuários a seguirem rigorosamente as medidas necessárias ao controle de poluição nos veículos. O PROCONVE/PROMOT se baseia nos dados de homologação para, posteriormente, fiscalizar o estado de manutenção de veículos em uso. O CONAMA estabeleceu as diretrizes gerais para os Programas de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso - I/M. Estes Programas serão implantados pelos Órgãos Estaduais de Meio Ambiente e consistem na realização de inspeção quanto ao estado de manutenção dos veículos objetivando garantir os níveis de emissão de poluentes certificados. O licenciamento anual de veículos nos DETRANs está condicionado, pelo Código de Trânsito Brasileiro, a aprovação nestes Programas de I/M. 17

18 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis III - CARACTERIZAÇÃO O controle é executado a partir da seguinte classificação de veículos automotores: 1 - Veículo leve de passageiros (automóveis): É o veículo automotor com massa total máxima até 3.856kg e massa do veículo em ordem de marcha até 2.720kg, projetado para o transporte de até 12 passageiros, ou seus derivados para o transporte de carga. O controle de emissão destes veículos foi escalonado em três fases: Fase L-I: gradativamente, de 1988 a 1991, com o aprimoramento dos projetos dos modelos já em produção e redução das tolerâncias na produção quando do estabelecimento do PROCONVE. Iniciou-se também o controle da emissão evaporativa (cumprida); Fase L-II: a partir dos limites para 1992, verifica-se a aplicação de tecnologias novas, tais como a injeção eletrônica ou carburadores assistidos eletronicamente e os conversores catalíticos para redução de emissões, que usadas separadamente atendiam a fase de exigências (cumprida). Em 1994 começou o controle de ruído; Fase L-III: através do atendimento aos limites estabelecidos a partir de 1º de janeiro de 1997, o fabricante/importador empregou, conjuntamente, as melhores tecnologias disponíveis para a formação de mistura e controle eletrônico do motor (cumprida); Fases L-IV e L-V: a prioridade nestas fases, que se iniciam em 2005 e 2009 respectivamente, é a redução das emissões de HC e NOx, por serem precursores de Ozônio. 18

19 PROCONVE/PROMOT 2 - Veículo leve comercial (utilitários): É o veículo automotor não derivado de veículo leve de passageiro com massa total máxima até 3.856kg e massa do veículo em ordem de marcha até 2.720kg, projetado para o transporte de carga, ou misto ou seus derivados, ou projetado para o transporte de mais que 12 passageiros, ou ainda com características especiais para uso fora de estrada. O controle da emissão de gases poluentes emitidos pelo escapamento destes veículos, iniciou-se em 1995 e continua com as fases L-IV e L-V. Em 1994 começou o controle de ruído. 3 - Veículo Pesado (ônibus e caminhão): É o veículo automotor para o transporte de passageiros e/ou carga, com massa total máxima maior que 3.856kg ou massa do veículo em ordem de marcha maior que 2.720kg, projetado para o transporte de passageiros e/ou carga. O controle das emissões gasosas pelo escapamento de veículos pesados teve seu início 1993, com a introdução gradativa dos limites da Fase P-III em 1994, da Fase P-IV em 1998, da Fase P-V iniciando em 2004 e a Fase P-VI prevista para Em 1994 começou o controle de ruído. 4 - Veículo de duas rodas e assemelhados (motocicletas e ciclomotores): Para estes veículos o controle ambiental teve início pelos níveis de emissão de ruído que começou em 1994, em 2003, deu-se o início ao controle de emissão de gases poluentes pelo escapamento, com a implantação da Fase M-I, estando a Fase M-II programada para início em 2005 e a Fase M-III prevista para

20 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IV - RESULTADOS Desde sua instituição, os resultados alcançados até então, mostram que a estratégia para implantação no Brasil de um programa de controle de emissão de poluentes por veículos automotores foi montada acertadamente. O êxito do programa se deve a um cronograma bem elaborado, com etapas cada vez mais restritivas, e, sempre em sintonia com a realidade brasileira. Alguns dos resultados mais expressivos alcançados pelo PROCONVE são: 1. a modernização do parque industrial automotivo brasileiro; 2. a adoção, atualização e desenvolvimento de novas tecnologias; 3. a melhoria da qualidade dos combustíveis automotivos; 4. a formação de mão-de-obra técnica altamente especializada; 5. o aporte no Brasil de novos investimentos, de novas indústrias, de laboratórios de emissão; 6. geração de empregos; 7. diversificação do parque industrial; e, o maior de todos os seus feitos; 8. a redução na fonte em até 97% da emissão de poluentes. Antes do programa, a emissão média de monóxido de carbono de um veículo era de 54 g/km, hoje essa emissão é 0,7 g/km. Mesmo com o significativo aumento da frota brasileira de veículos automotores, estes resultados fizeram com que se tivesse condições de exercer um melhor controle sobre a poluição atmosférica, garantindo a qualidade do ar nas grandes cidades brasileiras. Registre-se que todos os envolvidos se empenham e assumem suas responsabilidades na implantação do PROCONVE/PROMOT. Destaca-se a valiosa contribuição da CETESB, da ANFAVEA e ABRACICLO, através de todos os seus associados, da SEMA, da STI, do CNP, do DNC, do INMETRO, da PETROBRAS, da FEEMA, do DENATRAN, da AEA, do SINDIPEÇAS e do IBAMA. 20

21 PROCONVE/PROMOT Fazendo uma avaliação do desenvolvimento do PROCONVE desde sua instituição a seu atual estágio, os resultados são extremamente favoráveis: seu cronograma vem sendo rigorosamente cumprido; suas metas vêm sendo atingidas a contento; em 1993, toda sua normatização foi transformada em Lei (Lei nº de 28 de outubro de 1993); todos os controles previstos no PROCONVE vêm sendo submetidos a um rigoroso acompanhamento por parte do IBAMA, INMETRO e CETESB; os fabricantes de veículos se estruturaram e investiram para cumprir as metas fixadas e produzem veículos e motores que, via de regra, atendem aos limites de emissão fixados; as especificações dos combustíveis para os quais estes veículos foram projetados têm evoluído em qualidade; conseguiu-se significativa redução nas emissões de poluentes por veículo automotor; fechou-se acordo no âmbito do Mercosul. No estágio em que se encontra, tem-se notado a melhoria do parque industrial nacional voltado para o controle de emissões veiculares, com a instalação de linhas de produção de sistemas de injeção de combustível, conversores catalíticos e sistemas de absorção de vapores de combustível, bem como equipamentos de medição. Os resultados positivos alcançados, até agora, podem ser vistos na TABELA 1, abaixo, que mostra significativa redução dos fatores de emissão de monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC), óxidos de nitrogênio (NOx) e de aldeídos (CHO) dos veículos leves de passageiros: 21

22 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ANO MODELO FATORES MÉDIOS DE EMISSÃO DE VEÍCULOS LEVES NOVOS (1) COMBUSTÍVEL CO (g/km ) HC (g/km ) NOx (g/km ) CHO (g/km ) EMISSÃO EVAP. (g/teste) PRÉ 80 Gasolina 54,0 4,7 1,2 0,050 Nd Gasolina C 33,0 3,0 1,4 0,050 Nd Álcool 18,0 1,6 1,0 0,160 Nd Gasolina C 28,0 2,4 1,6 0,050 23,0 Álcool 16,9 1,6 1,2 0,180 10,0 Gasolina C 22,0 2,0 1,9 0,040 23,0 Álcool 16,0 1,6 1,8 0,110 10,0 Gasolina C 18,5 1,7 1,8 0,040 23,0 Álcool 13,3 1,7 1,4 0,110 10,0 Gasolina C 15,2 (-46%) 1,6 (-33%) 1,6 (0%) 0,040 (-20%) 23,0 (0%) Álcool 12,8 (-24%) 1,6 (0%) 1,1 (-8%) 0,110 (-39%) 10,0 (0%) Gasolina C 13,3 (-53%) 1,4 (-42%) 1,4 (-13%) 0,040 (-20%) 2,7 (-88%) Álcool 10,8 (-36%) 1,3 (-19%) 1,2 (0%) 0,110 (-39%) 1,8 (-82%) Gasolina C 11,5 (-59%) 1,3 (-46%) 1,3 (-19%) 0,040 (-20%) 2,7 (-88%) Álcool 8,4 (-50%) 1,1 (-31%) 1,0 (-17%) 0,110 (-39%) 1,8 (-82%) Gasolina C 6,2 (-78%) 0,6 (-75%) 0,6 (-63%) 0,013 (-74%) 2,0 (-91%) Álcool 3,6 (-79%) 0,6 (-63%) 0,5 (-58%) 0,035 (-81%) 0,9 (-91%) Gasolina C 6,3 (-77%) 0,6 (-75%) 0,8 (-50%) 0,022 (-56%) 1,7 (-93%) Álcool 4.2 (-75%) 0,7 (-56%) 0,6 (-50%) 0,040 (-78%) 1,1 (-89%) Gasolina C 6,0 (-79%) 0,6 (-75%) 0,7 (-56%) 0,036 (-28%) 1,6 (-93%) Álcool 4,6 (-73%) 0,7 (-56%) 0,7 (-42%) 0,042 (-77%) 0,9 (-91%) Gasolina C 4,7(-83%) 0,6 (-75%) 0,6(-62%) 0,025(-50%) 1,6 (-93%) Álcool 4,6 (-73%) 0,7 (-56%) 0.7 (-42%) 0,042 (-77%) 0,9 (-91%) Gasolina C 3,8 (-86%) 0,4 (-83%) 0,5 (-69%) 0,019 (-62%) 1,2 (-95%) Álcool 3,9 (-77%) 0,6 (-63%) 0,7 (-42%) 0,040 (-78%) 0,8 (-92%) Gasolina C 1,2 (-96%) 0,2 (-92%) 0,3 (-81%) 0,007 (-86%) 1,0 (-96%) Álcool 0,9 (-95%) 0,3 (-84%) 0,3 (-75%) 0,012 (-93%) 1,1 (-89%) Gasolina C 0,79 (-97%) 0,14(-94%) 0,23(-86%) 0,004 (-92%) 0,81 (-96%) Álcool 0,67(-96%) 0,19(-88%) 0,24(-80%) 0,014 (-92%) 1,33 (-87%) Gasolina C 0,74 (-97%) 0,14(-94%) 0,23(-86%) 0,004 (-92%) 0,79 (-96%) Álcool 0,60 (-96%) 0,17(-89%) 0,22(-82%) 0,013 (-93%) 1,64 (-84%) Gasolina C 0,73 (-97%) 0,13(-95%) 0,21(-87%) 0,004(-92%) 0,73(-97%) Álcool 0,63 (-96%) 0,18(-89%) 0,21(-83%) 0,014(-92%) 1,35(-87%) Gasolina C 0,48 (-98%) 0,11(-95%) 0,14(-91%) 0,004(-92%) 0,68(-97%) Álcool 0,66(-96%) 0,15(-91%) 0,08(-93%) 0,017(-91%) 1,31(- 87%) Gasolina C 0,43(-98%) 0,11(-95%) 0,12(-93%) 0,004(-92%) 0,61(-97%) Álcool 0,74(-96%) 0,16(-90%) 0,08(-93%) 0,017(-91%) Nd Gasolina C 0,40(-98%) 0,11(-95%) 0,12(-93%) 0,004(-92%) 0,75(-97%) Álcool 0,77(-95%) 0,16(-90%) 0,09(-93%) 0,019(-89%) Nd Flex-Gasol. C 0,50(-98%) 0,05(-98%) 0,04(-98%) 0,004(-92%) Nd Flex-Álcool 051 (-88%) 0,15 (-90%) 0,14(-93%) 0,020(-89%) Nd Médias ponderadas de cada ano-modelo pelo seu volume da produção. Nd não disponível. (%) refere-se à variação verificada em relação aos veículos 1985, antes da atuação do PROCONVE. Gasolina C: 78 % gasolina + 22 % álcool anidro (v/v). 22

23 PROCONVE/PROMOT Outro ponto de grande importância dentro dos objetivos do PROCONVE é a questão da contribuição direta dos proprietários na correta manutenção dos seus veículos que, sem dúvida alguma, é de grande relevância para as metas previstas. Neste sentido, o IBAMA propôs e o CONAMA definiu, através de Resoluções, as diretrizes gerais para a implantação, a cargo dos Estados e Municípios e o Distrito Federal, dos Programas de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso - I/M, quanto aos aspectos de emissão de poluentes. O Código de Trânsito Brasileiro condiciona o licenciamento anual dos veículos a vistorias prévias por tais programas. No âmbito do MERCOSUL, depois de quatro anos e meio de negociações com Argentina, Paraguai e Uruguai dentro da Comissão da Indústria Automobilística do Subgrupo Técnico III - REGULAMENTOS TÉCNICOS do MERCOSUL, conseguiu-se harmonizar normas, prazos e padrões de emissão de escapamento e ruído para o comércio de veículos nos países do MERCOSUL. Esta harmonização encontra-se regulamentada pelo Grupo Mercado Comum através da Resolução GMC nº 128/96. Desde a implantação do PROCONVE/PROMOT, todo modelo de veículo automotor, para ser comercializado no território brasileiro, deve possuir, em nome do seu fabricante ou importador, a Licença para Uso da Configuração de Veículo ou Motor - LCVM ou a Licença para Uso de Motos ou Similares - LCM. V - IMPORTAÇÃO DE VEÍCULOS A Lei nº 8.723/93 determina que todos os veículos importados atendam às mesmas exigências dos veículos nacionais. Este tipo de exigência existe também em países com tradição de liberalidade no setor de importações. Trata-se de medida que visa ao atendimento da legislação ambiental, garantindo as adaptações/alterações de produtos necessárias às exigências/condições brasileiras. 23

24 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis VI - CONSIDERAÇÕES O PROCONVE necessita de uma contínua atualização devido à necessidade de evolução em função da atualização das tecnologias, bem como da sua inserção no cenário mundial. A parceria com novas instituições também é uma necessidade, pois, a produção e a importação de veículos automotores têm aumentado significativamente em função do crescimento econômico por que passa o País. Finalmente, os resultados alcançados com o PROCONVE, fazem parte de um contexto maior, que é a manutenção e a recuperação da qualidade do ar no País, notadamente nos grandes centros urbanos. 24

25 PROCONVE/PROMOT CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS PELA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE EMISSÕES CATEG. COMBUST. M.T.M. M.O.M. MODELO M.V.E. LIMITES LIM ITES ALTERNATIVOS APLIC. REQUISITO ENSAIO LIMITES Passageiros e Derivados de Passageiros A VEÍ CULOS LEVES Gasolina, Álcool, Diesel ou GNV < kg < kg < kg B Comerciais e Fora de Est rada > kg C Para Veículos Diesel M.T.M. > kg NBR-1192 MB-3295 (CEE 91/ 542) D VEÍ CULOS PESADOS Gasolina, Álcool, Diesel ou GNV > kg > kg D Para Veículos Ot t o M.T.M. < kg M.V.E.= (M.O.M.+M.T.M.)/ 2 NBR-6601 (EPA-75) C LIMITES ATUAIS DE EMISSÕES ENSAIO CO HC NOx Aldeí dos (1) M.P. (2) EVAP (1) COM L (1) Opacidade (2) Durabilid. A B NBR-6601 (EPA-75) 2,0 g/km 0,3 g/km 0,6 g/km 0,03 g/km 0,05 g/km 0,124 g/km 6,0 g/t 0,5% n.e km (NBR 14008) C 6,2 g/km 0,5 g/km 1,4 g/km 0,06 g/km 0,16 g/km 6,0 g/t 0,5% D NBR-1192 MB-3295 (CEE 91/ 542) 4,0 g/ kwh 1,1 g/ kwh 7,0 g/kwh n.e. 0,25 g/ kwh n.e. n.e. 0,83 (3) 1,19 (4) m km OBS: M.T.M. = Massa Total Máxima Autorizada ( Gross Vehicle Weight ); M.O.M.= Massa em Ordem de Marcha ( Curb Weight ); M.V.E. = Massa do Veículo para Ensaio ( Loaded Vehicle Weight ) (= M.O.M kg); n.e. = Não exigível; (1) - Aplicável somente a veículos Otto; (2) - Aplicável somente a veículos Diesel; (3) - Aplicável para motores naturalmente aspirados; (4) - Aplicável para motores turboalimentados. 25

26 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis LIMITES DE EMISSÕES PARA VEÍCULOS LEVES Categ. Modelo Combust. Ciclo de Teste Data de Vigência % Mín. da Produção (7) Novos Lançam. CO (g/km) HC NMHC (g/km) (g/km) L i m i t e s Nox Aldeídos (2) (g/km) (g/km) M.P. (3) (g/km) EVAP (2) (2) CO ML (g/teste) (%) Durabilidade de Emissões (km) (6) Veículos Leves Passageiros ou Derivados de Passageiros Gasolina, Álcool, Diesel ou GNV NBR-6601 (= EPA-75) 18/5/03 n.e. 100% 2,0 0,3 n.e. 0,60 0,03 0,05 2,0 (4) 0, /1/05 40% n.e. 1/1/06 70% 100% 1/1/07 100% 100% 2,0 0,3 (1) 0,16 0,25 (2) ou 0,03 0,05 2,0 0,60 (3) 0,12 (2) 1/1/09 100% 100% 2,0 0,3 (1) 0,05 ou 0,02 0,05 2,0 0,5 0,25 (3) 0, Veículos Leves Comerciais (5) Comercial c/ M.V.E. < kg Comercial c/ M.V.E. > kg Gasolina, Álcool, Diesel ou GNV Gasolina, Álcool, Diesel ou GNV NBR-6601 (= EPA-75) NBR-6601 (= EPA-75) 18/5/03 n.e. 100% 2,0 0,3 n.e. 0,60 0,03 0,124 2,0 (4) 0, /1/05 40% n.e. 1/1/06 70% 100% 1/1/07 100% 100% 1/1/09 100% 100% 18/5/03 n.e. 100% 6,2 0,5 n.e. 1,40 0,06 0,16 2,0 (4) 0, /1/05 40% n.e. 1/1/06 70% 100% 1/1/07 100% 100% 2,0 0,3 (1) 0,16 0,12 (2) 2,0 0,3 (1) 0,05 ou 0,02 2,7 0,5 (1) 0,20 0,25 (2) ou 0,03 0,08 2,0 0,5 0,60 (3) 0,25 (3) 0,43 (2) ou 0,06 1,00 (3) 0,05 1/1/09 100% 100% 2,7 0,5 (1) 0,06 0,25 (2) ou 0,06 0,43 (3) 2,0 0,10 2,0 0,5 2,0 0,5 0, Obs: (1) - Aplicável somente a veículos movidos a GNV; (2) - Aplicável somente a veículos movidos a gasolina ou álcool; (3) - Aplicável somente a veículos movidos a óleo diesel; (4) - Aplicável somente às novas homologações; dispensável nas revalidações de LCVM; (5) - Alternativamente, Veículos Leves Comerciais com M.T.M.> kg podem atender às exigências estabelecidas para Veículos Pesados, desde que as características do motor permitam o ensaio, estando neste caso os motores turbo-alimentados dispensados da exigência de emissão nula de gases do cárter; (6) - Ensaio conforme NBR (Ciclo AMA); (7) - Somente produção destinada à comercialização no território nacional; M.V.E.= Massa do Veículo p/ Ensaio (= Massa em Ordem de Marcha kg); n.e.= Não exigível. 26

27 PROCONVE/PROMOT LIMITES DE EMISSÕES PARA VEÍCULOS PESADOS C a t e g o r i a M o t o r V D % M í n i m a d a P r o d u ç ã o (7) i a g A l t e r n a t i v a 1 A l t e r n a t i v a 2 t ê a D e m a i s n Ô n i b u s Mi c r o- V e í c u l o s Ô n i b u s Mi c r o- c U r b a n o Ô n i b u s U r b a n o Ô n i b u s d (14) (14) (14) (14) i Em Novos e a Prod. Lanç. D e m a i s V e í c u l o s Em Novos Prod. Lanç. CO (g/kwh) C i c l o d e T e s t e ESC / ELR (11) C i c l o d e T e s t e ETC (11) HC (g/kwh) Nox (g/kwh) M.P. (g/kwh) L i m i t e s Opacid. ELR (m-1) (m-1) CO (g/kwh) NMHC (g/kwh) CH4 (g/kwh) Nox (g/kwh) M.P. (g/kwh) V e í c u l o s P e s a d o s Ciclo Diesel Convencional (9) Ciclo Diesel com Pós-Tratamento (10) (1) (13) Gás Natural 1/1/04 100% n.e. 0% n.e. 60% n.e. 0% n.e. 1/1/05 100% 100% 40% 100% 100% 60% 2,1 0,66 5,0 100% 100% 1/1/06 100% 100% 100% 100% 100% 100% 1/1/09 100% 100% 100% 100% 1/1/04 100% n.e. 0% n.e. 60% n.e. 0% n.e. 1/1/06 100% 100% 100% 100% 100% 100% 1/1/09 100% 100% 100% 100% N ã o h á A l t e r n at i v a 2 1/1/05 100% 100% 40% 100% 100% 60% 2,1 0,66 100% 100% N ã o h á A l t e r n a t i v a 2 1/1/04 100% n.e. 0% n.e. 60% n.e. 0% n.e. 1/1/05 100% 100% 40% 100% 100% 60% 1/1/06 100% 100% 100% 100% 100% 100% 1/1/09 100% 100% 100% 1,5 0,46 100% 100% 100% N ã o h á A l t e r n a t i v a 2 n.e. n.e. n.e. n.e. n.e. 4,00 0,55 1,1 3,5 n.e. 5,0 0,10 ou 0,13 (12) 3,5 0,02 0,10 ou 0,13 (12) 0,8 0,5 0,8 1,5 0,46 3,5 0,02 0,5 n.e. n.e. n.e. n.e. n.e. n.e. 4,00 n.e. 0,55 n.e. n.e. n.e. n.e. 3,5 0,03 5,45 0,78 n.e. 5,0 4,00 0,55 n.e. 3,5 5,45 0,78 1,6 5,0 0,16 ou 0,21 (12) 0,03 n.e. Obs: ( 1) - Aplicável somente a veículos movidos a GNV; ( 7) - Somente produção destinada à comercialização no território nacional; ( 9) - Motores do Ciclo Diesel convencionais e aqueles munidos de equipamentos de injeção eletrônica de combustível, recirculação de gases de escapamento (EGR) e/ou catalisadores de oxidação; (10) - Motores do Ciclo Diesel equipados com sistema de pós-tratamento dos gases de escapamento, como catalisadores de NOx e/ou filtros de partículas; (11) - Conforme os métodos e procedimentos estabelecidos para os Ciclos ESC, ELR e ETC da Diretiva 1999/96 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de dezembro de 1999; (12) - Aplicável somente para motores de cilindrada unitária inferior a 0,75 dm³ e rotação à potência nominal superior a 3000 min-1 ; (13) - As condições de ensaio, segundo Ciclo ETC, e os valores limites estabelecidos, deverão ser confirmados pelo IBAMA; (14) - Conforme definição dada pela Lei nº 9.503/97 - Anexo I; n.e.= Não exigível. 27

28 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis LIMITES DE EMISSÕES ALTERNATIVA PARA VEÍCULOS PESADOS OTTO (ATÉ kg M.T.M.) C a t e g o r i a M o d e l o C o m b u s t i v e l Ciclo de Teste Data de Vigência % Mín. da Produção (7) Novos Lançam. CO (g/km) HC NMHC (g/km) (g/km) L i m i t e s Nox (g/km) Aldeídos (2) (g/km) EVAP (2) (2) CO ML (g/teste) (%) Veículos Pesados (15) M.T.M. > kg e < kg Gasolina, Álcool ou GNV GMV NBR-6601 (= EPA-75) 180 dias após publicação da Resoluçao 01/01/05 40% n.e. n.e. 100% 6,2 0,5 n.e. 1,40 0,06 2,0 (4) 0,5 01/01/06 70% 100% 01/01/07 100% 100% 2,7 0,5 (1) 0,20 0,43 0,06 2,0 0,5 01/01/09 100% 100% 2,7 0,5 (1) 0,06 0,25 0,04 2,0 0,5 Obs: (1) - Aplicável somente a veículos movidos a GNV; (2) - Aplicável somente a veículos movidos a gasolina ou álcool; (4) - Aplicável somente às novas homologações; dispensável nas revalidações de LCVM; (7) - Somente produção destinada à comercialização no território nacional; (15) - Limites alternativos aos exigidos para veículos pesados, sendo que, neste caso, a M.V.E. é a média aritmética entre a M.O.M. e a M.T.M.; M.O.M.= Massa em Ordem de Marcha; M.T.M.= Massa Total Máxima Autorizada (= P.B.T.); M.V.E.= Massa do Veículo p/ Ensaio (= Massa em Ordem de Marcha kg); n.e.= Não exigível. 28

29 PROCONVE/PROMOT LIMIT ES DE EMIS S ÕES (Ciclomotores, Motociclos e S imilares ) Categoria Data de Vigência CO (g/km) Limites HC + NOx (g/km) Dispensa Atendimento aos Limites Ciclomotores 01/01/03 1/1/2005 (1) 1/1/2006 (2) 6,0 1,0 1,0 3,0 1,2 1, unid./modelo unid./fabricante 50 unid./modelo 100 unid./fabricante Obs.: (1) Para os novos lançamentos de modelos; (2) Para todos os modelos. Limites Categoria Data da Vigência Motor CO (g/km) HC (g/km) NOx (g/km) CO Marcha Lenta % em volume 250 cc > 250 cc Dispensa Atendimento aos Limites 01/01/03 Todos 13,0 3,0 0,3 6,0% 4,5% < 150 cc 5,5 1,2 0,3 Motociclos e Similares 1/1/2005 (1) * 1/1/2006 (2) * 150 cc 5,5 1,0 0,3 < 150 cc 5,5 1,2 0,3 150 cc 5,5 1,0 0,3 50 unid./modelo 100 unid./fabricante < 150 cc 2,0 0,8 0,15 1/1/2009 * 150 cc 2,0 0,3 0,15 Obs: (1) Para os novos lançamentos de modelos; (2) Para todos os modelos; * Etapas e limites a serem confirmados pelo CONAMA. 29

30 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis LIMITES MÁXIMOS DE EMISSÃO DE RUÍDO PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES Categoria a Descrição Veículo de passageiros até nove lugares e veículos de uso misto derivado de automóvel Data De vigência % Mín de Produção 01/01/02 40% 01/01/04 80% 01/01/06 100% Nível de Ruído (db(a)) DIESEL OTTO INJEÇÃO DIRETA INDIRETA 74 / 77* 75 / 78* 74 / 77* Veículo de passageiros com mais de nove lugares PBT até 2.000kg 76 / 78* 77 / 79* 76 / 78* b Veículo de carga ou de tração e veículo de uso PBT entre 2.000kg e 3.500kg 77 / 79* 78 / 80* 77 / 79* misto c Veículo de passageiro ou de uso misto com PBT maior que 3.500Kg Potência máxima menor que 150kW (204cv) Potência máxima igual ou superior a 150kW (204cv). 01/01/ /01/ % 100% 78 / 80* 78 / 80* 78 / 80* 80 / 83* 80 / 83* 80 / 83* Potência máxima menor que 75kW (102cv) 77 / 81* 77 / 81* 77 / 81* d Veículo de carga ou de tração com PBT maior que kg Potência máxima entre 75kW (102cv) e 150kW (204cv) 78 / 83* 78 / 83* 78 / 83* Potência máxima igual ou superior a 150kW (204cv) 80 / 84* 80 / 84* 80 / 84* Obs: (*) Níveis de ruído estabelecidos pela Resolução CONAMA 001/93, de 11 de fevereiro, em vigor nas porcentagens complementares às estabelecidas pela nova Resolução. Designação do veículo conforme NBR 6067 PBT: Peso Bruto Total Potência: Potência efetiva líquida máxima (NBR/ISO 1585) 30

31 PROCONVE/PROMOT LIMITES MÁXIMOS DE RUÍDO PARA MOTOCICLETAS, MOTONETAS, TRICICLOS, CICLOMOTORES, BICICLETAS COM MOTOR AUXILIAR E VEÍCULOS ASEMELHADOS Categoria Para todos os veículos Data de Vigência 01/01/2001 Limites d e nív el d e ruído conforme NBR ª fase db(a) Até 80 cm cm 3 a 125 cm cm 3 a 175 cm cm 3 a 350 cm 3 80 acima de 350cm

32 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis 32

33 PROCONVE/PROMOT VII - LEGISLAÇÃO FEDERAL: Principais Regulamentos 1 - Lei n o 8.723, de Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras providências. Data da legislação: 28/10/ Publicação DO: 29/10/1993 O Presidente da República Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Como parte integrante da Política Nacional de Meio Ambiente, os fabricantes de motores e veículos automotores e os fabricantes de combustíveis ficam obrigados a tomar as providências necessárias para reduzir os níveis de emissão de monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos, fuligem, material particulado e outros compostos poluentes nos veículos comercializados no País, enquadrandose aos limites fixados nesta Lei e respeitando, ainda, os prazos nela estabelecidos. Art. 2º São os seguintes os limites e prazos a que se refere o artigo anterior: I - (vetado) II - para os veículos leves fabricados a partir de 1º de janeiro de 1997, os limites para níveis de emissão de gases de escapamento são: a) 2,0 g/km de monóxido de carbono (CO); b) 0,3 g/km de hidrocarbonetos (HC); c) 0,6 g/km de óxidos de nitrogênio (NOx); d) 0,03 g/km de aldeídos (CHO); e) 0,05 g/km de partículas, nos casos de veículos do Ciclo Diesel; f) meio por cento de monóxido de carbono (CO) em marcha lenta. Lei nº 8.723/93 33

34 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis III - (vetado) IV - os veículos pesados do Ciclo Otto atenderão aos níveis de emissão de gases de escapamento de acordo com limites e cronogramas a serem definidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. 1º (vetado) 2º Ressalvados critérios técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, é obrigatória a utilização de lacres nos dispositivos reguláveis do sistema de alimentação de combustível. 3º Todos os veículos pesados não turbinados são obrigados a apresentar emissão nula dos gases do cárter, devendo os demais veículos pesados atender às disposições em vigor do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, que regulam esta matéria. 4º Oitenta por cento da totalidade de veículos pesados do Ciclo Diesel comercializados pelos fabricantes nacionais terão os níveis máximos de emissão de gases de escapamento reduzido, em duas etapas, conforme os limites e cronogramas especificados abaixo: I - a partir de 1º de janeiro de 1996: a) 4,9 g/kwh de monóxido de carbono (CO); b) 1,23 g/kwh de hidrocarbonetos (HC); c) 9,0 de g/kwh de óxidos de nitrogênio (NOx); d) 0,7 g/kwh de partículas para motores com até 85kW de potência; e) 0,4 g/kwh de partículas para motores com mais de 85kW de potência. II - a partir de 1º de janeiro de 2000: a) 4,0 g/kwh de monóxido de carbono (CO); b) 1,1 g/kwh de hidrocarbonetos (HC); c) 7,0 g/kwh de óxidos de nitrogênio (NOx); d) 0,15 g/kwh de partículas, a critério do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, até o final de 1994, em função de sua viabilidade técnica. 34 Lei nº 8.723/93

35 PROCONVE/PROMOT 5º Para os ônibus urbanos, as etapas estabelecidas no parágrafo anterior são antecipadas em dois anos, não se aplicando, entretanto, os limites estabelecidos no inciso I, d e e, do parágrafo anterior deste artigo. 6º A partir de 1º de janeiro de 2002, a totalidade de veículos pesados do Ciclo Diesel comercializados no Brasil atenderá aos mesmos limites de emissão de gases de escapamento definidos no 4º, II, deste artigo. 7º Para os veículos leves do Ciclo Otto fabricados a partir de 1º de janeiro de 1992, quando não derivados de automóveis e classificados como utilitários, camionetes de uso misto ou veículos de carga, são os seguintes os limites de emissão de gases de escapamento, a vigorar a partir de 31 de dezembro de 1996: a) 24,0 g/km de monóxido de carbono (CO); b) 2,1 g/km de hidrocarbonetos (HC); c) 2,0 g/km de óxidos de nitrogênio (NOx); d) 0,15 g/km de aldeídos (CHO); e) três por cento de monóxido de carbono (CO) em marcha lenta. 8º Os veículos leves do Ciclo Diesel fabricados a partir de 1º de janeiro de 1992, quando não derivados de automóveis e classificados como utilitários, camionetes de uso misto ou veículos de carga, poderão, dependendo das características técnicas do motor, definidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, atender aos limites e exigências estabelecidos para os veículos pesados. 9º As complementações e alterações deste artigo serão estabelecidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. Art. 3º Os órgãos competentes para estabelecer procedimentos de ensaio, medição, certificação, licenciamento e avaliação dos níveis de emissão dos veículos, bem como todas as medidas complementares relativas ao controle de poluentes por veículos automotores, são o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, em consonância Lei nº 8.723/93 35

36 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis com o Programa Nacional de Controle da Poluição por Veículos Automotores - PROCONVE, respeitado o sistema metrológico em vigor no País. Art. 4º Os veículos importados ficam obrigados a atender aos mesmos limites de emissão e demais exigências estabelecidas na totalidade de suas vendas no mercado nacional. Art. 5º Somente podem ser comercializados os modelos de veículos automotores que possuam a LCVM - Licença para Uso da Configuração de Veículos ou Motor, emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA. Art. 6º Os veículos e motores novos ou usados que sofrerem alterações ou conversão ficam obrigados a atender aos mesmos limites e exigências previstos nesta Lei, cabendo à entidade executora das modificações e ao proprietário do veículo a responsabilidade pelo atendimento às exigências ambientais em vigor. Art. 7º Os órgãos responsáveis pela política energética, especificação, produção, distribuição e controle de qualidade de combustíveis são obrigados a fornecer combustíveis comerciais, a partir da data de implantação dos limites fixados por esta Lei, e de referência para testes de homologação, certificação e desenvolvimento, com antecedência mínima de trinta e seis meses do início de sua comercialização. Parágrafo único. Para cumprimento desta Lei, os órgãos responsáveis pela importação de combustíveis deverão permitir aos fabricantes de veículos e motores a importação de até cinqüenta mil litros/ano de óleo diesel de referência, para ensaios de emissão adequada para cada etapa, conforme as especificações constantes no anexo desta Lei. Art. 8º (vetado) Art. 9º É fixado em vinte e dois por cento o percentual obrigatório de adição de álcool etílico anidro combustível à gasolina em todo o território nacional. (Redação dada pela Lei nº , de ). 36 Lei nº 8.723/93

37 PROCONVE/PROMOT 1º O Poder Executivo poderá elevar o referido percentual até o limite de vinte e cinco por cento ou reduzi-lo a vinte por cento. (Redação dada pela Lei nº , de ) (Vide Medida Provisória nº 114, de ). 2º Será admitida a variação de um ponto por cento, para mais ou para menos, na aferição dos percentuais de que trata este artigo. (Parágrafo incluído pela Lei nº , de ). Parágrafo único. Poderá haver uma variação de, no máximo, um por cento, para mais ou menos, no percentual estipulado no caput deste artigo. Art. 10º (vetado). Art. 11 O uso de combustíveis automotivos classificados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA como de baixo potencial poluidor será incentivado e priorizado, especialmente nas regiões metropolitanas. Art. 12 Os governos estaduais e municipais ficam autorizados a estabelecer através de planos específicos, normas e medidas adicionais de controle da poluição do ar para veículos automotores em circulação, em consonância com as exigências do Proconve e suas medidas complementares. (Redação dada pela Lei nº , de ). 1 o Os planos mencionados no caput deste artigo serão fundamentais em ações gradativamente mais restritivas, fixando orientação ao usuário quanto às normas e procedimentos para manutenção dos veículos e estabelecendo processos e procedimentos de inspeção periódica e de fiscalização das emissões dos veículos em circulação. (Parágrafo incluído pela Lei nº , de o Os Municípios com frota total igual ou superior a três milhões de veículos poderão implantar programas próprios de inspeção periódica de emissões de veículos em circulação, competindo ao Poder Público Municipal, no desenvolvimento de seus respectivos programas, estabele- Lei nº 8.723/93 37

38 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis cer processos e procedimentos diferenciados, bem como limites e periodicidades mais restritivos, em função do nível local de comprometimento do ar. (Parágrafo incluído pela Lei nº , de o Os programas estaduais e municipais de inspeção periódica de emissões de veículos em circulação, deverão ser harmonizados, nos termos das resoluções do Conama, com o programa de inspeção de segurança veicular, a ser implementado pelo Governo Federal, através do Contran e Denatran, ressalvadas as situações jurídicas consolidadas. (Parágrafo incluído pela Lei nº , de Art. 13 As redes de assistência técnica vinculadas aos fabricantes de motores, veículos automotores e sistemas de alimentação, ignição e controle de emissões para veículos são obrigadas, dentro do prazo de dezoito meses a partir da publicação desta Lei, a dispor, em caráter permanente, de equipamentos e pessoal habilitado, conforme as recomendações dos órgãos ambientais responsáveis, para a realização de serviços de diagnóstico, regulagem de motores e sistemas de controle das emissões, em consonância com os objetivos do PROCONVE e suas medidas complementares. 1º Os fabricantes de veículos automotores ficam obrigados a divulgar aos concessionários e distribuidores as especificações e informações técnicas necessárias ao diagnóstico e regulagem do motor, seus componentes principais e sistemas de controle de emissão de poluentes. 2º Os fabricantes de veículos automotores ficam obrigados a divulgar aos consumidores as especificações de uso, segurança e manutenção dos veículos em circulação. Art. 14 Em função das características locais de tráfego e poluição do ar, os órgãos ambientais de trânsito e de transporte planejarão e implantarão medidas para redução da circulação de veículos, reorientação do tráfego e revisão do sistema de transportes, com o objetivo de reduzir a emissão global dos poluentes. 38 Lei nº 8.723/93

39 PROCONVE/PROMOT Parágrafo único. Os planos e medidas a que se refere o caput deste artigo incentivarão o uso do transporte coletivo, especialmente as modalidades de baixo potencial poluidor. Art. 15 Os órgãos ambientais governamentais, em nível federal, estadual e municipal, a partir da publicação desta Lei, monitorarão a qualidade do ar atmosférico e fixarão diretrizes e programas para o seu controle, especialmente em centros urbanos com população acima de quinhentos mil habitantes e nas áreas periféricas sob influência direta dessas regiões. Parágrafo único. As medições periódicas serão efetuadas em pontos determinados e estrategicamente situados, de modo a possibilitar a correta caracterização das condições de poluição atmosférica presentes. Art. 16 (Vetado) Art. 17 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 18 Revogam-se as disposições em contrário. Itamar Franco Rubens Ricupero Presidente da República Ministro do Meio Ambiente Lei nº 8.723/93 39

40 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis 2 - Resolução CONAMA n o 18, de 6 de maio de 1986 Dispõe sobre a criação do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE. Data da legislação: 6/6/ Publicação DOU: 17/6/1986 O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso de suas atribuições legais e, Considerando que os veículos automotores dos Ciclos Otto e Diesel são fontes relevantes de emissão de monóxido de carbono, hidrocarbonetos, óxidos de nitrogênio, fuligem e aldeídos; Considerando que os veículos automotores do Ciclo Otto são fontes relevantes de emissão evaporativa de combustível; Considerando que a emissão de poluentes por veículos automotores contribui para a contínua deterioração da qualidade do ar, especialmente nos centros urbanos; Considerando que a utilização de tecnologias adequadas, de uso comprovado, permite atender às necessidades de controle da poluição, bem como de economia de combustível; Considerando as necessidades de prazo, para a adequação tecnológica de motores e veículos automotores novos às exigências de controle da poluição, resolve: I - Instituir, em caráter nacional, o PROGRAMA DE CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR POR VEÍCULOS AUTOMOTORES - PROCONVE, com os objetivos de: reduzir os níveis de emissão de poluentes por veículos automotores 40 Resolução CONAMA nº 18/86

41 PROCONVE/PROMOT visando o atendimento aos Padrões de Qualidade do Ar, especialmente nos centros urbanos; promover o desenvolvimento tecnológico nacional, tanto na engenharia automobilística, como também em métodos e equipamentos para ensaios e medições da emissão de poluentes; criar programas de inspeção e manutenção para veículos automotores em uso; promover a conscientização da população com relação à questão da poluição do ar por veículos automotores; estabelecer condições de avaliação dos resultados alcançados; promover a melhoria das características técnicas dos combustíveis líquidos, postos à disposição da frota nacional de veículos automotores, visando a redução de emissões poluidoras à atmosfera. II - O PROCONVE deverá contar com a participação de: Ministério do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente; Conselho Nacional de Petróleo; Ministério das Minas e Energia; Ministério dos Transportes; Ministério da Indústria e do Comércio; Ministério da Ciência e Tecnologia; Ministério da Justiça; Órgãos Estaduais e Municipais de Controle da Poluição Ambiental; Associações legalmente constituídas para defesa dos recursos ambientais; Associações representativas dos fabricantes de motores, veículos automotores, equipamentos de controle de emissão e autopeças, bem como outros órgãos e entidades afetos ao programa. III - Institui uma Comissão de Acompanhamento e Avaliação do PROCONVE- CAP, coordenada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente integrada pelo: Secretário Geral do Ministério do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente para Assuntos do Meio Ambiente; Resolução CONAMA nº 18/86 41

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