ESTUDO DA ESTABILIDADE DE TALUDES RODOVIÁRIOS DA BR-393

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTUDO DA ESTABILIDADE DE TALUDES RODOVIÁRIOS DA BR-393"

Transcrição

1 ESTUDO DA ESTABILIDADE DE TALUDES RODOVIÁRIOS DA BR-393 José Branham Ribeiro de Lima 1, Isabelle de Melo Vicente 2, Júlio César da Silva 3 1,3 Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO) / Escola de Ciência e Tecnologia, Rua Professor José de Souza Herdy, nº 1160, Bairro Jardim Vinte e Cinco de Agosto, Duque de Caxias RJ, 1 branhamlima@hotmail.com, 3 jcesarop@gmail.com. 2 Universidade Severino Sombra (USS), Av. Expedicionário Oswaldo de Almeida Ramos, nº 280, Centro - Vassouras / RJ CEP: , 2 isabelleolimpia@hotmail.com. Resumo - Analisar a estabilidade de taludes rodoviários, bem como discutir o emprego de técnica de estabilização. Os conceitos de tipologia dos movimentos de massa e os fatores condicionantes dos escorregamentos. Estes conceitos foram utilizados na análise de um talude da rodovia BR-393, entre a entrada para a via de acesso a Progresso até Canoas, atualmente em processo de duplicação. A partir de coletas e análises em laboratório, foram identificados os parâmetros do solo e utilizado o software SLOPE/W para cálculo do fator de segurança. O talude aqui analisado sofreu uma coleta de material e a amostra encontrada apresentou-se com a característica de areia siltoargilosa, a qual sofreu uma análise de risco de ruptura superficial. Foi analisado o fator de segurança através do uso do SLOPE/W, em função do tipo de obra empregada, propondo assim a melhor solução. Palavras-chave: Estabilidade. Talude. Solos. Análise. Área do Conhecimento: Engenharias / Engenharia Civil. Introdução A geotecnia tem sido de extrema importância para o avanço da expansão territorial, acessos rodoviários, ferroviários, portos e em estruturas profundas como túneis e exploração de minérios. Sua influência e análise vêm ajudando significantemente nos aprimoramentos de obras mais seguras. O desenvolvimento de estudos e métodos em estabilidade permite avaliar a resistência dos taludes, possibilitando uma melhor solução às rupturas. O avanço tecnológico e implantação de ferramentas digitais potencializaram os métodos de análise de estabilidade de taludes e os tornou rápidos e eficientes. Sendo assim, aqui analisaremos um talude rodoviário na BR-393, identificando o seu fator de segurança, propondo um tipo de obra de contenção, caso seja necessário. Guidicini e Nieble (1984) definiram que talude ou encosta é toda superfície natural inclinada que une duas ou mais superfícies caracterizadas por diferentes energias potenciais. Tominaga (2007) define movimentos de massa, como sendo movimentos coletivos de solo, rocha ou mistura de ambos, que resultam de processos de ruptura ou de desestabilização das encostas. Metodologia Apresentam-se aqui alguns parâmetros do solo. As propriedades mais significativas dos materiais, na discussão de problemas de estabilidade, são o ângulo de atrito e a coesão de solos (Figura 1). Observa-se na Figura 1, que a tensão cisalhante ( ), necessária para provocar deslizamento, aumenta com o aumento da tensão normal (σ). A inclinação da linha que relaciona as duas tensões, normal e cisalhante, define o ângulo de atrito (φ). Caso a descontinuidade for selada, ou rugosa, quando a tensão normal for igual a zero, será necessário um valor da tensão cisalhante para provocar movimentação. Este valor inicial define a coesão no plano de descontinuidade (GUIDICINI E IWASA, 1976). Segundo Pinto (2002), é o ângulo máximo que a força transmitida pelo corpo à sua superfície faz com a normal ao plano de contato sem deslizamento. Segundo Horst (2007), as forças nos contatos entre grãos de areia e de argila são diferentes, pois as forças transmitidas na areia são grandes o suficiente para expulsar a água entre as partículas, gerando contato entre os dois minerais. Já nas argilas o número de partículas de solo é muito maior, ocasionando uma menor força entre os contatos; esta força não é suficiente para expulsar a água absorvida pelas partículas, ou seja, a água 1

2 é a razão pela transmissão das forças. Pinto (2002) diz que a resistência ao cisalhamento dos solos é essencialmente devida ao atrito entre as partículas. Entretanto, a atração química entre estas partículas pode provocar uma resistência independente da tensão normal atuante no plano e constitui uma coesão real, como se uma cola tivesse sido aplicada entre os dois corpos. Figura 1- Correlação entre a tensão cisalhamento. Fonte: Guidicini e Iwasa (1976). Dentre os movimentos de massa, os escorregamentos são os mais frequentes na região sudeste do Brasil, como na Serra do Mar. Tominaga (2009) os define como movimentos rápidos, de porções de terrenos (solos e rochas), com volumes definidos, deslocando-se sob a ação da gravidade, e para fora do talude ou da vertente. No momento que a força gravitacional vence o atrito interno das partículas, responsável pela estabilidade, a massa de solo movimenta-se. De acordo com a metodologia de Augusto Filho (1992) e Tominaga (2009), levando em consideração a geometria e a natureza dos materiais instabilizados, os escorregamentos podem ser subdivididos em três tipos: rotacionais, ou circulares (Figura 2), translacionais ou planares Figura 3 e em cunha Figura 4. Figura 2 - Escorregamentos rotacionais ou circulares. Fonte: Tominaga (2009). Figura 3 - Escorregamentos translacionais ou planares. Fonte: Tominaga (2009). Figura 4 - Escorregamento em Cunha Fonte: Tominaga (2009). 2

3 Segundo Cunha et al. (1991), taludes rodoviários são encostas às margens de estradas realizadas por intervenção antrópica. São classificados como de corte - resultantes de escavação, ou de aterro - feitos a partir de vários materiais; argila, silte, areia, cascalho e rejeitos de mineração. Várias técnicas e tecnologias são sugeridas para gerenciar os problemas que ocorrem. Há a necessidade de análise de estabilidade de taludes que sofrem com tal ocorrência (DYMINSKI, 2010). Segundo Pereira (2013), o método de equilíbrio limite é um conjunto de procedimentos para à determinação de um índice ou de uma grandeza que permita quantificar o quão próximo da ruptura um talude se encontra. A análise de estabilidade por equilíbrio limite se deve a três motivos. Segundo Freitas (2011), a simplicidade do método, ao nível satisfatório de acurácia dos seus resultados (segurança do maciço) e à relativa facilidade e baixo custo para se estimar ou obter os parâmetros de resistência do solo com a precisão. Dentre eles podemos citar: Método de equilíbrio limite; de Fellenius; de Bishop; de Janbu; de Spencer; de Morgens Tern-Price; de Correia; de Sarma e também podemos utilizar softwares na análise de estabilidade de taludes. Aqui utilizamos o software SLOPE/W para calcular o fator de segurança, utilizado em muitas pesquisas, como: análise da estabilidade do talude de emboque de um túnel no Equador. Santos (2004). Este foi produzido pela GEO-SLOPE International Ltda. Este modela diferentes tipos de solo, estratigrafias, além de geometrias complexas de superfície de escorregamento, e condições de pressão neutra variáveis utilizando uma variedade de modelos de solos, e pode utilizar vários métodos, Santos (2004): Método Ordinário ou (Fellenius); Simplificado de Bishop; Simplificado de Janbu; de Spencer; de Morgenstern-Price; de Corps og Engineers; de Lowe-Karafiath; Generalized Limit Equilibrium (GLE); e de tensão de elementos finitos. O SLOPE/W possui três rotinas executáveis: DEFINE, para definir o modelo do talude a ser analisado; SOLVE computa os resultados; e CONTOUR visualiza os resultados, Horst (2007). Segundo citado por Horst (2007), primeiramente, utilizando o SLOPE/W DEFINE, é definida a geometria do talude desenhando seus limites, bem como definindo as camadas do solo. Horst (2007) explica que são especificados os métodos de análise, e então inseridos os dados de peso específico, coesão e ângulo de atrito para cada camada de solo desenhada. Insere-se o nível d água caso necessário, os dados do solo e a geometria do talude que deverão ser definidos então as linhas ou pontos os quais são usados para computar o raio do círculo da superfície de ruptura. Em seguida é estabelecida uma grade de centros de rotação para controlar o local de ensaio das superfícies de deslize. Utilizando agora o SLOPE/W SOLVE como na Figura 5, calculamos o fator de segurança mínimo, onde carrega os dados inseridos no DEFINE e os simula conforme a grade e as linhas definidas para a superfície de deslize (HORST, 2007). Figura 5 - Representação do programa SLOPE/W SOLVE. Fonte: Horst (2007). Por fim, o SLOPE/W CONTOUR, Figura 6, permite ver os resultados da análise graficamente, bem como visualizar todos os parâmetros do solo, seus limites e observações do ensaio. Horst (2007) 3

4 Figura 6 - Representação da demonstração do resultado no programa SLOPE/W CONTOUR. Fonte: Horst (2007). Os taludes da rodovia BR393/RJ vêm passando por mudanças, devido às obras de contenção. A rodovia tem um fluxo intenso de caminhões, fazendo parte dos trechos que liga a cidade fluminense de Barra Mansa e Cachoeira do Itapemirim (ES). A área em estudo localiza-se entre os municípios de Barra do Piraí e Vassouras denominada de Rodovia Lúcio Meira, no Centro-Sul Fluminense. Foram realizadas inspeções de campo para analisar os taludes rodoviários ao longo do trecho da BR-393, com uma saída de campo no dia 15/04/2015 para a coleta da amostra, os dados das coordenadas e fotografias do ponto escolhido. Foram percorridos 21,8 km da Rodovia Lúcio Meira (BR-393) catalogando os taludes existentes e, após escolha do trecho a ser estudado, foi realizado a coleta de amostra para os ensaios de laboratório (Figura 7). Figura 7 - Talude rodoviário da BR-393. Fonte: Vicente (2015). Após a coleta, foram feitos ensaios em laboratório: caracterização física, índices físicos, granulometria, limites de atterberg e compactação. Estes índices por si só podem indicar diversos 4

5 aspectos do comportamento do solo, como a condutividade hidráulica, propensão à erosão e comportamento mecânico, por exemplo. Resultados Os resultados foram obtidos através da simulação efetuada no SLOPE/W da GEO-SLOPE. A análise foi executada conforme a norma ABNT NBR 11682/2009 empregando os dados da Tabela 1, como: inclinação, coesão, peso específico e ângulo de atrito. Tabela 1- - Valores de inclinação, coesão, peso específico e ângulo de atrito do talude. Inclinação (m) Coesão kpa Peso Específico Ângulo de Atrito 58º 5 26,67 35 Fonte: Vicente (2015). Os dados obtidos foram inseridos no SLOPE/W determinando o fator de segurança mínimo, considerando a superfície de ruptura crítica. O resultado da análise realizada no programa SLOPE/W com a aplicação do método definido obteve um valor do fator de segurança de 2,1. Discussão Para uma estabilização ideal leva-se em consideração a inclinação do talude de corte e os problemas de desestabilização. Neste caso o tratamento ideal escolhido é uma combinação de técnicas: emprega-se o retaludamento, pois assegura a estabilidade, diminuindo a inclinação do talude. Utiliza-se também a drenagem superficial harmonizada com o relevo para o efetivo escoamento das águas pelas linhas naturais do curso d água; a implantação de calhas de drenagem de crista e pé de talude garante o escoamento superficial. Certificando que as bacias de retenção sejam construídas suficientemente para armazenar a água recebida diretamente das calhas. Em um talude rodoviário é necessária à estabilidade da obra em curto prazo, o que será assegurada com uso de técnicas para proteção da face do talude. O uso de geossintéticos também atuará reforçando a superfície do talude e o capeamento de concreto. Posteriormente, a tarefa de estabilidade será desempenhada prioritária ou exclusivamente pela parte vegetal viva que tem maior controle dos movimentos de terras superficiais, consequentes do desenvolvimento da vegetação ao longo do tempo. Conclusão Com as análises dos dados realizadas é possível concluir que o fator de segurança encontrado para o talude da Rodovia Lúcio Meira (BR-393) requer que a área seja mantida em observação e recomenda-se o emprego de técnica de retaludamento associada com calhas superficiais e vegetação, sendo assim, optou-se pela obra de contenção mencionada levando em consideração o preço da técnica, o tempo de execução e manutenção da área, o que se torna muito importante para a viabilidade e eficiência do método empregado. Agradecimentos O segundo autor agradece à FAPERJ pelo apoio em forma de bolsa de Iniciação Científica e o terceiro autor agradece à FAPERJ pelo apoio através de projetos em editais APQ1, Grupos Emergentes e Prioridade Rio. Referências AUGUSTO FILHO, O. Caracterização geológico-geotécnica voltada à estabilização de encostas: uma proposta metodológica. In: Conferência Brasileira sobre Estabilidade de Encostas, 1, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ABMS/ABGE/PUCRJ, 1992, v.2, p

6 CUNHA, M. A., FARAH, F., CERRI, L. E. S., GOMES, L. A., GALVÊS, M. L., BITAR, O. Y., FILHO, O. A., SILVA, W. S. Ocupação de encostas. São Paulo: IPT. 216p DYMINSKI, A. S.; Noções de Estabilidade de Taludes e Contenções, Mestrado em Geotecnia, UFPR-Paraná, FREITAS, M. A. C.; Análise de Estabilidade de Taludes pelos Métodos de Morgenstern-Price e Correia. Dissertação de Mestre em Geotecnia. Universidade do Porto. (2011) GUIDICINI, G., IWASA O Y. Ensaio de correlação entre pluviosidade e escorregamento em meio tropical úmido. (1976). São Paulo: IPT. GUIDICINI, G.; NIEBLE, C. M. Estabilidade de Taludes Naturais e de Escavação. ed. Edgard Blücher: São Paulo, HORST, R. Avaliação dos métodos para cálculo de estabilidade de taludes em maciço terroso. Ijuí, Rio Grande do Sul, 2007, 129p. PEREIRA, T. S. Avaliação do Desempenho de Diferentes Métodos de Análise de Estabilidade de Taludes em Barragens de Terras Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola) Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Rio Grande do Sul, RS, 77p. PINTO, C. S. Curso básico de mecânica dos solos em 16 aulas. 2a ed. São Paulo. Oficina de Textos, SANTOS, C. R.; Análise Paramétrica da Infiltração e sua Influência na Estabilidade de Taludes em Solo Não Saturado. Dissertação (Mestrado em Geotecnia) Escola de Engenharia de São Carlos, São Carlos, SP, 2004, 104p. TOMINAGA, L. K.; SANTORO, J., AMARAL R.; Desastres Naturais: Conhecer para Prevenir, 1ª. Edição. Instituto Geológico, São Paulo, TOMINAGA, L.K. Avaliação de Metodologias de Análise de Risco a Escorregamentos: Aplicação de um Ensaio em Ubatuba, SP. Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, Tese de Doutorado 220 p + Mapas. VICENTE, I. M. Análise da Estabilidade de Talude Rodoviário da BR Trabalho de Conclusão do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária Universidade Severino Sombra, USS, Vassouras, RJ, 74p. 6

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo PEF 2409 Geotecnia Ambiental. Análise de estabilidade de taludes

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo PEF 2409 Geotecnia Ambiental. Análise de estabilidade de taludes Escola Politécnica da Universidade de São Paulo PEF 2409 Geotecnia Ambiental Análise de estabilidade de taludes Introdução Abordagem estática dos problemas de estabilidade Hipótese de equilíbrio numa massa

Leia mais

Aula 1 Taludes e Movimentos de Massa. CIV 247 OBRAS DE TERRA Prof. Romero César Gomes

Aula 1 Taludes e Movimentos de Massa. CIV 247 OBRAS DE TERRA Prof. Romero César Gomes Aula 1 Taludes e Movimentos de Massa CIV 247 OBRAS DE TERRA Prof. Romero César Gomes Aula 1 1.1 Introdução. 1.2 Fatores Predisponentes e Causas dos Movimentos de Massa. 1.3 Tipos de Movimentos de Massa.

Leia mais

Departamento de Engenharia Civil UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. ESTABILIDADE DE TALUDES E ENCOSTAS Aula 4. Prof: Leonardo Guimarães

Departamento de Engenharia Civil UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. ESTABILIDADE DE TALUDES E ENCOSTAS Aula 4. Prof: Leonardo Guimarães Departamento de Engenharia Civil UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO ESTABILIDADE DE TALUDES E ENCOSTAS Aula 4 Prof: Leonardo Guimarães Método das Fatias das Análises de Estabilidade Método das Fatias das

Leia mais

UFABC- Universidade Federal do ABC- PROEXT 2011/2012. Gestão de Riscos Geológicos em Ambiente Urbano: Escorregamentos e Processos Correlatos

UFABC- Universidade Federal do ABC- PROEXT 2011/2012. Gestão de Riscos Geológicos em Ambiente Urbano: Escorregamentos e Processos Correlatos UFABC- Universidade Federal do ABC- PROEXT 2011/2012 Gestão de Riscos Geológicos em Ambiente Urbano: Escorregamentos e Processos Correlatos 2º OFICINA: SOLUÇÕES DE ESTABILIZAÇÃO CLÁUDIA PAIVA FATORES CONDICIONANTES

Leia mais

Estabilidade de Taludes

Estabilidade de Taludes Estabilidade de Taludes GEOTECNIA II SLIDES 14 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Introdução Chama-se talude a qualquer superfície inclinada em relação a horizontal que delimita

Leia mais

Análise da estabilidade de taludes

Análise da estabilidade de taludes Manual de engenharia No. 8 Atualização: 02/2016 Análise da estabilidade de taludes Programa: Estabilidade de Taludes Arquivo: Demo_manual_08.gst Neste manual de engenharia, vamos mostrar como realizar

Leia mais

Departamento de Engenharia Civil UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. ESTABILIDADE DE TALUDES E ENCOSTAS Aula 1. Prof: Leonardo Guimarães

Departamento de Engenharia Civil UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. ESTABILIDADE DE TALUDES E ENCOSTAS Aula 1. Prof: Leonardo Guimarães Departamento de Engenharia Civil UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO ESTABILIDADE DE TALUDES E ENCOSTAS Aula 1 Prof: Leonardo Guimarães INTRODUÇÃO Bibliografia CAPUTO, H. P. (1988) Mecânica dos Solos e

Leia mais

Faculdade de Engenharia Departamento de Estruturas e Fundações. Lista de Exercicios

Faculdade de Engenharia Departamento de Estruturas e Fundações. Lista de Exercicios Lista de Exercicios 1. QUESTÕES TEÓRICAS 1) No que consiste a tecnica de equilíbrio limite para analise de estabilidade de massas de solo? Quais as hipóteses mais importantes assumidas? 2) Descreva suscintamente

Leia mais

Proposta de uma Metodologia Via Dados Geológico-Geotécnicos para Reduzir a Instabilidade de Encostas Naturais.

Proposta de uma Metodologia Via Dados Geológico-Geotécnicos para Reduzir a Instabilidade de Encostas Naturais. Proposta de uma Metodologia Via Dados Geológico-Geotécnicos para Reduzir a Instabilidade de Encostas Naturais. Paola Cristina Alves, Othavio Afonso Marchi, Maria Lúcia Calijuri. Departamento de Engenharia

Leia mais

Parâmetros de resistência ao cisalhamento obtidos por meio de retroanálises e ensaios triaxiais para taludes rodoviários do interior de São Paulo

Parâmetros de resistência ao cisalhamento obtidos por meio de retroanálises e ensaios triaxiais para taludes rodoviários do interior de São Paulo Parâmetros de resistência ao cisalhamento obtidos por meio de retroanálises e ensaios triaxiais para taludes rodoviários do interior de São Paulo Geraldo Vanzolini Moretti Moretti Engenharia Consultiva,

Leia mais

Análise da estabilidade de taludes

Análise da estabilidade de taludes Manual de engenharia No. 8 Atualização: 04/2019 Análise da estabilidade de taludes Programa: Estabilidade de Taludes Arquivo: Demo_manual_08.gst Neste manual de engenharia, vamos mostrar como realizar

Leia mais

Estabilidade de Taludes

Estabilidade de Taludes Estabilidade de Taludes *Rayane Tayná da Costa Torres 1 (IC), Michel Rodrigo Santana de Barros 2 (IC), Ircílio Chissolucombe 3 (PQ). 1 rayane_torres27@hotmail.com Formosa Resumo: Denomina-se talude qualquer

Leia mais

Mecânica dos Solos TC 035

Mecânica dos Solos TC 035 Mecânica dos Solos TC 035 Curso de Engenharia Civil 6º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Agosto 2017 Resistência ao cisalhamento das areias e argilas Solicitações drenadas - Areias 1 Solicitações

Leia mais

Estabilidade de rochas superfície de deslizamento plana

Estabilidade de rochas superfície de deslizamento plana Manual de engenharia No. 29 Atualização: 01/2019 Estabilidade de rochas superfície de deslizamento plana Programa: Estabilidade de Rochas Arquivo: Demo_manual_29.gsk Este manual de engenharia descreve

Leia mais

ESTABILIZAÇÃO DE TALUDE RODOVIÁRIO NA ERS-020 EM SÃO FRANCISCO DE PAULA

ESTABILIZAÇÃO DE TALUDE RODOVIÁRIO NA ERS-020 EM SÃO FRANCISCO DE PAULA ESTABILIZAÇÃO DE TALUDE RODOVIÁRIO NA ERS-020 EM SÃO FRANCISCO DE PAULA Alisson Silveira Sachetti FGS Engenharia Geotécnica e Ambiental Ltda alisson@fgs.eng.br Fábio Conterato Acadêmico do curso de Engenharia

Leia mais

A geologia e os problemas do quotidiano- Os movimentos de massa

A geologia e os problemas do quotidiano- Os movimentos de massa A geologia e os problemas do quotidiano- Os movimentos de massa Instabilização de maciços rochosos e terrosos ao longo de taludes, declives vertentes, encostas... Causas naturais gravidade inclinação terrenos

Leia mais

Análise de Estabilidade de Talude na Área Urbana da Cidade de São Carlos SP

Análise de Estabilidade de Talude na Área Urbana da Cidade de São Carlos SP XVIII Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica O Futuro Sustentável do Brasil passa por Minas 19-22 Outubro, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil ABMS, 2016 Análise de Estabilidade

Leia mais

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA Curso de Engenharia Civil Rafael Horst AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS PARA CÁLCULO DE ESTABILIDADE DE TALUDES EM MACIÇO

Leia mais

EQUILÍBRIO LIMITE. Lista de Exercícios

EQUILÍBRIO LIMITE. Lista de Exercícios EQUILÍBRIO LIMITE Lista de Exercícios 1) Pretende-se ampliar um trecho de uma rodovia. As novas pistas irão margear um canal, conforme apresentado no desenho abaixo. Para determinar as propriedades do

Leia mais

4 Análise Probabilística de Ruptura da Barragem de Curuá- Una para Diversos Níveis do Reservatório.

4 Análise Probabilística de Ruptura da Barragem de Curuá- Una para Diversos Níveis do Reservatório. 4 Análise Probabilística de Ruptura da Barragem de Curuá- Una para Diversos Níveis do Reservatório. Neste capítulo, será apresentado o estudo probabilístico de estabilidade da Barragem de Curuá-Una, para

Leia mais

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DE UMA FALÉSIA LOCALIZADA NO LITORAL ORIENTAL DO RIO GRANDE DO NORTE USANDO MÉTODOS DE EQUILIBRIO LIMITE Didoney

Leia mais

CÓDIGO: IT822. Estudo dos Solos CRÉDITOS: 4 (T2-P2) INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

CÓDIGO: IT822. Estudo dos Solos CRÉDITOS: 4 (T2-P2) INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS PROGRAMA ANALÍTICO DISCIPLINA CÓDIGO: IT822

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAMA GERAL DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO CURSOS QUE ATENDE DEPARTAMENTO ENGENHARIA CIVIL

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III Aula 15 Cortinas e escoramentos: Cortina Atirantada Eng. Civil Augusto

Leia mais

MECÂNICA DE SOLOS. Exemplos de obras geotécnicas. Engenharia Civil. Engenharia Civil. Engenharia Civil. Engenharia Civil UTFPR - CURITIBA

MECÂNICA DE SOLOS. Exemplos de obras geotécnicas. Engenharia Civil. Engenharia Civil. Engenharia Civil. Engenharia Civil UTFPR - CURITIBA MECÂNICA DE Área da engenharia que estuda os fundamentos do comportamento mecânico dos solos (deformabilidade, resistência ao cisalhamento,...), fazendo uso da aplicação das leis da Mecânica e da Hidráulica.?

Leia mais

Obras Geotécnicas TC 066

Obras Geotécnicas TC 066 Obras Geotécnicas TC 066 Curso de Engenharia Civil 7º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Março 2018 Dimensionamento de Aterros em Solos Moles Definição da geometria do aterro garantir a sua estabilidade

Leia mais

Geologia. Áreas de risco. Prof. Marcel Sena (65)

Geologia. Áreas de risco. Prof. Marcel Sena (65) Geologia Áreas de risco Prof. Marcel Sena senagel@gmail.com (65) 9223-2829 Apresentação Os desastres naturais são responsáveis pela morte de cerca de 4 milhões de pessoas no mundo ao longo do século XX

Leia mais

Faculdade Novos Horizontes. Mecânica dos Solos 1 Curso de Engenharia Civil CAPÍTULO 1. Introdução à Mecânica dos Solos Histórico

Faculdade Novos Horizontes. Mecânica dos Solos 1 Curso de Engenharia Civil CAPÍTULO 1. Introdução à Mecânica dos Solos Histórico CAPÍTULO 1 Introdução à Mecânica dos Solos Histórico 1) MECÂNICA DOS SOLOS Estuda o comportamento do solo sob o aspecto da Engenharia Civil, segundo formulações teóricas de embasamento científico; Ciência

Leia mais

PROGRAMA LAGOAS DO NORTE AVALIAÇÃO DO PROJETO GEOTÉCNICO BOARD DE 2006

PROGRAMA LAGOAS DO NORTE AVALIAÇÃO DO PROJETO GEOTÉCNICO BOARD DE 2006 AVALIAÇÃO DO PROJETO GEOTÉCNICO BOARD DE 2006 Como já mencionado, foi criado um Board de Segurança para avaliar os diques em 2006. O Eng. Geotécnico que participou, Eng. Rui Mori, inspecionou o dique em

Leia mais

AVALIAÇÕES E SOLUÇÕES PARA ESTABILIDADE DE TALUDES EM SOLOS RESIDUAIS. ESTUDO DE CASO: PONTE NOVA, MG BRASIL

AVALIAÇÕES E SOLUÇÕES PARA ESTABILIDADE DE TALUDES EM SOLOS RESIDUAIS. ESTUDO DE CASO: PONTE NOVA, MG BRASIL AVALIAÇÕES E SOLUÇÕES PARA ESTABILIDADE DE TALUDES EM SOLOS RESIDUAIS. ESTUDO DE CASO: PONTE NOVA, MG BRASIL EVALUATION AND SOLUTION OF SLOPE STABILITY STUDIES IN RESIDUAL SOIL. THE CASE PONTE NOVA, MG

Leia mais

Controle de Obras Mecânica dos solos

Controle de Obras Mecânica dos solos Controle de Obras Mecânica dos solos Resistência ao cisalhamento dos solos 1 Como foi já foi visto... A ruptura dos solos ocorre por cisalhamento, raramente os solos rompem por tração. A resistência ao

Leia mais

Geotécnica Ambiental. Aula 1 : Introdução a Geotecnia

Geotécnica Ambiental. Aula 1 : Introdução a Geotecnia Geotécnica Ambiental Aula 1 : Introdução a Geotecnia Geotecnia - Terça-feira Mês Dia Aula Assunto fevereiro 3 Aula 1 Introdução a geotecnia/ Revisão sobre solos 10 Aula 2 Revisão sobre solos 17 NÃO HAVERÁ

Leia mais

AULA 13: ESTADO DE TENSÕES E CRITÉRIOS DE RUPTURA. Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos

AULA 13: ESTADO DE TENSÕES E CRITÉRIOS DE RUPTURA. Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos AULA 13: ESTADO DE TENSÕES E CRITÉRIOS DE RUPTURA Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos 9 INTRODUÇÃO Os solos, como vários outros materiais, resistem bem a compressão, mas tem resistência limitada aos

Leia mais

MOVIMENTOS DE MASSA. (Bacia do Quitite, Jacarepaguá- RJ, 02/1996)

MOVIMENTOS DE MASSA. (Bacia do Quitite, Jacarepaguá- RJ, 02/1996) MOVIMENTOS DE MASSA (Bacia do Quitite, Jacarepaguá- RJ, 02/1996) MOVIMENTOS DE MASSA Classificação e Fatores Condicionantes Importância Diversidade de Enfoques Classificação dos Movimentos de Massa Principais

Leia mais

Obras Geotécnicas TC 066

Obras Geotécnicas TC 066 Obras Geotécnicas TC 066 Curso de Engenharia Civil 7º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Março 2016 Formação das Argilas Moles Argilas Moles Quaternárias Ambientes de Depoisção Fluvial: várzeas

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLOS NÃO SATURADOS EM ENCOSTAS

UTILIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLOS NÃO SATURADOS EM ENCOSTAS UTILIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLOS NÃO SATURADOS EM ENCOSTAS Luis Edmundo Prado de Campos (1) Sumário A Cidade de Salvador, como diversas outras cidades localizadas em regiões de topografia acidentada,

Leia mais

ANÁLISE DE SOLO COMPACTADO COM RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO 1 ANALYSIS COMPACTED SOIL WITH CONSTRUCTION AND DEMOLITION WASTE

ANÁLISE DE SOLO COMPACTADO COM RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO 1 ANALYSIS COMPACTED SOIL WITH CONSTRUCTION AND DEMOLITION WASTE ANÁLISE DE SOLO COMPACTADO COM RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO 1 ANALYSIS COMPACTED SOIL WITH CONSTRUCTION AND DEMOLITION WASTE Carlise Patrícia Pivetta 2, Márcio Antônio Vendruscolo 3 1 Projeto de Iniciação

Leia mais

EUVG PARQ 5 TECNOLOGIAS E MATERIAIS E TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO III

EUVG PARQ 5 TECNOLOGIAS E MATERIAIS E TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO III EUVG PARQ 5 TECNOLOGIAS E MATERIAIS E TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO III EUVG PARQ 5 TMTC III 24.10 ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES TÉCNICA DE ENGENHARIA NATURAL AMRP-AP NATURAIS E ARTIFICIAIS: TALUDE NATURAL é aquele

Leia mais

Mecânica dos Solos TC 035

Mecânica dos Solos TC 035 Mecânica dos Solos TC 035 Curso de Engenharia Civil 6º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Agosto 2015 Relações Tensão x Deformação e s Relações Tensão x Deformação Elástico linear s Elástico não

Leia mais

3 Modos de Falhas em Taludes de Grande Altura

3 Modos de Falhas em Taludes de Grande Altura 3 Modos de Falhas em Taludes de Grande Altura 3.1. Generalidades Os taludes na mineração a céu aberto que apresentam como principal característica as grandes alturas que podem alcançar, têm provocado uma

Leia mais

6 Exemplos de Aplicação

6 Exemplos de Aplicação 6 Exemplos de Aplicação Neste capítulo são apresentados exemplos elaborados para que todas as propostas teóricas descritas nos capítulos 2, 3 e 4 sejam validadas. Programas em linguagem MATLAB foram desenvolvidos

Leia mais

Estabilização de taludes através de estacas anti-deslizantes

Estabilização de taludes através de estacas anti-deslizantes Manual de engenharia No. 19 Atualização: 10/2016 Estabilização de taludes através de estacas anti-deslizantes Programa: Estabilidade de Taludes, Estaca Anti-Deslizante Arquivo: Demo_manual_19.gst Introdução

Leia mais

RISCOS GEOLÓGICOS URBANOS SUSCETIBILIDADE MOVIMENTOS DE MASSA E EROSÃO

RISCOS GEOLÓGICOS URBANOS SUSCETIBILIDADE MOVIMENTOS DE MASSA E EROSÃO RISCOS GEOLÓGICOS URBANOS SUSCETIBILIDADE MOVIMENTOS DE MASSA E EROSÃO ASPECTOS CONCEITUAIS ENCOSTA TALUDE TALUDE DE CORTE TALUDE NATURAL PERFIL ORIGINAL TALUDE ARTIFICIAL (ATERRO) ELEMENTOS GEOMÉTRICOS

Leia mais

Estabilidade de Encosta em Tálus na PCH Monte Serrat. João Raphael Leal Karin Rodrigues Baran Engevix Engenharia

Estabilidade de Encosta em Tálus na PCH Monte Serrat. João Raphael Leal Karin Rodrigues Baran Engevix Engenharia Estabilidade de Encosta em Tálus na PCH Monte Serrat João Raphael Leal Karin Rodrigues Baran Engevix Engenharia Localização VI A O R FER ATERRO DE PROT. MARGEM MURO ESQUERDA BARRAGEM ENSECADEIRAS VERTEDOURO

Leia mais

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 2 e 9

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 2 e 9 Licenciatura em Engenharia Civil 4º Ano 2º Semestre MECÂNICA DOS SOLOS 2 Ano lectivo 2003/2004 FOLHA DE EXERCÍCIOS Nº 3 Estabilidade de taludes e de aterros Exercícios para resolução fora do âmbito das

Leia mais

BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3. Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP

BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3. Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3 Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP Análises da Estabilidade de Taludes de Barragens Escolha das Seções Críticas seção de altura

Leia mais

ANÁLISE DA ESTABILIDADE DAS FALÉSIAS DE TIBAU DO SUL POR MÉTODOS DE EQUILÍBRIO-LIMITE

ANÁLISE DA ESTABILIDADE DAS FALÉSIAS DE TIBAU DO SUL POR MÉTODOS DE EQUILÍBRIO-LIMITE ANÁLISE DA ESTABILIDADE DAS FALÉSIAS DE TIBAU DO SUL POR MÉTODOS DE EQUILÍBRIO-LIMITE G.H.S.Pacheco 1, O. de Freitas Neto 2, R.N.F. Severo 3 1 Aluno do curso de Tecnologia em Produção da Construção Civil

Leia mais

Nº Inundações em rodovias principais causas e estimativa de limiares deflagradores

Nº Inundações em rodovias principais causas e estimativa de limiares deflagradores COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 174973 Inundações em rodovias principais causas e estimativa de limiares deflagradores Filipe Antonio Marques Falcetta Claudio Luiz Ridente Gomes Apresentação no ECOROVIAS, 2017,

Leia mais

Instituto Superior Técnico Mestrado Integrado em Engenharia Civil Análise de Estruturas Geotécnicas, Setembro 2016

Instituto Superior Técnico Mestrado Integrado em Engenharia Civil Análise de Estruturas Geotécnicas, Setembro 2016 Instituto Superior Técnico Mestrado Integrado em Engenharia Civil Análise de Estruturas Geotécnicas, Setembro 2016 PROBLEMAS Parte 1 1. O elemento A do solo arenoso da Figura 1 está sujeito a uma tensão

Leia mais

Avaliação da estabilidade de aterro para proteção da ferrovia adjacente à PCH Bonfante. João Raphael Leal Karin Rodrigues Baran Engevix Engenharia

Avaliação da estabilidade de aterro para proteção da ferrovia adjacente à PCH Bonfante. João Raphael Leal Karin Rodrigues Baran Engevix Engenharia Avaliação da estabilidade de aterro para proteção da ferrovia adjacente à PCH Bonfante João Raphael Leal Karin Rodrigues Baran Engevix Engenharia Localização ique Berma Esquerda Linha Férrea Tomada Água

Leia mais

Estados de Tensão e Critérios de ruptura

Estados de Tensão e Critérios de ruptura Estados de Tensão e Critérios de ruptura GEOTECNIA II SLIDES 09 / AULAS 17 e 18 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Tópicos abordados Coeficiente de empuxo em repouso Tensões

Leia mais

FUNDAÇÕES RASAS INTRODUÇÃO

FUNDAÇÕES RASAS INTRODUÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL ECV 114 FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA FUNDAÇÕES RASAS INTRODUÇÃO ana.paula.moura@live.com

Leia mais

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 2 e 9

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 2 e 9 Licenciatura em Engenharia Civil 4º Ano 2º Semestre MECÂNICA DOS SOLOS 2 Ano lectivo 2002/2003 FOLHA DE EXERCÍCIOS Nº 3 Estabilidade de taludes e de aterros Exercícios para resolução fora do âmbito das

Leia mais

7 Análise Método dos Elementos Finitos

7 Análise Método dos Elementos Finitos 168 7 Análise Método dos Elementos Finitos No presente capítulo estão apresentados os resultados da análise do problema geotécnico ilustrado no capítulo 5 realizada a partir do método dos elementos finitos.

Leia mais

Emprego de Lamelas com Função de Contrafortes em uma Escavação Urbana

Emprego de Lamelas com Função de Contrafortes em uma Escavação Urbana Emprego de Lamelas com Função de Contrafortes em uma Escavação Urbana Jonatan Garrido Jung MLF Consultoria Geotécnica, Porto Alegre, Brasil, jonatan@mlfgeotecnia.com.br Marciano Lang Fraga MLF Consultoria

Leia mais

Cad. acad. Tubarão, v. 2, n. 1, p , jan./jun. 2010

Cad. acad. Tubarão, v. 2, n. 1, p , jan./jun. 2010 MAPEAMENTO GEOTÉCNICO DE ÁREAS DE RISCO ATRAVÉS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS NO MUNICÍPIO DE PALHOÇA Rafael Reis Higashi 1 Rodrigo Bim 2 RESUMO Este trabalho apresenta

Leia mais

Caderno de questões. Processo seletivo de ingresso para o 1º. Semestre de 2018 CONHECIMENTOS ESPECIFICOS GEOTECNIA Mestrado e Doutorado

Caderno de questões. Processo seletivo de ingresso para o 1º. Semestre de 2018 CONHECIMENTOS ESPECIFICOS GEOTECNIA Mestrado e Doutorado Caderno de questões Processo seletivo de ingresso para o 1º. Semestre de 018 CONHECIMENTOS ESPECIFICOS GEOTECNIA Mestrado e Doutorado ORIENTAÇÃO PARA ESSA PROVA Esta prova possui 0 (vinte) questões, todas

Leia mais

Introdução à Engenharia Geotécnica

Introdução à Engenharia Geotécnica Universidade Federal do Paraná - UFPR Setor de Tecnologia - Departamento de Construção Civil DCC Introdução à Engenharia Geotécnica Introdução à Engenharia Geotécnica TC029 Terças-feiras e Quintas-feiras

Leia mais

MECÂNICA DOS SOLOS. Márcio Marangon. Professor Titular - UFJF

MECÂNICA DOS SOLOS. Márcio Marangon. Professor Titular - UFJF UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA - UFJF Faculdade de Engenharia Departamento de Transportes e Geotecnia MECÂNICA DOS SOLOS Márcio Marangon Professor Titular - UFJF Versão: Dez/2018 Apresentação Os

Leia mais

Geomorfologia MOVIMENTOS DE VERTENTE PREDOMÍNIO DA AÇÃO DA GRAVIDADE

Geomorfologia MOVIMENTOS DE VERTENTE PREDOMÍNIO DA AÇÃO DA GRAVIDADE Geomorfologia MOVIMENTOS DE VERTENTE PREDOMÍNIO DA AÇÃO DA GRAVIDADE MOVIMENTOS EM ZONAS DE VERTENTE Ilhas Selvagens - Madeira As zonas de vertente são locais de desnível da topografia terrestre. Podem

Leia mais

Critérios de ruptura e Ensaios de Resistência ao Cisalhamento

Critérios de ruptura e Ensaios de Resistência ao Cisalhamento Critérios de ruptura e Ensaios de Resistência ao Cisalhamento GEOTECNIA II SLIDES 12 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Resistência dos solos A resistência ao cisalhamento

Leia mais

Obras Geotécnicas TC 066

Obras Geotécnicas TC 066 Obras Geotécnicas TC 066 Curso de Engenharia Civil 7º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Março 2017 Dimensionamento de Aterros em Solos Moles Definição da geometria do aterro garantir a sua estabilidade

Leia mais

Trabalho prático de Reconhecimento Geológico

Trabalho prático de Reconhecimento Geológico Trabalho prático de Reconhecimento Geológico LOCALIZAÇÃO Av. Duarte Pacheco Local de encontro - Bombas da TOTAL- Oeste das Amoreiras Mineralogia e Geologia 2º Ano Engenharia Civil Instituto Superior Técnico

Leia mais

ESTUDO DA CAPACIDADE DE CARGA E RECALQUE DE SOLOS DA REGIÃO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL 1

ESTUDO DA CAPACIDADE DE CARGA E RECALQUE DE SOLOS DA REGIÃO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL 1 ESTUDO DA CAPACIDADE DE CARGA E RECALQUE DE SOLOS DA REGIÃO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL 1 Felipe Feron Kirschner 2, Gabriel Immich 3, Luciana Machado Cardoso 4, Carlos Alberto Simões Pires Wayhs 5.

Leia mais

RETROANÁLISE DO MOVIMENTO DE MASSA EM TALUDE ESTUDO DE CASO.

RETROANÁLISE DO MOVIMENTO DE MASSA EM TALUDE ESTUDO DE CASO. RETROANÁLISE DO MOVIMENTO DE MASSA EM TALUDE ESTUDO DE CASO. Heloisa da Silva Meller (1); Clóvis Norberto Savi (2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense (1) helo_meller@hotmail.com (2) clovis@unesc.net

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III Aula 11 Técnicas de estabilização de encostas - Introdução Eng.

Leia mais

Área de Especialização GEOTECNIA

Área de Especialização GEOTECNIA Área de Especialização GEOTECNIA Mestrado Integrado em Engenharia Civil 2017/18 O que é a? GEOTECNIA: ramo da Engenharia Civil que trata da aplicação dos princípios fundamentais da mecânica dos solos e

Leia mais

4 Estabilidade estática do aterro reforçado

4 Estabilidade estática do aterro reforçado 4 Estabilidade estática do aterro reforçado 4.1. Introdução Neste capítulo apresenta-se a avaliação da estabilidade estática de um aterro de rejeitos de mineração reforçado com geossintéticos. A obra está

Leia mais

ÁREAS DE RISCO AO USO/OCUPAÇÃO DO SOLO NA SUB-BACIA DO CÓRREGO DO SEMINÁRIO, MUNICÍPIO DE MARIANA MG. COSTA, R. F. 1 PAULO J. R. 2

ÁREAS DE RISCO AO USO/OCUPAÇÃO DO SOLO NA SUB-BACIA DO CÓRREGO DO SEMINÁRIO, MUNICÍPIO DE MARIANA MG. COSTA, R. F. 1 PAULO J. R. 2 ÁREAS DE RISCO AO USO/OCUPAÇÃO DO SOLO NA SUB-BACIA DO CÓRREGO DO SEMINÁRIO, MUNICÍPIO DE MARIANA MG. COSTA, R. F. 1 1 Graduanda em Geografia Fundação Acácio Martins da Costa renata@pontenet.com.br PAULO

Leia mais

Determinação das Propriedades Geotécnicas dos Sedimentos Eólicos da Cidade de Natal-RN

Determinação das Propriedades Geotécnicas dos Sedimentos Eólicos da Cidade de Natal-RN Determinação das Propriedades Geotécnicas dos Sedimentos Eólicos da Cidade de Natal-RN Freitas Neto, O. Departamento de Geotecnia, Escola de Engenharia de São Carlos, São Paulo. Costa, F. A. A., Lima,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO GOTÉCNICA DE SOLOS PARA SUBSÍDIO AO PROJETO DE BARRAGEM DE TERRA

CARACTERIZAÇÃO GOTÉCNICA DE SOLOS PARA SUBSÍDIO AO PROJETO DE BARRAGEM DE TERRA CARACTERIZAÇÃO GOTÉCNICA DE SOLOS PARA SUBSÍDIO AO PROJETO DE BARRAGEM DE TERRA Ana Patrícia Nunes Bandeira 1 José Robson de Lima Feitosa 2 1. Introdução/Desenvolvimento Entende-se por barragem qualquer

Leia mais

MUROS DE ARRIMO. Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento

MUROS DE ARRIMO. Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento MUROS DE ARRIMO Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento DEFINIÇÃO Muros são estruturas corridas de contenção de parede vertical ou quase vertical, apoiadas em uma fundação rasa ou profunda. DEFINIÇÃO

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III Aula 10 Barragens Analise de Estabilidade Eng. Civil Augusto Romanini

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III Aula 07 Investigações geológico-geotécnicas Eng. Civil Augusto Romanini

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Parâmetros preliminares Generalidades Estudos preliminares Ensaios Geotécnicos Especificações Normatizadas 2 Generalidades Segundo o DNER

Leia mais

5 Ensaios de Resistência

5 Ensaios de Resistência 5 s de Resistência Neste capítulo estão apresentados os resultados dos ensaios de cisalhamento convencional nos quatro materiais estudados, a fim de se obter os parâmetros de resistência saturados para

Leia mais

MUROS DE ARRIMO. Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento

MUROS DE ARRIMO. Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento MUROS DE ARRIMO Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento DEFINIÇÃO Muros são estruturas corridas de contenção de parede vertical ou quase vertical, apoiadas em uma fundação rasa ou profunda. DEFINIÇÃO

Leia mais

ESTABILIDADE DE TALUDES

ESTABILIDADE DE TALUDES ESTABILIDADE DE TALUDES Taludes de uma mina Taludes de um canal Escavação de um talude para construção de uma auto-estrada 1. Para que serve a análise da estabilidade de taludes? Desenhar taludes mediante

Leia mais

3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos

3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos 3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos Nos itens a seguir serão abordados os aspectos geológicos e geotécnicos de maior interesse na área da Barragem de Terra da Margem Esquerda. 3.1. Características Gerais

Leia mais

Dimensionamento de uma parede de contenção não ancorada

Dimensionamento de uma parede de contenção não ancorada Manual de engenharia No. 4 Atualização: 0/209 Dimensionamento de uma parede de contenção não ancorada Programa: Verificação de Contenções Arquivo: Demo_manual_04.gp Neste capítulo, é descrito o dimensionamento

Leia mais

Estruturas de Contenção Parte 1. Marcio Varela

Estruturas de Contenção Parte 1. Marcio Varela Estruturas de Contenção Parte 1 Marcio Varela Estruturas de Contenção Obras com estruturas de contenção Para a escolha da obra de contenção mais adequada de ser executada em uma determinada situação é

Leia mais

Rideci Farias. UCB / Reforsolo Engenharia / UniCEUB / IesPlan, Brasília, Brasil,

Rideci Farias. UCB / Reforsolo Engenharia / UniCEUB / IesPlan, Brasília, Brasil, XVIII Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica O Futuro Sustentável do Brasil passa por Minas 19-22 Outubro, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil ABMS, 2016 Investigações Geotécnicas

Leia mais

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR 6118; NBR 6120; NBR 7191; NBR 8681; NBR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR 6118; NBR 6120; NBR 7191; NBR 8681; NBR DISCIPLINA: Estrutura de Concreto Armado II Ementa: Introdução às fundações superficiais: Alicerce corrido; Sapatas quadradas; Sapatas retangulares; Sapatas conjugadas. Introdução às fundações profundas:

Leia mais

SOLO? SIGNIFICADOS ESPECÍFICOS CONFORME A FINALIDADE...

SOLO? SIGNIFICADOS ESPECÍFICOS CONFORME A FINALIDADE... SOLO? SIGNIFICADOS ESPECÍFICOS CONFORME A FINALIDADE... AGRICULTURA - É A CAMADA DE TERRA TRATÁVEL, GERALMENTE DE POUCOS METROS DE ESPESSURA, QUE SUPORTA AS RAÍZES DAS PLANTAS GEOLOGIA É UM PRODUTO DO

Leia mais

Objetivo. Material de apoio. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006); Sumário

Objetivo. Material de apoio. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006); Sumário Universidade Paulista Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. 1 Material de apoio 2 Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto,

Leia mais

Mec. Solos II - Aula 02 Capítulo 05. Tensões nos Solos. Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira FEIS/UNESP Departamento de Engenharia Civil Geotecnia

Mec. Solos II - Aula 02 Capítulo 05. Tensões nos Solos. Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira FEIS/UNESP Departamento de Engenharia Civil Geotecnia Tensões nos Solos Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira FEIS/UNESP Departamento de Engenharia Civil Geotecnia Mec. Solos II - Aula 02 Capítulo 05 Tensões no Solo Solo são constituídos de partículas

Leia mais

MUROS DE ARRIMO. Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento

MUROS DE ARRIMO. Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento MUROS DE ARRIMO Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento DEFINIÇÃO Muros são estruturas corridas de contenção de parede vertical ou quase vertical, apoiadas em uma fundação rasa ou profunda. Podem ser

Leia mais

ÁREAS DE RISCO AOS PROCESSOS DE ESCORREGAMENTOS NO MUNICÍPIO DE SANTOS, SP: ANÁLISE E INDICADORES DE VULNERABILIDADE RESUMO

ÁREAS DE RISCO AOS PROCESSOS DE ESCORREGAMENTOS NO MUNICÍPIO DE SANTOS, SP: ANÁLISE E INDICADORES DE VULNERABILIDADE RESUMO Kátia Canil Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo canilkat@ipt.br ÁREAS DE RISCO AOS PROCESSOS DE ESCORREGAMENTOS NO MUNICÍPIO DE SANTOS, SP: ANÁLISE E INDICADORES DE VULNERABILIDADE

Leia mais

José Jorge Nader Maurício Abramento Pedro Wellngton (Com base em apresentações dos professores Waldemar Hachich, Fernando Marinho e Heloísa Gonçalves

José Jorge Nader Maurício Abramento Pedro Wellngton (Com base em apresentações dos professores Waldemar Hachich, Fernando Marinho e Heloísa Gonçalves José Jorge Nader Maurício Abramento Pedro Wellngton (Com base em apresentações dos professores Waldemar Hachich, Fernando Marinho e Heloísa Gonçalves (EPUSP-PEF) Barreiras artificiais construídas em determinadas

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS SUSCEPTÍVEIS A EVENTOS DE ALAGAMENTO NO MUNICÍPIO DE NITERÓI RJ

IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS SUSCEPTÍVEIS A EVENTOS DE ALAGAMENTO NO MUNICÍPIO DE NITERÓI RJ IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS SUSCEPTÍVEIS A EVENTOS DE ALAGAMENTO Neto, D.S. 1 ; Seabra, V.S. 2 ; Correia, M.R. 3 ; Santos, A.A.B. 4 ; 1 UERJ FFP Email:ducsiq@hotmail.com; 2 UERJ FFP Email:vinigeobr@yahoo.com.br;

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO E QUANTITATIVO DE MATERIAIS PROJETO DE TERRAPLENAGEM

MEMORIAL DESCRITIVO E QUANTITATIVO DE MATERIAIS PROJETO DE TERRAPLENAGEM MEMORIAL DESCRITIVO E QUANTITATIVO DE MATERIAIS PROJETO DE TERRAPLENAGEM RESPONSÁVEL: CREA: EDIANIR BONATH 5063825690-SP CONTRATANTE: OBRA: LOCAL: UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL BAHIA - UFSB UFSB CAMPUS JORGE

Leia mais

Utilização de Colunas de Brita Envelopadas Com Geotêxtil Estudo de Caso

Utilização de Colunas de Brita Envelopadas Com Geotêxtil Estudo de Caso XVIII Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica O Futuro Sustentável do Brasil passa por Minas 19-22 Outubro, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil ABMS, 2016 Utilização de Colunas

Leia mais

PROJETO DE REVITALIZAÇÃO SOCIOAMBIENTAL DA ENSEADA GUARUJÁ ESTUDO TÉCNICO ISSA

PROJETO DE REVITALIZAÇÃO SOCIOAMBIENTAL DA ENSEADA GUARUJÁ ESTUDO TÉCNICO ISSA 10. ACERVO FOTOGRÁFICO O presente capítulo apresenta um acervo fotográfico, que tem como objetivo demonstrar os riscos a que está submetida a população ocupante das encostas na região da Enseada, bem como

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Faculdade de ENGENHARIA CIVIL COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 1. IDENTIFICAÇÃO PLANO DE ENSINO COMPONENTE CURRICULAR: GEOLOGIA APLICADA UNIDADE OFERTANTE: INSTITUTO DE GEOGRAFIA CÓDIGO: GCI011 PERÍODO/SÉRIE:

Leia mais

Trabalho prático de Reconhecimento Geológico

Trabalho prático de Reconhecimento Geológico Trabalho prático de Reconhecimento Geológico LOCALIZAÇÃO Av. Duarte Pacheco Local de encontro - Bombas da TOTAL- Oeste das Amoreiras Obras Geotécnicas Mestrado Integrado em Engenharia Civil (4º Ano) Instituto

Leia mais

BR Rodovia do Aço - Solo grampeado com Geossintéticos Reforçado

BR Rodovia do Aço - Solo grampeado com Geossintéticos Reforçado BR-393 - Rodovia do Aço - Solo grampeado com Geossintéticos Reforçado Paulo Eduardo Oliveira da Rocha Maccaferri do Brasil, Jundiaí SP, paulorocha@maccaferri.com.br, (11) 98752 8362. Fernando Xavier Pereira

Leia mais

4 MÉTODO DE MAKDISI E SEED (1978)

4 MÉTODO DE MAKDISI E SEED (1978) 4 MÉTODO DE MAKDISI E SEED (1978) 4.1 Método simplificado Makdisi e Seed (1978) apresentaram um método simplificado para cálculo dos deslocamentos permanentes em taludes de barragens de terra ou aterros

Leia mais

5 Análises de estabilidade 5.1. Introdução

5 Análises de estabilidade 5.1. Introdução 5 Análises de estabilidade 5.1. Introdução Nos taludes de mineração a céu aberto é importante considerar não apenas a estabilidade em relação à vida útil da mina, mas também durante o processo de escavação,

Leia mais

6 Análise Numérica. 6.1. Geometria do Problema

6 Análise Numérica. 6.1. Geometria do Problema 6 Análise Numérica Este capítulo tem como objetivo apresentar os dados de entrada e as simulações numéricas realizadas com o auxílio do programa Vadose/W e GeoSlope/W, ambos contidos no pacote GEOSTUDIO

Leia mais