A humanização e a assistência de Enfermagem ao parto normal

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1 1129 A humanização e a assistência de Enfermagem ao parto normal The humanization and servicing of nursing to normal birth La humanización y la asistencia de Enfermería al parto normal Maria Hamanda Cardoso Saraiva 1, Krislei Mara Freitas Nunes¹, Maria Joselha Miranda De Carvalho¹, Rafael Dias Reis¹, Samuel Teixeira Ricarte¹, Mariara Jaianne Bezerra Leal Rios 2, Isabela Santos Barbosa 2 * RESUMO Objetivo: Revisar na literatura científica a importância da humanização e a assistência da enfermagem ao parto normal. Método: O presente estudo fundamentou-se em uma pesquisa bibliográfica do tipo descritiva. Este procedimento foi escolhido por possibilitar a análise do estado da arte sobre o tema: A Humanização e a Assistência de Enfermagem ao Parto Normal. Foram pesquisados textos científicos sobre o tema em livros e artigos científicos completos escritos na língua vernácula, publicados a partir de Resultados e Discussão: Foram analisadas as informações importantes quanto às mudanças significativas que ocorreram em diversos segmentos da saúde em relação ao parto normal e humanizado, realizado pelo Enfermeiro. Conclusão: A assistência humanizada e qualificada ao parto normal deve ser realizada respeitando a singularidade de cada mulher, fazendo-se necessário o conhecimento técnico e científico, para então obter bons resultados em todas as etapas do processo, antes, durante e após o parto. Palavras-chave: Parto humanizado; Enfermeiro obstetra; Assistência de enfermagem ao parto. ABSTRACT Objective: Review in scientific literature the importance of humanization and nursing care during normal birth. Method: The present study was based on a bibliographic research of the descriptive type. This procedure was chosen because it allows the analysis of the state of the art on the theme: Humanization and Nursing Assistance to Normal Childbirth. Scientific texts on the subject were researched in books and complete scientific articles written in the vernacular, published since Results and Discussion: Important information regarding the significant changes that occurred in several health segments in relation to normal birth and humanized, performed by the Nurse. Conclusion: Humanized and qualified assistance to normal birth should be performed respecting the uniqueness of each woman, making necessary the technical and scientific knowledge, to obtain good results at all stages of the process before, during and after childbirth. Keywords: Humanized delivery; Nursing obstetrician; Nursing care at childbirth. 1 Acadêmicos de Enfermagem da Faculdade Mauricio de Nassau-FAP (Uninassau), Teresina-PI. 2 Docente da Faculdade Mauricio de Nassau-FAP (Uninassau). * isabela.sbarbosa@hotmail.com DOI: /REAS194_2018 Recebido em: 12/2017 Aceito em: 2/2018 Publicado em 8/2018

2 1130 RESUMEN Objetivo: Revisar en la literatura científica de la humanización y la asistencia de la enfermería al parto normal. Método: El presente estudio se basó en una investigación bibliográfica del tipo descriptivo. Este procedimiento fue escogido por posibilitar el análisis del estado del arte sobre el tema: La Humanización y la Asistencia de Enfermería al Parto Normal. Se investigaron textos científicos sobre el tema en libros y artículos científicos completos escritos en la lengua vernácula publicados a partir de Resultados y Discusión: Se analizaron las informaciones importantes en cuanto a los cambios significativos que ocurrieron en diversos segmentos de la salud en relación al parto normal y, humanizado, realizado por el enfermero. Conclusión: La asistencia humanizada y calificada al parto normal debe ser realizada respetando la singularidad de cada mujer, haciéndose necesario el conocimiento técnico y científico, para entonces obtener buenos resultados en todas las etapas del proceso, antes, durante y después del parto. Palabras clave: Parto humanizado; Enfermero obstetra; Asistencia de enfermería al parto. INTRODUÇÃO Segundo o Ministério da Saúde (2000), o termo humanização, objetiva uma compreensão holística em relação às necessidades e anseios da gestante. Ressalta-se ainda a relevância da participação da família, desde a gestação ao puerpério, com o intuito de aprimorar o atendimento do profissional. De acordo com OSAVA (1997), a partir da década de 40, houve um crescente aumento do numero de hospitalizações e medicalizações no processo do parto, que passou a ser um evento conduzido e controlado por profissionais, deixando de ser um processo natural, privativo e familiar. Desse modo fez com que a mulher perdesse privacidade e autonomia deixasse de ser protagonista. Segundo CAPARROZ (2003), nos últimos anos houve um aumento significativo na taxa de cesárias, com isso a morbidade e a mortalidade materna e perinatal também tiveram um acréscimo, em razão do modelo da assistência obstétrica, que se configura pelo excesso de intervenções no parto. Diante de tal fato, a Organização Mundial de Saúde (1996), destaca que esse modelo de assistência, impossibilita o processo fisiológico do parto normal, o qual é vivenciado pelas parturientes como um momento de tensão, medo e dor. Cechin (2002), afirma que no parto humanizado não é necessário eliminar as tecnologias adquiridas como: as medicalizações e as práticas cirúrgicas, no entanto é fundamental que elas não sejam utilizadas como condutas rotineiras. Conforme Dias (2005), a Humanização do parto deve respeitar a fisiologia e autonomia da mulher no resgate de seu papel ativo no processo parturitivo, bem como em relação às condutas e procedimentos, oferecendo a ela e à família um suporte emocional, permitindo-lhe ainda escolher um acompanhante de sua confiança no período de trabalho de parto. Aliado a isto, no Brasil, a lei nº entrou em vigor a partir de 2005, assegurando o direito das gestantes à presença de acompanhante durante o trabalho de parto (BRUGGEMAN, 2005). E em dezembro do mesmo ano, regulamentando a presença dos acompanhantes, foi lançada a portaria de nº 2418 (DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, 2005). Mediante esse contexto, observou-se uma modificação dos serviços, para adaptar ao processo do parto a participação do acompanhante escolhido pela gestante. Diante do que foi apresentado o objetivo deste estudo foi revisar na literatura científica a importância da humanização e a assistência da enfermagem ao parto normal.

3 1131 MÉTODOS O presente estudo fundamentou-se em uma pesquisa bibliográfica do tipo descritiva, exploratória, com suporte em uma revisão integrativa da literatura, realizado na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), por meio das seguintes bases de dados online: Literatura Latino-Americanas e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Coleciona SUS, Biblioteca Digital de Enfermagem (BDEnf), IBECS e LIS. Este procedimento foi escolhido por possibilitar a análise do estado da arte sobre o tema: A Humanização e a Assistência de Enfermagem ao Parto Normal. Foram pesquisados textos científicos sobre o tema em livros e artigos científicos completos escritos na língua vernácula, publicados a partir de Para a busca dos dados, utilizaram-se os seguintes descritores: parto humanizado, enfermagem obstétrica, parto normal, cuidados de enfermagem ao parto humanizado. Após a identificação e captação dos artigos no banco de dados, foi realizada a análise do material por meio de leitura exploratória seguida de leitura seletiva como forma de selecionar os artigos relativos ao tema da pesquisa. RESULTADOS O resultado da busca de artigos proporcionou uma amostragem total (artigos encontrados [A.E]), de 4656 artigos encontrados, porém a amostra (artigos selecionados [A.S]) foi composta de 27 artigos na qual satisfaziam os critérios de inclusão (Tabela 1). Foram analisados em algumas regiões do Brasil, como Belo horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina que a percepção dos enfermeiros obstétricos sobre o parto humanizado vem evidenciando se como mais pontos positivos do que negativos, a necessidade de mudança de atitude e de postura dos profissionais de enfermagem do parto humanizado. Pois o papel da equipe de saúde é importante no conforto do paciente e sobre tudo os enfermeiros têm que se mostrar mais integrados ao parto como processo e não como um evento. Tabela 1. Dimensionamento dos AE e dos AS conforme as bases de dados. Teresina, PI, Base de dados LILACS Coleciona SUS BDENF- enfermagem IBECS LIS Total Descritores AE AS AE AS AE AS AE AS AE AS AE AS Parto humanizado Enfermagem obstetrica Cuidados de enfermagem ao parto humanizado Parto normal Total Fonte: Pesquisa bibliográfica. Em belo horizonte 8 adolescentes foram atendidas em um hospital filantrópico, e o que foi analisado foi que as adolescentes precisam compreender mais sobre o parto humanizado, e que o papel da equipe de saúde é importante para essa humanização. Já no Rio de Janeiro dez mulheres em uma maternidade publica vivenciaram a submissão de incisões como a episiotomia (é uma incisão efetuada na região do períneo (área muscular entre a vagina e o ânus) para ampliar o canal de parto. Seu uso se justifica em alguns casos, como necessidade de parto instrumentalizado, sofrimento fetal, acesso para fletir a cabeça do bebê. É geralmente realizada com anestesia local.) esse processo afetou a sexualidade dessas mulheres, segundo relatos podem interferir em suas relações sexuais ou ate mesmo familiares, tornando se então imprescindível a poroteção perineal como pratica incorporada pelos enfermeiros obstétricos (Tabela 2).

4 1132 Tabelas 2. Principais achados dos estudos analisados. Teresina, PI, Autor/ ano Local/ Amostra Variáveis analisadas Principais achados OLIVEIRA Z. M. L. et al (2002) MARQUE, F. C. et al (2006) CASTRO, J. C. et al (2005) PROGIANTI, J. M et al (2008) LEÃO, V. M.; OLIVEIRA, S. M. J. V. (2005) MOTTA, C. C. L.; CREPALDI, M. A. (2005) SANTOS, M. B. et al. (2016) PORFÍRIO, A. B. (2010) SILVA, M. G. et al (2014) SCHNECK, C. A. et al.(2012) Fonte: Pesquisa bibliográfica. BELO HORIZONTE (MG)/ n= 8 adolescentes RIO DE JANEIRO/ Profissionais da área de enfermagem SÃO PAULO/ n=16 enfermeiros RIO DE JANEIRO/ n=10 mulheres. SÃO PAULO/ n=9 doulas SANTA CATARINA/ n=10 primiparturientes. RIO GRANDE DO SUL/ n=7 gestantes de alto risco. RIO DE JANEIRO/ n=10 Enfermeiras Obstetras. SÃO PAULO/ Enfermeiras obstétricas do município de São Paulo. SÃO PAULO/ 991 mulheres que tiveram o parto no centro de parto normal e 325 que deram à luz no hospital. Compreender o que significa para as adolescentes passarem pelo parto dito humanizado. Discutir a percepção da equipe de enfermagem sobre a humanização do parto e nascimento. Identificar a percepção dos enfermeiros obstétricos sobre humanização da assistência ao parto. Descrever as sensações vivenciadas pelas mulheres durante a realização da episiotomia. Caracterizar o perfil das doulas e sua função. Caracterizar o apoio emocional oferecido pelo companheiro à mulher em trabalho de parto. Identificar a qualidade da assistência prestada pela equipe de enfermagem às gestantes de alto risco. As práticas incorporadas e desenvolvidas por enfermeiras mediante a implantação do modelo humanizado de assistência ao parto. Relatar a experiência de enfermeiras obstetras sobre a violência obstétrica vivenciada, presenciada e observada durante suas trajetórias profissionais. Comparar os resultados maternos e neonatais em mulheres de baixo risco atendidas em centro de parto normal peri-hospitalar e hospital. Adolescentes consideraram que o papel da equipe de saúde é importante para a humanização do parto e conforto. Evidenciou-se a diferença perceptiva das depoentes e a necessidade de mudança de atitude e postura dos profissionais de enfermagem diante do parto humanizado e nascimento. Os enfermeiros se mostram mais integrados ao parto como processo e não como um evento. A episiotomia afetou a sexualidade das mulheres por interferir em seus partos, em suas relações sexuais e familiares. As doulas ofereceram apoio emocional, conforto físico e orientações à parturiente, demonstrando comprometimento com as parturientes assistidas. A parturiente considera a presença de seu companheiro uma importante referência emocional. Vários aspectos da assistência na maternidade precisam ser revistos para se adequar ao Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento, respeitando os direitos da gestante e prestando uma assistência de qualidade. As práticas incorporadas pelas enfermeiras foram referentes ao banho de aspersão, a orientação para uma respiração tranqüila, a valorização da liberdade de movimentos, o estabelecimento de vínculo entre enfermeira-parturiente, a presença do acompanhante e o emprego do toque físico. Inúmeras violências obstétricas vivenciadas e presenciadas em suas rotinas de trabalho, havendo diferenças entre dois tipos de assistência ao parto: a obstetrícia baseada em evidências e o modelo assistencial tradicional. A assistência no centro de parto normal foi realizada com menos intervenções e com resultados maternos e neonatais semelhantes aos do hospital.

5 1133 DISCUSSÃO Humanização do parto diz respeito às praticas elaboradas e realizadas pelos profissionais da saúde em gestantes que optam pelo parto normal e parto cesárea. Segundo o Ministério da Saúde (2011), nas últimas décadas, o Brasil vivenciou uma mudança no padrão de nascimento, as operações cesarianas tornaram-se o modo de nascimento mais comum, chegando a 56,7% de todos os nascimentos ocorridos no país (85% nos serviços privados, 40% nos serviços públicos). Deve-se ressaltar que, realizada sob indicações médicas, a operação cesariana é uma cirurgia segura e essencial para a saúde materna e infantil. Entretanto, quando realizada sem uma justificativa pode agregar riscos desnecessários sem que haja um benefício claro. Menezes, Dias (2012), diz que, diante de tal situação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS), têm proposto mudanças na assistência, incluindo o resgate ao parto natural e dando estímulo ao profissional enfermeiro para atuar na assistência à gestação e parto. Já DINIZ (2005), expressa que a humanização da assistência reflete a conveniência de transições no entendimento do parto, como vivência humana, e para quem o ampara, uma mudança no do que realizar e quando proceder, frente à dor de outrem. O parto humanizado é um direito do paciente, sendo que a gravidez não seja de risco. Os profissionais enfermeiros dever informar e orientar às gestantes sobre o parto normal, sobre seus benefícios e suas complicações, caso ocorram. Os enfermeiros obstetras são profissionais capacitados para tratar com as gestantes sobre o parto humanizado. Dias, Deslandes (2006), dizem que o processo de humanização, os profissionais que incentivam o parto humanizado, com resgate do nascimento de forma natural, é incentivado pela Rede Cegonha, inserido na Política Nacional de Humanização, objetiva garantir a todas as brasileiras o atendimento adequado, seguro e humanizado desde a confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, até os dois primeiros anos de vida do bebê. As transformações corporais acontecem de forma rápida, ao contrário daquelas que ocorrem gradualmente durante os meses de gestação. Sendo assim, todo cuidado obstétrico envolve a compreensão dos sentimentos gerados em decorrência do momento experimentadas por ambos, parturientes e profissionais. Portanto, um cuidado humanizado perpassa pela obrigação do cuidar da mulher no momento do trabalho de parto. No período da gestação, as mulheres precisam de mais atenção e cuidado, principalmente quando se aproxima do parto. O medo se estende, a ansiedade aumenta e, pode afetar negativamente o seu emocional. A gestante deve ser compreendida em toda a sua singularidade, cabendo ao profissional de saúde à promoção do cuidado, respeitando o direito à privacidade, segurança e conforto junto ao apoio familiar, buscando ações que possam atender às suas reais necessidades de forma mais humanizada (SILVA et al., 2015). De acordo com Pessini, Brachifontaine (2000), quatros princípios fundamentais bioéticos devem ser levados em consideração na tomada de ações no que concerne ao cuidado do ser humano. Sinteticamente, entende-se por respeito à pessoa, a capacidade de autonomia para ajuizar suas escolhas, além de resguardar de danos ou abusos a indivíduos frágeis como o bebê com autonomia diminuído. A beneficência diz respeito à obrigatoriedade ética de maximizar o benefício e minimizar o prejuízo e a não maleficência deve causar o menor prejuízo ou agravos à saúde do paciente. com a finalidade de reduzir os efeitos adversos ou indesejáveis das ações diagnosticas e terapêuticas no ser humano. Consolidando a assistência do enfermeiro obstétra, Jakobi, Heinz Roland (2004), diz que são diversas as práticas consideradas humanizadas ao parto e nascimento pelo Ministério da Saúde, incluído práticas que promovem relaxamento e o alívio da dor no parto, condutas que favorecem a progressão do bebê possibilitando a liberdade de posição e movimento da parturiente, e estimulam o vínculo enfermeiraparturiente, proporcionando confiança e segurança.

6 1134 A parturiente deve se acomodar e relaxar para que o procedimento seja realizado de tal forma que não traga tanto sofrimento e dor. Os profissionais de enfermagem, assistentes no parto humanizado devem atentar-se bem para que não haja, de forma alguma, violência obstétrica na hora do parto. Segundo Rattner (2009), a expressão "violência obstétrica" (VO) é utilizada para descrever e agrupar diversas formas de violência (e danos) durante o cuidado obstétrico profissional. Incluem maus tratos físicos, psicológicos, e verbais, assim como procedimentos desnecessários e danosos, a episiotomia, restrição ao leito no pré-parto, clister, tricotomia e ocitocina (quase) de rotina, ausência de acompanhante dentre os quais se destaca o excesso de cesarianas, crescente no Brasil há décadas, apesar de algumas iniciativas governamentais a respeito. Segundo Marques et al (2006), o parto humanizado precisa acontecer no sentido completo da palavra "humanização", onde a parturiente tem as suas necessidades atendendidas, de forma completa e individualizada, levando em consideração seus anseios e respeitando seus medos. É muito importante desenvolver um relacionamento de confiança entre equipe de enfermagem, gestante e família, quando isso ocorre todos são amplamente beneficiados. Segundo Aguiar et. al.(2011), a violência obstétrica provocada à parturiente traz inúmeros prejuízos, que vão desde o sofrimento físico até o sofrimento psicológico, visto que essas agressões são na maioria das vezes protagonizadas pela própria assistência de enfermagem, através dá negligência em prestar um atendimento qualificado e humanizado em todas as etapas do processo de parto. Humanizar diz respeito à prestação de uma assistência que tenha como prioridade a qualidade do cuidado garantindo o respeito quanto aos direitos do paciente, sua individualidade e cultura, bem como a valorização do profissional que presta a assistência, estabelecendo um ambiente concreto nas instituições de saúde, que regularize o lado humano das pessoas envolvidas no processo de cuidar (PESSINI, 2004). Para que a parturiente sinta-se confortável e segura, é preciso que tenha uma pessoa de sua inteira confiança como acompanhante. Segundo ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (1996), o acompanhante é a pessoa que fornece apoio à parturiente durante todo o processo do parto, podem ser profissionais, companheiro, família, amiga, ou doula. A assistência à mulher e à família durante o parto deve apoiar-se em práticas humanizadas, desde a construção e planejamento das práticas do serviço até o atendimento e cuidado individual. O nascimento é uma celebração. É um privilégio para todos os membros da família e profissionais de saúde envolvidos. O parto é um processo saudável e os profissionais de saúde desempenham um profundo papel neste momento, facilitando o apego entre mães e recém-nascidos, assim como o fortalecimento das relações familiares. A presença de um acompanhante de escolha da mulher e/ou qualquer outro indivíduo que lhe ofereça apoio e suporte durante todo o trabalho de parto, parto e após o parto, independente dos profissionais envolvidos no processo, é fundamental (PEREIRA et al., 2015). No Brasil, foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da República a Lei nº , de 7 de abril de 2005 (BRASIL, 2005), que obriga os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), da rede própria ou conveniada, a permitirem a presença de um acompanhante, de livre escolha da parturiente, durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. Longo (2010), no entanto, afirma que as equipes de saúde e os hospitais não possuem ainda qualificação e infraestrutura adequada e suficiente para inserir e fazer com que o acompanhante participe do processo do parto. Dentre os acompanhantes, existe aquele (a) que passa mais tranquilidade e confiança à parturiente, que é conhecida como doula. Doula é uma palavra de origem grega que significa mulher que serve a outra mulher. Atualmente, refere-se às mulheres que dão suporte físico e emocional às parturientes durante e após o parto. Esse suporte aborda aspectos emocionais como encorajar, tranquilizar e estimular; medidas de conforto e prestar orientações (BRUGGEMANN et al., 2005).

7 1135 Seu papel é de garantir conforto psicológico e físico para a mãe, tornando o ato de nascer uma experiência positiva e menos traumática para mãe bebê, sendo um elo entre a mulher, os demais agentes de saúde e acompanhantes da gestante (COSTA et al., 2012). Os benefícios para o recém-nascido também são diversos, como o peso ideal no momento do nascimento, adequado para o tempo de gestação, e bons resultados quanto à Tabela de Apgar, que consiste na avaliação de 05 sinais objetivos do recém-nascido no primeiro, no quinto e no décimo minuto após o nascimento (REIS et al., 2015). Souza (2007), deixa claro que a doula não executa qualquer procedimento técnico, nem realiza exames, não interfere na atividade médica ou da equipe de enfermagem, não discute procedimentos com as equipes ou questiona decisões, não cuida da saúde do recém-nascido e nem substitui o pai ou acompanhante escolhido pela mulher. A sua função é estar ao lado da parturiente cuidando do seu bem estar físico e emocional. E para que as mulheres se sentissem confortáveis e bem assistidas durante o trabalho de parto, foram criados centros especializados, com profissionais capacitados para realizarem partos com mais eficácia. Uma das estratégias adotadas para melhorar a assistência obstétrica no Brasil foi o incentivo à formação de Centro de Parto Normal (CPN), local de nascimento que permite o desenvolvimento das boas práticas no parto e nascimento e o retorno da mulher à centralidade de seu cuidado. Os CPNs foram criados para o atendimento da mulher no SUS em 1999, por meio da Portaria n.985. Eles foram destinados ao atendimento da mulher na gravidez, no parto e no puerpério, além de prestar atendimento humanizado no parto normal sem distorcia (BRASIL, 1999). O CPN é fortalecido pela Portaria 1.459, de 2011 do Ministério da Saúde, que instituiu a estratégia da Rede Cegonha, que, no componente Parto e Nascimento, incluiu as boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). Essa estratégia, fundamentada nos princípios de humanização da assistência, fortalece a garantia do atendimento de qualidade às mulheres, desde a confirmação da gestação até os dois primeiros anos de vida do bebê (ROCHA et al., 2017). De acordo com machado, Praça (2006), o CPN tem o objetivo de assegurar a privacidade da parturiente, garantir a segurança da mãe e do bebê, e manter a disposição tecnologias necessárias indicadas para situações ocasionais. Nesse sentido, o modelo intervencionista, tradicionalmente reproduzido na assistência ao nascimento, pode ser questionado, com base em evidências que estabelecem a relação entre o uso inapropriado da tecnologia e indicadores maternos e pré-natais desfavoráveis (SCHNECK; RIESCO, 2003). CONSIDERAÇÕES FINAIS A revisão efetuada traz informações importantes quanto às mudanças significativas que ocorreram em diversos segmentos da saúde em relação ao parto humanizado, de forma que as parturientes vêm adquirindo cada vez mais conhecimento sobre seus direitos no momento do parto. A disponibilidade e o acesso à essas informações de certa forma possibilita as gestantes um pouco mais de segurança. Nesse sentido, é importante que o profissional de Enfermagem procure observar as parturientes e conhecendo as suas dificuldades e seus maiores medos, pois isso proporcionará à elas um tratamento eficiente, e posteriormente um parto, e pós parto mais tranquilo e livre de maiores complicações. REFERÊNCIAS 1. AGUIAR JM, OLIVEIRA AFPL. Violência institucional em maternidades públicas sob a ótica das usuárias. Cadernos de saúde publica, 2011; 15(36): BRASIL Lei nº de 07 de abril de 2005 altera a Lei no 8.080, de 19 de setembro de Brasília. Disponível em: Acesso em: 6 de Set de BRASIL In: Portaria n. 985, de 5 de agosto de Brasília. Disponível em: Acesso em: 6 de Set de BRUGGEMANN OM, PARPINELLI MA, OSIS MJD. Evidências sobre o suporte durante o trabalho de parto: uma revisão da literatura. Caderno de Saúde Pública, 2005; 21(5):

8 CAPARROZ SC. O resgate do parto normal: contribuições de uma tecnologia apropriada. Univille, 2003; 1: CECHIN PL. Reflexões sobre o resgate do parto natural na era da tecnologia. Revista Brasileira Enfermagem, 2002; 55(4): COSTA MGF, SANTOS RO, HINO P, et al. O. Apoio emocional oferecido às parturientes: opinião das doulas. Revista de Enfermagem e Atenção à Saúde, 2012; 2(3): DIAS MAB, DOMINGUES RMSM. Desafios na implantação de uma política de humanização da assistência hospitalar ao parto. Ciência e Saúde Coletiva,2005; 10(3): DIAS MAB, DESLANDES SF. Expectativas sobre a assistência ao parto de mulheres usuárias de uma maternidade pública do Rio de Janeiro, Brasil: os desafios de uma política pública de humanização da assistência. Caderno de Saúde Pública, 2006; 22(12): DINIZ CSG. Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sentidos de um movimento. Revista Ciência e Saúde Coletiva, 2005; 10(3): LONGO CSM, ANDRAUS LMS, BARBOSA MA. Participação do acompanhante na humanização do parto e sua relação com a equipe de saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, 2010; 12(2): MACHADO NXS, PRAÇA NS. Centro de parto normal e assistência obstétrica centrada nas necessidades da parturiente. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2006; 40(2): MARQUE FC, DIAS IMV, AZEVEDO L. A percepção da equipe de enfermagem sobre humanização do parto e nascimento. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 2006; 10(3): MENEZES MGB, DIAS DFS. A humanização do cuidado no pré-parto e parto. Revista Digital FAPAM, 2012; (3): MINISTÉRIO DA SAÚDE Assistência pré-natal: manual técnico. Brasília. Disponível em: Acesso em: 01 de set de MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR) In: Portaria n , de 24 de junho de Brasília. Disponível em: Acesso em: 06 de set de ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). Maternidade Segura. Assistência ao Parto Normal: um guia prático. Genebra (SUI), OSAVA RH. Assistência ao parto no Brasil: O lugar dos não médicos. Tese, Faculdade de Saúde Pública, USP. São Paulo, PARTO In: Assistência ao Parto e Nascimento, Belo Horizonte. Disponível em: Acesso em: 06 de set de PESSINI L, BARCHIFONTAINE CP. Problemas atuais de bioética. São Paulo: São Camilo/Loyola, 2000;p. 21. PESSINI L. Humanização da dor e do sofrimento humanos na área da saúde. Loyola, 2004; 10(2): RATTNER D. Humanização na atenção a nascimentos e partos: ponderações sobre políticas públicas. Interface, 2009; 13(1): REIS TR, ZAMBERLAN C, QUADROS JS et al. Enfermagem Obstétrica: contribuições às metas dos objetivos de desenvolvimento do milênio. Revista Gaúcha de Enfermagem, 2015; 36: ROCHA FR, MELO MC, MEDEIROS GA et al. Análise da assistência ao binômio mãe-bebê em centro de parto normal. Cogitare Enfermagem, 2017; 22(2): SCHNECK CA, RIESCO MLG. Tendências para a assistência ao nascimento: bases para a construção de um novo modelo. Cadernos: Centro Universitário São Camilo, 2003; 9(2): SILVA DC, RODRIGUES ARGM, PIMENTA CJL et al. Perspectiva das puérperas sobre a assistência de enfermagem humanizada no parto normal. Revista Brasileira De Educação e Saúde, 2015; 5(2): SOUZA KRF. Experiência das doulas no cuidado à mulher em uma maternidade pública do Recife Pernambuco, PB. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Centro de Ciências da Saúde. Universidade Federal Da Paraíba, João Pessoa, 2007; 137 p.

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