ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ WLM INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A. Versão : 2. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

Transcrição

1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 6 Demonstração do Fluxo de Caixa 7 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2012 à 31/03/ DMPL - 01/01/2011 à 31/03/ Demonstração do Valor Adicionado 10 DFs Consolidadas Balanço Patrimonial Ativo 11 Balanço Patrimonial Passivo 12 Demonstração do Resultado 13 Demonstração do Resultado Abrangente 15 Demonstração do Fluxo de Caixa 16 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2012 à 31/03/ DMPL - 01/01/2011 à 31/03/ Demonstração do Valor Adicionado 19 Comentário do Desempenho 20 Notas Explicativas 27 Comentário Sobre o Comportamento das Projeções Empresariais 61 Pareceres e Declarações Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 62 Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente 64 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 65 Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes 66 67

2 Dados da Empresa / Composição do Capital Número de Ações (Unidades) Trimestre Atual 31/03/2012 Do Capital Integralizado Ordinárias Preferenciais Total Em Tesouraria Ordinárias 0 Preferenciais 0 Total 0 PÁGINA: 1 de 67

3 DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2012 Exercício Anterior 31/12/ Ativo Total Ativo Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa e Bancos Equivalentes de Caixa Aplicações Financeiras Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo Títulos para Negociação Títulos Disponíveis para Venda Tributos a Recuperar Tributos Correntes a Recuperar Outros Ativos Circulantes Outros Dividendos e Juros Sobre Capital Próprio Outros Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Créditos com Partes Relacionadas Créditos com Coligadas Créditos com Controladores Outros Ativos Não Circulantes Depósitos Judiciais Investimentos Participações Societárias Participações em Controladas Participações em Controladas em Conjunto Propriedades para Investimento Imobilizado Imobilizado em Operação Imobilizado em Operação Imobilizado em Andamento Imobilizado em Andamento Intangível Intangíveis PÁGINA: 2 de 67

4 DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2012 Exercício Anterior 31/12/ Passivo Total Passivo Circulante Obrigações Sociais e Trabalhistas Obrigações Sociais Obrigações Trabalhistas Fornecedores Fornecedores Nacionais Obrigações Fiscais Obrigações Fiscais Federais Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar Obrigações Fiscais Municipais Outras Obrigações Passivos com Partes Relacionadas Débitos com Coligadas Outros Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar Provisões para Perdas de Investimentos Outros Passivos Circulantes Passivo Não Circulante Outras Obrigações Outros Tributos Diferidos Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos Patrimônio Líquido Capital Social Realizado Reservas de Reavaliação Ativos Próprios Ativos de Controladas Reservas de Lucros Reserva Legal Reserva Estatutária Lucros/Prejuízos Acumulados Ajustes de Avaliação Patrimonial Ativos Próprios Ativos de Controladas Outros Resultados Abrangentes Outros Resultados Abrangentes PÁGINA: 3 de 67

5 DFs Individuais / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 3.04 Despesas/Receitas Operacionais Despesas Gerais e Administrativas Honorários da Administração Honorários do Conselho Fiscal Salários e Encargos Serviços de Terceiros Manutenção Predial e Outros Benefícios a Empregados Aluguéis e Arrendamentos Condução, Viagens e Estadas Impostos, Taxas e Contribuições Comunicações Frota Própria Manutenção de Máquinas e Equipamentos Despesas com Seguros Anúncios e Publicações Depreciação e Amortização Outros Outras Receitas Operacionais Reversão de Contingências e Provisões Lucro Proveniente da Alienação de Bens do Ativo Imobilizado Outras Outras Despesas Operacionais Contingências e Provisões Resultado de Equivalência Patrimonial Resultado de Equivalência Patrimonial Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos Resultado Financeiro Receitas Financeiras Aplicações Financeiras Atualização Monetária Variação Cambial Descontos Obtidos Juros sobre Capital Próprio Despesas Financeiras Atualização Monetária Variação Cambial Rendimento Negativo de Aplicação em Moeda Estrangeira Despesas Bancárias Reversão dos Juros sobre Capital Próprio Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro Resultado Líquido das Operações Continuadas Lucro/Prejuízo do Período Lucro por Ação - (Reais / Ação) Acumulado do Atual Exercício 01/01/2012 à 31/03/2012 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2011 à 31/03/ PÁGINA: 4 de 67

6 DFs Individuais / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Lucro Básico por Ação ON -0, , PN -0, , Lucro Diluído por Ação Acumulado do Atual Exercício 01/01/2012 à 31/03/2012 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2011 à 31/03/ ON -0, , PN -0, ,12190 PÁGINA: 5 de 67

7 DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2012 à 31/03/2012 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2011 à 31/03/ Lucro Líquido do Período Outros Resultados Abrangentes Realização da Reserva de Reavaliação Realização de Ajuste Patrimonial Resultado Abrangente do Período PÁGINA: 6 de 67

8 DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Outros Caixa Líquido Atividades de Investimento Investimentos Imobilizado Intangível Valor de Mercado dos Instrumentos Disponíveis para Venda Aplicação Financeira Caixa Líquido Atividades de Financiamento Redução (Aumento) de Contas a Receber de Empresas Ligadas Acumulado do Atual Exercício 01/01/2012 à 31/03/2012 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2011 à 31/03/ Caixa Líquido Atividades Operacionais Caixa Gerado nas Operações Lucro Líquido do Exercício Resultado da Equivalência Patrimonial Depreciação e Amortização Valor Residual do Ativo Não Circulante Baixado Atualização Monetária Variações nos Ativos e Passivos Impostos a Recuperar Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Fornecedores Salários e Encargos Sociais Impostos, Taxas e Contribuições Redução de Contas a Pagar de Empresas Ligadas Recebimento de Dividendos e JCP de Empresas Ligadas Pagamento de Dividendos Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes Saldo Final de Caixa e Equivalentes PÁGINA: 7 de 67

9 DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 31/03/2012 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 5.01 Saldos Iniciais Saldos Iniciais Ajustados Mutações Internas do Patrimônio Líquido Realização da Reserva Reavaliação IRPJ e CSLL Diferidos Realização do Ajuste de Avaliação Patrimonial Efeito Tributário Prescrição de Dividendos Transferidos para Reserva Estatutária Redução das Reservas Estatutárias Constituídas Dividendos Complementares conforme Ata de Reunião do Conselho de Administração de Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Prejuízo Líquido do Exercício Constituição do Ajuste de Avaliação Patrimonial Saldos Finais PÁGINA: 8 de 67

10 DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 31/03/2011 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido 5.01 Saldos Iniciais Saldos Iniciais Ajustados Transações de Capital com os Sócios Prescrição de Dividendos Resultado Abrangente Total Lucro Líquido do Período Outros Resultados Abrangentes Ajustes de Instrumentos Financeiros Tributos s/ Ajustes de Conversão do Período Realização do Ajuste de Avaliação Patrimonial Mutações Internas do Patrimônio Líquido Realização da Reserva Reavaliação Saldos Finais PÁGINA: 9 de 67

11 DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2012 à 31/03/2012 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2011 à 31/03/ Receitas Outras Receitas Insumos Adquiridos de Terceiros Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros Perda/Recuperação de Valores Ativos Valor Adicionado Bruto Retenções Depreciação, Amortização e Exaustão Valor Adicionado Líquido Produzido Vlr Adicionado Recebido em Transferência Resultado de Equivalência Patrimonial Receitas Financeiras Valor Adicionado Total a Distribuir Distribuição do Valor Adicionado Pessoal Remuneração Direta Benefícios F.G.T.S Impostos, Taxas e Contribuições Federais Estaduais Municipais Remuneração de Capitais de Terceiros Juros Aluguéis Remuneração de Capitais Próprios Lucros Retidos / Prejuízo do Período PÁGINA: 10 de 67

12 DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2012 Exercício Anterior 31/12/ Ativo Total Ativo Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa e Bancos Equivalentes de Caixa Aplicações Financeiras Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo Títulos para Negociação Títulos Disponíveis para Venda Contas a Receber Clientes Estoques Estoque para Comercialização Estoque para Consumo Ativos Biológicos Rebanho Bovino Tributos a Recuperar Tributos Correntes a Recuperar Outros Ativos Circulantes Outros Quotas de Consórcio Outros Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Créditos com Partes Relacionadas Créditos com Coligadas Outros Ativos Não Circulantes Depósitos Judiciais Tributos a Recuperar Investimentos Participações Societárias Outras Participações Societárias Propriedades para Investimento Propriedades para Investimento Imobilizado Imobilizado em Operação Imobilizado em Operação Ativos Biológicos Imobilizado em Andamento Imobilizado em Andamento Intangível Goodwill Goodwill PÁGINA: 11 de 67

13 DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2012 Exercício Anterior 31/12/ Passivo Total Passivo Circulante Obrigações Sociais e Trabalhistas Obrigações Sociais Obrigações Trabalhistas Fornecedores Fornecedores Nacionais Obrigações Fiscais Obrigações Fiscais Federais Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar Outras Obrigações Federais Obrigações Fiscais Estaduais Obrigações Fiscais Municipais Outras Obrigações Passivos com Partes Relacionadas Débitos com Coligadas Outros Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar Provisões para Perdas de Investimentos Créditos de Clientes Outros Passivos Circulantes Passivo Não Circulante Outras Obrigações Passivos com Partes Relacionadas Débitos com Coligadas Tributos Diferidos Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos Provisões Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis Provisões Fiscais Patrimônio Líquido Consolidado Capital Social Realizado Reservas de Reavaliação Ativos Próprios Ativos Controladas Reservas de Lucros Reserva Legal Reserva Estatutária Lucros/Prejuízos Acumulados Ajustes de Avaliação Patrimonial Ativos Próprios Ativos Controladas Outros Resultados Abrangentes Outros Resultado Abrangentes Participação dos Acionistas Não Controladores PÁGINA: 12 de 67

14 DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Prejuízo Proveniente de Alienação de Bens do Ativo Imobilizado Acumulado do Atual Exercício 01/01/2012 à 31/03/2012 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2011 à 31/03/ Receita de Venda de Bens e/ou Serviços Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos Resultado Bruto Despesas/Receitas Operacionais Despesas Gerais e Administrativas Honorários da Administração Honorários do Conselho Fiscal Salários e Encargos Serviços de Terceiros Manutenção Predial e Outros Benefícios a Empregados Aluguel e Arrendamento Condução, Viagens e Estadas Impostos, Taxas e Contribuições Comunicações Frota Própria Manutenção de Máquinas e Equipamentos Despesas de Seguros Anúncios e Publicações Despesas Gerais com Rebanho Depreciação e Amortização Frete de Terceiros Outros Outras Receitas Operacionais Reversão de Contingências e Provisões Valor Justo de Ativos Biológicos Outras Outras Despesas Operacionais Contingências e Provisões Reversão do Valor Justo dos Ativos Biológicos Resultado de Equivalência Patrimonial Resultado de Equivalência Patrimonial Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos Resultado Financeiro Receitas Financeiras Aplicações Financeiras Atualização Monetária Variação Cambial Descontos Obtidos Juros Recebidos Outras Receitas Financeiras Despesas Financeiras Juros PÁGINA: 13 de 67

15 DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta IOF Atualização Monetária Variação Cambial Rendimento Negativo de Aplicação em Moeda Estrangeira Despesas Bancárias Descontos Concedidos Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Corrente Resultado Líquido das Operações Continuadas Resultado Líquido de Operações Descontinuadas Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas Lucro/Prejuízo Consolidado do Período Atribuído a Sócios da Empresa Controladora Lucro por Ação - (Reais / Ação) Lucro Básico por Ação ON -0, , PN -0, , Lucro Diluído por Ação Acumulado do Atual Exercício 01/01/2012 à 31/03/2012 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2011 à 31/03/ ON -0, , PN -0, ,12190 PÁGINA: 14 de 67

16 DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2012 à 31/03/2012 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2011 à 31/03/ Lucro Líquido Consolidado do Período Outros Resultados Abrangentes Realização da Reserva de Reavaliação Realização de Ajuste Patrimonial Resultado Abrangente Consolidado do Período Atribuído a Sócios da Empresa Controladora Atribuído a Sócios Não Controladores PÁGINA: 15 de 67

17 DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Resultado de Equivalência Patrimonial Depreciação e Amortização Depreciação do Custo de Produção Agropecuária Atribuído ao Estoque Acumulado do Atual Exercício 01/01/2012 à 31/03/2012 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2011 à 31/03/ Caixa Líquido Atividades Operacionais Caixa Gerado nas Operações Prejuízo / Lucro Líquido do Exercício Valor Residual do Ativo Não Circulante Baixado Ajuste Líquido ao Valor Justo de Ativos Biológicos Atualização Monetária Variações nos Ativos e Passivos Contas a Receber de Clientes Quotas de Consórcio Impostos a Recuperar Estoques Ativos Biológicos Depósitos Judiciais Fornecedores Créditos de Clientes Salários e Encargos Sociais Impostos, Taxas e Contribuições Provisão para IR e CSLL Outros Caixa Líquido Atividades de Investimento Investimentos Imobilizado Intangível Valor de Mercado dos Instrumentos Disponíveis para Venda Aplicação Financeira Caixa Líquido Atividades de Financiamento Pagamento de Dividendos Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes Saldo Final de Caixa e Equivalentes PÁGINA: 16 de 67

18 DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 31/03/2012 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 5.01 Saldos Iniciais Saldos Iniciais Ajustados Tributos sobre a Realização da Reserva de Reavaliação Realização de Ajuste Patrimonial Efeito Tributário Prescrição de Dividendos Transferidos para Reserva Estatutárias Contituídas Redução das Reservas Estatutárias Constituídas Dividendos Complementares conforme Ata de Reunião do Conselho de Administração de Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores Patrimônio Líquido Consolidado 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido Constituição de Reservas Realização da Reserva Reavaliação Prejuízo Líquido do Exercício Saldos Finais PÁGINA: 17 de 67

19 DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 31/03/2011 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Lucro Líquido do Período Outros Resultados Abrangentes Ajustes de Conversão do Período Tributos s/ Ajustes de Conversão do Período Realização do Ajuste de Avaliação Patrimonial Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores Patrimônio Líquido Consolidado 5.01 Saldos Iniciais Saldos Iniciais Ajustados Transações de Capital com os Sócios Prescrição de Dividendos Participação dos Não Controladores Resultado Abrangente Total Mutações Internas do Patrimônio Líquido Realização da Reserva Reavaliação Saldos Finais PÁGINA: 18 de 67

20 DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - (Constituição) Acumulado do Atual Exercício 01/01/2012 à 31/03/2012 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2011 à 31/03/ Receitas Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços Outras Receitas Receitas Relativas a Construção de Ativos Próprios Outras Insumos Adquiridos de Terceiros Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros Perda/Recuperação de Valores Ativos Valor Adicionado Bruto Retenções Depreciação, Amortização e Exaustão Valor Adicionado Líquido Produzido Vlr Adicionado Recebido em Transferência Resultado de Equivalência Patrimonial Receitas Financeiras Outros Participação de Acionistas Não Controladores Valor Adicionado Total a Distribuir Distribuição do Valor Adicionado Pessoal Remuneração Direta Benefícios F.G.T.S Impostos, Taxas e Contribuições Federais Estaduais Municipais Remuneração de Capitais de Terceiros Juros Aluguéis Remuneração de Capitais Próprios Lucros Retidos / Prejuízo do Período PÁGINA: 19 de 67

21 Comentário do Desempenho Informações Trimestrais 1º trimestre de 2012 (1T12) Relatório da Administração Mensagem da Administração O cenário econômico no primeiro trimestre de 2012 foi dominado por dois conjuntos de dados. De um lado, as boas notícias no que se refere à inflação no curto prazo e manutenção do desemprego em taxas ineditamente baixas. Por outro, a redução do peso relativo da atividade industrial na economia. Como vem ocorrendo há algum tempo, o dinamismo econômico interno vem sendo calcado em atividades como o comércio, indústria da construção e serviços. O IPCA de março acumulou variação de apenas 1,22% no primeiro trimestre, a mais baixa desde Isso permitiu que a taxa em 12 meses recuasse mais de dois pontos percentuais desde setembro passado, situando-se agora em 5,24%. A diminuição do ritmo inflacionário somou-se à manutenção do desemprego em taxas baixas. Ao final de março, a taxa de desemprego alcançou 6,2%, com ligeiro aumento em relação a fevereiro, de 0,5 ponto percentual, devido à sazonalidade demissão de contratos temporários. Já o rendimento médio dos trabalhadores alcançou R$ 1.728,40, o maior valor para um mês de março desde Tais indicadores comprovam que o cenário no mercado de trabalho continua favorável. Do lado negativo, a redução do peso relativo das atividades manufatureiras no desenvolvimento da economia vem preocupando. As atividades comerciais - cada vez mais abastecidas por produtos importados - de construção civil e serviços, especialmente financeiros, vêm sendo amplamente beneficiadas pela expansão do crédito e criam, assim, o suporte para o desenvolvimento da economia nacional. No entanto, os sinais de diminuição no ritmo de compras e aumento da inadimplência colocam em dúvida a possibilidade de continuar a expansão do crédito às taxas até recentemente registradas. Mantendo-se fiel à nossa estratégia de longo prazo, soubemos nos posicionar no mercado de forma a nos ajustar às condições vigentes. A manutenção de ritmo acelerado do setor de construção civil é positiva para a Companhia, pois demanda caminhões pesados, objeto de comercialização da WLM. Também as obras de infraestrutura que estão em andamento no País representam fonte de demanda por tais veículos. A adoção de normas mais rígidas de emissões de poluentes estabelecidas com o Proconve P7 o equivalente ao padrão Euro 5 europeu levou muitos clientes a comprarem caminhões no fim de 2011 para evitar os reajustes de 2012, quando as alterações nos veículos foram incorporadas elevando, assim, seu preço de venda. Por conta disso, como era esperado, observamos diminuição no volume de vendas de caminhões no decorrer do primeiro trimestre. A nova tecnologia, no entanto, levou a um maior preço médio das unidades vendidas. PÁGINA: 20 de 67

22 Comentário do Desempenho A Companhia tem procurado também, a cada exercício, aumentar a participação da área de prestação de serviços na composição da receita, como uma forma de aprimorar a rentabilidade do negócio. Estamos sempre buscando o melhor retorno para os acionistas e a perpetuidade do negocio, estruturando a Companhia de forma a garantir bons resultados nos próximos exercícios. Esperamos seguir criando valor para os acionistas, consolidando a posição de destaque da WLM no setor na comercialização de veículos pesados no País. Panorama Setorial O mercado de caminhões está se adaptando à migração para a nova etapa da legislação de emissões, que tornou os veículos mais caros por conta do sistema de pós-tratamento de gases. No consolidado do primeiro trimestre do ano, foram comercializadas no mercado interno pelas montadoras associadas à Associação dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) unidades, ante no mesmo período do ano passado, queda de 6,3%. A Scania, marca comercializada pela WLM, apresentou retração de 18,2% no trimestre comparado com o mesmo período do ano passado. O segmento de caminhões pesados, principal mercado da montadora sueca no Brasil, foi um dos mais afetados, com queda de 22,2% nas vendas, de para A retração foi, em parte, compensada pelas vendas de semipesados, segmento que a Scania ingressou no final de O quadro levou o governo a anunciar, no início de abril, a quarta versão do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Para o setor automotivo, a maior novidade está nas novas condições da linha de crédito: a taxa de juros fixa foi reduzida de 10% para 7,7% ao ano e o prazo máximo do financiamento passou de 96 para 120 meses, com financiamento de até 90% do valor do bem. Já o Procaminhoneiro, linha voltada para autônomos, micro, pequenas e médias empresas, tem juros agora de 5,5% a.a., também com 120 meses para pagar e financiamento de 100% do veículo. O mercado de ônibus, por outro lado, segue em expansão. Na categoria transporte de passageiros (incluindo chassis), as vendas no acumulado do primeiro trimestre subiram 6,0% com unidades, comparado a no mesmo período do ano passado. A necessidade de ampliação da frota nacional devido à crescente demanda por transportes coletivos, tanto em termos de quantidade como de qualidade dos veículos, e a preparação das cidades sede da Copa do Mundo, em 2014, e do Rio de Janeiro, para a Olimpíada em 2016, explicam esse movimento de alta. PÁGINA: 21 de 67

23 Comentário do Desempenho Desempenho Econômico-Financeiro 1T12 O desempenho da WLM tem forte correlação com o nível de atividade econômica do País, uma vez que sua principal atividade é a comercialização de caminhões e chassis de ônibus, além de suas peças e da prestação de serviços de assistência técnica dos veículos. Existe uma sazonalidade nessas vendas, com tendência de retração nos primeiros meses do ano, o que reforça a indicação de que a melhor comparação do resultado é ante o mesmo trimestre do ano anterior, como é apresentado a seguir. A Companhia registrou no trimestre receita operacional bruta de R$ 228,9 milhões, resultado que incorpora a diminuição no volume de veículos e chassis comercializados em relação ao mesmo período do ano anterior. A redução no volume, no entanto, foi em parte compensada pelo maior preço médio das unidades vendidas, especialmente dos chassis de ônibus. Comparado ao 1T11, a receita bruta apresentou redução de 8,0%. Como já observado nos trimestres anteriores, a prestação de serviços - atividade que proporciona boa rentabilidade para a Companhia além de representar importante ferramenta de relacionamento com os clientes - continuou apresentando resultados crescentes e ganhando representatividade na receita consolidada. A receita operacional bruta obtida nesse segmento de atuação foi de R$ 14,3 milhões no 1T12, com ganho de 35,8% ante o mesmo período do ano anterior. As atividades agropecuárias contribuíram com R$ 0,6 milhão para o desempenho da receita bruta consolidada da WLM no trimestre, montante 23,4% superior ao obtido no 1T11. Receita Operacional Bruta Distribuição por Atividade 1T11 1T12 Peças e lubrificantes 16,6% Prestação de serviços 4,2% Agropecuária 0,2% Peças e lubrificantes 19,0% Prestação de serviços 6,3% Agropecuária 0,3% Ônibus 7,0% Caminhões 72,0% Ônibus 7,5% Caminhões 67,0% PÁGINA: 22 de 67

24 Comentário do Desempenho Deduzidos os impostos faturados, o desempenho no trimestre proporcionou receita operacional líquida de R$ 205,2 milhões, com redução de 7,9% em relação ao registrado no 1T11. Receita Operacional Líquida (R$ milhões) 222,7 261,2 236,2 219,2 205,2 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 A involução observada na receita foi acompanhada pelo desempenho do custo dos produtos vendidos (CPV), que atingiu R$ 171,3 milhões no 1T12. Em relação ao registrado no mesmo trimestre de 2011, o CPV teve redução de 8,7%. Ainda que o desempenho reflita, em grande parte, as menores vendas do trimestre, a Companhia logrou manter parte das economias obtidas no passado a partir da diluição de custos fixos, e alcançar ainda ganho de margem, com redução efetiva de custos. Como participação da receita líquida, o CPV apresentou redução de 0,8 ponto percentual, passando de 84,3% no 1T11 para 83,5% no 1T ,7% 34,9 Lucro Bruto (R$ milhões) e Margem Bruta (%) 15,0% 15,1% 39,1 16,0% 16,5% 35,6 35,1 33,8 O resultado operacional bruto no 1T12 foi de R$ 33,8 milhões, com margem sobre a receita operacional líquida de 16,5%, superior em 0,8 ponto percentual à margem bruta registrada no mesmo trimestre do ano anterior, e daquelas apresentadas nos demais trimestres de Excluído o valor referente à 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Lucro Bruto Margem Bruta depreciação e amortização, as despesas gerais e administrativas somaram R$ 28,8 milhões no 1T12, ante R$ 23,9 milhões no mesmo trimestre de 2011, o que representa aumento de R$ 4,9 milhões ou 20,7% no período. 18,0% 16,0% 14,0% 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% PÁGINA: 23 de 67

25 Comentário do Desempenho Característica das atividades de comercialização e prestação de serviços exercidas pela WLM, as despesas relacionadas a pessoal salários e encargos, e benefícios a empregados são as mais representativas, somando R$ 21,4 milhões ou 71,4% do total das despesas gerais e administrativas no trimestre. Apenas esses dois itens apresentaram, em conjunto, evolução positiva de R$ 3,5 milhões entre os períodos analisados, explicando 71,4% do aumento total das despesas gerais e administrativas entre o 1T11 e o 1T12. O desempenho decorre, basicamente, da ampliação de 16,9% no número de funcionários, que ao final de março de 2012, era de Também contribuíram para as maiores despesas com pessoal os dissídios pagos no decorrer dos últimos 12 meses, que ocorrem em diferentes épocas do ano, dependendo da região de atuação, e o reenquadramento salarial na Área Scania para manutenção de mão de obra especializada. Destacam-se ainda, dentre os itens que contribuíram para a elevação das despesas gerais e administrativas: (i) aumento de R$ 0,3 milhão, ou 71,0%, em aluguel e arrendamentos mercantis, principalmente em razão da mudança do escritório sede da Companhia no último trimestre de 2011; (ii) maiores dispêndios com serviços de terceiros, com alta de R$ 0,3 milhão ou 32,2%, refletem aumentos no valor dos serviços de vigilância, jurídicos e recrutamento de menor aprendiz; e (iii) acréscimo de R$ 0,3 milhão ou 49,6% nas despesas com condução, viagens e estadias, relacionadas ao crescimento da equipe e maior esforço de vendas. Atuando no sentido inverso, de modo a compensar parcialmente o aumento das despesas, observou-se a redução dos gastos relacionados à manutenção e despesas prediais, comunicação e despesas gerais de rebanho. No trimestre, a WLM registrou receita de R$ 0,7 milhão a título de outras receitas operacionais, referente a valor justo dos ativos biológicos, lucro proveniente de alienação de bens do ativo imobilizado, reversão de contingências e provisões e outros. Ao mesmo tempo, foram registradas outras despesas operacionais de R$ 2,0 milhões, levando o saldo líquido da conta para despesa de R$ 1,3 milhão, ante outras despesas líquidas de R$ 0,5 milhão no 1T11. Considerando o desempenho operacional do trimestre - influenciado pela redução das vendas, ainda que compensada por ganho de rentabilidade bruta, e aumento das despesas operacionais em grande parte devido ao crescimento dos gastos com pessoal, visto o crescimento do quadro de pessoal - o Ebitda do trimestre foi de R$ 4,0 milhões, com margem de 1,9% sobre a receita operacional líquida. A WLM contabilizou no 1T12, R$ 0,5 milhão a título de depreciação e amortização, ante R$ 0,4 milhão registrado no mesmo trimestre do ano anterior. 4,8% 10,7 5,1% 13,3 Ebitda (R$ milhões) e Margem Ebitda (%) 5,1% 12,1 4,6% 10,0 1,9% 4,0 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Ebitda (R$ milhões) Margem Ebitda (%) PÁGINA: 24 de 67

26 Comentário do Desempenho O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 3,5 milhões, dado o registro de receita financeira de R$ 4,9 milhões e despesa financeira de R$ 1,4 milhão no trimestre. O resultado de receita financeira líquida vem tradicionalmente se repetindo ao longo dos últimos trimestres e reflete a política adotada pela WLM. A Companhia mantém alavancagem zero e, portanto, não tem parcelas ou juros de dívidas a serem pagas. As despesas financeiras registradas no 1T11 referem-se, basicamente, a juros pagos sobre operações Vendor (R$ 0,8 milhão), perda com variação cambial (R$ 0,4 milhão) e com atualização monetária (R$ 0,2 milhão). Ao mesmo tempo, a WLM conta com montante relevante de recursos em disponibilidades e aplicações financeiras e, portanto, receitas provenientes de aplicações financeiras. A manutenção do caixa em patamar elevado é, de um lado, uma necessidade do próprio negócio de comercialização de veículos de alto valor unitário e, de outro, parte do modelo de gestão financeira adotado. Comparado ao desempenho do 1T11, foi registrado aumento de 3,9% na receita financeira líquida do trimestre, a partir de ganho de 3,4% nas receitas financeiras com simultâneo aumento de 2,2% das despesas financeiras. No trimestre a WLM realizou uma provisão para perdas em investimentos referente à empresa Superágua Empresa de Águas Minerais S.A., no valor de R$ 4,7 milhões, contabilizado em seu resultado consolidado na conta referente ao Resultado de Operações Descontinuadas. Tal provisão foi realizada em face da adesão ao disposto na Lei n o 6.136, de 28/12/2011, após ponderar sobre os benefícios decorrentes dessa adesão (redução de multas e juros), partindo das informações e sugestões apresentadas pelo escritório externo que patrocina os interesses da empresa, ratificadas pela Assessoria Jurídica, no processo administrativo nº E-04/ /2002, derivado de auto de infração lavrado em razão de suposto recolhimento a menor do ICMS-ST, resultando a adesão em redução significativa do débito, passando de R$ 7,5 milhões para R$ 4,8 milhões, correspondendo a uma economia de 35,5%, ou R$ 2,7 milhões. No caso concreto, no que tange ao mérito, em esfera administrativa o risco foi avaliado como provável de perda, ao passo que em esfera judicial o risco foi avaliado como possível de perda, diante da expectativa de interpretação favorável à Companhia por parte dos Tribunais Superiores. Diante desse quadro, a Administração optou pela adesão aos benefícios da Lei n o 6.136, de 28/12/2011, considerando (i) a redução obtida pelo Programa de Recuperação em confronto com os custos decorrentes da continuidade do processo, (ii) a eventualidade de um resultado desfavorável e (iii) a inevitável necessidade de garantia do Juízo em esfera de execução judicial, momento em que teria que ser gravado um bem de vulto, efetuar depósito do valor objeto da execução ou obtenção de fiança a custo elevado. PÁGINA: 25 de 67

27 Comentário do Desempenho Estrutura de capital Desde agosto de 2010, quando quitou um empréstimo tomado por meio de sua subsidiária Fartura Agropecuária S.A., a WLM não assumiu qualquer nova dívida com bancos, de acordo com a política de gestão financeira adotada. Assim, ao final do 1T12, a Companhia apresentava endividamento zero tanto no curto quanto no longo prazo. Com a posição de caixa não comprometida com o pagamento de empréstimos e seus juros, a WLM mantém sólida estrutura de capital, com forte posição de caixa líquida. Em 31 de março, o caixa total, incluindo caixa e bancos e equivalentes de caixa, totalizava R$ 144,7 milhões, ante a posição de R$ 164,4 milhões ao final do exercício de No decorrer dos primeiros três meses de 2012, os principais dispêndios que se refletiram na redução de R$ 19,7 milhões ou 13,6% no saldo de caixa líquido foram: (i) a distribuição de dividendos referentes ao exercício de 2011, pagos em 12/03/12, no valor total R$ 15,5 milhões; e (ii) R$ 4,2 milhões referente às atividades de investimentos e operacionais. Na avaliação da estrutura de capital da Companhia, a conta referente a Fornecedores do Passivo Circulante se destaca, passando de R$ 34,0 milhões em 31/12/11 para R$ 62,6 milhões em 31/03/2012, o que indica acréscimo de R$ 28,6 milhões ou 84,1%. A evolução resulta de condições normais de comercialização, que fazem com que tal conta varie em função da data de aquisição e venda de veículos. Com maiores vendas realizadas no final do trimestre, o saldo da conta fornecedores na data de 31 de março se apresentava mais elevado. Rio de Janeiro, 11 de maio de Wilson Lemos de Moraes Junior Diretor Presidente Luiz Fernando Leal Tegon Diretor Vice-Presidente e de Relações com Investidores PÁGINA: 26 de 67

28 Notas Explicativas 1. CONTEXTO OPERACIONAL (Em Milhares de Reais) A WLM Indústria e Comércio S.A. é uma sociedade anônima com sede na cidade do Rio de Janeiro/RJ, na Praia do Flamengo nº º andar - Flamengo, registrada na BM&F Bovespa desde 1973, com atuação na produção e comercialização de produtos agrupados em atividades diversas dos segmentos automotivo e agropecuário, através de suas controladas localizadas em vários estados do Brasil: SEGMENTO AUTOMOTIVO através de uma rede de dezesseis concessionárias de veículos da marca Scania: Equipo (Rio de Janeiro), Itaipu (Minas Gerais), Quinta Roda (São Paulo e Minas Gerais) e Itaipu Norte (Pará e Amapá), todas com a certificação mundial D.O.S. (Dealer Operating Standard) - Scania, pela excelência operacional, atendimento e respeito ao meio ambiente, a Companhia atua no seu principal negócio que é a comercialização de caminhões pesados e extrapesados, chassis de ônibus rodoviários e urbanos, venda de peças de reposição e na prestação de serviços de manutenção voltados aos produtos que comercializa. SEGMENTO AGROPECUÁRIO com fazendas em diversos estados do Brasil, dedicadas ao agronegócio, a WLM atua por meio da Fartura (Sul do Pará) e São Sebastião (Norte do Mato Grosso) na bovinocultura de corte; através da Itapura (região de Campinas/SP) na bovinocultura de leite e corte; e Itapura (Sul de Minas Gerais) na cafeicultura. Todas as atividades produtivas são realizadas simultaneamente às práticas de conservação da fauna e da flora. A WLM Indústria e Comércio S.A., está identificada nas presentes notas explicativas pela sua denominação social WLM ou por Companhia e suas controladas e coligadas pelo nome fantasia, conforme abaixo: CONTROLADAS E COLIGADAS NOME FANTASIA Controladas operacionais Equipo Máquinas e Veículos Ltda. Equipo Itaipu Máquinas e Veículos Ltda. Itaipu Quinta Roda Máquinas e Veículos Ltda. Quinta Roda Itaipu Norte Comércio de Máquinas e Veículos Ltda. Itaipu Norte Fartura Agropecuária S.A. Fartura Itapura Agropecuária Ltda. Itapura Agropecuária São Sebastião do Araguaia Ltda. São Sebastião Controladas descontinuadas Superágua Empresa de Águas Minerais S.A. Superágua Sumasa Indústria e Comércio de Madeiras Ltda. Sumasa Coligadas descontinuadas Metalúrgica Plus S.A. Metalplus Plenogás Distribuidora de Gás S.A. Plenogás PÁGINA: 27 de 67

29 Notas Explicativas 2. BASE DE APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 2.1 Base de apresentação das informações trimestrais A Companhia apresenta as demonstrações trimestrais consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS International Financial Reporting Standards), emitidas pelo IASB International Accounting Standards Board, e práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nos pronunciamentos técnicos emitidos pelo CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis, plenamente convergentes ao IFRS, e normas estabelecidas pela CVM Comissão de Valores Mobiliários. As demonstrações trimestrais individuais ( Controladora ) foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e divergem das práticas do IFRS apresentadas nas informações consolidadas somente quanto à avaliação de investimentos em controladas pelo método da equivalência patrimonial, ao invés de custo ou valor justo, conforme permitido pelo IFRS Sumário das principais práticas contábeis adotadas As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia e suas controladas são: a) Moeda funcional As demonstrações financeiras são apresentadas em milhares de reais (R$/mil), sendo esta a moeda funcional e de apresentação da Companhia e de suas controladas. As transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio em vigor na data da transação. Os ganhos e perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos ativos (aplicações financeiras), em moeda estrangeira, no fechamento do período são reconhecidos na demonstração do resultado da Companhia. b) Caixa e equivalentes de caixa Inclui caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras realizáveis em até 90 (noventa) dias da data da aplicação ou considerados de liquidez imediata ou conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, os quais são registrados pelos valores de custo acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização. c) Aplicações financeiras As aplicações financeiras possuem característica de disponíveis para venda e estão registradas acrescidas dos rendimentos financeiros que se aproximam do valor justo. PÁGINA: 28 de 67

30 Notas Explicativas d) Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes são registradas pelo valor nominal e deduzidas da provisão para créditos de liquidação duvidosa, com base em análise individual dos valores a receber e em montante considerado pela Administração necessário e suficiente para cobrir prováveis perdas na realização desses créditos, os quais podem ser modificados em função da recuperação de créditos junto a clientes devedores ou mudança na situação financeira de clientes. O ajuste a valor presente do saldo de contas a receber de clientes não é relevante, devido ao curto prazo de sua realização. e) Quotas de consórcio Quotas de consórcio adquiridas, substancialmente, de seus clientes que não conseguem dar continuidade ou não têm mais interesse em adquirir os veículos objeto do consórcio. f) Imposto de renda e contribuição social As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a previsão de sua realização. A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social que são calculados com base nos resultados tributáveis (lucro ajustado), às alíquotas aplicáveis segundo a legislação vigente, sendo: 15% acrescido de 10% sobre o que exceder a R$ 240 anuais para o imposto de renda e 9% para a contribuição social. Portanto, as adições ao lucro contábil de despesa, temporariamente não dedutível, ou exclusões de receita, temporariamente não tributável, consideradas para apuração do lucro tributável corrente, geram créditos ou débitos tributários. g) Estoques Os estoques estão demonstrados ao custo médio de aquisição ou produção, que não excedem ao valor de mercado ou de realização. h) Ativos biológicos Os ativos biológicos correspondem, principalmente, a rebanho bovino (gado de corte) e touros, tourinhos e vacas de leite, apresentados nos ativos circulante e não circulante, respectivamente. Os ativos biológicos estão mensurados pelo valor justo, deduzidos das despesas de venda. As premissas significativas na determinação do valor justo dos ativos biológicos estão demonstradas na nota explicativa 10. A avaliação dos ativos biológicos é feita mensalmente pela Companhia, sendo o ganho ou perda na variação do valor justo dos ativos biológicos reconhecidos no resultado do período em que ocorrem, em linha específica da demonstração do resultado, denominada ajuste líquido ao valor justo dos ativos biológicos. O aumento ou PÁGINA: 29 de 67